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Com \"INSOMNIA\", Aluado conseguiu provar que nem sempre os singles são os pontos altos de um álbum, e mostra que o cantor sim, é muito subestimado. Nesse álbum, o artista define seus temas como \"assuntos que o faz perder sua noite de sono\", o que soou bem simples e amador, mas que analisando as letras, realmente fazem sentido. Temos grandes destaques nesse álbum, como o single \"Waterfalls\", e as faixas \"Perfect Strangers\" e \"Love?\" com o novato Alec Weaver, essas são bem escritas, contém referências e metáforas que enriquecem o lírico e trazem muito do conceito proposto do álbum. Mas por outro lado, \"Lust\" e \"5 Friends\" não se destacam na tracklist, ambas não parecem ser parte desse álbum ao ler a descrição, enquanto \"5 Friends\" em uma primeira ouvida seja um pouco cansativa, a primeira é uma ótima escolha de single, funciona bem como uma música mas não soa tão relevante ao ouvinte que sabe a proposta por trás do \"INSOMNIA\". Também temos músicas que são apenas mais ou menos, são bem escritas mas não se destacam, como \"Bring The Hell\", \"Loyalty\" e \"Bedtime Stories\". Visualmente, vemos um empenho do cantor em trazer uma grande obra, por contar com vários dos maiores produtores do FAMOU$ envolvidos, o que conseguiu criar um bom encarte, provavelmente um dos melhores do ano, é polido e coeso com a proposta do projeto, onde o único ponto negativo é a capa, que visualmente parece bagunçada e a escolha da fonte para o título do álbum separado em letras não foi a melhor. Apesar de pequenos erros que não mudam a experiência de forma alguma, Aluado nos presenteou com um bom álbum, que provavelmente ficará pra história, como vários dos seus lançamentos.
76
Entre singles renomados e parcerias bem sucedidas, Aluado retorna com seu aguardado segundo álbum de estúdio intitulado “INSOMNIA”. Como o próprio nome do álbum já diz e nas palavras do cantor, este é um trabalho que se propõe a expor as demandas pessoais que tiram o seu sono, indo de conflitos interpessoais, românticos e até mesmo a excitação da madrugada. Conceitualmente, todos os temas se encaixam aqui e se tratando de uma perspectiva mais intimista é de se esperar que nem tudo seja tão bem absorvido pelo público a primeira impressão, mas o principal problema visto do todo está nas grandes quebras entre as faixas. Podemos pensa-lo como um disco dividido em dois, a primeira parte dele fala sobre as inseguranças do cantor, já na segunda parte não temos uma definição própria na apresentação do conceito, mas nos parece trazer um ar melancólico e logo após um pico de excitação, o eu lírico parece estar mais sóbrio que a primeira parte do disco, essa que é carregada de tensão devido à hostilidade de suas relações. Nesse sentido, há vários caminhos para se trilhar a tracklist para que o disco não apresente a compreensão tão fragmentada como é visto aqui, como por exemplo, em meio a tantas perspectivas diferentes, o autor poderia brincar construindo uma espécie de looping entre seus diferentes devaneios na madrugada, ou uma forma mais segura seria uma simples realocação das canções que possa construir um diálogo com o ouvinte, utilizando das gravações de voz (VOICE RECORDING #1, #2, #3) para tal criação, que sem dúvida são um ponto criativo do trabalho e se melhor exploradas poderiam agregar em coesão. Liricamente, Aluado parece seguir um caminho mais seguro, há faixas mais bem produzidas do que outras, mas não notamos grandes incompatibilidades entre elas, destaques para as parcerias colocadas no álbum, todas são bem pensadas e bem construídas, os versos de ambos os artistas não deixam a desejar e se mostram promissores, com ênfase em “Love?”, parceria do artista com o cantor Alec Weaver que destoa das outras com uma pontada de profundidade em seu conteúdo. Entretanto, é em “Waterfalls” que o artista transcende em sua apresentação lírica, a canção parece casar bem com a multiplatinada “Lust”, mas ainda se destaca primordialmente por sua composição cativante e é um prato cheio de referências inteligentes. Visualmente, o encarte é bem polido e as escolhas das imagens casam com a seriedade do disco, acreditamos que alguns aspectos poderiam ser mais explorados visto que eles aparecem em outras artes do disco, como é o caso dos vultos presentes na capa do disco e na header do trabalho, é algo que poderia tornar as páginas mais interessantes dado o tema que o artista propôs, no mais, funciona e é bastante polido entre as texturas e organização da tipografia, por simples que seja, podemos ver minimalismo ali. Acreditamos no potencial de Aluado para entregar trabalhos mais sólidos, por mais que “INSOMNIA” nos soe como um trabalho pessoal para desabafo e sem muito compromisso artístico, assim, aguardamos ansiosamente pelos próximos passos da grande estrela pop. Conteúdo lírico: 81 Aplicação do conceito e coesão: 70 Criatividade: 75 Visual: 78

