Age of Youth - Sakura
TIME
Proporcionando ao mundo um gostinho do que será o seu álbum debut, a talentosa nipo-coreana Sakura nos presenteia com \"Age of Youth\", seu novo extended play. Explicitando suas crônicas joviais e todos os processos vividos durante essa ilustre época, a artista encapsula a essência de sua personalidade artística e representa o melhor que ela já contribuiu e pretende continuar contribuindo para a indústria da música. Com uma presença cativante e sua abordagem criativa, Sakura conquista os corações dos ouvintes com uma obra genial que demonstra uma maturidade musical notável ao longo do lançamentos dos seus singles. A cantora revela uma notável evolução lírica em \"Age of Youth\", com letras que mergulham profundamente em suas experiências pessoais e emocionais da adolescência, como em ‘Skinny Love’ e ‘Bittersweet’. Sua sinceridade e preocupação em transmitir mensagens significativas são evidentes, o que leva a ficcionar os leitores com sua ingenuidade narrativa. A forma como ela se envolve com suas próprias letras é palpável, tornando as músicas uma extensão de sua alma e permitindo que os ouvintes se conectem com suas histórias de maneira genuína, sobretudo no magnífico dueto com Sana Dawn Thomas em ‘Youthful’. Sua trajetória perante o EP é um ponto admirável e isso se reflete na coesão quase perfeita de \"Age of Youth\". Cada canção parece uma página de seu diário, revelando detalhes de sua vida e histórias de uma maneira que só ela poderia fazer. ‘Little Twin Stars’ é uma faixa fofa, descontraída e com um background super interessante cultural e de autoconhecimento, mais um destaque positivo que soma para o EP. Seu visual é esplêndido, complementando perfeitamente o conceito da obra. As cores suaves de azul bebê e rosa refletem a inocência e a juventude que permeiam as músicas, enquanto os detalhes nas imagens, o brilho e os objetos escolhidos evocam os temas e histórias que Sakura aborda nas suas letras. Cada elemento visual é cuidadosamente escolhido para criar uma experiência estética memorável e condizente. Sendo assim, quanto ao futuro, a indústria musical aguarda com grande expectativa a ascensão de Sakura como uma grande líder de renome asiática. Sua rica simplicidade, aliada à sua honestidade e ausência de apelação, a diferencia no cenário musical. \"Age of Youth\" é um testemunho de seu talento e promete um futuro promissor, deixando-nos ansiosos para as próximas etapas de sua carreira. Sakura, sem dúvidas, deixa uma contribuição notável na indústria até agora e promete continuar impressionando com sua música única, doce e encantadora.

The Boston Globe
Desde sua estreia na indústria, até com apenas seu segundo single, \"Insomnia\", Sakura já havia pavimentado o seu caminho e atraído o interesse do público em seus trabalhos, desde seus projetos como produtora até as minuciosas canções, nesta experiência Sakura faz o convite para o seu primeiro compilado, \"Age of Youth\" é uma doce coleção de 7 canções que antes já foi apresentada mais de sua metade, sendo \"Insomnia\", \"Youthful\" com Sana Dawn Thomas, a renomada \"Bittersweet\" e \"Hysterical Dancer\", faixas estas que põe a artista na elite do mercado, sendo atualmente a maior estrela do K-Pop, mas deste parâmetros a artista não se limita, sendo o EP um projeto classificado também como Alternativo, as faixas citadas anteriormente constrói o imaginário que Sakura tem uma responsabilidade de surpreender e isto é uma verdade, este pequeno projeto na verdade é a prova disto, a artista surpreende a todos com lindas canções que acompanham com um dos melhores visuais já feito, a sinceridade é notória mas ao ponto que Sakura entrega a todos um grande presente surpresa, ela não se limita ao fato de seus próprios trabalhos e também entrega produção a outro artistas de forma majestosa mas para este \"mini-album\" ela aposta em uma colaboração com MOE, quem tem um grande currículo de ótimos trabalhos mas desta vez a artista chega no seu pico, o visual que é divertido, agrada o público e chega a altura das canções, essas que no caso, além de seus singles possuem ótimas apostas, como \"The First Chapter\" que introduz o trabalho muito bem, além de ser seguida por \"Skinny Love\", outra eletrizante canção, o que torna tudo interessante na verdade é como a artista propõe em entregar canções inéditas que poderiam ser como qualquer outro single, o potencial é extremamente visível, quando se pensa em doces canções podemos lembar de \"Little Twin Stars\", uma cuidadosa parceria com sua irmã, Tomoyo, outra grande artista que sabe de seu talento como compositora, podemos tirar de todas conclusões que Age of Youth é um projeto de uma excelente curadoria e que agrada durante toda a experiência, é de se esperar que a artista possa fazer a caminhada para seu disco de estreia, existe um grande clamor por isso, a cada passo podemos ter em mão um dos melhores discos já criados, que por hora, este EP também é um grande projeto que nós deixa a sede de um trabalho mais longo pela a artista japonesa, Miyawaki é como uma diretora de cinema e nós entrega o que é o florescer da adolescência, da forma mais leve mas também com seus dilemas.

