
46
Em seu primeiro álbum de estúdio intitulado “Testimony”, Geterm traz à tona sua percepção acerca da indústria, do Hip Hop e de sua ambição como artista. De um modo bem agressivo e bem incisivo, o Rapper parece levar a sério demais sua força de vontade em exprimir sua visão acerca da indústria fonográfica e de outros artistas, não que esse seja o maior foco em questão, mas parece que o álbum centraliza todos os seus esforços em repetir por demasiadas vezes suas ambição ou conquistas em charts, uma suposta perseguição quanto a ele ou quanto a suas conquistas, além de sempre voltar a mesma situação em que ele posiciona apropriação cultural como um grande problema; não estamos diminuindo seus apontamentos quanto a essas questões, porém fazer um álbum com 85% do conteúdo apenas disso torna totalmente redundante e mal elaborado, quando temos pautas tão voláteis assim é importante saber conduzir o conceito de uma forma mais cautelosa e aqui tudo parece cru e sem total pudor, como se o objetivo central fosse apenas o de provocar um incêndio. O lirismo é interessante, apesar do conceito minimizar esse potencial, Geterm consegue não apenas ser mais direto, mas também fazer alusões ou referências um tanto que minuciosas, que enfeitam os versos, por outro lado a estrutura lírica é totalmente bagunçada, sem seguir um pressuposto o que causa incômodo ao ler, além de várias delas serem curtas demais. A produção melódica é confusa, há muitos gêneros aqui e poucos deles entram em uma conversação amigável, como se para cada faixa existisse um som novo, isso é um grande problema de linearidade que poderia ter sido solucionado com uma variabilidade menor de gêneros, ou a utilização de algum elemento que os una. Foi difícil encontrar uma canção interessante, mediante a proposta e desorganização do projeto, mas “W.A.R” foi a que mais brilhou nesse meio, ela funcionaria MUITO bem fora deste álbum, já que vai na direção contrária de tudo o que ele propõe, dentro dele é apenas mais uma canção contraditória. Os visuais são um tanto decepcionantes, parecem pouco trabalhados em métrica e linearidade, não há um shoot de fotos definido ou uma escolha de cores que favoreça o encarte, mas é uma reação em cadeia de seus elementos predecessores. No geral, Geterm possui sim um potencial artístico, mas a temática e o personagem criados tornaram tudo uma obra totalmente desengonçada e cheia de espinhos, onde dificilmente poderíamos resgatar um fio de coerência e virtuosidade. Esperamos que ele possa melhorar em seus próximos projetos.

46
Em seu primeiro álbum de estúdio intitulado “Testymony”, Geterm traz à tona sua percepção acerca da indústria, do Hip Hop e de sua ambição como artista. De um modo bem agressivo e bem incisivo, o Rapper parece levar a sério demais sua força de vontade em exprimir sua visão acerca da indústria fonográfica e de outros artistas, não que esse seja o maior foco em questão, mas parece que o álbum centraliza todos os seus esforços em repetir por demasiadas vezes suas ambição ou conquistas em charts, uma suposta perseguição quanto a ele ou quanto a suas conquistas, além de sempre voltar a mesma situação em que ele posiciona apropriação cultural como um grande problema; não estamos diminuindo seus apontamentos quanto a essas questões, porém fazer um álbum com 85% do conteúdo apenas disso torna totalmente redundante e mal elaborado, quando temos pautas tão voláteis assim é importante saber conduzir o conceito de uma forma mais cautelosa e aqui tudo parece cru e sem total pudor, como se o objetivo central fosse apenas o de provocar um incêndio. O lirismo é interessante, apesar do conceito minimizar esse potencial, Geterm consegue não apenas ser mais direto, mas também fazer alusões ou referências um tanto que minuciosas, que enfeitam os versos, por outro lado a estrutura lírica é totalmente bagunçada, sem seguir um pressuposto o que causa incômodo ao ler, além de várias delas serem curtas demais. A produção melódica é confusa, há muitos gêneros aqui e poucos deles entram em uma conversação amigável, como se para cada faixa existisse um som novo, isso é um grande problema de linearidade que poderia ter sido solucionado com uma variabilidade menor de gêneros, ou a utilização de algum elemento que os una. Foi difícil encontrar uma canção interessante, mediante a proposta e desorganização do projeto, mas “W.A.R” foi a que mais brilhou nesse meio, ela funcionaria MUITO bem fora deste álbum, já que vai na direção contrária de tudo o que ele propõe, dentro dele é apenas mais uma canção contraditória. Os visuais são um tanto decepcionantes, parecem pouco trabalhados em métrica e linearidade, não há um shoot de fotos definido ou uma escolha de cores que favoreça o encarte, mas é uma reação em cadeia de seus elementos predecessores. No geral, Geterm possui sim um potencial artístico, mas a temática e o personagem criados tornaram tudo uma obra totalmente desengonçada e cheia de espinhos, onde dificilmente poderíamos resgatar um fio de coerência e virtuosidade. Esperamos que ele possa melhorar em seus próximos projetos.

