
76
Em sua estreia na indústria, Adam Carter aponta para direção certa, apresentando características de um artista que tem todo conteúdo e potencial a evoluir em seus futuros projetos. my fucking love life não traz uma inovação tratando-se de seu conceito e suas composições, ainda assim a dedicação do artista em desenrolar a história é notável e totalmente validada, o disco apresenta em sua maior parte boas composições, tendo como destaque três delas: moon man, you were good to me e time, todas muito bem compostas e acima da média geral apresentada nas outras faixas do trabalho. Ainda que utilize de um conceito corriqueiro, o ponto mais fraco do álbum é seu visual que deixa a desejar em alguns pontos da produção, a simplicidade aqui não é um problema já que o conceito não pede por um visual muito elaborado, mas sim algumas escolhas criativas como optar por deixar grandes espaços vazios no encarte, que causa sensação de que o visual não foi bem finalizado. my fucking love life funciona bem como um debut álbum para Adam, contudo em seu próximo registro o artista deve ater-se mais quanto sua originalidade conceitual e lírica para que possa destacar-se cada vez mais num gênero tão concorrido quanto o R&B.

76
Em sua estreia na indústria, Adam Carter aponta para direção certa, apresentando características de um artista que tem todo conteúdo e potencial a evoluir em seus futuros projetos. \"my fucking love life\" não traz uma inovação tratando-se de seu conceito e suas composições, ainda assim a dedicação do artista em desenrolar a história é notável e totalmente validada, o disco apresenta em sua maior parte boas composições, tendo como destaque três delas: \"moon man\", \"you were good to me\" e \"time\", todas muito bem compostas e acima da média geral apresentada nas outras faixas do trabalho. Ainda que utilize de um conceito corriqueiro, o ponto mais fraco do álbum é seu visual que deixa a desejar em alguns pontos da produção, a simplicidade aqui não é um problema já que o conceito não pede por um visual muito elaborado, mas sim algumas escolhas criativas como optar por deixar grandes espaços vazios no encarte, que causa sensação de que o visual não foi bem finalizado. \"my fucking love life\" funciona bem como um debut álbum para Adam, contudo em seu próximo registro o artista deve ater-se mais quanto sua originalidade conceitual e lírica para que possa destacar-se cada vez mais num gênero tão concorrido quanto o R&B.

78
Depois de singles de sucesso nas paradas, a promessa da indústria musical finalmente lançou seu primeiro álbum de estúdio. Adam Carter apostou em abrir seu coração em um álbum com um conceito um tanto clichê, mas ainda necessário se você quiser começar sua carreira de forma sincera. O álbum contém faixas muito bem escritas e com um bom nível de profundidade como “romantic night”, “cologne”, “self destruction” e “let me cry”; mas também o artista peca nos níveis de profundidade em algumas faixas como “time” e “moon man”; que não são ruins, mas poderiam ser melhores trabalhadas para gerar mais comoção. Dentro dos destaques citados, “self destruction e “let me cry” levam a melhor entre o conteúdo lírico e junto a parceria com Dallas, ficam com o destaque de melhores faixas do trabalho. Por um lado, seu visual é simples e não tem o fator X necessário para se destacar; mas também é um visual aceitável para o trabalho mesmo podendo ser algo bem maior e mais elaborado. Adam trouxe um álbum sobre sua vida amorosa como uma carta aberta do seu coração de forma sincera e bem escrita, tendo alguns problemas no caminho, mas ainda assim sendo um artista promissor para futuros trabalhos.

75
Após alguns singles promissores, Adam Carter lança “My Fucking Love Life”, primeiro álbum de estúdio. Retratando situações amorosas com uma melancolia bem característica, Adam não apenas imersa seus sentimentos, mas também relata momentos que vão do amor a dor em poucos minutos. O lirismo é mais direto, bem construído com diversas estrofes e mais incisiva, talvez o cantor pudesse definir melhor o que é a primeira estrofe, pré-coro, coro e etc; da maneira que se encontra é um pouco cansativo e desorganizado, mas a linha de percepção lógica ainda permanece. Outro ponto a ser levantado é sempre a mesma insistência quanto ao tema central, veja bem que o álbum não precisa necessariamente reafirmar o ponto central, vemos uma mesma história algumas vezes durante a tracklist, principalmente nas faixas iniciais. A produção melódica é coesa e mais soft, com uma escolha pelo Trap Lo-Fi que reforça a melancolia das letras e a vibe que tenta ser expressada. A melhor faixa é “You Were Good To Me”. Os visuais são bem feitos e bem elaborados, mas em contrapartida não acompanham o que se tenta ser expressado nas letras, esperávamos uma visualização mais adequada do que se está sendo proposto, com uma escolha mais melancólica e noturna do que o representado. Diante disto, podemos enxergar Adam como um nome em ascensão na indústria, ele precisa de algum polimento, mas para um começo ele iniciou bem e pode ser um grande nome no futuro.

