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DEPRAVATION! - Danny Wolf
83

Spin

79

Danny Wolf está de volta e dessa vez com o seu segundo álbum de estúdio, intitulado de \\\'DEPRAVATION\\\'! e, com premissa muito diferente do que apresentado nos projetos anteriores. Centralizado na esfera sexual e melancólica da relação do prazer com a mente, o LP chega com 11 faixas que prometem descrever essa trajetória em um tributo a “todos os homens” que já passaram pela vida de Danny e, como os mesmos o afetaram direta ou indiretamente. O álbum tem início com ‘413’ e aqui, já conseguimos entender sobre como Wolf irá abordar essa história. É uma faixa com dualidade lírica, onde em uma parte o eu lírico está sofrendo pelo fim de um relacionamento e, no outro está pronto para assumir sua nova personalidade. \'THE POWER OF THE DOGS\', e ‘MANWHORE.’ são as faixas sequenciais e, aqui tem talvez um dos maiores ápices líricos do projeto e da carreira recente do cantor. A dose de sexo consegue ser sentida escorrendo pelos versos e metáforas, especialmente no segundo caso que conta com a participação de Alec Weaver que, consegue dar uma leve quebrada na narrativa de forma genial sem que a música se torna repetitiva em excesso. Outrem, temos casos como ‘FATHER OF THE HOUSE’ e ‘SINNER’S GUILT’ que entram em uma categoria já discutida previamente em outros momentos da carreira do cantor: o excesso da abordagem de um tema. Por se tratar de um álbum sexual, é natural que a expectativa de canções com teor e cunho do tema estejam presentes, entretanto, existem formas e artifícios para a criação de faixas que se encaixem no tema proposto de maneiras diferentes, um leque de possibilidades está disponível para que a criatividade tome conta e então desenvolva tal aspecto, dando brilho para todas individualmente, que não é o caso das duas faixas citadas, que acabam por entrar na espiral de inconsistência e repetição extrema dentro do álbum. Porém, em \'THE RAT.’ ou em \\\'CONTROL\\\', por exemplo, encontramos um Danny mais poético e vulnerável, com canções que como dito anteriormente, estão dentro do tema, mas fogem da obviedade e depravação extrema, sendo ‘THE RAT.’ em específico, um exemplo claro de música com metáforas que não soam enjoativas ou previsíveis, descrevendo o comportamento rotineiro do eu-lírico do ponto de vista de um animal que parece inofensivo mas que causa medo em muitas pessoas. Uma sacada genial do artista. Desse modo, liricamente o aspecto que fica é que Danny Wolf poderia ter tido um refinamento maior ou uma curadoria um pouco mais abrangente para tornar o disco muito mais do que só literalmente um disco com músicas que tem em seus versos a literalidade da vulgaridade ou do corpo humano em práticas íntimas. Na parte visual temos TAMMY mais uma vez a frente de um projeto de Wolf, e que aqui, apresenta consistência em boa parte do pacote gráfico. Com excessão da capa que não possui uma edição muito cuidadosa ou elementos que tornem a utilização da IA mais rica, o resto do visual do disco é competente e conciso, casando muito bem com o que foi escrito. A mescla de elementos de inteligência artificial e fotos reais, não parece tão destoante. O emprego de diferentes tipografias e texturas também são bem presentes e desenvolvidas aqui, com atenção especial para a página de ‘WATCHING MOVIES.’ que é uma das mais bem elaboradas. Não é um visual tão ousado quanto comparado ao nível lírico, mas é bom, cumpre seu papel. Em sumo, o \\\'DEPRAVATION!\\\' de Danny Wolf chega em uma época em que o tema central pode ser tido com certo ceticismo pela expectativa de que narrativas de tal cunho sejam usadas da mesma forma que já foram usadas no passado. Por mais que o disco apresente deslizes e não seja o melhor trabalho lírico de Wolf até aqui, ainda sim é um ousado segundo disco para o cantor, especialmente após o lançamento de seu EP ‘Sunday Blues’ que tinha uma proposta geral totalmente diferente do que foi projetado agora. Diante disso, é louvável que Danny tenha se desprendido de amarras e tenha se permitido experimentar e ousar nesse disco, mas ainda sim, com espaço para uma evolução ainda maior do que já presenciamos dele até aqui.