Variety
A juventude e as cores estão intrínsecas no primeiro EP da K-IDOL Sakura, o “Age Of Youth”. O mix do amadurecimento e de suas complicações tem pontapé com ”The First Chapter”, que, sugestivamente como seu nome, tem como propósito e papel, apresentar ao leitor o universo a ser explorado, com aspectos que remetem a clássicos contemporâneos jovens de maneira sútil mas bem pensada. ”Insomnia”, que foi a música responsável por catapultar Sakura ao estrelato, já pode ser considerada o típico caso de clássico na carreira da idol, sendo nostálgica na medida certa. A colaboração gigante “Youthful” com Sana Dawn Thomas, criam um uníssono em busca das repostas para o medo de estar envelhecendo em um dos momentos mais críticos na formação de todo indivíduo: a transição entre a infância e juventude. “Little Twin Stars” é uma faixa em referência a Kiki e Lala de Sanrio e, por mais despretensiosa e boba que pareça, ainda sim consegue cumprir com o seu propósito e, ainda tem a presença de Tomoyo como fundamental para a construção da narrativa como um todo. ”Bittersweet”, é a aclamada e conhecida faixa que escala e desenvolve muita dos aspectos de maneira fluída, sincera, raivosa, debochada e única, sendo o maior destaque do projeto sem sombra de dúvidas. O projeto então tem sua conclusão com ”Hysterical Disaster”, como seu título já pressupondo, um show explosivo de euforia e histeria, embasado no tipo de amor que vira e promove os mais sinceros e raros sentimentos em alguém. Indo ao aspecto visual, o projeto segue uma linha que Sakura havia vindo adotando em suas produções, com a presença de MOE e PRAYØR aqui, formando uma dupla repleta de dinamismos e detalhes atrelados às habilidades de ambos artistas, com a predominância de tons pastéis que vão de encontro com o conceito proposto. É um trabalho bonito e bem executado, mesmo que sem grandes surpresas. Em sumo, “Age of Youth” consegue apresentar ao mundo mais um pedaço da jovem cantora e, ainda tem competência de atrair de maneira certeira a quem o projeto mais pode influenciar: os jovens que estão no mesmo período temporal descrito aqui. A narrativa mesmo que não inovadora, não é excludente ou nichada em muitos pontos, é uma ótima forma de catalisar e perpetuar tal fase de maneira leve mas bem feita.

Spin
Em uma indústria onde os idols ganham cada vez mais forças, surge a cantora nipo-coreana Sakura, com um início de carreira enfeitado de trabalhos promissores e bem desempenhados, agora compartilhando um pouco mais de seu mundo com a chegada de seu primeiro extended play \\”Age of Youth\\”. Um projeto que procura expressar através da mistura do synthpop, alternative e baltimore club, trazendo em sua essência uma mistura de hip-hop com a cena do house music, escolhas feitas pela artista para narrar os sentimentos que englobam o amadurecimento e suas peculiaridades. O EP inicia com \\”The First Chapter\\”, que assim como seu nome sugere, introduz o ouvinte de modo bastante sereno a uma canção de ninar, e traz em seu conceito a ideia de um conto de fadas. A segunda faixa é talvez uma das grandes responsáveis por trazer a visibilidade que a artista tem hoje, \\”Insomnia\\”, é uma canção muito bem escrita que viaja sobre o universo de um eu lírico distante da realidade. A terceira faixa do EP é uma colaboração entre a artista e sua mãe, Sana Dawn Thomas. Juntas, elas dão voz a \\”Youthful\\”, uma canção que tenta desvendar os sentimentos que assolam a transição entre a infância e juventude e surpreende pela lírica tão bem construída. O EP então segue com algumas outras faixas que passeiam entre primeiro amor no melhor estilo de sonho adolescente, até que chega em \\”Bittersweet\\”, uma junção de todos esses aspectos, que formam uma das melhores faixas de sua carreira, tanto por seu visual criativo e sua composição bem escrita. O projeto encerra com \\”Hysterical Disaster\\”, uma explosão pop que consegue narrar a euforia de um amor que alguém não consegue tirar da cabeça. O visual é assinado brilhantemente por Moe e Prayør, onde juntos os artistas trabalham com uma paleta em tons pastéis que cativam e destacam a beleza do encarte. \\”Age of Youth\\” definitivamente é um compilado voltado para o público jovem, onde às aventuras do amadurecimento são abordadas de forma natural e que mesmo parecendo clichê em alguns momentos, consegue se destacar por lírica e visual bem trabalhados.

