
80
Ascension é o debut álbum do cantor Huan, nele o artista nós apresenta seus sentimentos e revoltas mais íntimas, nesse álbum o artista se põe a prova em tudo o momento, com seus demônios internos e a loucura que está o mundo em que ele vive. As composições desse álbum são bastante intensas e melancólicas, principalmente as cinco primeiras faixas, em que o artista revela sua irá e tristeza com tais acontecimentos, foi uma coisa muito inteligente dividir o álbum por interludes, talvez sem essas interludes ia ser difícil entender o conceito do de cada parte do álbum. Como eu já disse a primeira parte do álbum é o seu auge, as outras partes são tão boas quanto, mas eu sinto meio que uma caída na qualidade após esse ato, a melhor faixa desse álbum com certeza é a faixa Rebellion que mostra todo o potencial do artista em suas letras, com uma carga lírica intensa e poderosa, além de que ela expressa todo o propósito do álbum. O encarte já é uma coisa complicada... Eu acho o encarte muito lindo e incrivelmente ele é único, só não ache que ele caiba ao conceito e coesão do álbum, ele cabe mais á uma coisa futurística, bem diferente da proposta do Ascension, o encarte é lindo, só não serve para esse trabalho em específico. Huan debuta de forma única e intensa na indústria, esperamos que em seus próximos trabalhos ele mostre uma ascensão enorme e brilhe muito mais. VISUAL:70|LETRAS:79|CONCEITO:80|NOTA FINAL: 80

80
Huan é uma das grandes personalidades no gênero alternativo, o álbum “Ascension” surge como divisor de águas para sua carreira. Dividido em 3 partes podemos observar uma narrativa melancólica sobre momentos difíceis, há uma vontade de ampliar sua voz e abordar os mais diversos tipos de situações, como uma conversação com seu próprio EU que deve ser gritada para o mundo. A produção permeia os gêneros Altenative/Rock e são muito agradáveis, podemos ver o quão a melodia se conecta com as letras e dão significado ao sentido expresso. As letras são profundas e coesas, há um anseio em grande parte delas por querer ser liberto e sobre a vontade de amar como nas canções “Born Again” e “Great Escape”. As canções que mais gostamos são “Echo” e “Rebellion”, consideramos que são as mais bem produzidas e coesas. O encarte é visualmente agradável e pode representar em algumas páginas uma vulnerabilidade, anteriormente expressa em algumas letras, assim como um fundo em P&B que é atrativo, só há um ponto negativo acerca dele, está presente na faixa 3, por exemplo, é difícil ler algumas das letras com um background muito claro, um estilo mais opaco seria viável, mas não é um grande defeito. No geral, Huan se destaca com sua sinceridade e possibilidade de contar histórias, sejam elas boas ou ruins; sabemos que elas serão contadas com tanta maestria como foram neste projeto.

