
76
Em seu retorno a cena musical, Mushroom nos apresenta o \'Lazy In Space\', álbum com 12 faixas que tem como conceito uma abordagem reflexiva sobre as coisas conturbadas que rodeiam sua vida, utilizando metáforas bem colocadas. Não é o tema mais criativo do Famous, na verdade já vimos vários álbuns com essa mesma temática, mas Mushroom sabe dar seu toque especial. Abrindo o álbum com a ótima There\'s Always Wind In The Air Ttemos uma Mushroom desacreditada do mundo, ela reflete sobre as coisas ruins que acontecem ao seu redor, mas de alguma forma ela encontra esperança de que tudo melhorará. A mensagem é linda, apesas e alguns versos óbvios. Em Bandits a letra fala sobre se rebelar contra o sistema usando a metáfora de bandidos, como se por causa do que ela viveu na primeira faixa, ela deixou se sucumbir. A faixa é simplista demais, onde a artista poderia ter colocado mais elementos. No conceito de No More Time ela fala que a música é sobre conhecer uma pessoa onde ela quer um relacionamento duradouro, mas não quer parecer desesperada. A letra no entanto parece um pouco diferente e a coloca num patamar mais ativo do que o conceito sugere, além disso a letra é básica. Em Ultraviolet ela descreve um relacionamento abusivo em que se encontra. A letra é linda e bem escrita, com ótimas colocações por parte da artista, outro ponto alto do álbum. Apesar de novamente ser uma letra sem grandes atrativos (no quesito da construção) Black Hole casa com o conceito apresentado e tem seu valor na tracklist. Em Energy is Glowing, Mushroom vê a necessidade de superar seu passado e seguir em frente. A faixa toda passa uma ótima mensagem e é bem produzida. Cantando em português agora, em Eu Quero te Ver temos um eu-lírico mais descontraído. É uma faixa just ok. Não acrescenta muito ao trabalho. Em Girl From Earth temos uma mensagem ótima ofuscada por uma letra simples demais que da um tom bobo a faixa. Em Meio Humano, Meio Planta, Mushroom nos apresenta uma mensagem ótima sobre o poder da união. Seguindo, temos a divertida e bem escrita Trip To Mars. Em Mágoa vemos todo o crescimento da artista chegar ao clímax ao rejeitar seu antigo namorado abusivo mostrando que agora ela é mais forte do que nunca. Em Home ela conclui o álbum de forma ótima, voltando para casa com todos os ensinamentos que a vida a deu. Em alguns momentos vemos algo brilhante nas letras de Mush, mas no geral algumas faixas não se elevam a esse patamar, em alguns momentos a letra boba faz com que a mensagem não seja levada a sério. Visualmente o álbum apresenta algumas falhas pois carece de uma boa edição, mas reconhecemos o esforço.

83
Em seu retorno ao mundo musical, a cantora Mushroom nos mostra por quê é um dos grandes nomes da música pop/dance. Trazendo para o público um trabalho mais arriscado que os anteriores da sua carreira, a artista se desafia a todo momento ao longo da obra, sendo um trabalho pessoal e intenso, Mushroom nos mostra seu lado mais humano e sentimental durante o meio-fim do álbum, nas faixas \"Mágoa\" com a diva brasileira, Zoe Io, elas cantam como lutam para se libertarem de amarras que às predem longe da liberdade, já na faixa \"Home\" vemos a sensibilidade da artista em forma de música o amor e a alegria. \"There\'s Always Wind in the Air\" também se destaca no álbum e nos dá uma boa ideia sobre como o conceito flui, sendo uma boa escolha como lead single. Visual o trabalho é bonito e chamativo, não sendo o ponto forte do disco, mas, essencial para entender a visão da artista sobre a obra e assim, levar a apreciação de outro âmbito. Mushroom prova mais uma vez ser uma grande artista e o seu desenvolvimento melhora a cada trabalho, estamos esperando ansiosos para uma nova era.

