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Um álbum cheio de reviravoltas líricas, com um visual cativante que se torna um tanto inovador dentre outros álbuns da indústria. Começamos com a faixa-título do álbum, Theodore mostra seu talento para composição, nos mostrando a situação de eu alter-ego \"L\", a quem a história é contada durante o álbum. Seguimos com \"Dangerous\" e \"Marilyn\", faixas muito bem executadas e com propostas ótimas. Mas, como dito antes, o álbum é uma reviravolta lírica, temos faixas onde a lírica decai de forma bombástica e que também não fazem jus ao conceito apresentado na página do álbum, essas faixas são: \"Goodbye Forever\", \"Lost You\" e \"Enemies\". Somos apresentados á uma sequência de faixas enjoativa, onde \"L\" tenta se safar do seu amor por uma pessoa mas as músicas que descrevem isso se tornam repetitivas e fracas. Por fim, \"Beloved Destination\" é um álbum com uma proposta um tanto genial mas as letras deixam essa proposta enjoativa e também sem nexo em algumas faixas. O ponto forte desse álbum é o visual, com pedaços de jornais e com shoots muito bem escolhidos e editados.

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Em \"Beloved Destination\", Theodore nos apresenta \"L\" uma persona que iremos acompanhar durante todo o álbum. Apesar de um alter-ego ser uma boa ideia no começo, num álbum com 16 faixas esse alter-ego deve se manter interessante e criar um tipo de conexão com o ouvinte, o que não acontece aqui. Começando a obra bem porém se desgastando no final, acreditamos que uma boa revisada nas letras e tracklist teria feito uma boa diferença. Abrindo com a faixa título, L nos apresenta seu mundo conturbado, mas que finalmente começa a fazer sentido quando encontra um novo amor. A faixa é bem montada e mostra o talento de Theodore na composição. Em Dangerous as coisas ficam um tanto confusas, pois afirma-se que a letra fala sobre como o novo amor de L é manipulador e é um homem compromissado. Apesar de no final da letra fazer alusão sobre ser comprometido, em nenhum momento parece que o amor dele é alguém manipulador. Esse é um problema que vai se repetir em algumas faixas desse álbum onde o conceito da faixa diz muito mais do que a letra apresenta. Em Marilyn chegamos ao ponto alto do LP. Além de ser criativa, com referências e bem montada, os feats adicionam um toque muito especial e característico. Em How vemos o mesmo problema de Dangerous. Ele fala que a letra é sobre suas inseguranças , mas verdade é uma letra sobre saudade. \"For Her\" me incomoda om algo, mas ainda não sei ao certo o que. Acho estranho a temática de pensar numa carta que o seu amante deveria escrever para a esposa que ele está traindo. Quem iria querer uma carta dessas? Enfim... Seguindo para a reprise de Dangerous, apesar de colocações estranhas como \"You Lick My Finger\" que dão uma conotação sexual e um certo estranhamento, a faixa se sai melhor que a própria Dangerous por se manter noc conceito proposto. \"Sad Feelings\" talvez seja o primeiro momento que me faz pensar que o álbum foi feito as pressas, pois carece de sentimentos, uma letra rasa e fraca, soa mais como uma filler. Warrior retorna com força por parecer bem mais honesta que a anterior. Agora nós somos apresentados a quatro faixas seguidas com a mesma temática, sendo Enemies, Lost You, Orbit, Goodbye Forever. Por serem da mesma temática, a sensação que se tem é que L não está indo a lugar algum, o álbum parece estagnado aqui. O que mais dói é que as faixas seguintes também não colaboram muito, por, novamente, parecerem ter sido feitas as pressas, com versos que mais se preocupam em rimar do que de passar uma mensagem verdadeira e honesta. O maior exemplo disso é Euphoria, onde encontramos algo como \"Eu nasci em uma década diferente / Todos apreciam uma boa alfinetada / Mas na minha alma eu fiz uma melhoria / Foda-se isso tudo, beije minha granada\". Mudando o foco agora para a arte de Beloved Destination, podemos dizer que também é um ponto alto, se não a melhor parte. Feita com bom gosto, casa muito bem com a vibe proposta no conceito. Num todo o álbum tinha um ótimo conceito que foi bem abordado no começo e no encarte, mas que se perdeu e ficou estagnado da metade pro final. Além disso passamos de composições ótimas como \"Beloved Destination\" e \"Marilyn\" para faixas como \"Euphoria\" que não dizem a que vieram e também possuem composições básicas que mais querem rimar do que passar uma mensagem que nos faça nos aproximar mais do eu-lírico L.

