Após o grande sucesso de seu álbum anterior, "City of Angels", Dallas retorna com seu mais recente trabalho de estúdio, intitulado "Heartbeat Heatwave", com a cantora nos trazendo uma premissa que irá levar o ouvinte a uma jornada sonora explorando as emoções da cantora. Com 9 faixas, Dallas descreve na introdução do disco que as letras presentes no trabalho abordam as profundezas do coração com sinceridade. No entanto, isso não parece ser sentido dentro da experiência. 'After Party' e 'intertwine', por exemplo, são faixas onde não conseguimos sentir tal profundidade e intimidade prometida. São boas canções, mas acabam soando superficiais com suas temáticas, deixando o ouvinte sem um sentimento genuíno que o encante. Outra faixa que encontramos no disco é 'Life Changed', uma mensagem sobre transformação pessoal com a qual o grande público pode se identificar, porque traz um equilíbrio que não foi encontrado nas canções mencionadas anteriormente; aqui, por mais que ainda seja uma abordagem superficial, a temática é explorada de forma mais agradável, com um refrão simples, mas eficiente. Os pontos mais fortes do álbum são as faixas "Call Me" e "It Was to Be You", que contam com a participação de Danny Wolf e Petter, respectivamente. Nestas, encontramos letras mais cativantes e afetuosas que nos emocionam, sendo o maior exemplo do talento de Dallas para criar versos inspirados. Os visuais têm as artistas St. Maud e Tammy como responsáveis pela sua concepção. No entanto, é visível que talvez tenha havido uma falta de diálogo aprofundado sobre o visual do disco, já que encontramos elementos desconexos entre si, como o encarte e o HTML, que não possuem a mesma harmonia. Além disso, o álbum apresenta um visual extremamente claro, o que pode incomodar se observado por muito tempo. A fonte utilizada também é fosca, o que torna alguns momentos difíceis de ler, como no track by track. A fotografia do disco é o maior destaque positivo, sendo extremamente polida e com uma qualidade altíssima. Dallas nos apresenta um álbum sólido, com músicas boas e um visual interessante, apesar de ter alguns pontos a serem melhorados. Esse pode não ser o melhor disco da cantora, mas é certamente um ótimo trabalho e que mostra o talento em potencial de Dallas.

"Heartbeat Heatwave", quarto album de estúdio da voz do R&B, Dallas é oficialmente apresentado ao público, descrito como um album que narra as mais diferentes sensações e experiências vividas por sua criadora, ao ponto de o ouvinte conseguir se identificar e expressar suas emoções. "The Watch" abre os trabalhos, com uma mensagem inspiradora, que busca motivar o ouvinte a não perder tempo com as oportunidades que surgem ao longo de sua vida tão curta. A mensagem é reforçada na faixa seguinte com nome bastante sugestivo, "Don't Waste Time", uma canção descontraída e que consegue preparar o ouvinte para um ápice, que acaba não chegando nesse momento do album. "After Party" traz a clara mensagem de que por aqui, todas as faixas estão conversando entre si. Marcando o fim de uma noite de muita festa, "The Next Day (Interlude)" traz um pequeno breakdown na narrativa do disco, com uma letra notória, mesmo sendo uma interlude. Em "Intertwine" ganhamos uma amostra mais quente, com uma lírica consideravelmente mais robusta em comparação com as primeiras faixas do album. "Call Me" é uma parceria entre Dallas e Danny Wolf, em uma canção que desmistifica a sensação de um coração acelerado no meio de uma paixão em ascensão enfrentando um momento bastante delicado na relação a dois. As participações especiais continuam com Petter em "It Was to Be You", uma canção romântica, que passeia em um lirismo que flui de forma natural e faz dessa um dos grandes momentos do album, vale destacar a sintonia que ambos os interpretes apresentam entre si. "Life Changed" traz um conteúdo interessante sobre transformação e realização pessoal, nesse momento o eu lírico de Dallas parece estar seguro de si e das coisas que estão ao seu redor. O album encerra com "Voice Note (Love)", a faixa não teve sua letra disponibilizada mas é descrita pela artista como uma evocação de intimidade, mas acaba deixando uma lacuna e deixa a história sem um final digno. O visual do album é um dos pontos mais positivos do projeto, tendo bastante harmonia nas paletas, fotografia e tipografia, assinado por St. Maud e Tammy, duas produtoras consagradas que conseguiram interpretar corretamente a mensagem do album, representando-a com bastante delicadeza através das páginas do encarte. Podemos dizer que "Heartbeat Heatwave" acaba por ser um album bastante animado e mantém uma linearidade do inicio ao fim, tendo seu primeiro grande ápice lírico na faixa que abre o disco "The Watch" e posteriormente na faixa em parceria com Petter "It Was to Be You". Mesmo não sendo encerrado de modo apropriado, Dallas consegue trazer algo novo e interessante para sua discografia, mesclando o melhor da sonoridade do R&B influenciado pelas batidas cativantes do tradicional Pop.