60
HuaN apresenta seu novo álbum ASCENSION, que peca em personalidade e originalidade, apesar de um bom instrumental, composições razoáveis e um visual de tirar o fôlego. “Journey” é uma boa intro e bem escrita, graças à sua sample. “Rebellion” é um bom single, com parceria da lenda do alternativo Amália, a dupla consegue cativar o público com versos coesos e bem escritos. Terceira faixa, “Demons Around Me” é repetitiva e aposta muito no tema e pouco na execução, sendo levemente desconexa e amplamente má escrita. “Shore” e “Echo” são ruins, entediantes e não conseguem cumprir seus papéis dentro do álbum, sendo ambas desconexas com o resto da obra e escritas de forma infantil e monótona. “Out of My Head” é uma boa faixa que casa perfeitamente com seu instrumental mas também não estabelece uma conexão muito boa com o resto da obra, apesar de seu tema potente e abordagem boa. Em “Truth of Mine”, o conceito do track by track não se traduz na letra, que apoia-se demasiadamente em abordagens melodramáticas. “Great Scape” é divertida mas aleatória, com sérios problemas coesivos, apostando também em temáticas clichês e versos superficiais ("Agora eu vou viver e gozar"). Um sopro de ar fresco, “Underneath It All”, parceria com a falecida e amada Dominitta consegue ser a melhor faixa do álbum, com uma composição séria, compromissada e ótima métrica. “Born Again” sofre dos mesmos problemas de “Truth of Mine”, com um conceito raso e pouco explorado de forma correta em sua letra, apesar de ser divertida - e genérica. A faixa título do álbum, e também a última, fecha e amarra tudo muito bem, apesar de versos desconexos entre si e que não conseguem traçar um fio de raciocínio claro. O visual é muito bom e se vê que o artista empenhou-se muito para ter esse resultado final, que apesar de tudo, não é totalmente perfeito, uma vez que em algumas partes é possível ver a grande poluição visual, que até mesmo dificulta a leitura das faixas. O conceito é raso e superficial, sendo apenas uma saída para o artista abordar outros temas superficiais. Em geral é um álbum bom, apesar de não transmitir a personalidade e marca do artista, beirando o ordinário. Recomenda-se uma reformulação das letras, melhor organização sintática e evolução nos quesitos poéticos e metafóricos.

88
Em seu álbum de estreia "Ascenscion", Juan nos entrega um belíssimo conjunto de canções melancólicas que nos contam um pouco sobre um período sentimental e doloroso de sua vida, e a jornada de superação enfrentada pelo cantor. Liricamente não podemos afirmar que o disco tem conteúdo inovador ou revolucionário, e existem defeitos que são difíceis de passarem despercebidos, principalmente relativos a frequente repetição de versos nas canções, mas ainda assim, temos um álbum explicitamente pessoal onde vemos a fragilidade e sensibilidade de Juan. Um destaque positivo vai para a faixa "Rebellion" em participação com a cantora Amália, em que ambos mostram seu lado agressivo em uma canção rebelativa com instrumentos metálicos pesados e dançantes. Talvez o maior atrativo do disco seja seu visual bem produzido, composto de formas geométricas abstratas e tons majoritariamente monocromáticos perfeitamente escolhidos e inseridos, combinando com a temática proposta pelo cantor. Sem dúvidas é um grandioso primeiro disco para o cantor Juan, e nos deixa muito ansiosos e curiosos para ver os seus futuros trabalhos e sua evolução como artista. Melhores faixas: Rebellion, Born Again. Composição: 70/100 | Visual: 100/100 | Conceito: 80/100 | Criatividade: 100/100

70
"Ascension" é o álbum debut de HuaN. HuaN mostra uma produção prazeirosa em relação ao visual em um Debut Álbum, no qual é super esperado mas quase nunca é se visto. Porém ainda ficamos com um pé atrás com o cantor, a produção em seu visual é boa como dissemos, as cores os elementos que formam o encarte são bonitas, mas a algumas partes de seu visual que quase não da para se ler, e infelizmente o cantor teve um erro nessa parte, já vimos esse erro antes em outros álbuns e infelizmente não podemos deixar passar despercebido. As composições de seu álbum são razoáveis, nada que já vimos antes com outros cantores, esperamos que o cantor não fique nessa mesmice em seu segundo álbum, e também não podemos negar que o conceito é meio chatinho e batido, já os instrumentais em si são ótimos porém continua a questão das composições serem razoáveis, a única canção que se destaca entre todas essas é "Born Again" já o resto infelizmente não agrada muito. Podemos ver que HuaN deve ter se preocupado muito em trazer algo realmente bom, só que pra isso precisa equilibrar todos os lados, e infelizmente não foi isso que aconteceu aqui nesse Álbum, ele equilibrou bem mais a parte de seu visual que das suas composições, e mesmo assim errou em algumas partes do encarte, e isso é um erro grave e esperamos que em um próximo álbum o cantor equilibre todos os lados iguais.