
89
Com uma temática completamente diferente dos moldes atuais, um visual extremamente lindo e composições igualmente bem feitas, Marie Vaccari lança seu álbum de estúdio "Pandora's Box". Temos aqui um conjunto de acertos, e podemos ver que tudo foi muito bem planejado pela cantora, sua faixa-destaque sem dúvidas é "Broken", que nos introduz por inteiro neste universo tão diferente do habitual. Ainda assim, as outras tracks não deixam a desejar, todas tem um grau de polimento muito bom, o nível lírico desse álbum definitivamente deve ser parâmetro de qualidade para o resto da indústria. Em resumo temos um visual belo, composições ótimas e temática inovadora, é um ótimo acerto para uma artista que acabou de se introduzir na indústria musical.
73
Abordando um conceito místico grego, Marie Vaccari se introduz na legião de artistas com um álbum lançado. Mostrando-nos o que há dentro da caixa de Pandora por entre as páginas do encarte, a artista relaciona as composições profundas com a mitologia e nos mantém curiosos por toda a obra. O ponto positivo do álbum fica por conta do ótimo trabalho lírico, e em conseguir relacionar tal fato mitológico a sensações e acontecimentos atuais. Damos o destaque para Broken, a primeira faixa do álbum. Ela nos introduz no universo abordado no álbum e nos direciona para o caos interno em que Marie Vaccari conta na obra. Também gostamos de Men Like You, uma das faixas de divulgação do álbum. The Pandora's Box é um álbum onde as composições incorporam o conceito de forma profunda e curiosa, o que acaba segregando a obra em dois: as composições de qualidade, com referências e ligações mitológicas muito boas, e o encarte, simples e que não possui muita relação com o que é proposto. Não conseguimos entender a essência do encarte por completo e isso acaba dificultando nosso processo de avaliação. Basicamente, adoramos ouvir as faixas mas não gostamos de ficar olhando o encarte pouco trabalhado e, em algumas partes, mal finalizado. É o primeiro trabalho grande de Marie Vaccari, então entendemos esses erros. A artista possui um grande potencial dentro da indústria e esperamos que esses erros sejam corrigidos em seus próximos trabalhos.

78
The Pandora’s Box é o primeiro álbum de estúdio de Marie Vaccari, logo em seu debut a artista já promete trazer um conceito um conceito bem fechado, com composições falando sobre a ruptura e a fraqueza do ser humano, mas será que a artista consegue trazer tudo isso à tona? Pode se dizer que sim, regado de composições profundas, Marie trás o que promete, nós podemos ver os seus próprios males, que a perseguem e a sugam, as composições apesar de ótimas, soam um pouco bregas e líricas demais. Enquanto aos visuais, eu estou um pouco decepcionado, não sei se faz parte do conceito do álbum, mas são muito bregas, parecem até anúncio de tintas para casa, e mesmo se isso for parte do conceito é muito ruim. Marie com seu primeiro álbum de forma boa, com um conceito fechado e bem amarrado, a artista consegue trazer composições relevantes e intensas, infelizmente o visual não é o ponto alto do álbum, espero que a artista melhore nesse aspecto em seu próximo trabalho. VISUAL:65 | LETRAS:79 | CONCEITO:81 | NOTA FINAL:78.