Em seu novo disco, Dallas nos convida a mergulhar no mundo de “Heartbeat Heartwave”, que é introduzido por “The Watch”. Sobre a canção em questão, a ideia parece e é promissora, entretando há momentos que a faixa soa pouco expressiva ou superficial, mas ainda é uma canção que consegue introduzir o projeto. “Don't Waste Time” traz consigo uma mensagem positiva, pretendendo trazer o ouvinte a uma descontração e o convidando a aproveitar. É uma boa faixa, mas é visível que ela poderia ter trazido muito mais conteúdo consigo. “After Party” segue uma estruturação parecida com a anterior, mas aqui ela consegue cumprir o seu papel com folga, expressando-se com sabedoria em sua construção, sendo um ponto alto. “The Next Day (Interlude)” condiciona as letras das primeiras faixas e prepara o ouvinte a novas questões. “Call Me”, colaboração com Danny Wolf, soa por certos momentos um pouco longa demais para a sua ideia, com palavras que parecem ter sido ditas mais de uma vez, o que acaba até mesmo ofuscando o verso de Wolf, que acaba se encaixando no final da canção. “It Was to Be You” é o grande destaque até aqui; o clichê consegue ser o grande instrumento que torna a faixa estonteante, tanto pela construção em um ponto certo, tanto pela aparição de Petter no momento certo, provocando em uma canção excelente. “Life Changed” condiciona suas ideias e explorações, mas ainda soa um pouco menos do que deveria ser a esse momento do disco, com uma letra que parece não dizer tanto ao ouvinte quanto poderia e deveria. “Voice Note (Love)” é uma faixa que complementa o disco mais do que a faixa anterior de certa forma, mesmo que curta, a gravação intimista traz um calor ao coração que consegue ser muito bonito de sentir. O visual, feito por St. Maud e Tammy, é bonito, mas não consegue imergir o ouvinte a sua ideia com tanta fidelidade e nem trazer a proposta de ser mais próximo ao ouvinte e mais sentimental, o que acaba sendo um ponto considerável no corpo geral do projeto. Em síntese, “Heartbeat Heatwave” é um projeto que poderia ser melhor do que é, pois mesmo com alguns pontos bem altos, acaba se perdendo em uma parte considerável de suas letras e em seu visual.

Depois do monumental \"City of Angels\", Dallas faz seu retorno com o inspirador \"Heartbeat Heatwave\". A cantora e rapper, agora se aprofunda em uma sonoridade voltada para o R&B e Soul unicamente, gênero que ela deixou sua grande marca na indústria. O disco explora emoções intensas e \"The Watch\" é a canção introdutória dessa aventura, uma canção simples, por mais que carregue a responsabilidade de ser o pontapé inicial, aqui, o single cumpre o seu ideal, mas não desperta uma curiosidade pra o que virá após, apenas sentimentos que estamos embarcando pra algo. Ao adentrar-se no album, as canções \"Don't Waste Time\" e \"After Party\" dão continuidade ao grande enigma da canção introdutória, apesar de serem canções super divertidas, Dallas quer curtir o momento sem perder tempo, festejar, mas não há um profundidade nas canções que cative. Logo em seguida, \"Intertwine\" determina uma grande mudança de sentimento, agora mais provocativo e como base uma relação com outra pessoa, esta, especial, cativa pela forma única e por tomar um rumo do conceito melhor que as anteriores. Em \"Call Me\", com participação do cantor e compositor Danny Wolf, também sucede esse sentimento sensual e provocativo como a da interior, no entanto, aqui, especialmente, a letra possui uma conexão muito grande entre os dois artistas, transmitindo uma conversação, com respostas um ao outro muito bem construídas, um grande destaque lírico do projeto. \"it was to be you\", com o cantor Petter, traz uma abordagem amorosa e fofa, a canção transmite um amor jovial, quase adolescente, pela forma como é usado as palavras pra transmitir a mensagem. \"Life Changed\" e \"Voice Note (love\" são canções que retratam um sentimento mais voltado pra superação e uma nova forma de viver, sendo a primeira mais agitada, enquanto "Voice..." voltada pro soul, sendo esta ultima mais delicada e profunda, ritmo que deveria ter sido uma grande aposta nesse projeto. O visual, produzido st. maud e Tammy, possuem um encarte com páginas muito parecidas, com poucos detalhes diferentes entre eles, cores bem suaves e quentes, uma proposta bem simples e menos ousada. Em síntese, \"heartbeat heatwave\" é um disco simples, com um conceito que poderia ter sido mais explorado, porém, liricamente, não mostra um diferencial em sua abordagem; Há uma sensação que são abordados sentimentos aleatoriamente, sem conexão, ligação, e sem objetivos, o que inspirou a artista? Onde ela quer chegar? O que torna cada faixa especial pra contribuição da temática? Assim, ainda, \"heartbeat heatwave\" é um disco bom feito por uma grande artista, bom pra quem quer se divertir, mas não essencial pra quem quer entende-lo.

