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Cada Gota Me Lembra Você - DJ TAVARES ft. MASK , suhuki & Baby
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report - Dasha Taran
74

The Line Of Best Fit

75

Em seu primeiro álbum de estúdio, Dasha Taran apresenta aos ouvintes o “report” — long-play composto por 15 faixas divididas em três lados diferentes. As primeiras faixas, “report - intro” e “loneliness”, são boas introduções ao disco. Entretanto, “loneliness” é um pouco confusa; ela acaba iniciando alguns pontos e os encerrando simplesmente começando outros, sem um certo desfecho. Alguns verbos e comparações também parecem muito “jogados” na letra, o que não ajuda quando os versos e a canção contém uma composição bem extensa. No final, muito conteúdo se perde em detalhes fundamentais. “meet (love at first sight)” é uma canção bem usual e com jogadas comuns na letra, mas ela brilha por conseguir seguir seu caminho muito bem e dar continuidade um ponto “finalizado” na faixa anterior. Aqui mostrando que ela encontrou o amor que ela sempre desejava, a faixa é bem leve e natural, mostrando cenários livres e uma Dasha mais pura e segura. “promise me” segue bem a anterior, aqui retratando as promessas feitas pelas duas pessoas da relação. A canção sofre um pouco pela estrutura que tem uma congruência e constância mediana, mas ela funciona. “perfect relationship” acaba dizendo a mesma coisa que as anteriores e é bem dispensável; além disso, a letra é bem repetitiva, e acaba sendo mais uma “pedra no sapato” do que algo que funciona no disco em si. “with u - interlude” finaliza o primeiro lado do disco e poderia ter vindo logo após de “promise me”, pois já condiciona as ideias necessárias e muito mais do que a canção citada anteriormente. “missteps” inicia a segunda parte do disco, e é a melhor canção até agora. É uma faixa que diz o necessário e expressa esse necessário com uma unicidade e força muito interessante, sendo visível o cuidado e a visceralidade envolvida. “i\'m trying” é bem interessante e segue a visão da anterior, mas as metáforas e eufemismos usados não são tão legais e interessantes. Tirando isso, é uma faixa muito boa e que mostra quando as mentiras de um relacionamento se estende ao parceiro que observou esses sinais no outro parceiro. “break up song” é bem sincera e possui uma estrutura bem mais livre e fora de padrões gerais. Um ponto positivo é a forma com que os fatos são bem relatados e os sentimentos são vistos; o negativo é que eles não foram muito bem alocados pela compositora. “how you feeling now?” é uma canção que mostra Dasha tentando buscar o parceiro novamente e fantasiar tudo aquilo novamente. Por mais que algo diga a ela que isso não é tão possível agora, ela insiste… e no final nada parece acontecer. É uma faixa bem escrita e bem conduzida. “miss u (or not)”, faixa que inicia o terceiro lado, parece continuar isso, mas mostrando que agora, Dasha não parece estar muito aberta para receber seu ex-parceiro na sua vida novamente; a dúvida a consumiu de certa maneira. “life after you” mostra Taran finalmente vendo que ela pode sim ter uma vida sem o seu ex-parceiro, e é essa vida que ela quer para si. É uma composição muito boa, mas Dasha deve tomar mais cuidado nas suas estruturas. “play with hearts” é bem extensa; contém 6 versos e muitas repetições do pós-refrão. Mas, é uma canção que realmente funciona assim e transparece a visceralidade e a coragem de Dasha em expor como foi usada e como foi um fantoche na mão do seu ex-namorado. É excelente. “find (me)” é mediana. Talvez uma versão re-escrita ajudaria a faixa a ser mais aberta e melhor aproveitada na narrativa. “stars make me smile” finaliza o disco muito bem. O verso 2 cita muitos momentos passados do projeto, e a ideia geral parece fechar muito bem os questionamentos. Dasha pensou algo do amor, e no final o amor não a deu isso. O visual, produzido por IGOR e Effie, é simples e bonito. Entretanto, a falta de coesão na edição e nas tipografias usadas incomoda, além dos recortes pouco cuidadosos usados. Mas é um visual ok. Num geral, “report” mostra uma compositora promissora, mas que precisa se atentar aos seus pontos fracos para potencializar suas composições.