83
Em seu retorno ao mundo musical, a cantora Mushroom nos mostra por quê é um dos grandes nome da música pop/dance. Trazendo para o público um trabalho mais arriscado que os anteriores da sua carreira, a artista se desafia a todo momento ao longo da obra, sendo um trabalho pessoal e intenso, Mushroom nos mostra seu lado mais humano e sentimental durante o meio-fim do álbum, nas faixas \"Mágoa\" com a diva brasileira, Zoe Io, elas cantam como lutam se libertar de amarras que predem da liberdade, já na faixa \"Home\" vemos a sensibilidade da artista em forma de música o amor e a alegria. \"There\'s Always Wind in the Air\" também se destaca no álbum e nos dá uma boa ideia sobre como o conceito flui, sendo uma boa escolha como lead single. Visual o trabalho é bonito e chamativo, sendo não o ponto forte do disco, mas essencial para entender a visão da artista sobre a obra e assim, levar a apreciação de outro âmbito. Mushroom prova mais uma vez ser uma grande artista e o seu desenvolvimento melhora a cada trabalho, estamos esperando ansiosos para uma nova era.

90
Com uma boa elaboração tanto de conceito, quanto criatividade, Mushroom nós entrega uma de suas melhores obras de todos os tempos. Sua história criativa e as alusões no decorrer dos momentos da obra são perfeitamente coesas, ela soube empregar tudo de uma forma simples e absurdamente perfeita, o conceito entrega um sentido comum, mas a artista mostra que sabe aplicar sua criatividade no decorrer de suas faixas. Que também não perdem o foco do álbum, as metáforas escolhidas são homogêneas a toda obra, o seu visual é agradável mas não é algo tão grandioso mas é fiel a sua execução no geral. Um dos pontos mais altos do álbum é as faixas: There is Always Wind in The Air, Bandits, Black Hole, Meio Humano, Meio Planta, Trip To Mars onde Mushroom mostra todo seu poder como artista e compositora mas outras como: Ultraviolet, Girl From Earth com x cantore BALK e Eu Quero te Ver são essências ótimas para álbum e que demonstram também um ótimo lado lírico. Podemos concluir que o Lazy In Space é um novo maestro musical para que álbuns da esfera pop tenham o seu mesmo ritmo de letras emocionantes, versáteis e com o emprego de metáforas e rimas.

78
Mushroom lança seu primeiro projeto pós reset, o álbum “Lazy In Space”. Em uma narrativa que envolve introspecção e extrospecção de suas experiências amorosas e pessoais, com base nisso, podemos observar como a artista capturou o melhor e o pior de situações que soam como tragédias gregas ou jornadas épicas em busca de uma aceitação e paz interior acerca de si mesmo. As composições são inteligentes, elas refletem uma mente curiosamente intrigante que consegue converter seus sentimentos e emoções em estrofes bem construídas e bem executadas com metáforas e alusões, como bem destaca o single carro chefe deste álbum. A narrativa é atrativa inicialmente, mas ao longo do percurso podemos nos perder algumas vezes, não há algum elemento nas faixas mais centrais que resgatem a atenção do ouvinte, próximo ao fim ela retoma seu forte aspecto atrativo. A track “Eu Quero te Ver” não está bem conexa com o restante da proposta, sendo que na música anterior a protagonista decide um momento para a sua introspecção e na seguinte ela já adentra em uma vibe mais descontraída, se a tentativa era passar uma mensagem de válvula de escape da protagonista ela não foi bem sucedida. A produção melódica é consistente, ela adentra em gêneros que se conectam e se entrelaçam. As transições entre as faixas são muito bem executadas e foram feitas com maestria, optando por faixas amenas entre uma canção mais agitada e uma balada. Sem dúvida as melhores canções são “Girl From Earth” e “Ultraviolet”, elas representam os ápices líricos e melódios desse álbum. Visualmente esperamos um pouco mais de empenho, a escolha por um encarte feito com recortes foi bem pensada, ela remete a jornada envolta de confusão, idas e vindas, colapsos e reencontros, porém na prática ela não foi bem elaborada, vemos que esse recurso não foi idealizado em todas as páginas do encarte, esperávamos mais do que vimos na capa do álbum e na capa do single “Trip To Mars”, há também falhas em alguns dos recortes feitos. De modo geral, vemos uma cantora com grande capacidade lírica e grande maestria quanto a produção melódica, mas se perde no meio da narrativa e ainda precisa de polidez na questão visual. Mushroom sem dúvidas é uma das potencias da indústria, aguardamos seus próximos trabalhos.