"Heartbeat Heatwave" é o novo lançamento da musa do R&B, Dallas! Provavelmente seu melhor álbum até hoje, ele promete entregar aos ouvintes um cocktail de emoções. Desde o início, o álbum busca estabelecer uma conexão íntima entre o ouvinte e as emoções exploradas nas músicas. As primeiras faixas, "The Watch" e "Don't Waste Time", abordam a mesma temática, porém com nuances diferentes. São faixas inspiradoras que instigam os ouvintes a não deixar escapar as oportunidades efêmeras da vida. No entanto, a descontração de "Don’t Waste Time" parece se sobressair diante de "The Watch", que apresenta uma aura demasiadamente solene para uma faixa de abertura. Uma possível reorganização da sequência das faixas poderia agregar maior valor à primeira canção. A coesão se faz presente no álbum. Cada faixa parece estar interligada por um fio condutor emocional, permitindo que o álbum se desenvolva com fluidez. Mesmo quando abordando diferentes nuances emocionais, a artista consegue manter uma atmosfera característica de sua nova era. Contudo, essa coesão, embora impressionante, às vezes pode tornar algumas faixas indistintas umas das outras, perdendo a oportunidade de explorar contrastes mais marcantes. A colaboração em "It Was to Be You", com a participação de Petter, cria um dos pontos mais emocionais do álbum, proporcionando um momento romântico e lírico. Além disso, "Intertwine" se destaca por sua letra mais distinta, adicionando uma intensidade intrigante ao projeto. No entanto, a artista precisa ficar atenta e procurar um equilíbrio entre esses momentos marcantes e o resto do repertório, para que não haja momentos muito memoráveis contrastando com momentos imemoráveis. O visual de "Heartbeat Heatwave" é, definitivamente, um dos pontos mais fortes do álbum, adicionando uma camada adicional à experiência. O design cuidadosamente elaborado, assinado por St. Maud e Tammy, é evidente nas paletas de cores e na fotografia, harmonizados de maneira a representar visualmente a mensagem do álbum. A estética criada é um reflexo eficaz das emoções exploradas nas músicas, evocando sensações que complementam a jornada emocional proposta pela artista. Em resumo, Dallas buscou mergulhar nas profundezas de suas emoções, guiando os ouvintes por uma jornada sensível. "Heartbeat Heatwave" revela um esforço em criar uma narrativa coesa (as vezes até demais), conectando as faixas através de um fio emocional, o que mostra o carinho que a cantora tem pelo seu trabalho e ouvintes. Embora o álbum revele momentos emocionais intensos e um visual cuidadosamente planejado, ele falha em ser marcante. Ainda assim, o trabalho demonstra a capacidade de Dallas em transmitir suas experiências pessoais de maneira envolvente, deixando espaço para evolução artística e a busca por uma expressão ainda mais ampla de sua lírica.

