80
Bronx nos leva para viajar no seu mais novo álbum “Enjoy The Ride” onde o cantor nos apresenta uma jornada pessoal, com ótimas composições. O álbum começa com a divertida Welcome To My Party uma parceria com o cantor, Lucx. A tracklist do álbum funciona muito bem, onde o cantor soube trabalhar bem o conceito e suas letras, quando deixa bem claro inicio, meio e fim. Cowboy Style é o destaque das suas composições onde ele mistura o country com Hip hop. É um grande avanço para o artista, no conceito e em suas letras. O visual do álbum é uma coisa simples e poderia ser trabalhado melhor. Seu encarte tem ótimas fotos do cantor e algumas frases e fica só por isso, não que seja algo ruim, mas poderia ser melhor. Queremos muito que Bronx continue trilhando seu caminho e brilhando cada vez mais, é um grande artista e tem tudo para ser uma grande estrela.

80
"Enjoy The Ride" é um disco interessante com muitos altos e baixos. Em alguns momentos temos canções genéricas que fogem completamente do conceito proposto pelo artista, mas em outros Bronx se arrisca e inova seja no conteúdo lírico, que na maioria das vezes referencia pessoas e acontecimentos, ou no formato estrutural da faixa. Um exemplo disso é "Walk In The Future" em colaboração com a cantora Marie Vaccari, trabalho totalmente atípico dentro da indústria, em que a música ao invés de se construir em versos se constrói em diálogos. Outro exemplo também é a divertida "Cowboy Style", um country misturado com hip-hop repleto de gírias e bordões do "faroeste". No geral temos composições boas ou razoáveis, até entre as faixas "fillers" do álbum não podemos dizer que sejam ruim, mas sim básicas e/ou genéricas. Visualmente há um grande desapontamento. É notável que não existiu muita preocupação com a construção da apresentação deste álbum, tanto no encarte quanto na capa. Bronx cometeu uma série de decisões erradas e certas em "Enjoy the Ride". Definitivamente não é um álbum ruim, mas também não poderíamos chamá-lo de obra-prima. Melhores Faixas: Cowboy Style, Walk In The Future e 2000. Composição: 80/100 | Visual: 80/100 | Conceito: 70/100 | Criatividade: 90/100

59
Uma das principais figuras no cenário do rap, Bronx lança “Enjoy The Ride”, disco que apoia-se em conceitos ultrapassados (e superficiais), boas letras, abordagem razoável e um visual decepcionante. O álbum dá seu pontapé inicial com “Welcome to My Party”, parceria com LUCX marcada por uma letra ordinária e sem nada de especial, tratando de assuntos comuns e bastante batidos, apesar dos ótimos versos de Bronx. Em seguida temos a perfeita “Cowboy Style”, rica em elementos linguísticos da cultura country e que consegue traduzir seu objetivo muito bem em um lirismo bem construído. “Hot Summer Night” é a terceira faixa e repete o mesmo erro da primeira ao apostar em assuntos ordinários e abordá-los de uma maneira repetitiva e entediante. “So Good in Trouble, So Bad in Love” serve como um desabafo do rapper e destaca-se justamente por isso e sua ótima dualidade temática nos dois temas em análise. Terceiro single do álbum, “Man of The Year” aposta em um refrão mal formulado e estrofes auxiliares de boa qualidade mas desconexas entre si, faltando uma coesão lírica superior. “Heroin Killed The Radio Star” é uma ótima faixa com letra impecável e altamente coesiva, diferenciando-se das outras músicas extremamente comerciais citadas anteriormente. “Nightmare on Elm Street” tem um bom refrão mas que não consegue estabelecer uma coesão temática e/ou lírica com o resto da canção - falta uma ligação sintática melhor. “How To Be Decent” é uma ótima faixa com versos bem construídos e conectados entre si - parabéns à Bronx pela formidável canção. Outro single de Enjoy The Ride, “Sín Compromiso” tem ótimas estrofes de Bronx, apesar de Geterm pecar na composição de seu próprio verso e o idioma espanhol ser muito mal inserido dentro do contexto do álbum e também da música. “Dramatic Collapser (I'm On TMZ)” tem uma boa temática, trabalha bem dentro de sua proposta e possui uma composição boa e cheia de referências intertextuais. Parceria com a mega-estrela Marie Vaccari, “Walk In The Future” inova na abordagem mas permanece no mesmo tema, apesar de um refrão de extrema qualidade e um ‘diálogo’ confuso e pouco verossímil. Finalmente temos a ótima e maravilhosa “2000”, onde mais uma vez Bronx faz uso de fontes culturais externas para a construção de uma ótima canção muito bem construída, cheia de referências e extremamente divertida. A faixa final, “Resilient” aposta em uma abordagem ‘melosa’ mas boa liricamente, diferenciando-se do resto do álbum. Em quesitos visuais, “Enjoy The Ride” realiza grandes erros ao não estabelecer um padrão harmônico no encarte, além de ser extremamente simples (percebe-se uma ponta de preguiça da parte do produtor) e desconexo. O conceito também é raso e não se traduz na progressão das letras, sendo apenas uma desculpa para abordagens mais simples e a formulação de algo extremamente comercial.