TIME

83

\'DEPRAVATION\'! é o segundo álbum de estúdio de Danny Wolf, um cantor que tem mostrado uma admirável trajetória no mundo da música, rapidamente atingindo o estrelato e conquistado o público com suas composições. Com um total de 11 faixas, o cantor deixa pra trás qualquer sentimento de afeição ou pureza, e nos apresenta seu lado mais sujo (ou depravado). É uma grande quebra do que fora nos apresentado previamente em sua carreira, e é algo muito muito bem vindo, levando o fato que uma de suas grandes críticas era que o cantor tinha batido numa \"rua sem saída\" no sentido artístico, com uma repetição em sua temática. Ao longo das faixas do álbum, Wolf nos traz uma narrativa 100% erótica, com grandes destaques para \'THE POWER OF THE DOGS\', \'THE RAT.\' e \'CONTROL\', por serem canções que não só apresentam um Danny altamente sexual, mas também nos trazem histórias que indiretamente mostram que toda essa agressão esconde um coração curioso e frágil. Entretanto, isso acaba sendo um destaque nessas faixas citadas, mas é um elemento que aparece em outras e acaba virando uma falha conforme se repete, dando uma impressão que é somente um personagem que Danny Wolf está tentando vender não somente aos ouvintes, mas a si mesmo também. Canções como \'MANWHORE.\', \'FATHER OF THE HOUSE\' e \'SINNER\'S GUILT\' são o maior exemplo disso. Poderia virar um grande ponto positivo do disco se o cantor aplicasse isso como um elemento intencional de sua narrativa e trabalhasse mais temáticas no álbum, mas só acabou mostrando que a depravação a qual o cantor promete vender em seu disco é algo superficial rodeado de frases sexuais que beiram a vulgaridade e que ficam repetitivas, como se fosse o seu disco anterior, mas trocando o elemento da tristeza por sexo. Danny Wolf é um grande contador de história, mas você recontar a mesma história mudando elementos dela, não a torna uma história nova por mais boa que seja. O visual foi assinado totalmente por Tammy e ele casa muito bem com o conteúdo lírico do disco, as fotos presentes no encarte são extremamente provocantes e sugestivas sem mostrar demais, deixando que a imaginação do leitor preencha as lacunas do não-explícito. Entretanto, o visual acaba pecando por não ser muito coesivo narrativamente em questão de detalhes. Ora são usadas imagens feitas por inteligência artificial -muito bem feitas alías-, ora fotos reais só que nessas fotos Danny não está com a mesma cor de cabelo ou com o mesmo porte físico, e nitidamente mais velho. Não deixa de ser um visual bonito, mas a mesma falta de atenção e, em certos momentos, esforço nos detalhes presentes na lírica, acabam se mostrando em seu visual também, em que ambos davam para ser evitados com um olhar mais crítico sob seu próprio trabalho. \'DEPRAVATION!\' é um disco que destaca o talento lírico de Danny Wolf, sabendo nos trazer narrativas bem escritas, mostrando que o cantor sabe sair da sua zona de conforto em temáticas comparado com seus trabalhos anteriores, mas acaba pecando por trocar uma zona de conforto e se colocar em uma nova, fazendo com que detalhes que davam para ser evitados acabem ficando transparentes. Esperamos que Wolf consiga se libertar das correntes que ele mesmo coloca em si, porque ele tem tudo para ser um dos maiores compositores da indústria, basta se dar liberdade para isso.

The Boston Globe

80

Após alcançar novos marcos em sua carreira com ‘MANWHORE’, Danny Wolf lança ‘DEPRAVATION!’, seu segundo álbum de estúdio. Com estéticas e temáticas sensuais, o artista apresenta um trabalho que pode consolidar de vez seu lugar na indústria. ‘413’ abre o álbum de forma mista, descrevendo um término em sua primeira parte e, em seguida, fazendo a transição para a parte sexual, já com outro companheiro, entrando no conceito principal do álbum. A faixa é interessante, mas um pouco superficial; talvez fosse melhor dedicar uma faixa única e bem construída para o antigo relacionamento, explorando mais profundamente como era a relação e os motivos do término. A segunda faixa é ‘THE POWER OF THE DOGS’, que expõe de forma explícita os pensamentos mais latentes do artista. A maneira como os desejos do eu lírico são descritos é excelente, permitindo ao ouvinte sentir todas as emoções e sensações narradas ao longo das passagens, com destaque para os primeiros dois versos. ‘MANWHORE’, uma já icônica colaboração com Alec Weaver, mostra que os comportamentos do eu lírico continuam a surpreender, abordando um tema polêmico que o instiga. A adição de Weaver na faixa é essencial, com seus versos simples e fluídos, mas completamente alinhados ao conceito. ‘WATCHING MOVIES’ soa desconexa em relação às faixas anteriores, que vinham em um ritmo cada vez mais intenso e perverso, quebrando a fluidez e a coesão do álbum. Além disso, os versos não têm o mesmo poder e impacto das faixas anteriores. ‘FATHER OF THE HOUSE’ retorna com os pensamentos mais depravados do eu lírico, recuperando a sensação latente de pensamentos que não são reprimidos, mas sim expostos sem qualquer pudor. Versos como “The rules consist on letting every man // Suck the life out of your dick and your chest // And if by the end you’re still able to stand // On your own feet, congrats, you won the quest” dão brilho e vida à canção, que se destaca como uma das melhores do compilado até o momento. ‘SELF.MASS.DESTRUCTION.’ oferece uma visão diferente do mundo sexual em que o eu lírico está envolvido, mostrando que, ao mesmo tempo em que há prazeres, também existem perigos, destruição e pessoas questionáveis. Dentre as últimas faixas do álbum, ‘MISCONDUCT.’ se destaca – e muito – por abordar as consequências, não apenas emocionais, da vida que o eu lírico levava, mas também para sua saúde, uma abordagem pouco explorada e, ao mesmo tempo, apontando para um aspecto muito realista da nossa sociedade. Através dos versos sensíveis e melancólicos, podemos sentir o impacto das situações descritas pelo artista. Por fim, ‘IT ALL WENT DOWN.’ encerra o álbum de forma ambígua, com pensamentos conflitantes do eu lírico, sendo uma das faixas mais complexas do álbum, tanto pelo que é dito quanto pelo contexto inserido, finalizando toda a jornada até aqui. No aspecto visual, TAMMY entrega um bom trabalho. As cores utilizadas são um grande acerto e exploram campos seguros, pois vermelho e preto sempre resultam em boas combinações, além de trazerem a sensualidade necessária para o conceito. As fotos utilizadas também foram bem selecionadas e ressoam com o que foi proposto. No geral, Danny Wolf entrega um bom álbum. Com algumas faixas mais fortes e outras mais medianas, o artista explora um conceito já bastante utilizado, mas adiciona elementos novos que conferem um bom toque de originalidade e pessoalidade.