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Em seu novo álbum, Theodore entrega a sua confiança a uma jornada sem destino e de não ter algum lugar no mundo. A obra é bem estruturada visualmente e seu visual é interessante e ajuda criar uma dúvida de início por causa da escolha de recortes de jornais para o visual, a fotografia é ótima e também segue o ideal que o álbum procura passar, chegando a sua parte de composição podemos ver o poder imenso que Theodore tem para escrever músicas, um de seus destaques são: A reprise de Dangerous, Warrior com Dahlia, Lost You e Amanhã. Nestas faixas podemos ver realmente o sue poder como compositor, pois elas fogem do considerável básico que o álbum cria as vezes, um dos grandes erros na escolha para formação da tracklist é Euphoria, onde vemos que ele esquece toda conceituação do início, mas ela pode ser relacionada a parte de: O sentimento de não ter um lugar no mundo, pois vemos nesta composição que ela é um quebra ideais da sociedade, o artista ainda tem uma grande carreira para traçar pela frente e claro que neste caminho pode se encontrar com outros temáticas pouco conhencida pela indústria, o que seria o essencial para um crescimento maior de sua carreira, pois ele tem o poder de escrever faixas que poderia reservar suas vitórias nas premiações do ano, porém as vezes o assunto que o mesmo escolhe é ótimo porem ainda segue o casual da indústria, mas o seu poder para letras está acima dos padrões.

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Theodore Bellini trás atiçantes artifícios em seu novo álbum de estúdio Beloved Destination e dá vida a um interessante alter-ego e sua narrativa. O álbum é apresentado com a emocional Orbit featuring. Dylan Mellet que se utiliza de versos bem estruturados e hipérboles poéticas numa interessante balada Soul que define o conteúdo a ser explorado por todo o projeto. O single é sucedido por tons mais quentes com o pop de Marilyn com LASHAE e Amalia que se coloca como um dos pontos altos do trabalho ao trazer a paixão afetiva e sexual de forma sutil e de destaque das demais canções do gênero enquanto Sad Feeling e Love Myself debutam como as primeiras canções solo de Theo no álbum e conversam entre si como uma virada de capítulo num livro, emanando o desejo de independência emocional do eu lírico ao mesmo tempo em que Beloved Destination retorna aos questionamentos iniciais. Dangerous e For Her se firmam como potenciais singles por suas construções e se fazem escolhas inteligentes para futuras nomeações em categorias de nicho enquanto Warrior com DAHLIA e Lost You mantém consistência no que é apresentado com um Pop mais puxado ao R&B do que a classificação Alternativa que receberam. Mantendo seu padrão durante o restante da execução um deslize ocorre em \"Euphoria\" que destoa do conteúdo apresentado e não é grande agregador para o conceito apresentado. Pode-se definir Beloved Destination como um bom álbum pop que segue o tradicionalismo do ritmo mas destaca-se liricamente um nível acima das rotineiras produções da indústria.