American Songwriter
Como o seu primeiro projeto de coleção de faixas, Sakura lança o extended-play “Age of Youth”, após alguns anos firmando o seu nome com trabalhos chamativos e estonteantes “The First Chapter” evoca consigo um sentido mágico, mesmo que curta e objetiva, é íntima e desperta a curiosidade do ouvinte, já com o seu caminho traçado diante o seu conceito apresentado, o que é excelente para introduzir um trabalho. “Insomnia” se complementa a faixa anterior, sendo responsável por trazer consigo mais da ambientação da mente de Sakura no EP, com versos bem pensados e um desenvolvimento que carrega o sentido fantasioso com maestria. “Youthful” é madura e melancólica, carregando consigo um sentimento de reconhecimento de suas fases e de suas vivências, um deleite de visceralidade num geral, sendo Sana uma presença que acentua ainda mais a mensagem da poderosa faixa. “Skinny Love” traz Sakura suplicando pela atenção, compreensão e atitude de um interesse amoroso, mostrando aqui ser a única realmente interessada em continuar; é uma faixa muito boa, com pontos viciantes e pegajosos, além de mostrar um lado interessante no EP. “Little Twin Stars” é um destaque expressivo, mesclando a inocência e o sentimentalismo de ambas as artistas presentes, Sakura e Tomoyo, a realidade do mundo atual e todo o contexto que ambos vivem com os impactos que ele causa, o que proporciona uma faixa excelente e emotiva. “Bittersweet” é colocada em um momento incisivo, necessário e inteligente, sendo uma canção que explora sua insegurança diante o julgamento do mundo, meio que complementando a canção anterior em certos pontos, mas ainda assim soando ainda mais expandida e ousada, com pitadas mais intensas ao todo. “Hysterical Disaster” finaliza o projeto da melhor forma possível, com uma composição descontraída e inteligente que explora a obsessão de uma pessoa externa por Sakura, que se mostra desconfortável e enfatiza seu desinteresse e desprezo pela situação, que consegue se encaixar também a diversos outros pontos de vista. Em seu visual. produzido por MOE e PRAYØR, é possível ver o quanto ele exala as ideias do projeto, com um ar adolescente e ao mesmo tempo maduro em sua fotografia, com cores vívidas e uma edição bem pensada e polida, que se complementa perfeitamente ao restante do projeto. No geral, “Age of Youth” posiciona Sakura como uma artista consciente de onde pode chegar, com canções fortes e um conjunto que consegue mostrar a sua personalidade como um todo, além de mostrar ao ouvinte que seu potencial a levará a lugares ainda maiores.
Los Angeles Times
Depois de anos no mercado fonográfico fazendo a cabeça dos fãs alucinados por um projeto completo, a estrela Sakura Miyawaki lança seu primeiro EP, Age of Youth, que retrata uma jornada nostálgica, melancólica, agridoce e curta como a brisa do verão da juventude de uma garota, com a feminilidade presente em aspectos-chave e com uma estrutura muito concreta. \"The First Chapter\", assim como numa boa estória, começa com uma introdução que nos leva a entender um pouco da atmosfera a qual devemos nos acostumar. Com uma suavidade carregada de sentimentalismo e intimidade, a idol traz a caixinha de música como fundamento para estruturar a primeira canção, a intro de seu mini-álbum. \"Insomnia\", provavelmente a responsável por marcar de vez o nome de Sakura no mainstream, agora soa um pouco melhor quando pensada num conjunto. Há quatro anos atrás, quando foi lançada, provavelmente era uma epítome por abordar os temas que lhe trazem rumo de uma forma muito concisa. Hoje, fica um pouco aquém aos trabalhos mais recentes da artista. Porém, pensada no conjunto do EP, a canção, que leva o ouvinte a mais um pouco do subconsciente de Miyawaki, faz mais sentido e ainda se mantém fresh. \"Youthful\", em parceria com Sana Dawn Thomas, apresenta muita harmonia entre as duas artistas, que discorrem sobre a juventude em versos melancólicos e nostálgicos que se voltam o tempo todo às lembranças para contar uma história que contém seu brilho mas a dor e o terror de se amadurecer e se tornar um adulto. É uma canção forte com versos bem escritos e polidos, com um refrão simples, que canaliza a emoção da canção, mas não toda a sua força. \"Skinny Love\" é envolvente, um verdadeiro exemplar do pop chiclete que trata do mais corriqueiro tema que vemos como base das canções afora: amor, e