Rolling Stone

75

Sucessor do seu disco de estreia e premiado, \"Smoke Blurs\", Danny Wolf lança seu segundo álbum estúdio intitulado \"DEPRAVATION!\". Tendo como carro-chefe a grande colaboração \"“MANWHORE\", com o talentoso Alec Weaver, o cantor entra em uma nova jornada de exploração sobre a sua sexualidade, trazendo diferentes emoções e pressentimentos em seu viés de experiência. O disco tem como introdução a faixa \"413\", que é dividida em duas partes bem distintas, com dois extremos; Enquanto a primeira mergulha em um melodrama de um término de forma muito sensível e dolorida, a segunda, um acontecimento dito em um lapso de 30 minutos, o eu-lírico se ver em um colapso sexual, exagerado, sem romance, como se a dor tratada anteriormente fosse algo dito de boca pra fora. Há essa quebra exagerada, mas a falta de conexão, até mesmo uma ligação entre ambas canções por um verso, ponte, poderia explicar mais o porquê dos extremos, mas de primeiro a reação exala estranheza. \"THE POWER OF THE DOGS.\", que referencia o filme com o mesmo título, é um romance dramático de incertezas de atração, que tem uma base o medo, o apego ao conservadorismo e, também, do que é masculinidade; Nesta faixa em específico, Danny Wolf soa mais como um adolescente descobrindo sua sexualidade, quando se olha pela primeira vez pra um homem e observa todos seus traços e comportamentos. Seguindo com o hit \"MANWHORE.\", há uma exploração sobre comportamento sexual via internet, como as pessoas elevam seus anseios e vontades neste mundo virtual, em especificamente quando o assunto é sexo; Uma canção muito bem escrita, que incomoda, no bom sentido, com um fundo de crítica social sobre vícios. Em \"WATCHING MOVIES.\", o eu-lírico, comparado com as faixas anteriores, soa como um conservador até; Seus versos são tímidos levando em conta o que foi dito antes, acredita-se por ser uma tentativa ser soar romântico e sensual, ao mesmo tempo por se tratar sobre a relação com seu noivo, porém fica difícil acreditar que este possua essa timidez sexual e delicada após exageros retratados. A canção seguinte, \"FATHER OF THE HOUSE.\", confirma o que foi dito antes, Danny Wolf em versos picantes, mas não exagerados, apesar do tema bem controverso, o \'cruising\', o cantor explora uma experiência um tanto curiosa e cativante. Como destaque do disco, \"SELF.MASS.DESTRUCTION.\" explora o mundo sexual e suas consequências, a busca exagerada por esse anseio sexual e a nunca saciável suficiente, em meio a trechos metafóricos muito bem escritos e envolventes. SINNER\'S GUILT., com participação de Noan Ray e Tammy, é exagerada, incômoda, em um cenário religioso divido em três partes com os três artistas: Perdão, blasfêmia e arrependimento; O resultado torna-se um caminho sem saída, a canção começa com um propósito e termina como começou, demostrando que o ponto principal aqui foi torna-se uma música controversa e apenas isto, sem um objetivo algum. \"CONTROL.\" traz uma experiência semelhante ao que foi tratado em algumas canções anteriores, o caminho do sexo e seus questionamentos posteriormente, sendo aqui mais simplório e com versos menos interessantes por soarem repetitivos. A faixa \"MISCONDUCT.\" acaba se tornando a \"SINNER\'S GUILT\" que deu certo, aqui o objetivo é claro e conclusivo, descrevendo ansiedade, um peso e arrependimento de um conflito pessoal sobre sexo de forma mais sutil, uma composição muito bem feita. \"THE RAT.\" não traz uma premissa inovadora comparada com as demais canções, no entanto, a história usando um personagem terceiro, \"o rato\", pra descrever de forma diferente os anseios, comportamentos libidinosos, busca por satisfação sem consequência, entre outros, enriquece a canção em outro patamar de criatividade; Em alguns momentos soa como repetitiva com a expressão do título, mas que não incomoda o suficiente a qualidade da canção. Finalizando com a faixa \"IT ALL WENT DOWN.\", torna-se uma conclusão que passeia por todas as canções como uma justificava pra alguns atos; Com versos muito bem feitos, algumas justificavas são tendenciosas, acredita-se que o sexo, a curiosidade, o primeiro contato, experiências, nem sempre será motivado por algo ou alguém, afinal o prazer é uma sensação natural do ser humano. O visual produzido pela talentosa TAMMY é colorido, algo não esperado, e não tão sexual como suas faixas; Com imagens mais sensuais e contidas, uma mistura de cores em uma mesma página que, mesmo com a edição muito bem feita em cada página-faixa, parecem desconexas entre elas quanto juntas. Por fim, \"DEPRAVATION!\" é ousado, traz um tema que mesmo já muito explorado, Danny Wolf põe sua personalidade e estilo em seu projeto; No entanto, acredita-se que não há muito do que ser contado, o que pode-se encontrar faixas com mesmas premissas, algumas mais bem desenvolvidas e outras mais simples; Algumas faixas que se contradizem com as experiências descritas pelo próprio cantor, mas que também possui grandes ápices de escrita como o próprio grande hit \"MANWHORE.\", \"MISCONDUCT.\" e \"THE RAT.\"; \"DEPRAVATION!\" mantém o status de qualidade que o cantor havia entregue em seu disco anterior, mas não consegue ainda dar um grande avanço.

