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Revenge - Khaleesi
82

Spin

83

“Revenge” é um bom álbum, tudo começa pela capa do trabalho, que é bem feita e muito bonita e quando vamos ouvir o álbum a capa não combina com o conteúdo, conceito usado, apesar de chamar bastante atenção e te prender. Por dentro tudo continua muito bem, o visual do álbum é bem executado e tudo tem uma harmonia muito boa, o que é bastante positivo. Sobre a tracklist, é um pouco meio bagunçada, Hailey poderia ter selecionado melhor o inicio, meio e fim do álbum. Algumas letras são simplesmente perfeitas e se encaixam bem no conceito usado pela artista e te leva a imaginar muitas coisas, coisas importantes no mundo de hoje e Hailey nos mostra isso, do jeito dela, mas que não diminui em nada a qualidade mostrada. Melhores faixas: Definitions Don\'t Matter e Holocaust Is It? Letras: 76 Visual: 90 Conceito: 82 Criatividade: 85

Los Angeles Times

90

Com uma qualidade visual ótima e letras poderosas, temos \'Revenge\'. Revenge é aquele tipo de álbum que paramos pra ouvir e ficamos fascinados com as letras fortes vindo de uma mulher poderosa. O álbum militante que contém assuntos diversos e aborda temas polêmicos nos faz pensar em como a indústria musical está bem representada, Hailey nos entrega um álbum com mensagens fortes e necessárias. O visual é belo, porém nos dá um sentimento de quebra de conceito com as letras em si. As letras são o auge do disco, apesar de algumas canções não precisarem estar ali, como a canção \'Met Me\' (que parece mais do mesmo), porém as letras são bem formuladas e bem construídas, dando vontade de ler cada vez mais, com destaque a faixa \'Supergirl\', a melhor do álbum. Por fim, Hailey nos entregou um trabalho forte, maduro e com muita qualidade, não vemos a hora de ler mais canções vindo dessa \'super garota\'. Visual: 85/100 Conceito: 90/100 Letras: 95/100

TIME

69

Como um casamento forçado, a imagem do disco não combina com seu conteúdo que, ao mesmo tempo que aparenta ser forte e ousado produz desconfiança que viaja entre o revolucionário e o forçado. Músicas sobre suicídio, holocausto, igreja cristã e dinheiro junto em um único trabalho pode construir uma arte muito diversificada, pesada e porém sem coesão. A imagem de \"Rapper perigosa\" de fato pôde ser construída ainda mais com o Revenge, já que as rimas e versos de hailey são de extrema qualidade e podem abrir um mar de oportunidades para a jovem, porém não se é preciso afirmar que assuntos tão amargos e doloridos fossem ser o suficiente. O visual é magnífico, as cores, a inspiração sci-fi futurística realmente fascinam, mas também não combinam com o conteúdo do disco. Cheio de acertos, com alguns erros, porém de fato, um álbum de vingança contra si mesma.

Pitchfork

86

Revenge passa de primeira impressão um álbum superficial e genérico, e nós aprendemos a nunca julgar um livro pela capa, ao adentrarmos o álbum nós percebemos que ele não tem nada de genérico e muito menos superficial, Hailey consegue trazer um trabalho político e com uma mensagem, uma mensagem profunda sobre empoderamento, amor ao próximo e como o mundo está caindo em um abismo. Hailey não teve medo de trazer assuntos polêmicos em seu álbum e isso é um ótimo ponto, quer dizer que a artista não tem medo de trabalhar com o desconhecido e é corajosa, como sempre tem pontos positivos em um álbum, também temos os pontos negativos, os negativos são que em algumas faixas parece que a artista está se forçando a falar sobre aquilo só para ter um impacto ou coisa do tipo, e também temos algumas faixas que parecem não ter sentido de estar no álbum e estão lá apenas para “encher linguiça” como a faixa “Met Me” e “Definitions Don’t Matter”, por algumas faixas parece que a artista está rodeando o mesmo assunto, se você já passou a mensagem que você quer em uma faixa, não precisa de outra para reafirmar a mensagem. O encarte também não agrada muito, parece que tem muita coisa acontecendo com a mistura de cores, às vezes menos é mais, se tivesse uma paleta de cores definida ele se sairia de uma maneira mais limpa. Ao todo o álbum é muito bom, com um conceito coeso e direto, são só apenas esses pequenos erros que incomodam um pouco, mas não chegam ao ponto de estragar a experiência total do álbum, Hailey já se mostrou uma artista extremamente criativa e talentosa, mal posso esperar para ver o que ela vai trazer com o seu próximo álbum.