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Após alguns singles e poucas aparições na mídia, Aluado retorna com seu segundo álbum de estúdio intitulado “INSOMNIA”. Com o propósito de falar sobre temáticas que tiraram seu sono, fazendo um trocadilho com o título ou até mesmo de forma literal; o cantor estabelece uma linearidade perigosa ao definir as ordem das canções, elas segue o seguinte pressuposto: Inimizades ou conflitos, relações amorosas em suas diversas fases e por fim situações mais sexuais ou carnais, por assim dizer. O conceito é bem firmado, porém quando adentramos na obra é como se a “ordem lógica” estivesse confusa, o álbum inicia com rancor e agressividade e ao fim encerra com teor sexual, teria sido interessante modificar a ordem desses aspectos para uma fácil deglutição dos diversos pontos aqui presentes. Repetimos que o problema não está na forma que o conceito foi estruturado, mas sim na maneira que ele é executado na tracklist. As composições possuem uma estrutura fora do comum, dando maior espaço aos refrões do que necessariamente aos versos, o que foi um problema em algumas canções que necessitavam maior aprofundamento em seus temas, citando dois exemplos isso pode ser visto em “Loyalty” ou em “Perfect Strangers”. Há uma boa construção lírica na premiada “Bedtime Stories”, ela é um meio termo perfeito entre algo que está fora do comum e ao mesmo tempo é usual, a elaboração da narrativa foi bem inteligente ao longo dos versos, acreditamos que o cantor se sairia melhor se optasse por essa escolha em seus projetos futuros, reduzindo a evidencia dos refrões e enriquecendo melhor as estrofes, pois elas que constroem a narrativa das canções. O álbum possui o Pop como base marcante, mas oscila entre outros gêneros que hora são lineares e hora são totalmente diferentes do observado anteriormente, mesmo que o estado de espirito ou a narrativa seja outra, seria interessante tornar mais justaposto as escolhas de canções na tracklist, como foi observado nas 3 primeiras canções. Os visuais são agradáveis, nos atraíram por sua escolha de uma mesma paleta de cores, bem como a textura sendo a mesma em todo o encarte, assim como a métrica escolhida para a formatação das letras, talvez aluado pudesse ter optado por acrescentar elementos diversos que fossem condizentes com o conteúdo das canções, tivemos um vislumbre disso na página da canção “Bring The Hell” e infelizmente não presenciamos nas demais, além de que ele poderia ter escolhido apenas uma cor para todo o encarte, as páginas em P&B nos soaram fora de todo o contexto restante. Aluado sempre ocupará um espaço no Pop como um grande nome e um grande artista, mas precisa tomar cuidado em seus próximos projetos na execução de suas composições e na consolidação de seus conceitos, esperamos que o cantor sempre evolua e surpreenda a todos no futuro.

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Aluado retorna com o seu mais novo álbum “INSOMNIA”, onde nos mostra um pouco de sua vulnerabilidade e desejos pessoais. “INSOMNIA” nos deixou confusos, parece que o cantor perdeu a sua essência, trazendo um álbum inferior ao ser comparado com os seus outros projetos. A proposta do álbum é falar sobre os assuntos que o fazem perder uma noite de sono, como ansiedade, traição, amor, etc, mas, ao ler todas as faixas do álbum, não vemos todos esses assuntos serem contados/estruturados de forma correta ou coesa. Entendemos que o disco fala sobre algumas situações que incomodam o cantor, mas parece que ele somente teve essa ideia e escreveu algumas faixas simples e colocou na tracklist, fazendo com que uma não se conecte com a outra (se essa proposta de uma faixa não se conectar com as outras fosse relatada na descrição do álbum, poderíamos levar isso em consideração na hora da avaliação geral.) Para abrir o álbum (pulando a nossa opinião sobre intro), temos “Bring The Hell”, um dos singles escolhidos pelo artista. Não é uma faixa ruim, é um tanto simples mas cumpre seu papel de abrir o álbum mostrando a ferocidade de Aluado. Em seguida temos “LOYALTY”, contando com a parceria de Teyana T. É melhor que a sua antecedente, o cantor junta as suas habilidades com a rapper e traz algo bem trabalhado e escrito. O visual desse single também é algo a se falar, o degrade se encaixou bem e não se tornou muito pesado ao ver pela primeira vez. “5 Friends” é outra faixa simples mas que é bem emocional, destacamos aqui a forma que os nomes dos amigos de Aluado foram colocados, é um pequeno detalhe, mas trouxe mais beleza ao banner e deixou