American Songwriter

72

Em \"/report\"/, o álbum de estreia da cantora pop alternative Dasha Taran, somos levados a uma jornada emocionalmente através das paisagens de um amor fracassado. No primeiro ato, \"THE STORY BEGINS\", somos imersos na doçura dos primeiros momentos de um relacionamento, onde a esperança e a promessa estão a vapor. As faixas deste ato capturam a efervescência do amor nascente, que seria o objetivo, no entanto, são progressão não muito aprofundadas, que, também, não gera uma curiosidade gradual por não trazer elementos diferentes das demais que compõem o ato em sí; O destaque fica com a canção \"/promise me\"/, enquanto as demais possuem versos mais simplórios e crus, não conseguem transparecer essa visão apaixonada que Dasha tenta passar. O segundo ato, \"DISAGREEMENTS & THE GOODBYE\", agora retratando um rompimento neste relacionamento, a faixa introdutória da fase, \"/missteps\"/, continua com uma narrativa bem simples, porém com uma ponte interessante, que poderia ter inspirado mais os demais versos, visto que é nela que se consegue transmitir esse rompimento; Em seguida, \"/I\'m trying\"/ e \"/break up song\"/, soam como uma canções aprimoradas de \"/missteps\"/, principalmente \"/break up song\"/, onde os versos são mais trabalhados e cativantes, uma forma de escrita que se destoa das demais apresentadas, mas, em contrapartida, se demostra a melhor canção do disco. O ultimo ato, \"RESILIENCE (LIFE GOES ON...)\', onde Dasha encontra a luz no fim do túnel, é o ato mais interessante e mais organizado entre os demais; Há sentimentos controversos, de arrependimento, assim como uma grande motivação de seguir em frente, como diz o título do ato, resiliência; Neste, Dasha brinca de compor e parece estar mais segura. O visual, assinados por IGOR e Effie, transmite uma sutileza e um tom romântico nas suas ultimas paginas, utilizando paletas de azul e cinza, porém as três primeiras paginas não parecem combinar com as citadas anterior; Mas ainda sim, um trabalho visual simples e sutil. Por fim, \"/report\"/ de Dasha é um álbum que, embora contenha momentos de brilho em seu terceiro ato, é prejudicado por sua extensão desnecessária e falta de coesão narrativa nos dois primeiros atos. A jornada emocional que a cantora tenta traçar muitas vezes parece fragmentada e superficial, deixando o ouvinte ansiando por uma conexão mais profunda com a história que está sendo contada. No entanto, é inegável que o terceiro ato do álbum se destaca como um ponto alto, demonstrando um potencial genuíno e oferecendo um vislumbre do que poderia ter sido se o foco tivesse sido mais direcionado e as composições mais refinadas, assim, necessitaria uma abordagem mais concisa e uma atenção maior aos detalhes líricos e sua organização. Dasha poderia realmente brilhar muito mais na sua estreia, onde demostrou potencial, mas não tão bem aplicado.