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Theodore Bellini se lança sob os sentimentos com seu novo álbum e trás uma interessante e arriscada narrativa com a utilização de seu curioso alter-ego. Beloved Destination é apresentado com a emocional Orbit featuring. Dylan Mellet que se utiliza de versos bem estruturados e hipérboles poéticas numa deliciosa balada Soul que merece nossa atenção. O single é sucedido por tons mais quentes com o pop de Marilyn com LASHAE e Amalia e notoriamente é um dos pontos altos do trabalho ao trazer a paixão afetiva e sexual de forma sutil e de destaque das demais canções do gênero por seu desenvolvimento como um todo. Sad Feeling e Love Myself debutam como as primeiras canções solo de Theo no álbum e conversam entre si como uma virada de capítulo num livro emanando o desejo de independência emocional do eu lírico ao mesmo tempo em que Beloved Destination retorna aos questionamentos iniciais marcando uma conturbação de pensamentos. Dangerous e For Her se firmam como potenciais singles por suas construções e se fazem escolhas inteligentes para futuras nomeações em categorias de nicho enquanto Warrior com DAHLIA e Lost You mantém consistência no que é apresentado com um Pop mais puxado ao R&B do que a classificação Alternativa que receberam. Reforçando seu padrão durante o restante da execução um deslize ocorre em Euphoria que destoa do conteúdo apresentado e não é grande agregador para o conceito inicialmente empregado. Pode-se definir o novo projeto de Theodore como um bom álbum pop que segue o tradicionalismo do ritmo mas destaca-se liricamente um nível acima das rotineiras produções pop da indústria.

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Theodore Bellini se lança sob os sentimentos com seu novo álbum e trás uma interessante e arriscada narrativa com a utilização de seu curioso alter-ego. Beloved Destination é apresentado com a emocional Orbit featuring. Dylan Mellet que se utiliza de versos bem estruturados e hipérboles poéticas numa deliciosa balada Soul que merece nossa atenção. O single é sucedido por tons mais quentes com o pop de Marilyn com LASHAE e Amalia que notoriamente é um dos pontos altos do trabalho ao trazer a paixão afetiva e sexual de forma sutil e de destaque das demais canções do gênero por seu desenvolvimento como um tudo. Sad Feeling e Love Myself debutam como as primeiras canções solo de Theo no álbum e conversam entre si como uma virada de capítulo num livro emanando o desejo de independência emocional do eu lírico ao mesmo tempo em que Beloved Destination retorna aos questionamentos iniciais marcando uma conturbação de pensamentos. Dangerous e For Her se firmam como potenciais singles por suas construções e se fazem escolhas inteligentes para futuras nomeações em categorias de nicho enquanto Warrior com DAHLIA e Lost You mantém consistência no que é apresentado com um Pop mais puxado ao R&B do que a classificação Alternativa que receberam. Reforçando seu padrão durante o restante da execução um deslize ocorre em Euphoria que destoa do conteúdo apresentado e não é grande agregador para o conceito inicialmente empregado. Pode-se definir o novo projeto de Theodore como um bom álbum pop que segue o tradicionalismo do ritmo mas destaca-se liricamente um nível acima das rotineiras produções da indústria.

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Theodore Bellini se sob os sentimentos com seu novo álbum e trás uma interessante e arriscada narrativa com a utilização de seu curioso alter-ego. Beloved Destination é apresentado com a emocional Orbit featuring. Dylan Mellet que se utiliza de versos bem estruturados e hipérboles poéticas numa deliciosa balada Soul que merece nossa atenção. O single é sucedido por tons mais quentes com o pop de Marilyn com LASHAE e Amalia que se coloca como um dos pontos altos do trabalho ao trazer a paixão afetiva e sexual de forma sutil e de destaque das demais canções do gênero por seu desenvolvimento como um tudo. Sad Feeling e Love Myself debutam como as primeiras canções solo de Theo no álbum e conversam entre si como uma virada de capítulo num bom livro emanando o desejo de independência emocional do eu lírico ao mesmo tempo em que Beloved Destination retorna aos questionamentos iniciais marcando uma conturbação de pensamentos. Dangerous e For Her se firmam como potenciais singles por suas construções e se fazem escolhas inteligentes para futuras nomeações em categorias de nicho enquanto Warrior com DAHLIA e Lost You mantém consistência no que é apresentado com um Pop mais puxado ao R&B do que a classificação Alternativa que receberam. Mantendo seu padrão durante o restante da execução um deslize ocorre em \"Euphoria\" que destoa do conteúdo apresentado e não é grande agregador para o conceito empregado. Pode-se definir o novo projeto de Theodore como um bom álbum pop que segue o tradicionalismo do ritmo mas destaca-se liricamente um nível acima das rotineiras produções da indústria.