tudo mais tocante. “Love?” é uma das melhores faixas do álbum junto de “Perfect Stranger” e “Waterfalls”, vemos nelas, finalmente, o quão talentoso o cantor é, montando faixas muito bem escritas e com histórias únicas e com significados próprios. “Bedtime Stories” e “Lust” foram erros na tracklist formada pelo artista, na nossa concepção, se a primeira citada fechasse o álbum e “Lust” sendo escolhida como penúltima faixa, a coesão seria melhor e traria mais sentido ao conceito escolhido. Ambas tem letras ótimas, mas a forma com que foram colocadas na lista de música fez elas se ofuscarem diante das outras músicas. Indo para a parte visual, temos a certeza que o encarte cumpre seu propósito em ser algo minimalista e sem muitos detalhes/informações. A forma com que a cor predominante (preto) se encaixa com a tipografia e com as fotografias escolhidas, dá ao visual um ar mais sofisticado e sério. Ainda falando sobre a tipografia, a mesma foi muito bem colocada nas páginas, não ficou muito sobre os “shoots”, deixando de roubar a sua atenção, mas ainda assim ficou bem notório e colocado. Por fim, “INSOMNIA” é um álbum que poderia ser melhor se tivesse tido maior atenção ou cuidado na hora de formular o seu conceito e história. As músicas do álbum não se conectam muito entre si, deixando a “LP” confusa e cansativa. O visual é o ponto forte do disco, queremos que o cantor, em seu próximo projeto, não se empenhe somente no encarte, mas que também venha ter mais cuidado em suas composições, conceito, etc. Esperamos que Aluado venha levar a nossa avaliação como algo construtivo, para que venha melhorar ainda mais no sucessor de “INSOMNIA.”

71
A superestrela do pop, Aluado, lança “INSOMNIA” seu segundo álbum de estúdio, repleto de hits, mas que apresenta um conteúdo nada além do convencional. Em “INSOMNIA”, Aluado apresenta um conceito que fala sobre diversos temas, entre eles, sua ansiedade, traição, e até mesmo sexo, e tudo é entregue com uma ótima qualidade, mas a variedade de conteúdos pode confundir os ouvintes mais atentos. Em sua descrição, o álbum diz falar sobre ansiedade, mas o que vemos aqui é apenas um amontoado de músicas sobre shades e indiretas, sobre sua vida pessoal, e até mesmo profissional. Neste sentido, a melhor faixa é “Loyalty”, colaboração com a rapper Teyana T, que passa com excelência a ideia de ser uma musica sobre “falsos amigos”, a rapper também dá seu toque especial a faixa, com um verso de tirar o fôlego, nada descartável. Infelizmente a colaboração com Alec Weaver “Love?” não segue a mesma linha, já que, apesar de boa, não há necessidade de um outro artista presente nesta faixa, Aluado já bastaria, visto que Alec não traz nada que acrescente para a mesma. Em uma visão completa da tracklist, o destaque se dá pela faixa “Waterfalls”, que é divertida, sexy e apresenta uma composição de alta qualidade, não só em estrutura, mas também em seu conteúdo lírico. No geral, as faixas são ótimas e bem estruturadas, consagrando Aluado como um grande compositor, já que todas as faixas são compostas inteiramente por ele mesmo, exceto os versos onde temos colaborações. O visual também é um grande ponto aqui presente, com um time de peso, “INSOMNIA” foi produzido por Zoe Io, Kadu, LASHAE, PRAYØR, que executam um ótimo trabalho, mas nada surpreendente, o que é estranho, visto que há um verdadeiro time para algo nada além de “ok”. Nenhuma pagina soa como repetitiva ou mal acabada, talvez a única falha seja a falta de originalidade, não é algo feio ou desconexo, mas alguns trabalhos já usaram desta mesma estética, e falta a Aluado um pouco de mais ousadia, principalmente em um álbum com letras tão fortes. A capa também é confusa, Aluado está focalizado ao centro, com alguns olhos em volta, e um efeito de movimento, dando a impressão de “mente cheia”, tal como apresentado nas faixas após problemas com amizades do artista. O maior erro nesta capa é o título, este não é um erro especificamente de Aluado, mas de qualquer artista que tente usar esta proporção vertical das palavras, o que deveria ser lido como “INSOMNIA” pode muito bem ser confundido com “IONSMA”. No geral temos um álbum com composições ótimas, vistas de forma isolada, mas que são jogadas de forma aleatória em uma tracklist também aleatória. O maior erro visto aqui é a tentativa de englobar assuntos diferentes, que não se ligam, como a ideia de traição, e logo após depoimentos sexuais do eu lírico. O que dá impressão do artista estar meio desnorteado no preparo deste álbum, é um álbum bom, mas um tanto quanto genérico e mal organizado. No quesito sucesso, não é novidade para ninguém que Aluado é um artista acima da média, falta ao artista apenas lapidar seu lado criativo, e entregar álbuns mais centrados.