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The Hidden Floor - Neferine
88

The Boston Globe

86

Em seu segundo álbum de estúdio, o ícone musical Neferine se lança mais profundamente na sonoridade pop/rock, marcando um amadurecimento sonoro e lírico desde a sua era Colors. Com um conceito inteligente, The Hidden Floor reúne grandes artistas e reintroduz a cantora como o maior fenômeno do seu segmento na indústria. O visual do álbum possui uma das capas mais emblemáticas e memoráveis dos últimos anos, entretanto, no encarte, vemos uma riqueza de elementos gráficos que em alguns pontos se exagera, tornando-se massiva para o observador. Sua construção lírica carrega traços da personalidade de Neferine enquanto compositora, sendo que a faixa-título abre a peça de forma muito inteligente e bem executada. \\\'Rupture\\\' é uma canção mais romântica, assim como \\\'As It Should Have Always Been\\\', porém as duas tratam o romance de modo diferente; ao passo que \\\'Too Late To Change\\\' e \\\'Somewhere I Belong\\\' funcionam bem apresentando reflexões com vieses de autodescoberta, algo que se reflete em \\\'The Same Emotion (as Before)\\\', mas dessa vez através da busca pelo eu do passado. \\\'Papers In The Air\\\', apesar de ter uma premissa interessante, soa de certo modo caricata e evade do tom das canções anteriores, assim como \\\'The Pied Piper Of Hamelin\\\'. Em \\\'Once And For All\\\', encontramos Neferine da forma mais íntima e vulnerável em todo o álbum, sendo uma faixa bem enriquecedora para a tracklist - \\\'59th Street Staion\\\', por outro lado, é a mais fraca do conjunto, ficando deslocada tanto em seu conceito quanto em relação ao álbum. \\\'Skyline\\\' é uma das melhores do disco, enquanto \\\'The Girl Inside Me\\\', apesar de destoar bastante do conteúdo anterior, traz uma reflexão fresca que encerra a peça com ares de busca por renovação. The Hidden Floor consolida Neferine como um dos grandes nomes do mercado da música na atualidade, tanto por seu sucesso comercial quanto por sua primazia nas canções. A artista já conquistou uma legião de fãs e tem pouco a provar - mas, em trabalhos futuros, certamente notaremos uma Neferine mais experiente e polida, capaz de entregar obras ainda mais concisas e de qualidade ainda melhor. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 84 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 88 PRODUÇÃO LÍRICA: 88 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 86 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 86

Variety

86

De volta ao mundo musical, o multi-premiado \\\"The Hidden Floor\\\" coloca Neferine em um patamar artístico maduro e mais elaborado que nunca. Com seu mais novo trabalho, a artista adentra ao mundo do rock se impondo como um dos grandes nomes do gênero, com uma obra bem escrita e digna de grandes artistas, Neferine soube trabalhar suas letras e pensamentos de forma que o disco soa empolgante a cada música, a artista cativa o público com letras fortes e tocantes onde somos guiados através dos sentimentos e experiências vividas pela cantora durante sua vida. Em \\\"Somewhere I Belong\\\" com Tessa Reimels foge da narrativa geral do disco por ser uma música mais melódica e romântica mas ainda sim não destoa do todo, a faixa \\\"As It Should Always Have Been\\\" é sem dúvida o ápice do disco e uma das melhores composições da artista. O disco ainda conta com um time de peso em ótimas canções. Visualmente é poluído e desagrada os olhos por suas cores fortes e muito afloradas, talvez algo mais simples acrescentasse positivamente aí disco. De forma geral, Neferine acerta em muitos pontos mas ainda é possível uma melhora significa na parte visual, um pouco menos de agressividade seria ideal.

Los Angeles Times

90

Abarrotado de ganchos e letras estridentes, THE HIDDEN FLOOR é um retorno triunfante da rainha do pop-rock, Neferine. O álbum possui 15 faixas e contou com a ajuda de compositores como Profound, Marco, Jackie e Leonardo Davi. A cantora se valeu do aclamado documentário New York: A Documentary Film para tirar sua inspiração na qual desenvolveu um conceito muito coeso e bem aplicado. O documentário mostra todas as facetas da grande maça americana, NY, desde o seu esplendor as suas dificuldades. Neferine conseguiu fazer um paralelo sobre esse enfoque e trazer para a sua vida pessoal. Abrangendo temas como conflitos pessoais, fama, romance e crises existenciais, esse disco é para todos os públicos. A parte sonora do álbum é muito bem desenvolvida e segue uma linha tênue, entre um rock melódico, clássico e graves metals contrastando com o conteúdo lírico presente nesse projeto. Nenhuma música é descartável e apesar de algumas tracks fugirem do foco elas não se perdem no conceito geral, de uma forma ou outra estão todas conectadas seja por meio de um cruzamento de avenidas ou até mesmo pela sensação de pertencimento. Os grandes destaques do disco ficam por conta das faixas “RUPTURE”, uma excelente faixa que nos faz olhar para trás e refletir sobre nossos atos e perceber que nunca é tarde para uma “reconstrução”. A track “PAPER IN THE AIR” uma incrível parceria com o cantor Profound, “RUPTURE” e a faixa que é o coração do disco, “SKYLINE” a profundidade sonora dessa canção é incrível, sendo uma das melhores da carreira de Neferine. As excelentes letras de THE HIDDEN FLOOR deixam você torcendo por ela – e garantindo que ela vai ficar bem, em um conjunto lírico das canções mais profundas de sua carreira. E de alguma forma, uma experiência pessoal devastadora deu vida a suas composições de uma maneira que o ouvinte se sente conectado do inicio ao fim com o disco, se tornando um trabalho um tanto quanto marcante. No que se diz respeito ao seu conteúdo visual, Neferine nos trouxe detalhes com muita informação, chegando até ser uma poluição visual. Entretanto, qual cidade não é assim? Não podemos esquecer as inspirações deste disco. O encarte parece como outdoors, anúncios e panfletos espalhados pela cidade, onde de uma forma ou de outra algo irá mexer com aquele que se propõe a ler e observar a sua volta. Neferine conseguiu passar sua mensagem com maestria, e embora o visual não seja digno de ser exposto em um museu de arte moderna, ele cumpre a sua função. THE HIDDEN FLOOR é puro, sincero e condizente com que se propõe a passar é com certeza o melhor disco de rock dos últimos tempos, de uma forma acessível para todos. A essa altura Neferine não precisa provar mais nada, ainda que faça isso inconscientemente de uma forma espetacular.