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Em seu álbum Beloved Destination, Theodore Bellini provém de canções que ecoam através de um alter-ego chamado 'L'. A escolha dessa personagem como protagonista da obra foi um passo irreverente, porém arriscado, pois no decorrer do álbum, é difícil se encantar por 'L' e se envolver nesse enredo. Apesar de ter o seu plano de fundo fantasioso como um ponto negativo, não se pode afirmar que liricamente Beloved Destination é ruim. De longe, 'Orbit' é a melhor faixa do álbum, a qual é precedida por 'Lost You', cuja profundidade lírica também é apreciável. A reprise de 'Dangerous' traz um sentimento de revolta que é apresentado com maestria; enquanto 'Beloved Destination', 'How' e 'For Her' são faixas sem grande impacto, mas que cumprem bem aquilo a que se propõem. Em 'Marilyn', que é uma canção ótima, vemos que 'L' é um ser perdido neste álbum, e sua narrativa compromete a força das faixas. Também é perceptível que o álbum se encontra muito arrastado entre as faixas 7 e 9, pois o eu-lírico parece estar preso de forma monótona em um mesmo ponto; e assim pode-se afirmar que uma tracklist menor o deixaria mais sucinto e menos cansativo. Visualmente, Beloved Destination não apresenta nenhum elemento extraordinário. Entretanto, seu encarte é extremamente polido e bem executado, trazendo belas fotografias que se relacionam com o sentimentalismo proposto pelo artista. Em suma, Theodore Bellini apresenta um trabalho com composições elevadas, mas que se perdem em meio a uma narrativa enfadonha. É admirável o fato de o artista seguir uma abordagem não usual e criativa; mas assumir esse risco teve um preço alto, que prejudicou muito o desenvolvimento deste álbum. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 64; COESÃO GERAL: 68; PRODUÇÃO LÍRICA: 82; PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 88; NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 73

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Beloved Destination é o mais novo projeto de Theodore Bellini, com um mix de sonoridades ele se propõe a falar sobre uma visão mais intimista acerca da busca incessante de seu eu lírico, como parte de uma narrativa literal, a um final feliz ou a um propósito, seja ele no amor ou em outras situações. As letras são agradáveis, elas cumprem seu papel em referir como o protagonista se sente ou seus anseios quanto ao amor e a dor, não há tantos recursos líricos sendo empregados, mas percebemos que em algumas canções ele ascende o nível lírico e em outras ele nos soa um pouco raso, mesmo com carga emocional. Um dos problemas a respeito da narrativa é que ela é um pouco pesarosa de ser completada ao longo das 15 faixas, elas abordam diversas temáticas voltadas a busca e o protagonista se põe em diversos momentos que se destoam de outros. A produção melódica é bem diversificada, ao contrário do que se espera, este é um álbum Pop com elementos alternativos e outros midtempo. Ela não é bem concisa, temos faixas que foram bem transicionadas como a sucessora e antecessora a faixa “Warrior”, mas há algumas destoantes no contexto geral, como a canção “Euphoria”. As melhores canções são “Orbit” e “Warrior”, sem dúvidas elas são virtuosas em seus momentos e brilham na narrativa. A parte visual é agradável, se remete a narrativa lírica que o álbum tende a expor, os shoots escolhidos são agradáveis, os efeitos em recorte de jornal talvez pudessem ser substituídos por recortes de um diário ou livro, por exemplo. No geral, Theodore consegue expõe seus sentimentos profundos através de um alter ego, consegue tentar buscar seu espaço no mundo e talvez na indústria, mas precisa de uma solidez maior quando a narrativas mais longas como essa. Apreciamos este álbum e gostaríamos de ver os próximos trabalhos do cantor.