89
Bronx nos presenteia com um álbum cheio de hits, todas as canções tendo grande potencial de ser o próximo single e vender milhões. É um trabalho que nos entrega uma variedade de composições, vemos músicas com teor sexual forte como Hot Summer Nights, com críticas fervorosas a industrial fonográfica, como Dramatic Collapser (torcendo para ser o próximo single) e tantas outras. Enjoy The Ride nos leva para uma viagem, onde podemos sentir as criticas, o prazer, a nostalgia, etc. Devo declarar a minha paixão por duas músicas, 2000 e Resilient, uma nos leva para o inicio dos anos 2000, com varias referencias a acontecimentos e situações comuns aquela época, outra fala de um homem que aprendeu a lidar com os seus temores e agora abraça quem realmente ele é. Cowboy Style é sem duvida a obra primorosa desse álbum, a junção do Country e Hip-Hop foi uma grande sacada do Bronx, trazendo linguagens do mundo country para o Hip-Hop. O conceito é ótimo, a ideia de viagem, de descoberta e de aventuras se casam com algumas músicas, outras infelizmente parecem um pouco perdidas. O encarte é excelente, simples, sem pretensão de chamar atenção ou ser perfeito, foi uma boa escolha o photoshoot ter sido dessa forma despretensiosa.

86
Bronx, obrigado por essa intensa e divertida viagem. “Enjoy The Ride” é tudo o que promete ser e um pouco mais. Pela primeira vez podemos enxergar com clareza o grande potencial artístico de Bronx, quando, diferente de “Sorry, I’m Late”, (seu trabalho lançado antes do reset), o artista trabalha num conceito, abre seu peito e apresenta composições firmes, empolgantes e coesas, que fazem sentido dentro do álbum, mesmo que alguma ou outra destoe um pouco do caminho que o eu-lírico deseja seguir. É incrível como você pode imaginar como cada canção tem a capacidade de ser um bom single, que, sem dúvidas, pode se tornar um grande hit nas plataformas digitais de vendas. Temos um visual simples, sem uma produção carregada ou pesada, que cumpre o seu papel dentro da proposta do álbum. Bronx dá o nome e nos apresenta um debut pós-reset coeso, bonito, fervoroso e original, nos entregando, até o momento, um dos melhores álbuns R&B/Hip-Hop do ano.
69
Enjoy The Ride é um tipico álbum de Hip-Hop, falando sobre sexo e festa em praticamente todas as suas faixas, apesar de seu conteúdo ser bem básico e genérico Bronx ainda consegue nos trazer faixas com ótimas rimas, que é uma coisa essencial para um artista de Hip-Hop no Famou$, mas não tem muito o que extrair desse álbum além disso, a melhor faixa do álbum é "Man Of The Year" que além de contar sobre as suas riquezas materiais também trata sobre como o artista era antes de seu enorme sucesso nas paradas, "Dramatic Collapser (I'm On TMZ)" também é uma ótima faixa, com um flow incrível e cheia de de atitude, o encarte é bem morno, com umas fotos aleatórias que não sincronizam entre sim, quem vê o álbum "Sorry, I'm Late" nunca vai imaginar que Bronx vai entregar um álbum do jeito que ele entregou esse, infelizmente Enjoy The Ride não atingiu as expectativas que o seu antecessor atingiu.