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Mushroom lança seu primeiro projeto pós reset, o álbum “Lazy In Space”. Em uma narrativa que envolve introspecção e extrospecção de suas experiências amorosas e pessoais, com base nisso, podemos observar como a artista capturou o melhor e o pior de situações que soam como tragédias gregas ou jornadas épicas em busca de uma aceitação e paz interior acerca de si mesmo. As composições são inteligentes, elas refletem uma mente curiosamente intrigante que consegue converter seus sentimentos e emoções em estrofes bem construídas e bem executadas com metáforas e alusões, como bem destaca o single carro chefe deste álbum. A narrativa é atrativa inicialmente, mas ao longo do percurso podemos nos perder algumas vezes, não há algum elemento nas faixas mais centrais que resgatem a atenção do ouvinte, próximo ao fim ela retoma seu forte aspecto atrativo. A track “Eu Quero te Ver” não está bem conexa com o restante da proposta, sendo que na música anterior a protagonista decide um momento para a sua introspecção e na seguinte ela já adentra em uma vibe mais descontraída, se a tentativa era passar uma mensagem de válvula de escape da protagonista ela não foi bem sucedida. A produção melódica é consistente, ela adentra em gêneros que se conectam e se entrelaçam. As transições entre as faixas são muito bem executadas e foram feitas com maestria, optando por faixas amenas entre uma canção mais agitada e uma balada. Sem dúvida as melhores canções são “Girl From Earth” e “Ultraviolet”, elas representam os ápices líricos e melódios desse álbum. Visualmente esperamos um pouco mais de empenho, a escolha por um encarte feito com recortes foi bem pensada, ela remete a jornada envolta de confusão, idas e vindas, colapsos e reencontros, porém na prática ela não foi bem elaborada, vemos que esse recurso não foi idealizado em todas as páginas do encarte, esperávamos mais do que vimos na capa do álbum e na capa do single “Trip To Mars”. De modo geral, vemos uma cantora com grande capacidade lírica e grande maestria quanto a produção melódica, mas se perde no meio da narrativa e ainda precisa de uma polidez na questão visual. Mushroom sem dúvidas é uma das potencias da indústria, aguardamos seus próximos trabalhos.

83
Em seu terceiro álbum, Mushroom volta com um álbum sincero e verdadeiro, pronta para contar ao mundo sobre as experiências que o amor trouxe a ela. Num projeto cheio de dor, emoção e, principalmente, esperança, a faixa de abertura de "Lazy In Space" dá força ao conceito e poderia definir bem o álbum por completo. A composição é o grande destaque do trabalho, que caminha entre os altos e baixos do eu-lírico de forma crua e interessante, mantendo os nossos olhos e corações atentos a todo momento na história que está sendo contada. "Black Hole" é linda, poderosa e franca, e a beleza de "Lazy In Space" está justamente em mostrar as diferentes particularidades dos relacionamentos, e da força que Mushroom tem de reinventar o significado de superar. O visual do álbum é bonito, e sua paleta de cores é visualmente agradável, mas sentimos que com um pouco mais de tempo, a aparência final do trabalho poderia ficar, de certa forma, mais "polida". Por fim, "Lazy In Space" é um álbum verdadeiro, onde Mushroom nos dá a esperança de sempre encontrar recomeços, até mesmo nos momentos mais sombrios dessa jornada que chamamos de vida.