Em seu novo álbum de estúdio, Dallas esta livre e solta na pista de danças em composições mais descontraídas, suaves, sensuais e levemente emocionais. "The Watch" inicia os trabalhos do álbum de forma leve e sagaz, levando o tempo como seu maior aliado aqui. Dallas entrega uma composição que soa divertida para uma pista de dança sobre não perder tempo; a vida é curta. "Don't Waste Time" tem a mesma premissa da anterior, mas dessa vez de uma forma mais liberal e descontraída. A faixa peca um pouco em sair do habitual, entregando versos clichês e nada surpreendentes; onde dançamos na pista de dança, mas que não nos conectamos liricamente. "After Party" é mais cativante que a anterior, com uma composição mais atraente em alguns versos e tem uma sensação crescente liricamente, mas nesse ponto da tracklist, dá uma sensação de déjà vu em relação às faixas anteriores. Após uma interlude suave, "Intertwine" que deveria dar introdução a um novo capítulo, soa exatamente como as músicas anteriores do álbum em seus versos. "Call Me" soa mais fresca até então, com versos mais apaixonantes, tanto de Dallas quanto de Danny, que faz a música ter um ar apaixonante e envolvente. "It Was to Be You" é a melhor faixa do álbum, onde a mesma estabelece um tom emocional nos seus versos, e um leve ar de complexidade, não perdendo seu sentido em seus versos contínuos. "Life Changed" encerra bem o álbum, com uma composição mais complexa e com teor emotivo no ponto ideal. Seu visual é mais limpo e minimalista, o que condiz com todo o lírico e proposta apresentada no álbum, com tons leves e agradáveis visualmente. O "Heartbeat Heatwave" é dado como um álbum feito para demonstrar uma história onde a conexão humana é a protagonista, mas acaba pecando um pouco na imersão dos seus sentimentos em seus versos. Algumas músicas como "Don't Waste Time" e "Intertwine" não são tão complexas quanto deveriam ser para serem atraentes liricamente, enquanto outras acabam se tornando repetitivas ao longo do álbum pelo uso contínuo das mesmas palavras em diversos momentos em diferentes faixas, o que dá uma forte sensação de "já vi isso antes". Com uma lírica mais diversificada e aprofundada em seus sentimentos profundos, Dallas tem tudo para sobressair o "Heartbeat Heatwave" em seu sucessor e atingir seu potencial completo como compositora.

Em seu mais novo projeto, a cantora Dallas nos apresenta sentimentos apaixonantes com Heartbeat Heatwave. Explorando uma sonoridade retrô no R&B, a americana tenta transmitir o amor da sua forma mais pura e as suas enormes sequências, seja relacionado a dores ou a felicidades. Mas será que ela conseguiu nos fazer sentir tudo isso? Começando com “The Watch”, a canção é uma ótima introdução, conseguindo nos preparar para o que vem em seguida. Sua composição é fofa, tendo versos marcantes como “Our paths may cross, in the most unexpected way / But I'll keep my eyes open, come what may”, já que ele nos imerge para a história e podemos compreender a visão do eu lírico. Para deixar a melancolia de lado, uma persona nova surge, onde ela é sexy, sensual e, com toda certeza, livre. Em “Don’t Waste Time”, a melhor faixa de todo o projeto, é energética e eleva o ânimo, já que, mesmo sendo rítmica, a canção é contagiante e chiclete com o seu refrão. Podendo ter uma relação com a faixa antiga, pois as duas falam sobre “tempo” e “seguir em frente”. É perceptível uma coesão lírica. O segundo single do projeto – que, inclusive, foi uma ótima escolha para ser uma das faixas de trabalho –, continua com aqueles sentimentos de se divertir durante uma noite calorosa e de se sentir jovem como nunca. “After Party” é surpreendente, o seu instrumental é imersivo e combina com a sua letra. As três primeiras faixas seguem uma linha de história que é encerrada na interlude “The Next Day”. A quinta faixa é a canção que eu julgaria como um lead single perfeito. Até o momento, não vimos nenhum indício de que ela se tornará o centro das atenções, mas torcemos para que isso aconteça. Os versos de “Interwine” transmitem prazer e emoções quentes, principalmente nos versos “Each touch is an invitation, an explosion of passion / Our hearts racing, beating to the same song”, sem contar a enorme coerência com o instrumental. Tendo uma colaboração do cantor Danny Wolf, “Call Me” se consagra como a pior canção do projeto. Sendo longa e repetitiva, a faixa não consegue atingir um clímax e parece maçante. Apesar de ter algumas coisas surpreendentes e ter conseguido ótimos pontos com a sua composição, não foi uma boa escolha. A sonoridade é puxada para um leve Rap/Urban que, nessa ocasião, não pareceu combinar com o resto do álbum. Uma leve decepção, mas que logo é suprida com a próxima faixa. “It was to be you” é a segunda e última parceria no disco. Um dueto leve e melódico, as energias dos dois cantores parecem se mesclar e nos entregar uma ótima canção. O romance está no ar e também nos trechos “And show you that it is with you that I always want to be / Living your laughter makes me happy and gives me a lot of love”. Ela consegue seguir com a “linha” do álbum e nos direcionar para um fim digno. Mensagens de superação e de apoio. “Life Changed” nos mostra como a cantora expressou toda as suas dores e como ela conseguiu passar por esses momentos, e por se tratar de uma melodia mais suave e com baixa intensidade, podemos acompanhar todo esse processo. E, de fato, o álbum se encerra com uma faixa de voz gravada do seu amor. “Voice Note (love)” é tão verdadeira que a paixão é passada. Sim. Essa é a resposta do questionamento inicial. Dallas consegue transmitir todos os sentimentos, e mesmo com alguns deslizes – até expressando um certo desespero em um momento –, o álbum é consistente. Heartbeat Heatwave é coeso, seja de forma lírica quanto sonora. É um projeto que tem força para alcançar o seu lugar e dominar o espaço, e com uma divulgação e escolha certa para as faixas de trabalho, pode ser um tremendo sucesso. Parabéns, Dallas, você fez um bom trabalho aqui.

