
62
“STORMS”, debut álbum de Rawak, proporciona um emaranhado de sentimentos diversos. Tendo grande destaque desde o início de sua carreira, o artista deixa o conceito do projeto em aberto ao leitor, mas alguns dos assuntos explicitados são o amor, questões religiosas, liberdade e situações melancólicas; todas experiências relacionadas a vivência do Rapper. De fato, é interessante utilizar de um conceito aberto/abstrato pode ser um passo importante para se conectar com diversos tipos de ouvintes, porém é importante que haja um ponto de partida para uma narrativa, STORMS se compromete em abranger diversos tipos de público, ou o mesmo público em diversos sentimentos, mas falha em se assegurar na solidez narrativa necessária para um grande álbum. A produção melódica é um tanto confusa, talvez baseada no sentido de “Não haver um conceito predeterminado/estruturado”, constituindo uma tracklist eclética sem coesão entre as faixas, o erro não está em trazer diversos gêneros, mas sim em não conseguir estrutura-los de forma coerente. O lado lírico é sem dúvidas o ponto alto deste material, Rawak tem a capacidade de expressar suas emoções com diversos recursos, seja através de alusões ou analogias inteligentes, estrofes bem construídas e refrãos viciantes. Um dos grandes talentos para composição. A parte visual é simples, há utilização de camadas sobrepostas na página inicial, foi muito bem executada, a escolha de cores e shoots funcionaram bem no álbum como um todo. Talvez a única coisa que tenha faltado seja uma referência em cada página, como há na parte da canção “Religion”. Sem dúvidas as melhores faixas dessa obra são “ATM” e “On My Plane”. Rawak, sem dúvidas, é um artista talentoso, suas aptidões para composição devem ser enaltecidas, ele é visionário, mas ainda precisa de um norteamento para firmar suas capacidades na indústria.

75
Rawak lançou seu álbum "STORMS" e ele realmente nos apresenta uma tempestade, tal fenômeno é por muitos considerado terrível mas para outros pode ser salvação. O cantor aborda temas bastante distintos mas que de alguma forma se lingam no fim e isso é interessante, STORMS se mostra uma jornada entre o amor e crenças que brigam para tomar o lugar uma da outra, provavelmente é daí que se dá o nome da obra. O trabalho tem letras boas, como é o caso de Cliff's Edge e HIM mas também vemos faixas medianas, o que não significa que sejam ruins mas que mostram que o cantor pode melhorar, como por exemplo ATM. Visualmente a obra é bonita porém muito simples, esperamos que o artista nos traga algo maior para que possa acompanhar seu nome na indústria.

62
STORMS é o debut álbum do cantor RAWAK, no álbum o artista fala sobre assuntos que são fáceis de o público se relacionar, acredito que o principal tema abordado no álbum seja relacionamentos e suas complexidades. O álbum tem seus picos altos e baixos ao decorrer da tracklist, encontramos altos e baixos, as composições também são muito básicas, não que isso seja ruim, só não é tão atraente quanto uma faixa bem trabalhada. O álbum tem seus picos altos com, CLIFF’S EDGE, LOOKING FOR LOVE e DROWN ME TIL I FORGET MY SINS, as outras faixas são fraquinhas e ATM é a pior delas, mesclando tudo o que a de mais genérico no mundo do rap. O visual também não é algo muito impressionante, não tem muita coesão entre as imagens, única coisa coesa é a constante cor cinza que combina com as faixas ao ser sem graça. STORMS pelo que eu acredito é apenas um começo fraco na carreira de RAWAK, pelo que vimos o artista já vem recebendo um reconhecimento merecido nos seus trabalhos após esse álbum, esperamos que o artista tenha aprendido com seus erros e nos traga um próximo álbum à altura de seus trabalhos mais recentes. VISUAL:61|LETRAS:65|CONCEITO:60|NOTA FINAL:62.

60
O álbum de estreia de Rawak, STORMS, soa inexpressivo e sem brilho. O ponto alto desse trabalho é o encarte, cujo tom neutro conversa facilmente com a maioria das fotografias (exceto a de abertura, que mostra a face do cantor reproduzida três vezes; e as fotos religiosas localizadas mais para o final). Com certeza foi a peça mais bem executada no conjunto dessa obra. As composições não trazem um grande encantamento, sendo singelas e mornas. As faixas com mais destaque são ATM e RELIGION. Há coesão presente no álbum, entretanto, o mesmo não apresenta grande complexidade, logo isso não se torna algo difícil de se construir. Não se pode exigir muito de um artista iniciante, mas nesse ponto de sua carreira, Rawak demonstrou que ainda teria muito a amadurecer e evoluir enquanto artista. Aplicação do Conceito: 64; Coesão: 65; Produção Lírica: 50; Produção Visual (×0,5): 67; Total: 212÷3,5= Nota Final: 60.

