52
Retornando de forma não efetiva, Camila Smith entrega seu mais novo trabalho "Narcolepsy" de forma confusa e influída. Liricamente se encontra um padrão abaixo do esperado ao trazer temáticas interessantes mas pouco estruturadas, mantendo-se a todo tempo numa camada básica de profundidade e perdendo-se num looping de faixas que não atiçam. Seu visual não é bem trabalhado e pouco diz respeito ao conteúdo apresentado, o que torna difícil compreender o objetivo empregado em seu projeto, pouco explorando as infinitas possibilidades de construção artística em cima do conteúdo. Havendo grandes limitações o EP torna-se um conjuntura de canções superficiais, que com maior desenvolvimento salvariam-se de cair num cenário vago e sem grande identidade.

55
Com uma estréia estranha, Camila Smith nos entrega seu EP "Narcolepsy", que possui um conceito até interessante, porém sua execução não é muito feliz, tanto visualmente quanto liricamente. A fluidez do álbum é agradável, tem um início, meio e fim, o que deixa um ambiente confortável e lógico. Mas tudo vai em vão quando observamos o visual do trabalho, é algo muito simples, sem inovação, e que não mantém coerência com as faixas em geral, é feio de se ver, extremamente desagradável. Quando esperamos a salvação para coerência nas composições, também não encontramos, são muito rasas e pouco exploradas para o nível de complexidade que tal tema requer, as composições tinham que ser mais pessoais. Como grande destaque do álbum, podemos eleger "sleepy boy", parceria com o artista Rawak, essa sim possui uma letra esperada e uma coerência interessante, entretanto nada que salve a obra de ser mediana e superficial.
60
Com um EP mediano, Camila Smith inicia sua nova era, chamada Narcolepsy. O conceito, envolvendo narcolepsia e também um jogo, perde-se no meio de músicas que dizem sobre um relacionamento abusivo. É decepcionante vermos um trabalho tão raso e pouco relacionado conceitualmente, pois o conceito tinha tudo pra dar certo. O erro da artista foi envolver muitas comparações em uma só, deixando a obra confusa e pouco explorada. As composições, fracas em palavras porém fortes em referências, não nos cativa por completo e, no fim, nos deixam querendo muito mais. Narcolepsy é um trabalho que exigia muito mais esforço do que recebeu, tanto visualmente quanto liricamente. Dentre os trabalhos rasos, conseguirmos destacar Bad Dream das outras. A faixa, peça chave do conceito, é o retrato da artista ao perceber que está em um relacionamento abusivo. A composição é bonita e bem estruturada, mas o destaque é pela importância para o conceito do EP que a faixa entrega com louvor. O encarte, quadrado e fazendo conexão a jogos em 8-bit, não casa completamente com o conceito, o que acaba confundindo quem não analisa minuciosamente a obra. Com poucas páginas, o encarte não consegue passar a essência do encarte, que é a péssima sensação de estar em um relacionamento abusivo. Dentre o trabalho, conseguimos ver o potencial completo de Camila Smith. O que a artista necessita fazer é liberar sua criatividade e compor seguindo um conceito melhor estruturado e mais simples. Esperamos que Camila não se sinta incapacitada, pois ela carrega um completo potencial de ser uma grande artista.

58
“Narcolepsy” primeiro EP de Camila Smith. O conceito de seu primeiro EP foi pouco executado nesse trabalho, mesmo visto por muitos e muitos trabalhos hoje em dia. Senhorita Smith abre seu coração em 6 musicas, e fala sobre o sofrimento que viveu nelas, acontecimentos tristes que já vimos com quase todos hoje em dia. O EP tem um qualidade de produção morna até agora, a cantora errou um pouco no seu visual, o mesmo está um pouco escuro e quase não da para ver seu rosto nele, se tivesse um pouco mais de produção do mesmo, poderia ser um ótimo EP de estreia. As composições são mornas, não chegam a ser perfeita claro, porém a cantora pode melhorar nesse quesito, e não decepcionar no seu tão esperado Debut Álbum. Camila tem uma grande estrada pela frente, se a cantora se empenhar em fazer uma produção digna de seu próximo trabalho, talvez possamos ver uma grande estrela em ascensão por aqui.

75
Em um EP ousado, Camila Smith trata de assuntos que poderiam ser monótonos, mas de forma inteligente, criando uma nova atmosfera ao trabalho. 'Narcolepsy' é ousado, e se propõe a ser diferente do que já vimos, mas toda sua ousadia foi o que pecou, Camila quis inovar mas acabou errando em alguns sentidos. Pela track by track, fica evidente que a artista tenta contar uma história, mas com o desenrolar, por mais que ainda tenha um início, meio e fim, essa história se perde, e não se trata mais de "narcolepsia" como é dito. Um bom exemplo desse erro é Myself, que é uma canção incrível, com instrumentais maravilhosos, e é ótima por si só, mas não se encaixa tão bem no contexto inserido. Juntamente com 'Myself' temos entre os destaques do EP a canção 'Enter', que abre o trabalho de forma excepcional apresentando tudo que vem pela frente, a colaboração com o rapper RAWAK intitulada 'sleep boy' é um outro grande acerto. O encarte é ok, não é feio, longe disso, mas poderia ser melhor, com um visual mais "tecnológico", o encarte foge do tema das composições, que tratam de narcolepsia, sono, mas é entendível se pensar que Camila está em transe, em uma matrix, foi uma boa jogada, duas interpretações diferentes para um mesmo produto. O conceito no geral é bem feito, Camila soube sair do tradicional e inovar, tudo é bem fechado e concreto, apesar de erros, ainda é um bom trabalho, principalmente por ser uma estreia. Agora basta Camila aprender com os erros - que não são muitos - e trabalhar melhor em seu próximo lançamento.
65
Camila Smith se apresenta ao mundo da música com se EP de “Narcolepsy”. Com 6 músicas bem feitas e com samples que casam com o conceito, Smith aponta para um futuro possivelmente bem sucedido se for bem gerenciada. Se tratando de um pequeno trabalho, seu conceito foi bem executado (mesmo sendo pouco interessante e muito visto nos dias de hoje). Camila resolve abrir seu coração sobre seus primeiros sofrimentos e acaba fazendo-nos ter compaixão dela. A cantora, se preparar para seu primeiro álbum de estúdio canções mais bem escritas e um visual que chame a atenção e mostre que esse é o seu visual, ela conseguirá se dar bem. “Enter” e “sleep boy”, são as melhores musicas do trabalho. Em grande a vários novos artistas, vê-se que o grande erro de Camila Smith foi não transmitir quem ela é, mas talvez isso seja para trabalhos futuros, queremos conhecê-la e saber seus talentos que ficaram escondidos/presos em apenas uma história de amor adolescente. Visual: 60 | Composição: 65 | Conceito: 70

63
Camila Smith vem com um conceito muito interessante, mas acaba cometendo alguns erros no caminho que atrapalham nossa experiência. No EP Camila nos entrega composições medianas que por vezes se tornam tediosas pela repetição das mesmas palavras por faixas seguidas, ainda assim a cantora demonstra ter potencial para fazer ótimas composições só precisa se dedicar mais a isso. Em questão visual o único erro de Camila foi ter disponibilizado o encarte em uma versão tão pequena e com tamanhos diferentes, mas fora isso o encarte ficou bonito. "Narcolepsy" é um EP que teve um ótimo conceito mas que poderia ter sido executado melhor.