Spin

76

Dasha Taran lança ‘report’, seu primeiro álbum de estúdio. Centrado em uma história de amor que não deu certo, a artista irá abrir o seu coração e expressar os seus sentimentos ao longo das 16 faixas. A primeira faixa é uma introdução, em ‘report – intro’ temos dois versos curtos reafirmando o conceito do álbum e o que podemos esperar para as próximas faixas. O início oficial é com a emocional ‘loneliness’, faixa essa que consegue transmitir uma ideia comum na sociedade atual: A solidão e o desejo de ser amada. Os versos são simples e diretos, sem muitos floreios, o eu lírico discorre sobre a agonia de estar sozinha de uma forma bastante sincera e fácil empatizar. ‘meet (love at first sight)’ segue até o momento em que o eu lírico se apaixona e a pessoa amada não sai de sua cabeça. É interesse o contraste entre ‘loneliness’ e ‘meet (love at first sight’, ao mesmo tempo que mantém a personalidade do eu lírico e a fácil identificação com as músicas, mesmo ambas contando com uma letra bem simples e diretas. Toda a primeira parte do álbum foca nesse momento de descoberta e paixão intensa, tendo narrativa bem coesa, as letras poderiam ser mais metafóricas e menos diretas, levando em conta que há milhares de formas de expressar o amor e as canções em alguns momentos podem soar lineares apenas sendo muito diretas. Como destaques da segunda parte do álbum, temos a emocional ‘i’m trying’, nesta canção a artista acerta precisamente ao trazer a mudança de personalidade do eu lírico e o que ele está precisando se tornar para enfrentar tudo o que está acontecendo em sua relação, como os versos gêmeos da ponte falando sobre o cansaço de sentir-se frágil e o refrão muito bem construído. Além disso, ainda temos ‘breakup song’, faixa da qual a artista conseguiu descrever perfeitamente o momento do término, de forma que é impossível não se compadecer com a situação do eu lírico. Como um dos últimos destaques, temos ‘find(me)’, o single de estreia da cantora tem uma mensagem inspiradora e traz um verso certeiro que representa a evolução do eu lírico: “sometimes i think that I find myself in an endless maze // but i don\'t want to be anybody // besides me...”. O visual está de acordo com a proposta do projeto e traz um foco na artista, com belas escolhas para a fotografia. A crítica aqui fica por conta do acabamento geral do projeto, especialmente por conta das páginas 2, 3 e 4, que destoam bastante do restante. De forma geral, Dasha Taran tem um bom início com ‘report’, executando bem o conceito do ciclo de um relacionamento: Paixão intensa inicial, turbulência, término e superação. Para os próximos projeto ficamos na expectativa de um avanço lírico, utilizando-se de técnicas de poesia e criação de metáforas aprimoradas em suas composições.

Rolling Stone

78

Dasha Taran apresenta seu álbum de estreia sob muitas expectativas e uma forma um tanto quanto rápida para uma artista iniciante. Desde o seu primeiro e intimista single ‘find (me)’ e posteriormente com ‘life after you’, a cantora tem conquistado uma legião de fãs que adoram a melancolia presente em suas letras, e certamente ‘report’ foi um prato cheio para os mesmos. A produção visual assinada por IGOR e Effie é polida e minimalista, mas acreditamos que isso dialoga com toda a confusão e conflito apresentados no álbum como um todo. Nesse quesito, o trabalho ganha pontos por apresentar um encarte sucinto mas peca na organização, tratamento de imagem, tipografia e qualidade das fotos. Quanto à parte lírica, como dito anteriormente, a canadense não surpreende ao trabalhar temáticas tristes e intimistas na maior parte do álbum. ‘loneliness’ nasce como um um grande primeiro passo lírico para o cantora, tornando-se um marco pessoal, e sendo esse trabalho uma das faixas de maior destaque da obra. ‘play with hearts’ e ‘i trying’ são encantadoras e cativantes, aproximando o ouvinte dos sentimentos cantados de forma visceral. ‘stars make me smile’, apesar de ser uma faixa bem desenvolvida, se distancia do restante do álbum em narrativa talvez pela falta de alguma outra canção transicional ou de introdução ao que se é reportado. Seguindo o disco, ‘promise me’ se destaca como uma das faixas mais fracas do álbum, mesmo com seu enorme potencial, pois não cumpre de forma linear a sua proposta, evidenciando uma estrutura que fragiliza toda a composição da faixa e inibindo uma experiência mais completa. Em ‘missteps’ temos tudo o que esperávamos como uma faixa de transição aos universos do álbum. Construída de maneira simples mas bem feita, a faixa se revela como uma coringa em meio as demais e explicita bem a relação do casal, sem apelar para conteúdos mais densos ou ultra dramáticos. mesmo esta sendo apenas uma faixa-bônus derivada de uma coletânea. De grosso modo, ‘report.’ é uma boa estreia para a jovem Dasha, alinhando-se com as demais artistas em ascensão, é uma compositora de faixas melancólicas e soturnas da atualidade, que promete ser uma das principais letristas do gênero. Apesar de se notar a necessidade de um leve amadurecimento na produção lírica e visual, é evidente o seu grande talento. A coragem em chegar na indústria e engatar um álbum por suas próprias convicções e sustentar as suas ideias é bastante louvável e admirável para uma jovem artista. Alguns ajustes em estrutura e aprofundamento nas composições, aliado a um visual que transparece seus conceitos, daria o tempero que Taran precisa para o seu triunfo, porém nada que a canadense não possa aprimorar para futuramente se tornar essa grande potência. É o começo de uma jornada promissora, num momento em que as portas da música se abrem a ela de forma calorosamente convidativa.