78
O disco tem um visual simples e agradável, que nos da vontade de continuar ouvindo e lendo, seus instrumentais são perfeitos, possuem muita diferença e não se repetem, todos fluídos e altamente produzidos. As metáforas usadas ao longo das letras são bem pensadas e em geral toda a composição agrada, a escrita de Rawak é inteligente e mostra, com certeza, que o artista é um dos maiores nomes da indústria quando se trata disso. Com relação ao do conceito do disco, ele totalmente bem aproveitado justamente por essas metáforas, o jogo de palavras e analogia a eventos em nossos dia-a-dia causa um prazer ao ouvir enorme. Como destaque entre as faixas, temos "RELIGION", é uma track emotiva e expressiva, que causa reflexão e nela podemos ver o talento total do rapper para compor. Tratando das colaborações, o cantor trouxe nomes de peso, que completaram muito bem a ideia da obra, todos se encaixaram muito bem nas suas devidas faixas, com destaque para "ATM". No geral, é um álbum bom, com um visual nada inovador, mas simples e prazeroso, letras excelentes e um conceito bem explorado. Esperamos que o artista continue trilhando esse caminho, e estamos ansiosos para lançamentos futuros.
66
Soa natural como uma tempestade de verão. Incia-se assim o primeiro álbum de estúdio de Rawak com seu lançamento "Storms", que possibilitou ressair desde seus pontos fortes a suas comuns extenuações criativas. Encabeçando colaborações dinâmicas - como "ATM" com o rapper Victer Saint e "Looking For Love" com Hurrance Evans - o cantor acertou contundentemente ao permitir-se apresentar diferentes narrativas com o desenvolver do trabalho, indo desde canções mais profundas e questionadoras até o clássico rap/hip-hop com toques de magnificência. O encarte é simples e agradável aos olhos, não trazendo excessividades e configurando-se como bem estruturado ao manter um padrão na palheta de filtros utilizados, criando uma atmosfera bonançosa. As composições vem de temas que são bem comumente explorados em trabalhos mais pessoais, e apesar de trazer situações já tradicionais o cantor consegue por seu toque de identificação em certas canções como "Religion", "On My Plane" e "RAPSTARS". O conjunto de informações sobre a forma literal de uma tempestade não agrega muito ao conteúdo do álbum em si, e poderia ser substituído por metáforas ligadas as situações apresentadas, que casariam com o ideal de álbum pessoal que se compra na interpretação da conjuntura da obra. Utilizando formulas já conhecidas e queridas pelo público "Storms" classifica-se como um álbum caloroso e acima da média, mas com um interprete que deve permitir-se mais em seus futuros projetos.
86
Após o ano 2 de grande ascenção para RAWAK, o artista lança seu primeiro álbum de estúdio. O álbum intitulado "Storms" pode ser interpretado de várias formas, e vamos aqui tentar descrevê-lo da melhor forma possível! Logo de cara, o artista sabiamente trás um informativo sobre os males e os benefícios de uma tempestade e usa o poder da metáfora para nos informar que as tempestades na nossa vida acontecem o mesmo: elas podem fazer mal, mas também nos fazem bem. Novato como aposta do R&B/Rap consegue trazer um bom trabalho, coeso e com belas composições. RAWAK consegue compor músicas de forma linda e clara e a produção instrumental de suas músicas são excelentes. Com as confusões de um jovem garoto negro, RAWAK trás um relato pessoal sobre todas as suas facetas: um jovem que questiona sua sexualidade, suas identidades construídas pela sua família, questiona sua religião e todas as formas de que o mesmo vê o mundo... E tudo isso se resume a uma coisa: uma tempestade de sentimentos e pensamentos. O "conceito" proposto por RAWAK é extremamente bem executado e expõe para o que o artista veio: fazer confusão e fazer todos nós mudarmos nossas perspectivas de tudo. De forma esperta, o artista trás um poema interessante (Pray To Go Wrong) onde retrata um relacionamento tóxico e o quão podemos ficar viciados nesssas condições. "You Like To Say That You're Right" e "Looking For Love" seguem a mesma lógica do poema e nos faz questionar esses tipos de relacionamentos. "RAPSTARS", single com vários rappers renomados trás um poder de como um jovem negro está construíndo seu mundo. De longe, a canção "RELIGION" é a música mais expressiva e que mais chama atenção por diversos motivos (o quão uma religião pode fazer tempestades para um jovem negro gay advindo da periferia) e por ter uma lírica excelente. Em seu visual, só há acréscimos acerca de tudo que o artista fala e quer expressar. RAWAK nos presenteia com um álbum completo, com erros mas que conseguem ser superados a partir da escelente percepção do RAWAK em entregar um trabalho engenhoso. O único conselho que damos para o RAWAK é que surpreenda em seu visual em próximos trabalhos e com novas canções que a crítica especializada não espera de você. Conceito: 95 | Visual: 80 | Composição: 85

60
Rawak lança seu tão aguardado Debut Álbum. O cantor vem com seu álbum de estreia um tanto quanto morno em suas composições, Rawak é um dos rappers do momento, é mestre em flow e muitas outras habilidades. Mas ele decepciona um pouco em suas composições, não podemos dizer que é tudo simplesmente ruim, mais ele pode melhorar com o decorrer do tempo. "Storms" é um tanto quanto feio em seu visual, o cantor trás fotografias muito distintas uma das outras, e acabou ficando feio em olhá-las, as ordens das letras e a cor do mesmo acabou deixando o encarte mais bonito, só não ficou perfeito por causa de suas fotografias terríveis. Podemos perceber que o cantor pode evoluir com o decorrer do tempo, porém fica a observação que já vimos uma produção igual essa em outros álbuns, e esperamos que o cantor se reinvente em seu próximo álbum e traga algo inédito e inovador. As batidas de seu álbum são ótimas, pena que o cantor trouxe algumas canções mornas e meio chatinhas como "Him" e "Pray To Go Wrong". Rawak trás uma produção um tanto quanto morna, mesmo sendo o primeiro álbum de estúdio o cantor deveria ter produzido um pouco mais, esperamos que ele não erre em seu próximo album.