46
Em seu primeiro álbum de estúdio intitulado “Testymony”, Geterm traz à tona sua percepção acerca da indústria, do Hip Hop e de sua ambição como artista. De um modo bem agressivo e bem incisivo, o Rapper parece levar a sério demais sua força de vontade em exprimir sua visão acerca da indústria fonográfica e de outros artistas, não que esse seja o maior foco em questão, mas parece que o álbum centraliza todos os seus esforços em repetir por demasiadas vezes suas ambição ou conquistas em charts, uma suposta perseguição quanto a ele ou quanto a suas conquistas, além de sempre voltar a mesma situação em que ele posiciona apropriação cultural como um grande problema; não estamos diminuindo seus apontamentos quanto a essas questões, porém fazer um álbum com 85% do conteúdo apenas disso torna totalmente redundante e mal elaborado, quando temos pautas tão voláteis assim é importante saber conduzir o conceito de uma forma mais cautelosa e aqui tudo parece cru e sem total pudor, como se o objetivo central fosse apenas o de provocar um incêndio. O lirismo é interessante, apesar do conceito minimizar esse potencial, Geterm consegue não apenas ser mais direto, mas também fazer alusões ou referências um tanto que minuciosas, que enfeitam os versos, por outro lado a estrutura lírica é totalmente bagunçada, sem seguir um pressuposto o que causa incômodo ao ler, além de várias delas serem curtas demais. A produção melódica é confusa, há muitos gêneros aqui e poucos deles entram em uma conversação amigável, como se para cada faixa existisse um som novo, isso é um grande problema de linearidade que poderia ter sido solucionado com uma variabilidade menor de gêneros, ou a utilização de algum elemento que os una. Foi difícil encontrar uma canção interessante, mediante a proposta e desorganização do projeto, mas “W.A.R” foi a que mais brilhou nesse meio, ela funcionaria MUITO bem fora deste álbum, já que vai na direção contrária de tudo o que ele propõe, dentro dele é apenas mais uma canção contraditória. Os visuais são um tanto decepcionantes, parecem pouco trabalhados em métrica e linearidade, não há um shoot de fotos definido ou uma escolha de cores que favoreça o encarte, mas é uma reação em cadeia de seus elementos predecessores. No geral, Geterm possui sim um potencial artístico, mas a temática e o personagem criados tornaram tudo uma obra totalmente desengonçada e cheia de espinhos, onde dificilmente poderíamos resgatar um fio de coerência e virtuosidade. Esperamos que ele possa melhorar em seus próximos projetos.