A artista americana Dallas lança seu mais novo álbum, intitulado “Heartbeat Heatwave”. O álbum que tem como sua influência maior o gênero que consagrou a artista o R&B é rápido também por batidas Pop e Soul, e conta diversos sentimos vivenciado pela própria intérprete e por qualquer ouvinte durante uma vida com intuito de celebrar o amor, a vida e a habilidade do ser humano de sentir e expressar emoções durante sua história. A primeira faixa e single oficial do projeto, “The Watch” nos encoraja a viver cada momento da nossa vida, nos convida com uma lírica eufórica e contagiante a entrar nessa atmosfera de paixão e intensidade que o álbum dela irá nos apresentar. “Don't Waste Time” vem em seguida trazendo o mesmo conceito da faixa anterior, dessa vez Dallas ambienta a canção em uma noite de festa com amigos, nos entregando uma faixa formidável para dançarmos na pista de uma boate. A terceira faixa do álbum é “After Party” também parece completar a sua faixa anterior, já que canta de forma divertida e animada sobre aproveitar uma balada com amigos e sentir toda emoção que isso pode proporcionar. Depois dessas 3 canções seguidas regidas por muita euforia e diversão, nos deparamos com “The Next Day (Interlude)”, onde a artista expressa uma síntese das canções anteriores de uma forma mais reflexiva e até mesmo madura, entregando versos melhores construídos e que aparentam abrir espaço para um novo momento no compilado. "Intertwine” traz esse novo momento para o álbum. Com uma lírica simplória é contagiante, a americana canta sobre as inclinações que temos quando nos envolvemos amorosamente com alguém. De uma maneira leve, Dallas tenta nos fazer refletir sobre a complexidade das relações interpessoais. "Call Me" é a primeira colaboração do projeto, Dallas convida Danny Wolf para entoar versos sobre o desejo entre dois corpos que estão apaixonados. Os dois artistas entregam versos cativantes que se encaixam, a analogia que fazem sobre a ligação de amor que o apaixonado faz para seu companheiro para expressar toda sua saudade e desejo é inteligente, nos envolvendo na narrativa. Logo em seguida temos a segunda e última colaboração, desta vez o convidado é o astro pop em ascensão, Petter. A artista principal é o novato cantam sobre um amor que estava destinado a florecer, em versos românticos e bem escritos, podemos afirmar termos encontrado a melhor canção do compilado até o momento. Seria uma escolha inteligente para ser um futuro single, com chances de se tornar grande sucesso romântico. Trazendo uma canção mais pessoal, a americana nos apresenta "Life Changed". Canção que traz em sua lírica a transformação em sua caminhada até aqui. Dallas canta sobre respeitar e acolher essas viradas que a vida nos presenteia e até nos surpreende, porque aceitando esse processo podemos seguir em frente com força e coragem. Finalizando o álbum, temos uma declaração de alguém muito especial Para artista como nota de voz, sendo uma forma genuína de expressar o amor e o companheirismo que fazem parte do conceito da obra. O visual do projeto é um acerto direto, assinado por St. Maud e Tammy, a experiência visual retrata bem o sentimento do conceito trabalhado por Dallas. Trazendo sofisticação, inteligência e coesão em suas cores escolhidas e a forma de mistura-las. “Heartbeat Heatwave” é um álbum divertido com letras simples e cativantes que trazem um frescor ao ouvinte, mas que soa despretensioso na discografia de uma das maiores artistas do Rhythm and blues. O compilado de 9 faixas tem momentos grandiosos, mas tem momentos muito aquém do que é esperado pela grandiosidade lírica da artista principal, trazendo erros como a redundância nas três primeiras faixas. O visual é um grande acerto nesse projeto, trazendo um grande sentimento prazeroso de quem o explora, Dallas nos entrega um álbum bom, mas que não se destaca em comparação aos seus 3 álbuns anteriores.