The A.V. Club

93

O segundo de álbum de Neferine é, indubitavelmente, o maior risco a que ela se submeteu. A autora do \"Colors\" deu uma aula de entrega, profundidade emocional e qualidade artística. Quanto a abordagem do tema proposto, o álbum cumpriu perfeitamente a introspecção e o trabalho de uma imagem oculta da artista em todas as suas faixas. Já no conteúdo lírico, o álbum tem uma expressividade enorme nas letras, possui uma ótima estrutura e mensagem, sendo as mais marcantes as faixas \"Papers In The Air\", em parceria com Profound, \"Rupture\" e \"Rebellion\". Em aspectos coesivos, o álbum apresenta alguns desvios em sua progressão, principalmente quanto a existência da música \"59th Street Station\", que não se encaixa muito bem com nenhuma das faixas e é de certa forma descartável ao projeto. Ademais, a faixa \"As It Should Have Always Been\" apesar de conversar bastante com a temática do álbum em um aspecto geral, não é tão bem conectada com a faixa antecessora e sucessora na tracklist. E na questão visual, a produção do álbum é muito bem elaborada, contendo banners e vídeos além do encarte, todavia, o encarte pode soar um tanto agressivo aos olhos pelo contraste das cores, sendo este o único ponto negativo do trabalho visual que apesar disso é de excelência. Portanto, Neferine criou um álbum grandioso e digno de marcar positivamente a indústria. Abordagem temática: 100 Coesão: 75 Conteúdo lírico: 100 Conteúdo visual: 90 Média: 93

The Guardian

87

Neferine sempre foi referência feminina no âmbito do Pop/Rock, ela retorna com seu mais novo projeto “The Hidden Floor” e aposta na sonoridade Rock/Metal. A artista mais uma vez aborda sobre seus sentimentos mais profundos, sobre sua visão acerca de si própria e de como ela se observa mediante diversas situações, sejam elas amorosas ou conflitos pessoais; o conceito norteador desse álbum é o de autopercepção, ao mesmo tempo que há um julgamento social a respeito de quem você é mesmo que as pessoas não possam ver o que realmente acontece em seu interior. As composições são muito bem executadas, elas estão repletas de conceitos implícitos, metáforas e referências que foram muito bem construídas em toda a tracklist o álbum não se torna cansativo, apesar da temática ser bem recorrente, então isso é um grande ponto positivo; diversas canções fazem alusões a referência principal envolvendo edifícios e janelas, de uma forma impecável neferine usa e abusa de elementos tão simples e desenrola uma história significativa sobre si mesma. A produção melódica inicialmente é classificada como. Pop/Rock e depois adentra de vez no Rock/Metal com uma maestria sem igual, vemos que nas 3 primeiras faixas a cantora inseriu elementos que utilizou nas músicas mais tradicionais do álbum e conseguiu envolver todas elas com uma sonoridade mais linear, mesmo nas canções rock mais soft. Há coesão, coerência e honestidade transbordando nesta obra. As melhores canções são nossa escolha de Best New Track “Skyline”, devido sua capacidade de nos comover com uma letra tão pessoal e significativa, assim como a canção título “The Hidden Floor”, ela conseguiu introduzir não só a sonoridade do álbum como também o conceito principal com uma enorme eficácia. Os visuais do álbum são um tanto exagerados, há muita informação no encarte. Talvez esteja relacionado com a atmosfera central da narrativa, mas ainda assim há bastante informação, seja em frases espalhadas ou efeito de papel rasgado(?) em excesso; apesar disso gostamos das cores, elas foram bem escolhidas e sincronizadas. De modo geral, a cantora mais uma vez conseguiu nos tocar e nos apresentar um projeto sobre seus sentimentos, que de maneira cativante, nos possibilitou conhecer um pouco sobre seus pensamentos e sua visão acerca do mundo e da sociedade. Acreditamos piamente em seu talento como compositora e esperamos ansiosos por um novo trabalho.

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