70
"TESTIMONY" é um bom álbum, mas que pouco impacta como um debut de um artista na indústria. Geterm têm muita coisa a dizer com este trabalho, mas peca por, muitas vezes, não se aprofundar nestes mesmos temas, que muitas vezes, em suas composições, parecem rasos e inacabados. Ainda assim, diversas das composições de "TESTIMONY" se destacam, como a linda “BE STRONG”, onde o rapper nos entrega uma canção totalmente sincera e poderosa, com um tipo de delicadeza especial jamais mostrada no disco até aquele momento. Aclamamos também as faixas “VERY CRUEL” e “WAR”. O visual do álbum é o maior ponto fraco do álbum, totalmente confuso e poluído visualmente, tirando a capa, que é linda e muito bem-feita. Por fim, temos um adendo ao rapper. Geterm, nós adoraríamos ouvir mais músicas suas que realmente falassem dos seus sentimentos, de uma forma pura e verdadeira, ou de problemas enraizados na sociedade, como a apropriação da cultura negra e racismo. Você possui uma voz e uma garra jamais vista no FAMOU$. Use-a sem medo, sem restrições, nós estávamos precisando disso. E, com este álbum, esperamos que você continue evoluindo mais e mais. Porque você já provou que pode, e sabe.
62
Testimony é o tão aguardado álbum de Geterm, onde o cantor explana sobre tudo que passou nesses últimos tempos. Começamos pela capa do álbum que é um espetáculo que combina muito bem com o que o artista quer mostrar, já no encarte mostrado, não é tudo isso que esperávamos, tem falhas e algumas delas poderiam ser evitadas. O álbum tem umas músicas com letras fortes e onde temos a melhor faixa, que é “THANKS”. Geterm comenta em algumas faixas sobre a indústria, onde ele fala que é amado e que algumas pessoas tentam derruba-lo, espero que nos seus próximos trabalhos o artista consiga evoluir e nos mostrar o seu melhor, já que o seu debut álbum não é tão marcante e que se ele quiser continuar sendo amado, ele vai ter que fazer melhor do que isso.

55
Geterm lança seu primeiro álbum de estúdio “Testimony”. Podemos dizer que o cantor não soube preparar um álbum realmente bom. As composições de seu álbum são mornas e nada impactante, sabemos que um Debut Álbum de rap sempre vem com letras boas e bem produzidas, porém não vemos isso aqui. O seu visual deixou a desejar e muito, parece que foi feito às pressas e não ficou nada bonito, podemos dizer que combinou um pouco com a capa, porém a capa em si é bonita já seu encarte não. Como dissemos antes, o cantor errou em suas letras, além de varias delas serem bem repetitivas e chatas. A única música que se destaca além de ser boa é ”War” que retrata versos feministas, porém ainda ficamos com um pé atrás com o cantor, podemos ver que o álbum teve muitos erros, e isso não pode se deixar passar despercebido, um Debut Álbum não pode ter erros, se não esse erro sempre fica marcado em seus próximos projetos, o cantor deveria focar melhor em seus versos, e em seu encarte.

61
Criando um personagem dramático, Geterm lança seu testemunho. Logo ao vermos a capa, esperamos um visual extremamente bem feito e coerente, mas não encontramos isso, o encarte parece que foi feito às pressas, dando um 'ar' de amador, não seria um ponto negativo se o rapper fosse novo na indústria, mas sabemos que não. A capa e a contra-capa dão um ar sombrio, mas quando abrimos o encarte, encontramos uma bagunça na paleta de cores, é como um arco íris numa tempestade, mas de forma feia. Na primeira canção "Choose Your Side", Geterm fala sobre o racismo na indústria e no mundo do hip hop que é dominado por brancos, nós ficamos um pouco confusos de primeira, mas entendemos que a mensagem da música é que ele crescerá na indústria. Na faixa IRFY, o rapper diz que rebate as acusações de machismo que recebeu de sua amiga Azza quando entrou no jogo, mas não é isso que vemos na letra, já que a mesma é uma faixa pequena que só serviu para mandar indiretas, destaque para a faixa anterior: "Make Me Run", que ele canta: "Make me run, make me run and reach my goal, or fuck for hours with these prostitutes", ou seja, não rebateu nada que envolvesse as acusações de machismo. Nas faixas seguintes, conhecemos um Geterm nunca visto, o rapper traz músicas se desculpando e dizendo que é humano e tem erros, porém não vai deixar de ser quem é e tentará subir na indústria. (?) Por fim, Geterm nos entregou um álbum com erros e acertos, a capa é linda e logo nos passa a mensagem do álbum, porém o encarte não é algo bom de se ver, pois é algo totalmente desorganizado. As composições não são perfeitas, porém aceitáveis, as letras nos deu a impressão de que o cantor criou um personagem vitimista para as canções, mesmo lançando shades aleatórias na canção e com uma temática repetitiva de "estão tentando me derrubar", e isso foi chato e cansativo, pois conhecemos outro Geterm por trás dessas letras. Esperamos que o rapper se aperfeiçoe cada vez mais e que escreva sobre outros assuntos diversos. Melhor faixa: THANKS Pior faixa: IRFY Capa: 80/100 Encarte: 50/100 Letras: 65/100 Coesão: 50/100 Nota Final: 61