The New York Times

95

\"Revenge\" é um álbum impactante em todos os quesitos, desde sua capa que nos remete quase que de imediato a popular boneca Barbie, até o conteúdo presente em seu interior, onde Hailey aborda temas polêmicos como bipolaridade, aborto e inúmeras questões sociais. Normalmente, artistas que lidam com trabalhos tão ambiciosos como esse acabam se perdendo em suas próprias ideias, mas Hailey consegue entregar canções de alta qualidade e teor lírico de forma brilhante. Talvez o maior, e único problema que possa ser notado no quesito lírico do álbum é a ordem da tracklist. Existe uma certa confusão sonora e temática na sequência do disco, que talvez tenha sido mal planejada, onde temos frequentes altos e baixos em curtos espaços temporais. Entretanto, isso de forma alguma diminui a qualidade entregada por Hailey em suas composições, que ao mesmo tempo que possuem um tom sarcástico, transmitem uma forte mensagem de mudança em nosso mundo repleto de crimes e preconceitos. Uma das faixas que mais chocou e chamou a atenção da revista foi \"Holocaust is It?\", em que a cantora utiliza de um discurso fortemente político para pedir paz e o fim da violência. Também, competindo fortemente com a faixa anterior citada, temos \"Baby\", uma canção de obscuro teor que aborda o aborto e nos deixa até um pouco agoniados e sem reação ao fim da música. Visualmente o álbum não acompanha muito bem a força das músicas. Temos páginas coloridas e edições exageradas, que desagradam um pouco quem está vendo. Por outro lado, de forma alguma o encarte pode ser considerado feio, mas sim exorbitante. Algo mais simples teria casado melhor com a temática de paz e mudança. Analisando todos os pontos anteriores, é impossível negar o talento e o esforço que a cantora Hailey colocou nesse disco, e \"Revenge\" deve futuramente se consagrar um trabalho extremamente relevante não somente em sua discografia, mas também dentro da indústria musical. Melhores faixas: Baby, Holocaust Is It? e Revenge. Composição: 100/100 | Visual: 80/100 | Conceito: 100/100 | Criatividade: 100/100

Rolling Stones

66

Hailey apresentou um trabalho muito ousado ao seu público alvo, tratando de diversos assuntos importantes que englobam nossa sociedade atual, como o feminismo e outras vertentes políticas no decorrer do álbum, tudo de forma muito madura e com uma leve pitada de humor, que casou muito bem para o conjunto total da obra. A artista nos entrega boas letras, mas nada além disso. Além do mais, a tracklist do álbum pode parecer um pouco confusa à alguns olhares mais críticos, principalmente quando se trata do início, nas primeiras faixas, fazendo com que as faixas não conversem umas com as outras, deixando assim, \'Revenge\' um álbum não tão coeso quanto merecia ser. A identidade visual do disco chega a ser impactante, mas com nenhum diferencial a mais que agregasse definitivamente o cd como um todo. Contudo, Hailey é uma excelente artista e de grande potencial, e com isso, tenho certeza que a artista irá absorver as críticas, afim de nos entregar um trabalho superior ao que foi apresentado por agora, que repito, não é ruim, mas poderia ser mais bem construído em alguns aspectos.

2018 - © FAMOU$