Variety

90

O cantor e compositor estadunidense Danny Wolf, lança seu segundo álbum de estúdio intitulado “DEPRAVATION!”. O compilado de 11 faixas traz uma nova faceta do artista, o mostrando mais sexual, impactando de forma positiva o interesse do público ao seu trabalho. O disco que passeia pelo alternativo, rock e eletrônico é anunciado como uma jornada de descoberta sexual, onde sua homosexualidade é a chave central de todo esse enredo de busca pelo prazer sem culpa. “413.” é a faixa que abre o disco. Uma faixa experimental que se forma a parti de duas canções que contam acontecimentos que se separam apenas por minutos. É um grande abertura, a canção aborda duas líricas totalmente diferentes, mas com uma qualidade alta em igualdade, despertando uma grande curiosidade pelos próximos passos do compilado. Sendo o início da narrativa de fato, sendo a finalização da faixa anterior, surge “THE POWER OF THE DOGS.”. “413” nos faz questionarmos se o eu lírico quer a liberdade porque sente desejo de explorar vários corpos e se jogar na fase de depravação sexual que todos passam em um determinado momento, “THE POWER OF THE DOGS.” é afirmação disso. A lírica aqui continua extremante sexual e com algumas sacadas religiosas como a anterior, se mantendo no nível lírico e nos instigando a mergulharmos mais a fundo nessa depravação. A terceira faixa é a aclamada e conhecida, “MANWHORE”. A parceria do Wolf com o seu cônjuge “Alec Weaver” que foi o carro chefe dessa era. A canção gira em torno da narrativa de um jovem prostituto virtual e seus clientes. Os dois entregam uma química ardente e invejável na faixa, conseguindo transpassar toda a sensação que a faixa proporciona de desejo, sedução, submissão e tesao. “WATCHING MOVIES.” é inteligente e tem uma narrativa interessante, nos fazendo entender como funcionou todo o time do relacionamento do artista e seu destrinchar. É uma grande canção de paixão e desejo, mas que quebra de forma sutil a ambientação das faixas anteriores. “FATHER OF THE HOUSE.” traz de volta a ambientação depravada e de submissão sexual ao disco. Trazendo a experiências de homens que fazem visitas em casas de pegacão gay, e as formas que eles usam para esconderem isso, Danny nos mostra uma canção ambiciosa e com ligações inteligentes, nos agraciando com um poderoso refrão cheio de analogias extraordinárias. Encontramos uma faixa que traz um conflito interno do eu lírico, “SELF.MASS.DESTRUCTION.”. A canção tem uma estrutura diferente é interessante, a forma que o eu lírico confronta suas ideias momentâneas, seus prazeres e seus motivos é perturbador e provocante, a faixa mostra como o artista sabe entregar uma bela canção, se reiventando e experimentando caminhos líricos ainda não utilizados. A próxima faixa é mais uma colaboração, o estadunidense convoca Noan Ray e Tammy para entoar versos em “SINNER\'S GUILT.”. A faixa é digna de uma carta de excomunhão emitida pela igreja. Wolf relata em versos sujos sobre se relacionar com um padre dentro do confessionário, talvez falando abertamente uma fantasia sexual de centenas de homens gays pelo mundo a fora. Noan e Tammy trazem pontos significativos na canção, funcionando como pensamentos do eu lírico com diferentes visões sobre o acontecimento. A canção é uma obra pecaminosa é complexa, sendo uma ótima escolha para um futuro single. “CONTROL.” é mais uma faixa conflituosa, onde o eu lírico se questiona se vale a pena ser submisso a tantos homens que não passam apenas de momentos esquecíveis em sua vida. A faixa é boa, mas é a que menos segura o interesse do ouvinte depois de alguns minutos ao começar sua audição. “MISCONDUCT.” é um grande acerto dentro do disco. Ela tem o poder de incomodar, te faz refletir e se educar sobre consequências de sexo sem prevenção. Wolf aqui canta sobre a espera do resultado de exames após diversas aventuras sexuais impulsivas e inconsequentes, utilizando de uma lírica inteligente, provocativa e reflexiva, repleta de analogias e referências que enriquece sua narrativa. “THE RAT.” é uma analogia que conta a história daqueles que vivem em busca de algo, mas que só os saciam momentaneamente, assim nunca sendo suficiente. A canção dentro do álbum funciona de forma agridoce por diversos pontos. Ela retrata uma junção de canções, e também usa uma lírica que destoa das outras faixas, isso não a transforma em uma canção ruim, pelo contrário é uma grande canção, mas esses pontos levantados nos faz questionar seu papel dentro do álbum. Finalizando ao obra temos “IT ALL WENT DOWN.”. Foi a escolha mais certa para o encerramento da narrativa, a faixa explica todo o processo que levou o eu lírico a essa fase de depravação sexual, nessa busca insaciável por sexo como escape de conflitos e dores interiores. A faixa pesada, sombria, vulnerável e triste que nos pega de surpresa e nos faz entendermos muitas coisas por traz dessa busca inconsequente e insaciável do eu lírico. O visual da obra assinado pela antiga parceira em visual do artista, Tammy, é polido e extremante provocante cansando perdidamente com o lírico a obra. Tammy entrega um tom provocativo e sensual, sendo uma das suas melhores produções. Em sumo, Danny Wolf se firma de vez como um bom compositor com seu novo complicado. Demonstrando que ainda tem muito a mostrar e impactar na indústria.