este, em especial, um frágil, que marca bem o período da vida do eu lírico. Sem qualquer profundidade como o amor retratado na canção, a letra da quarta faixa cai nos hooks para afirmar um impacto baseado no que gruda. A sensação é de certo conforto no que tange a letra, que não usa de demais artifícios mais interessantes para distanciar sua composição das demais sobre o tópico. Em \"Little Twin Stars\", parceria com Tomoyo, as artistas reafirmam o significado do termo doce da forma mais clara e sincera possível. Usando metáforas singulares ao retratarem a crueldade do mundo sendo exposta às mentes etéreas, frutos do subterfúgio da realidade, ambas reafirmam seus laços de irmandade em uma ótima composição e mostram um entrosamento muito sincero ao interpretarem a canção. A penúltima canção, o grande hit \"Bittersweet\", é um exemplo do clássico hino realista sobre a indústria. Mesmo sob um assunto várias vezes retratado com maestria, o spin de Sakura sobre sua ótica é refrescante e honesto. A artista não tem medo de desafiar as pessoas com a verdade sobre ser quem é, e defende a lírica afiada que constitui o branding do single, que é o seu maior sucesso. Tem personalidade forte, como a própria diz na canção, e prova sem dificuldade. Encerrando, \"Hysterical Disaster\" tem um papel fundamental não só por ser a última faixa, como mostra um amadurecimento dúbio: do eu lírico e de Sakura, a própria. Se tratando do seu último single lançado, é notável como a artista se mostra não só mais segura da posição que assume hoje como a frontwoman da música asiática, como também se joga na experimentação. A fase adulta se inicia com uma segurança maior em um amor próprio excessivo quando se dirige a um fã obcecado. O egocentrismo se torna viciante como açúcar, adoçando o paladar de muitos ouvintes, mas entristecendo por ser o fim do ciclo de Age of Youth. Com um visual assinado por MOE e PRAYOR, o resultado final se converte no minimalismo que a artista carrega consigo em uma experiência colorida, jovial e completamente condizente com o que a mesma trabalha desde os primórdios de sua carreira. É lindo e agradável, sem qualquer exagero ou artificialidade poluente. Sakura tem instintos ótimos ao produzir seu primeiro extended play, mas com sete faixas já presentes, seria um bônus e tanto transformar a jornada de sua juventude em um álbum com pelo menos nove ou dez canções. Para um público órfão de trabalhos com a força que este mini-disco propõe, é triste saber que acaba tão rápido e que o mercado da música não oferece maneiras tão instantâneas de se consumir um projeto, pelo menos não sobre o olhar da idol quanto ao ritmo de seus lançamentos. Mas para fim de conversa, com ou sem EP, Sakura já tem seu nome gravado no hall dos artistas mais icônicos e relevantes da indústria. Age of Youth é uma prova de seu talento, e se tudo correr bem, apenas um gostinho de sua grandiosidade.

Billboard
Como uma supernova, Sakura rapidamente construiu seu nome ao longo de sua carreira. Colecionando já vários prêmios, dois hits #1 e uma legião de fãs, a idol se tornou um dos maiores nomes do K-Pop da atualidade. \'Age of Youth\' marca o ínicio e o fim de uma era, ao mesmo tempo que temos um projeto que abrange todos os seus singles lançados até o momento, é, também, o primeiro lançamento de um EP pela artista. O trabalho traz, como dito anteriormente, os seus 4 primeiro singles e 3 novas faixas. Os singles \'Insomnia\', \'Youthful\', \'Bittersweet\' e \'Hysterical Disaster\' se encaixam muito bem em uma coletanea, não sabemos se foi proposital, os 4 singles trazem uma ambientação e temática que conversam muito entre si, e isso sem mencionar a qualidade artística, Sakura se mostra uma das maiores promessas como compositora ao entregar ótimas composições, levando em conta que o público alvo dela é um pessoal mais jovem, e suas letras joviais mas recheadas de emoção são dignas de nota.Temos três novas faixas para o projeto, e as três trazem uma temática parecida, até mesmo sendo, infelizmente, um dos pontos baixas do EP devido não ser possivel notar algum progresso. Pegando por exemplo a faixa \'Skinny Love\', uma ótima faixa, muito bem escrita, flertando com R&B, algo bem criativo da artista. Entretanto, a faixa traz a mesma narrativa de amor juvenil, aquele seus primeiros amores e crush, e acaba tentando ser uma faixa emocionante, mas acaba por