60
Com letras medianas e um visual feito às pressas, Geterm lança 'Testimony' e deixa todos chocados com seu testemunho. A incoerência visual com as letras é o primeiro erro a retratar, mesmo que combine. Geterm deixou seu encarte com um visual monótono, que não dá gosto de ver, mas faz jus as suas letras super repetitivas, como 'Make me run, make me run and reach my goal, or fuck for hours with these prostitutes' na faixa Make Me Run. O que achamos mais idiota e simplismente podre, é o cantor citar que tem grandes diferenças na indústria, como na faixa 5, 'IRFY', que em seu Track By Track, lá em baixo, perto do precípicio, ele rebate as acusações de machismo, mostrando mais uma vez que 'Testimony' não tem uma ligação quaisquer entre letras e visuais. Acreditamos que o maior ato desse disco foi sua capa bonita mesmo, além da faixa 'War', que apresenta bons versos feministas com atitudes de um cidadão. Fora isso não podemos contar com mais nada, Geterm errou, errou muito, mas vamos dá um crédito: é seu disco de estreia. Capa: 80 / Encarte: 50 / Letras: 46 / Coesão entre visual e letras: 60 / NOTA FINAL PER CÁLCULO: 59 / Considerações: 60

90
Geterm conta em seu novo álbum o "testemunho" de tudo que vivenciou desde o tumultuado começo da sua carreira até o presente momento na indústria. É uma obra surpreendentemente complexa e pessoal, onde temos diferentes facetas sentimentais e agressivas do rapper que se conectam ao longo da tracklist. "CHOOSE YOUR SIDE" e "IM IN THE VIBE", que iniciam o álbum, são faixas tematicamente interessantes fazendo uma dura crítica à indústria do hip-hop que atualmente é dominada por mais brancos do que negros, fazendo menção a apropriação de uma cultura para lucro próprio. Logo em seguida temos duas faixas explicitamente conectadas uma a outra, "MAKE ME RUN" e "I RUN YOU DOWN", que utilizam inteligentes metáforas e termos de corridas de carro para simbolizar a competição do rapper com os grandes nomes já consolidados da indústria, contando com um lirismo levemente egocêntrico e de certa forma irônico. "IRFY", "VERY CRUEL", "BE STRONG" e "WAR" são faixas onde Geterm deixa o seu sentimentalismo ser transmitido para suas composições. Há o grande questionamento de o porquê sua forma de expressão e agir é tão julgada pelo público e pela indústria, que tenta derrubá-lo sempre que possível. Na sequência "THANKS", possivelmente o maior destaque deste trabalho, mostra o lado humilde de Geterm que agradece a todos que um dia tentaram o diminuir com suas críticas, ao mesmo tempo que admite seus erros e exageros, dizendo que está em um constante processo de aprendizado e evolução. Por fim, temos "GANGSTAR FEELINGS" e "OFF", com composições extremamente pessoais e positivas, onde o rapper afirma que sua intenção nunca foi promover intrigas e sim se divertir e criar suas obras. O talento composicional de Geterm é notável e subestimado, empregando um vocabulário inteligente em versos bem pensados. Uma critica construtiva é tornar a estrutura das composições padrão, ou seja, definir um número de versos por estrofe sem exceder o tamanho de mais de uma linha. No ponto visual, existem alguns leves defeitos. A capa é bonita e bem editada, e quase que de imediato atraí o ouvinte para esse disco. O encarte apesar de bonito, poderia ser melhor trabalhado em dois pontos: primeiro, teria sido interessante deixas as imagens inseridas no booklet em tons monocromáticos assim como na capa, dessa forma não existiria incoesão visual, e segundo, uma escolha diferente da fonte nas letras teria deixado-as mais legíveis. Geterm pode ser uma das grandes promessas de hip-hop para os anos que vem a seguir, e esse álbum é uma prova disso. Seu talento lírico é inquestionável e com alguns leves aprimoramentos o rapper pode alcançar grandes conquistas em um futuro próximo. Melhores Faixas: CHOOSE YOUR SIDE, MAKE ME RUN, WAR e THANKS. Composição: 95/100 | Visual: 80/100 | Conceito: 90/100 | Criatividade: 95/100