Pitchfork

73

A estreante Dasha Taran lança seu primeiro álbum de estúdio, intitulado \"REPORT\", descrito pela cantora de uma história de amor fracassado que a jovem artista vivenciou. A obra é dividida em três segmentos de uma só história que da vida ao projeto. O álbum começa com uma faixa introdutória, intitulada de \"REPORT - INTRO\", em que a compositora entrega ao público sua intenção com esse trabalho, sem rodeios ou suspense, uma investida perigosa, que poderia facilmente condenar todo projeto, o que não aconteceu. Em seguida, temos \"LONLINESS\", uma canção que carrega um forte teor emocional, tão pesado quanto a estrutura lírica, que por sua vez se torna cansativa por ser grande demais para o conteúdo. Faixas como \"MEET (LOVE AT FIRST SIGHT)\", \"PROMISE ME\", \"WITH U - INTERLUDE\", \"PERFECT RELATIONSHIP\" possuem os mesmos defeitos: são muito literais e pouco poéticas. Acreditamos que as canções, em um geral, precisam ter dentro de si uma carga poética, com rimas e metáforas que darão vida aos versos. Ao não usar desses elementos, as letras podem se transformar em algo maçante e previsível. Nesses casos, usando ou não de metáforas, os artistas precisam ter bastante cuidado, para não cair na formula do uso exacerbado desses recursos, o que vemos constantemente na indústria. Então, em seus próximos trabalhos, desafiamos e desejamos que Dasha use, ainda com cautela, de rimas mais fortes e metáforas. Em termos gerais, podemos definir a primeira parte do álbum como sentimental e pouco dramática. A cantora entrega bastante emoção, mas ainda caindo no clichê, o que não é necessariamente ruim, usar a temática do amor é muito difícil, pois é muito fácil ser conduzido ao clichê. Pensamos que Dasha consegue executar satisfatoriamente seu objetivo, mesmo que com os pontos indicados anteriormente. Com a segunda parte do álbum, temos uma das melhores canções, \"MISSTEPS\", que desenvolve tão bem a frustração de um amante que assiste seu relacionamento ruir. \"MISS YOU (OR NOT)\" também é um dos destaques, mais por sua ideia do que pela execução em si, que segue o padrão literal das músicas de Dasha. Curiosamente, essa característica funciona melhor na segunda parte do que na primeira. O penúltimo conjunto termina e podemos logo classificar como o melhor, pois vemos como a lírica da artista funciona bem melhor nesse contexto gélido e nocivo, do que na tranquilidade amorosa do primeiro e na passividade da superação que veremos a seguir. Chegando na última parte, infelizmente, esse ato poderia ter sido reduzido a duas faixas, que são grandiosas músicas: \"LIFE AFTER YOU\" e \"FIND (ME)\". As demais caem na mesma temática. Poderia funcionar? Sim, mas não podemos esquecer que estamos na décima quinta faixa, então, fica muito exaustivo. O conceito de superação é muito complicado de se trabalhar, ainda mais de forma tão direta, porque ele é tão reproduzido, que fazer mais uma história de superação, repetindo formulas, pode rebaixar a composição. Ao ler e contemplar o álbum como um todo, concluímos que Dasha não falha em nos emocionar e em mostrar sua vulnerabilidade logo de cara. Porém, a cantora precisa se atentar a certos pontos que podem danificar suas obras (às vezes menos é mais) ou procurar temáticas que se adaptem melhor ao seu estilo, se a mesma tiver um apego a sua literalidade. Visualmente não há falhas, a fotografia melancólica do álbum é bem marcante e comunica bem o que a cantora quer transmitir, também nos introduz a uma nova era, em que os álbuns não precisam ter visuais megalomaníacos para poderem se destacar. Dasha Taran tem uma longa jornada pela frente e espera-se que a artista se torne uma das maiores da nova geração.