não chegar em lugar nenhum, mas é algo que Sakura pode certamente desenvolver com o tempo. Com certeza, o maior destaque do EP é a ótima \'Little Twin Stars\' lançada em parceria com a irmã da idol, Tomoyo. Ambos tem uma abordagem artística parecida, entretanto, ao se juntarem, eles além de conseguirem mostrar suas identidades de forma individual, encontramos uma música que te teletransporta para um doce universo criado pelos dois. Falando um pouco do visual do projeto, ele sem dúvidas cumpre o seu propósito de apresentar Sakura muito bem para alguém que não a conheça e é um dos pontos de destaques do projeto. Assinado por MOE e PRAYOR, a produção do EP consegue representar e expressar muito bem a identidade artística de Sakura, seja usando tons e fontes delicadas, até a sua fotografia muito bem escolhida. Importante mencionar também como o HTML do trabalho faz com que o ouvinte adentre a atmosfera do EP, combinando totalmente com a estética.Somente de observar a produção do EP, sem escutá-lo, já da para se notar que é um trabalho que aborda muito sobre juventude. \'Age of Youth\'demorou a chegar, mas certamente valeu a pena a espera. Como primeiro trabalho \"grandioso\" de Sakura por assim dizer, saindo de apenas singles, a idol executa muito bem com ele sendo um EP, talvez um disco completo tornaria a experiência extremamente cansativa, o que no EP fica apenas sendo um glimpse disso. Ansiosamente esperamos para acompanhar os proximos passos de Sakura, que parecem ser muito promissores.

Pitchfork
Quando falamos sobre cores, visuais e até mesmo energia, a primeira artista que nos vem a mente é a cantora nipo-coreana Sakura. A energia não muda com o lançamento do seu extended play \\\'Age of Youth\\\', este que tem como temática explorar os anseios e obsessão de uma adolescente. O EP possui 7 faixas, com a presença do sucesso \\\'Bittersweet\\\', que já vinha tratando um dualidade de sentimento, a presença de obstáculo que aparecem na vida, mas que serve como impulso pra mudanças e reviravoltas. Neste projeto, especialmente, o cenário de dualidade é muito presente nas demais canções, seja sobre uma canção de ninar que dá inicio a um sonho, como a introdutória \\\'The First Chapter\\\'; Ou seja com, agora, a vivência desse sonho, com \\\'Insomnia\\\'. No entanto, a partir de \\\'Youthful\\\', pode-se perceber agora palavras mais descritivas, versos que demostram um sentimento verdadeiro, o que não foi possível visualizar até então. A forma como Sakura descreve nostalgia de forma tão sensível, junto a talentosa Sana Dawn Thomas, é um grande destaque lírico do mini-album até o momento. \\\'Skinny Love\\\' é a trilha-sonora do primeiro amor, ou do primeiro beijo, vai de como o ouvinte quer captar pra sí. Não há como pensar na adolescência, quando você era imaturo, abrindo essa brecha da memória pra um acontecimento tão simples que é o primeiro aspecto amoroso inocente, é uma canção muito bem pensada pra amarrar o ouvinte por horas. O EP finaliza com \\\'Hysterical Disaster\\\', que é assustadora, potente e, até mesmo, exagerada. Com uma introdução suave que \\\'Age of Youth\\\' trouxe, um desenvolvimento nostálgico, compartilhando jornadas semelhantes com o ouvinte, que possa se identificar, sensibilidade e dúvidas vagueiam pela mentes desde então, tudo desmorona por uma canção final que rapidamente descasca tudo que foi dito por Sakura. É possível visualizar que todo adolescente vai chegar no seu momento de amadurecimento, até mesmo de forma agressiva e muito bem posicionada, mas esperava-se uma canção que se desenvolvesse lentamente até chegar em um ponto explosivo de primeira vista. O visual foi produzido MOE e Prayor e reflete claramente a temática do disco, uma estética adolescente com paletas de cores que faz jus ao conceito; O encarte é muito bem feito, todas as páginas com um diferencial e remete a um livro de colagem, algo bem juvenil e super associado à lírica do EP. Por fim, Sakura possui uma criatividade muito chamativa e a forma que com que trabalha seus conceito é muito diferente de qualquer artista, o que é exatamente o que a indústria, hoje, necessita, artistas que buscam o máximo do simples ou do mais completo dos temas; Há um grande choque com um faixa já comentada, mas nada que atrapalha toda a entrega que a artista quis passar, e conseguiu trazer um EP muito bem escrito e com um visual grandioso.