All Music

80

“DEPRAVATION!” é o segundo álbum de estúdio do cantor Danny Wolf. Explorando ainda mais a sua sexualidade, o projeto explora o Alternativo, Rock e Eletrônico em 11 faixas com 3 parcerias. “413” inicia o projeto, sendo uma faixa dividida nas partes “413” e “Donnie”, uma abordando um fim de relacionamento e outra uma relação sexual. A escolha de colocar as duas faixas juntas é meio mista, por se tratarem de faixas opostas demais, mas talvez a intencionalidade seja causar estranhamento. “The Power of the Dogs” aborda o artista se aventurando nas primeiras vezes com diversos homens. É uma faixa boa, entretanto seu refrão não consegue funcionar tão bem por soar muito comum em relação aos versos escritos. “Manwhore”, em parceria com Alec Weaver, mostra a narrativa entre um homem que se exibe sexualmente na internet e um homem que está “do outro lado da tela”. É uma faixa bem escrita e consegue trazer uma maior imersão ao universo do disco. “WATCHING MOVIES” mostra Danny em sua rotina com o seu noivo, e como os dois conseguem tramar diversas coisas “enquanto assistem filmes”. É uma faixa boa e funciona no disco. “FATHER OF THE HOUSE” serve para mostrar as partes ainda mais “sujas” do desejo sexual, aqui sendo isso numa casa de cruising. É uma boa canção. “SELF.MASS.DESTRUCTION” mostra Danny em um conflito entre querer o prazer e se perguntar do motivo que ele realmente precisa dele. É um grande highlight no disco até aqui. “Sinner\'s Guilt”, parceria com Noan Ray e Tammy, aparece no disco para relatar um momento onde Danny pretendia se confessar a um padre, mas na verdade coisas mais sujas aconteceram. O verso e pré-refrão de Noan funciona muito bem e o Outro de Tammy também, sendo uma faixa que pode ser facilmente trabalhada como single. “CONTROL” traz mais reflexões ao disco, aqui com Danny se perguntando, após ir a um ambiente de coisas mais picantes, se realmente ele deveria entregar o controle a isso e a esses homens. É uma faixa mediana; o projeto já traz coisas relacionadas que, em si, já conseguem cobrir essa faixa, além da composição ser muito longa sem necessidade. “MISCONDUCT” mapeia as consequências de um número elevado de encontros sexuais em sua mente e corpo. É uma faixa confusa, que ao mesmo tempo que consegue entrar nos conflitos ditos pelo artista, parece que ela tenta esquivar disso ao mesmo tempo. “The Rat” traz o artista em um momento mais sóbrio e claro, aqui traçando um paralelo com a figura de um rato para condicionar todo o seu desejo e impulsividade sexual. É uma faixa entre mediana e boa de certo modo, mas mais uma vez longa demais e acaba incluindo coisas ao disco que são dispensáveis. “It All Went Down” encapsula os motivos que levaram Danny a fazer tudo que fez nas 10 faixas que antecedem esta. É uma faixa que também é longa demais, e é entendido que são versos direcionados às outras canções; mas isso poderia ser feito de uma forma bem mais polida e condicionada. O visual, produzido por TAMMY, é controverso; entendemos o uso de IA e que ele pode ser utilizado com criatividade, entretanto no encarte o uso na manipulação das fotos geradas tira a coesão, tanto por soarem irreais, tanto por simplesmente não casarem com as outras partes do encarte. Num geral, “DEPRAVATION!” é um disco que traz pontos muito positivos e convidativos, mas também traz deslizes, entretanto esses pontos são menos complicados que com outros projetos do artista.