All Music

70

Dasha faz sua estreia na música com o Report, um álbum sentimental que fala sobre um relacionamento que não deu certo, ela tinha em mãos um conceito clichê, que costumamos ver bastante e que poderia ser um desastre cantado por uma “estreante” na música, mas que passou longe da mesmice e destacou pelas suas sinceras composições. Report é um grande álbum debut, com um conceito clichê, que não o tornou um álbum clichê. Claro que por ser nova na música, Dasha ainda tem muito que aprender com seus erros, irá crescer e evoluir cada vez mais, porém não devemos fechar os olhos para este trabalho e o que pode vir pela frente. Com já 5 singles lançados, o disco teve como lead single de divulgação do trabalho a faixa “find (me)”, que possui uma letra simples, calma e repetitiva, a artista canta sobre se encontrar e ser feliz, depois de decepções, mas parece ser algo cantado com insegurança, ela quer se encontrar e ser feliz, embora sinta que talvez carregue aquela magoa para sempre. Não é a melhor canção do álbum e talvez não seja a melhor escolha para ser carro chefe. Logo depois temos o segundo single “life after you”, aqui percebemos a evolução lírica da artista, sem letras curtas e cruas ela fala como superou o término e como sua vida está sendo depois desse relacionamento. No começo parecia que não suportaria, mas com o tempo viu que poderia cuidar de si mesma. A letra dessa supera sua anterior, mas ainda falta algo marcante, Dasha precisa cantar com mais sentimento. Então logo ouvimos o lançamento duplo; a solitária e longa “loneliness” que fala sobre estar só depois de passar parte de sua vida do lado de uma pessoa na qual acreditou ser para sempre com duração de 8 minutos e a emocional e também longa “play with hearts” que retrata sobre essa pessoa que já está brincando com um novo coração, enganando uma nova garota que pode ser mais uma vítima, com seus incríveis 12 minutos. Dos singles, são os mais bem escritos e estruturados, Dasha evoluiu a cada lançamento até finalizar por completo o álbum, que por sua vez, é um dos projetos mais longos lançados nos últimos anos, 16 faixas e quase duas horas de duração, com algumas faixas que ultrapassam 8, 9 e 12 minutos. Começando pela track “break up song” com 9 minutos de duração, na base do piano, Dasha entrega uma composição diferente das anteriores, mas que fala abertamente sobre como era seu relacionamento, sobre as brigas e discussões e o que talvez levou ao fim dos laços. Apesar de longa, é uma canção interessante, que talvez possa ser uma das melhores do disco, essa pode ser uma ótima escolha como single para continuar a divulgação do trabalho. Seguindo nas faixas non-singles longas, tem a versão na guitarra da faixa “break up song” como faixa bônus, o que poderia ser descartável, já que se trata de uma faixa existente com um novo instrumental. Dasha pecou em incluir tantas faixas que acabou tornando o álbum cansativo, pois gira em torno de um só tema, uma só história e um só conceito. Vale ressaltar que mesmo com seus pontos fracos, há track non-single que se destaca bastante como; “i’m trying e “missteps” músicas com total frieza que a cantora canta como se não se importasse mais com o término pois se tornou uma pessoa como seu ex e que isso à faz ser alguém que não se importa em machucar os outros. Destaque também para “perfect relationship” que fala sobre um relacionamento perfeito mas que se torna duvidoso, se é em tom de sarcasmo por desenhar um relacionamento dos sonhos ou se a cantora está realmente vivendo esse relacionamento. Julgando por um todo, vemos que visual não é o foco de Dasha, ela peca muito em entregar um encarte ou uma estética que chame atenção para o seu álbum de estreia, sendo esse mais um erro. Todavia, possa ser o propósito do disco, algo simplista que foque em seu conteúdo lírico. Report poderia ser algo mais breve e direto, mas ela preferiu estender por 16 canções incluindo introdução, deixando ar de algo cansativo de se ouvir. O mundo da música deve ficar de olho em Dasha, porque ela é uma novata que apesar dos erros comuns em estreias, sabe compor e fazer um trabalho coeso.

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