86
Marie Vaccari é um dos nomes populares no gênero alternativo, tendo “Men Like You” como carro chefe, ela lança seu primeiro álbum “The Pandora’s Box”. Baseado no mito da caixa de pandora, podemos perceber o quão imersivo e pessoal o conceito pode ser, abordando questões sentimentais de forma inteligente e possibilitando uma visão ampla sobre o que se passa durante o processo de recomeço e suas particularidades. A utilização de diversas cores foi muito bem empregada e categoriza a parte visual como um dos pontos altos neste projeto, o uso das figuras gráficas como tinta em água são muito bem idealizadas e foram executadas perfeitamente. As melodias são consistentes e os arranjos Alternativo/Dance foram cruciais para elevar o conteúdo, que mais soa como uma jornada épica. Bravo! O conteúdo lírico não fica para trás neste conjunto de elementos. De forma suave, os versos nos cativam e emocionam ainda mais quando podemos associar muitos dos acontecimentos ao comum geral das pessoas como por exemplo, recomeçar. Damos menção honrosa as canções “Pray For You” e “The Bridge”. Marie é uma das artistas do gênero alternativo que possui uma característica ímpar demonstrada neste álbum, ela promove uma viagem e uma reflexão acerca de quem somos e de quem queremos ser como indivíduos mediante as diversas situações que podem nos derrubar. Esperamos ansiosamente por novas histórias que sejam tão bem contadas como esta.
78
Com "The Pandora's Box", Marie Vaccari abre sua caixa de experiências para o mundo. Em seu primeiro álbum, uma das maiores artistas em ascenção resolve ousar em um conceito nunca visto. Foi engenhoso e esperto, mas não aplicado com maestria. Vaccari trás ótimas composições, muito bem trabalhadas (como o single "Pandora's Box", "Feel The Love", "Prettyless" e "Un Buon Luogo"), sendo os destaques do trabalho, mas Marie se perde tentando forçar que todas as canções se encaixassem no conceito. "Men Like You" é um bom exemplo: ótima canção, sucesso que fez Marie ser reconhecida e com o combo perfeito de visual + composição, mas que ela empurra em seu conceito. Como sabemos o mito da Caixa de Pandora transmite que quando aberta, ela expõe todos os nossos males e quando somos expostos aos nossos próprios males, defeitos e erros, agimos de forma crua e inusitada. Com tudo isso, Marie esqueceu de afirmar a insegurança, a incerteza a e imperfeição que encontramos na tentativa de conhecermos todos os nossos segredos expostos após a abertura da caixa. Faltou o desespero, a desatenção e o medo. Marie fez parecer com que abrir a caixa com os nossos maiores males fosse imediatamente bom (esqueceu que o autoconhecimento e autoaceitação vem com o tempo e está sempre em crise e mudança). O seu visual também segue a mesma linha, reforçando a visão de que abrir uma caixa cheia de mistérios é feliz e descontraído. Se ela tivesse trabalhado melhor esse lado imperfeito de si mesma, o álbum teria sido bem mais visto e não teria um conceito cansado. Espera-se que nos próximos trabalhos, Vaccari se permita sair do eixo e não se pressionar demais, assim, seus trabalhos irão fluir e serem deliberados de forma mais limpa e elegante. Visual: 70 | Composição: 95 | Conceito: 70

75
Marie Vaccari se arrisca em um conceito difícil e pesado em “The Pandora’s Box”, seu primeiro álbum, e é nisso que falha. Musicas boas, algumas ótimas, mas nenhuma espetacular. Marie transita entre canções, ora românticas, ora de auto aceitação, ora falta de aceitação, e esse é o problema, é literalmente tudo muito embaralhado. Em um segundo, Marie encora o ouvinte a se aceitar e se amar, na próxima track, fala sobre como não se aceita e nem se ama. “The Pandora’s Box” é bom, mas precisa de uma melhor organização da tracklist, musicas boas, mas mal colocadas. Os instrumentais são muito bons, trazem todo o conceito que Marie tentou passar, e nisso ela acertou em cheio. O encarte é bonito, muito aliás, mas peca em não ter nada haver com o álbum. Marie aparece confiante e segura de si nas fotos do encarte, mas nas letras vemos o total oposto disso. Marie Vaccari trouxe um álbum bom para os fãs, mas que poderia ser melhor se fosse mais bem organizado, aqui se vê potencial, que infelizmente, não foi bem aproveitado.

100
"The Pandora's Box" é a definição de perfeição musical. Marie Vaccari faz com sintamos diferentes emoções: tristeza, insegurança, raiva, amor, esperança, tudo ao longo de um intervalo de doze faixas, representando, segundo a cantora, os "fragmentos que nos revelam" que estão contidos dentro da mítica caixa de pandora. As composições talvez sejam o grande ponto forte do disco. Marie consegue expressar um sentimentalismo inigualável em seus versos, como é o caso da canção inicial "Broken", uma trágica faixa que retrata a destruição da infância de uma criança que sofreu abusos e como isso afetou o resto de sua vida. Mais a frente na tracklist, contrastando a tristeza excessiva da primeira parte do disco, "I Won't Fear You Anymore" mostra o lado mais vingativo da cantora, que agora quer se vingar de quem um dia a fez mal. Isso é algo muito interessante, ver a constante evolução do eu-lírico na sequência desta obra. O aspecto visual, assim como o lírico, é impecável, sem edições muito exageradas mas mostrando uma certa complexidade de produção. Algo muito inteligente por parte de Marie foi, em cada página desde a "abertura da caixa" no início até o fim (quando vemos esta em si), inserir um elemento similar a uma fumaça que simula os "males" que são espalhados pelo mundo como dito no mito do jarro. Marie talvez seja uma das cantoras mais criativas da nossa geração. Explorou um conceito extremamente complexo e conseguiu não só atingir as expectativas como ultrapassá-las. A grande duvida que fica é: Será que a cantora irá conseguir superar The Pandora's Box? Melhores Faixas: Broken, Men Like You, Prettyless e Un Buon Luogo. Composição: 100/100 | Visual: 100/100 | Conceito: 100/100 | Criatividade: 100/100