Los Angeles Times

93

Três anos após seu primeiro álbum de estúdio, Danny Wolf retorna com seu segundo disco \"DEPRAVATION!\", sua principal aposta deste ano. Neste projeto, Wolf explora o electro-rock e o alternativo, com temáticas centradas em sexo e prazer. A faixa inicial, \"413.\", se divide em duas partes, com a segunda intitulada \"Donnie\". Na primeira, Wolf aborda um término agridoce com versos profundos e bem elaborados. No entanto, \"Donnie\" embora mantenha a qualidade dos versos, peca pelo excesso de conotação sexual, tornando-se cansativa em certos momentos. O álbum prossegue com \"THE POWER OF THE DOGS.\", um single promocional que trata do prazer não ensinado. Os versos aqui são bem estruturados e diretos, transmitindo uma mensagem clara ao ouvinte. O lead-single, \"MANWHORE.\", uma colaboração com Alec Weaver, descreve a relação peculiar entre um jovem exibicionista e um de seus clientes. Esta canção encapsula bem a essência do álbum, com versos excelentes e o uso apropriado de metáforas sexuais, tornando a faixa coesa e impactante. A quarta faixa, \"WATCHING MOVIES.\", aborda a intimidade sexual do cantor com seu noivo. Embora os versos sejam excelentes, a canção carece um pouco de originalidade. Em seguida, \"FATHER OF THE HOUSE.\" descreve uma casa de cruising, onde homens se encontram para relações sexuais e depois partem, fingindo que nada aconteceu. Esta faixa é a mais destacada do disco, com boas metáforas e um uso eficaz das palavras, tornando-a envolvente e viciante. \"SELF.MASS.DESTRUCTION.\" fala sobre envolvimento com homens subversivos. Com versos tristes, esta canção se destaca por sua singularidade dentro da coletânea. \"SINNER\'S GUILT.\", com participação de Noan Ray e Tammy, descreve Danny confessando-se a um padre. As contribuições de Noan e Tammy enriquecem a narrativa, tornando a faixa um verdadeiro hino. A oitava faixa, \"CONTROL\", discute a subserviência e a entrega completa a parceiros sexuais, questionando a validade de ceder o controle do corpo e mente a desconhecidos. Esta reflexão acrescenta profundidade à narrativa da canção. \"MISCONDUCT.\", a nona faixa, reflete sobre as consequências de encontros sexuais impulsivos e a introspecção enquanto o narrador aguarda os resultados de exames médicos. Apesar de alguns ajustes serem necessários, a faixa consegue transmitir muito bem o tema proposto. O single \"THE RAT.\" oferece uma perspectiva mais sóbria e distanciada, enfatizando as repercussões psicológicas e comportamentais das escolhas do eu lírico. Com versos bem construídos, esta é uma das faixas mais notáveis do álbum. Encerrando o disco, \"IT ALL WENT DOWN.\" recapitula as situações que levaram o eu lírico a agir como agiu, proporcionando uma sensação de fechamento e justificativa para seus atos. O verso \"E minhas más condutas e pecados continuarão me assombrando/Porque ou eu sinto demais ou não sinto nada\" encapsula perfeitamente o espírito do álbum. Com \"DEPRAVATION!\", Danny Wolf entrega um álbum ousado e intenso. Embora algumas faixas possam ser excessivas em suas conotações sexuais, a habilidade lírica de Wolf e a coesão temática são inegáveis. Com colaborações bem escolhidas e uma produção sólida, \"DEPRAVATION!\" é uma jornada provocativa que certamente deixará uma marca.

