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Delirium - CIPHER
57

The New York Times

61

\"Delirium\" é um disco pop razoável e radiofônico, mas que CIPHER não canta nada particularmente pessoal. Um dos principais pontos que chamou a atenção da revista em uma primeira impressão foi a grande quantidade de faixas, isso não seria um grande problema se não existissem tantas fillers e músicas repetitivas ao longo da tracklist. Esse número abundante de canções tematicamente e sonoramente similares tornou a experiência do álbum maçante e entendiante. Entretanto existem momentos surpreendentemente bons em que vemos a verdadeira personalidade da cantora em meio a tantas faixas \"genéricas\" de temática amorosa e sexual, como por exemplo \"Colors Of Love\" que passa uma mensagem belíssima de liberdade e motivação. O visual do disco é bonito e colorido, combinando com a temática das canções. Definitivamente não é um disco liricamente memorável, e apesar dos seus deslizes, seus grandes feitos devem ficar marcados na indústria. Melhores Faixas: Colors Of Love e Learn To Live. Composição: 64/100 | Visual: 70/100 | Conceito: 50/100 | Criatividade: 60/100

Variety

63

CIPHER se apresenta na indústria pós-reset com um álbum controverso e repetitivo. A capa misteriosa e com forte carga dramática é sem dúvidas um dos pontos altos do disco, o que é bom já que ela nos instiga a ouvi-lo, sensação essa que dura durante as primeiras páginas do encarte, mas infelizmente começa a se perder de acordo com que o folheamos, suas fotos ainda que bonitas se desconectam umas das outras dando uma sensação de que foram tiradas aleatoriamente. Liricamente falando, o álbum é bom porém extenso, dando a impressão de repetição em algumas músicas, CIPHER se mostra uma ótima compositora mas peca na repetição e excesso de músicas, caindo em um dos maiores perigos de lançar um álbum tão grande: a confusão. Seu conceito ainda que claro, se perde durante parte do disco, onde a cantora reveza entre assuntos como feminismo, drogas e relacionamentos de forma brusca. O álbum não é perfeito, mas ta longe de ser ruim e mesmo com suas falhas, a cantora mostra para que veio e nos deixa ansiosos para saber quais serão seus próximos passos na indústria. Destaque para as faixas I\'m Yours, I Do Not Want You In My Life, Stay Together e Learn To Live.

Rolling Stone

55

É inegável o poder que Cipher tem nas mãos, o único problema dela é trabalhar bem em seus projetos, para você lançar um álbum de 20 faixas ele tem que estar no mínimo ótimo, é muito difícil manter a proposta principal do álbum ou coesão quando ele é muito extenso, você tem que ficar atento a cada detalhe para que ele não fique cansativo ou chato. Sim nós vemos um pouco de simbologia feminista, mas as músicas são extremamentes genéricas, são músicas que você pode ver qualquer outro artista lançando, a artista não imprimiu a sua identidade nas músicas o que acabou deixando elas vazias. O encarte é bonito, mas apenas isso, a escolha de fotos me pareceu desleixada, com várias fotos aleatórias que não acrescentaram em nada no álbum, a cantora se apoiou em sua beleza, até poderia ter dado certo se fosse trabalho de outra forma. O que falta nesse álbum é uma boa organização, talvez se fosse um álbum menor com umas 10/12 faixas teria se saído melhor. O que falta em Cipher é uma boa administração, ela realmente é uma artista talentosa, só falta escolher um caminho para seguir.

Pitchfork

60

Sair da zona de conforto se torna algo extremamente agradável quando se encontra perante outro ramo. Infelizmente, isso não ocorreu com Cipher. A estrela, nascida e criada na musica dance, resolveu inovar e se aprofundar em uma experiência Pop em meio a uma sonoridade R&B, o que nos trouxe uma enorme confusão. Esteticamente, vemos uma capa conceitual, mas sem perder a sua graciosidade. Contudo, quando abrimos o encarte, nos deparamos com uma enorme quantidade de fotos desconexas, que nada tem a ver uma com a outra. Ao mesmo tempo em que há um trabalho bonito, há um trabalho bagunçado, sem delicadeza. As letras das canções são sutis, até mesmo quando não há necessidade de que sejam. Cipher conseguiu entregar-nos algo bonito, mas somente a estética não sustenta album. Nota: ★★★☆☆

Spin

50

\"Delirium\" ao contrário do seu antecessor \"Moments of a Dance\", parece uma bagagem pop muito muito bagunçada, mesmo com Cipher saindo de baixo do guarda-chuva \"dance\", que antes estava, agora se aprofundando no R&B. O grande problema da obra é parecer que a cantora se perdeu em tentar centralizar sua proposta, o que resultou em uma música sem letra, música repetida, como a faixa \"Ain\'t Gonna Fuck\" que está presente em seu album anterior, e letras que se perdem e não seguem a linha de raciocínio que o próprio album propõe. A sensação de ouvir o \"Delirium\" é que Cipher quis lançar qualquer coisa pra está nas prateleiras o mais rápido possível, sem se importar com a qualidade, com a organização, com a produção do mesmo. Com um visual simples, fotos aleatórias em seu encarte, ou seja, sem proposta visual propriamente dita... Fica a dúvida se é um album agradável pra se ouvir em uma playlist como seu antecessor \"Moments of a Dance\", que teve um grande destaque na indústria.

AllMusic

53

O álbum se estende tanto no empoderamento feminino que se esquece das consequências que a responsabilidade e o amadurecimento traz. O visual do álbum é impecável, mas as letras das músicas são repetitivas e extremamente curtas, ao ponto de se juntar todas, não dá uma. Não é fácil encontrar a essência Hip-Hop do álbum, as faixas que mais se aproximam é “Final Decision” e “I Want a Relationship, but Theree”, porém ambas possuem forte influência pop por cima. O instrumental das músicas R&B do álbum é muito bem trabalhado, destaco “Joan Of Arc” e o harmônico “Transition (Interlude)”. A faixa “Delirium”, título do álbum, apresenta uma letra extremamente genérica e pequena em comparação ao tamanho do instrumental. A exaltação da coragem de CHIPER ao falar abertamente sobre drogas, sexos e bebidas, não torna o álbum sazonado, e sim pueril. E ao colocar o empoderamento feminino ao lado de temas pesados como os que o conceito expressa, assimila a causa social à ilicitude e a compulsão. O álbum não falha ao ser pessoal com CHIPER, a ansiedade e inquietude de falar tudo que se têm dentro é um foco prioritário com base nas letras, que acaba falhando por não deter este “dentro”. VISUAL - 90 COMPOSIÇÃO - 35 CONCEITO - 40 CRIATIVIDADE - 35 SONORIDADE - 65

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