American Songwriter

76

Em seu segundo álbum de estúdio, Danny Wolf se rebela e mostra seu lado mais sombrio, e definitivamente mais ousado. As canções do álbum esbanjam sensualidade e força em diversos momentos, embora alguns momentos aconteçam deslizes. O álbum começa com \"413\" e mostra duas músicas em uma, uma sobre um término de um relacionamento morno e uma outra parte mostrando o quanto Danny consegue ser atrevido e sagaz. As duas músicas contém uma composição forte e de abordagens diferentes; mas não se conectam como uma canção só. A ideia de Danny em fazer a junção das duas canções é boa no papel, mas juntas, as canções acabam causando atrito entre si, principalmente pela primeira parte ser a única canção do álbum que não está dentro dos moldes. Dito isso, \"Donnie\" mostra o lado mais \"atrevido\" de Danny, e a composição tira o fôlego de forma intensa. \"The Power of the Dogs\", por outro lado, transmite toda a essência do álbum de forma completa. A música consegue transmitir em um tom divertido toda a sensualidade de Danny, mas sem perder também o tom de seriedade que a música necessita. Seus versos são inteligentes e consegue dar vida a música de forma firme e equilibrada. \"Manwhore\", em parceria com Alec Weaver, é uma colaboração que funciona muito bem dentro do álbum. A música contém uma abordagem interessante, e os versos são empolgantes em cada linha, pois Wolf e Weaver fazem a canção funcionar com uma tensão sensual incrivelmente bem conduzida pelos seus versos ardentes. \"Watching Movies\" contém uma nova atmosfera, onde mesmo dando continuidade a canção anterior, a atual consegue ser mais leve e sutil, ou em outras palavras, mais sentimental enquanto continua sensual; embora os versos não impressionem como a anterior. \"Father of the House\" é intrigante e ao mesmo tempo ambiciosa. A música tem o seu charme dentro do álbum, e contém uma narrativa surpreendente do que Danny está apresentando; mas o verso do \'outro\' acaba sendo dispensável na canção. \"SELF.MASS.DESTRUCTION\" se destaca como uma das melhores faixas do álbum. A faixa mantém uma composição misteriosa, forte e gananciosa durante todo o percurso. A faixa cresce a cada verso, e com analogias inteligentes, Danny destaca a sua criatividade ao desenvolver versos que contam uma história contínua sem perder o seu foco principal. \"SINNER\'S GUILT\" é uma música bastante ousada, e faz jus a toda proposta do álbum; embora tenha alguns empecilhos durante a composição. A sensação é que a música perde um pouco da musicalidade necessária para soar como uma canção, e acabou sendo transformada em um conto contado de uma forma não tão natural. Os versos de Noan Ray aqui acrescentam de certa forma, e os versos de Tammy acabam não agregando tanto quanto deveria para a narrativa geral da canção. Em \"Control\", o artista faz uma reflexão sobre se sentir como um objeto sexualizado pelos homens que já teve em sua vida, e a composição da música transmite isso de forma honesta. A canção começa narrando atos sensuais em que Danny se sente objetificado, e a música consegue transmitir bem os sentimentos do artista em relação os fatos. \"MISCONDUCT\" retrata de forma neutra a forma que Danny se sente em relação a sua compulsão sexual causada pelo impulso de querer se sentir desejado. \"The Rat\" dá continuidade as questões anteriores vistas em \"Misconduct\", mas de forma mais agressiva e pontual. A canção apresenta a narrativa de forma mais clara, e em versos que destacam toda a criatividade do artista; e fazendo assim com que \"The Rat\" se destaque entre as melhores canções do álbum pelas suas analogias inteligentes e bem elaboradas. \"IT ALL WENT DOWN\" termina o álbum de forma morna, e acaba não impressionando tanto na questão lírica, mas que de certa forma consegue preencher o papel de faixa de encerramento. Na parte visual, as cores mais escuras fazem o trabalho ser valorizado e acabe passando uma experiência visual mais satisfatória, mas que embora seja um bom visual, carece ousadia. O visual do álbum não carrega toda a força sensual e ousada que as letras das canções expressam, e isso faz com que o visual perca um pouco da sua força e brilho quando a proposta do álbum é colocado na balança. Em termos gerais, embora Danny Wolf tenha momentos de grande acerto, demonstrando ser um letrista promissor, ele por vezes perde a mão. Aquilo que poderia ser poético acaba sendo apresentado de forma crua e excessivamente explícita, dissipando a magia que envolve o ouvinte em sentimentos e imaginação. Isso compromete a musicalidade de suas composições, não apenas devido à escolha de ser demasiadamente direto, mas também por uma narrativa que, em algumas canções, carece de melodia e fluidez.

The Line Of Best Fit

88

Após um single vencedor de prêmios importantes e um recente #1 solo, Danny Wolf finalmente lança o seu segundo álbum de estúdio, intitulado \"DEPRAVATION!\". O disco aborda uma jornada pela exploração de Danny pela sua homossexualidade e a paixão intensa, durante 11 faixas que mergulham no Alternativo, Rock e Eletrônico. \"413.\" inicia oficialmente o disco, trazendo uma canção dividida em duas partes, a primeira sendo sobre um término de relacionamento de uma maneira bem dramática e exagerada, e a segunda parte inicia trazendo os temas sexuais dentro do disco, sendo uma parte sobre diversas experiências sexuais do cantor. A canção é muito interessante e possui uma escrita muito bem desenvolvida de uma maneira geral e consegue iniciar o álbum com um grande destaque. \"THE POWER OF THE DOGS\" é uma das melhores canções de todo o projeto, senão a melhor. Aqui, Danny Wolf apenas está desejando homens e o todo o prazer que eles podem te trazer, de uma maneira muito sensual e instigante ao longo de toda a canção. Versos como: \"O que há com a testosterona nesses homens / Que faz com que eles sempre usem roupas justas? / O que há no leite que eles bebem pela manhã / Que melhora seus músculos à noite?\" introduzem a faixa sendo sensuais, firmes e interessantes. O refrão da canção é bem forte e traz uma referência muito boa ao filme de mesmo nome da canção. Lançada como lead single do álbum, \"MANWHORE\" em parceria com o cantor Alec Weaver é uma canção muito bem escrita e que apresenta um conceito muito bem desenvolvido e apresentado durante toda a canção, sendo Danny um homem que exibe o seu corpo virtualmente para quem estiver disposto a pagar, e Alec um homem que sente preso ao encanto de Danny e toda a sua sedução. Os versos são impecáveis e trazem uma sensualidade incrível e sem parecer algo totalmente vulgar. \"SINNER\'S GUILT\" em parceria com Noan Ray e TAMMY também é outro destaque dentro do trabalho, onde dentro dessa narrativa Danny vai a igreja para se confessar por tudo que fez durante esse período de descobrimento sexual de sua vida, mas acaba terminando em outra confissão. O primeiro verso, cantado por Danny é o ponto alto da canção, onde somos apresentados a toda a narrativa de maneira brilhante e muito bem pensada. Noan Ray também entrega um ótimo verso, sendo mais sensual que o primeiro, mas consegue se manter muito fiel a narrativa da canção. TAMMY por outro lado, acaba entregando um verso um pouco inferior ao dos outros artistas, mas que ainda sim se mantém linear com o resto de toda a música. No geral, a canção é brilhante por trazer um novo conceito e ideia para o disco e consegue entregar um ótimo trabalho dentro do corpo do álbum. \"MISCONDUCT\" traz uma referência no título ao icônico álbum do cantor Kaleb Woodbane e é uma das canções mais bem escritas de todo o projeto. Nessa canção, Danny Wolf se vê pensando em todas as consequências que esse período pode e irá trazer em toda a sua vida, enquanto espera um resultado em um papel. O refrão da canção é o seu ponto alto e mostra uma sinceridade lírica muito grande dentro do trabalho e é um dos melhores refrões de todo o disco. \"IT ALL WENT DOWN\" encerra o álbum trazendo um encerramento e fim para todo esse período que foi abordado durante todo o projeto, mas também traz uma explicação sobre todos esses eventos. A canção é bem longa e possui versos bem instigantes que apresentam um desenvolvimento lírico muito bom e se mantém de forma linear no início ao fim, sendo essa então uma ótima escolha de encerramento para o trabalho. No geral, o lírico desse álbum é muito interessante e bem desenvolvido, mas ele acaba pecando em alguns momentos por muitas faixas soarem um pouco repetitivas com seus temas e desenvolvimento lírico, algumas das melhores canções do álbum como \"MANWHORE\", \"SINNER\'S GUILT\" e \"THE RAT\" funcionam justamente porque apresentam conceitos e ideias novas para trazer esses tema dentro do álbum, algo que muitas faixas parecem estar presas nas mesmas ideias, um ponto negativo dentro do álbum que poderia ter sido corrigido com conceitos e ideias mais interessantes para as outras canções do álbum também. O visual do trabalho produzido pela cantora TAMMY é provocativo, sexy e muito bem criado. O uso de IA para o corpo visual foi muito bem selecionado, sem parecer algo extremamente exagerado. As páginas do encarte tem sua própria personalidade e apresentam diferentes fotos do cantor e compositor. A capa do trabalho é muito bonita e mesmo sendo simples, consegue transmitir toda a sensualidade que será apresentada no corpo lírico do trabalho. Em síntese, \"DEPRAVATION!\" é um álbum feito para ser escutado durante uma noite bem divertida e instigante, tendo canções divertidas, reflexivas e sensuais. Os singles são muito bem selecionados e todo o corpo do álbum no geral consegue se manter bem fiel a tudo aquilo que é prometido, com metáforas muito bem utilizadas e versos bem preenchidos. O trabalho apenas peca por se manter um pouco repetitivo em alguns momentos, mas no geral é um álbum que deve ser um forte concorrente dentro das futuras premiações da indústria musical.

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