80
O primeiro álbum de Adam Carter é uma apresentação romântica e em partes melancólica, haja vista as histórias sobre o amor retratadas nas faixas. Apesar de ser um pouco batido em questões temáticas, o álbum também possui uma linearidade impressionante, o que pode ser visto de uma forma boa ou ruim, visto que um álbum muito linear pode se tornar monótono e maçante de se acompanhar. Nesse sentido, o lírico do disco segue muito esse aspecto da linearidade, visto que não possui um clímax ou uma letra que se sobressaia, a que chega mais perto disso é a parceria com Dallas em \"You Were Good To Me\". Já no aspecto coesivo, o disco ganhou muito por manter essa linha, visto que como segue em um mesmo patamar, não houve nenhuma falha em transições entre faixas. Quanto ao visual, o encarte possui fontes bonitas e uma paleta de cores agradável, mas muitas vezes as colagens das imagens não valorizaram muito bem o conjunto da obra, como na página referente a sétima faixa em que há uma foto sobreposta a outra de um jeito nada uniforme. Todavia, Adam apresentou um trabalho que mesmo com alguns aspectos mal elaborados é bem feito e mostra que o artista tem um grande potencial. Abordagem temática: 80 Coesão: 100 Conteúdo lírico: 76 (x2) Conteúdo visual: 70 Média: 80

77
É difícil um artista inovar ou trazer um trabalho de grande complexidade em sua estreia na indústria. Claramente, my fucking love life, primeiro álbum de Adam Carter, não é um ponto fora dessa curva - assim como o título presume, a peça é um relato das desventuras amorosas do cantor, seus altos e baixos, percalços e superações. Entretanto, nos chama a atenção a sinceridade e pureza que o artista transmite nessa peça, que mesmo dentro do clichê, consegue parecer fresca e atraente. O encarte é bem simples, porém organizado e eficiente, apresentando Adam em diversos momentos casuais que dialogam entre si. Já a capa traz o aspecto de um papel queimado, mostrando que o compositor quer deixar suas frustrações amorosas registradas apenas como cinzas distantes no passado. Esses traços da produção visual, apesar de singelos, demonstram dedicação para criar algo autêntico para este trabalho. A produção lírica é bastante romântica e melancólica. Percebe-se como maior erro o fato de boa parte das músicas ser demasiadamente longa e sem uma formatação bem estruturada - dois exemplos disso são as faixas \'romantic night\' e \'moon man\'. Essa questão acaba comprometendo a organização e a compreensão das canções, prejudicando as suas qualidades no álbum. Mas há faixas que transcendem isso e se abrilhantam na peça como \'cologne\', \'blindfolded\', \'self destruction\' e \'time\': todas estas conseguem veicular uma mensagem lírica com bastante eficiência, envolvendo e cativando o ouvinte. Em termos gerais, my fucking love life é um belo debute artístico para Adam Carter, que apesar de cometer deslizes e não apresentar um trabalho excelso, mostra bastante empenho em trazer ao público um álbum singular, intrínseco e encantador. COESÃO GERAL: 82; APRESENTAÇÃO & APLICAÇÃO DO CONCEITO: 76; PRODUÇÃO LÍRICA: 74; PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 74; NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 77

78
É difícil um artista inovar ou trazer um trabalho de grande complexidade em sua estreia na indústria. Claramente, my fucking love life, primeiro álbum de Adam Carter, não é um ponto fora dessa curva - assim como o título presume, a peça é um relato das desventuras amorosas do cantor, seus altos e baixos, percalços e superações. Entretanto, nos chama a atenção a sinceridade e pureza que o artista transmite nessa peça, que mesmo dentro do clichê, consegue parecer fresca e atraente. O encarte é bem simples, porém organizado e eficiente, apresentando Adam em diversos momentos casuais que dialogam entre si. Já a capa traz o aspecto de um papel queimado, mostrando que o compositor quer deixar suas frustrações amorosas registradas apenas como cinzas distantes no passado. Esses traços da produção visual, apesar de singelos, demonstram dedicação para criar algo autêntico para este trabalho. A produção lírica é bastante romântica e melancólica. Percebe-se como maior erro o fato de boa parte das músicas ser demasiadamente longa e sem uma formatação bem estruturada - dois exemplos disso são as faixas \'romantic night\' e \'moon man\'. Essa questão acaba comprometendo a organização e a compreensão das canções, prejudicando as suas qualidades no álbum. Mas há faixas que transcendem isso e se abrilhantam na peça como \'cologne\', \'blindfolded\', \'self destruction\' e \'time\': todas estas conseguem veicular uma mensagem lírica com bastante eficiência, envolvendo e cativando o ouvinte. Em termos gerais, my fucking love life é um belo debute artístico para Adam Carter, que apesar de cometer deslizes e não apresentar um trabalho excelso, mostra bastante empenho em trazer ao público um álbum singular, intrínseco e encantador. COESÃO GERAL: 84; APRESENTAÇÃO & APLICAÇÃO DO CONCEITO: 78; PRODUÇÃO LÍRICA: 74; PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 74; NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 78

71
Após uma longa espera, Adam Carter lança seu debut álbum e se mostra promissor para o R&B. Com faixas interessantes e de certa forma bem estruturadas, o cantor transita entre a sensualidade e o clichê do pop romântico, e isto não necessariamente se torna algo ruim, especialmente quando se trata de um trabalho de debut. Desde seus primeiros singles lançados, já se podia sentir o que estaria presente no álbum, os Singles \"time\" e o mais recente, \"moon man\" resumem bem a obra, a juventude pode ser apreciada e ouvida com clareza no trabalho. Ao longo da obra se pode-se observar alguns momentos em que faixas se destoam do contexto geral e não casam tão bem mesmo seguindo o conceito, como é o caso de \"cologne\" e \"puzzle\", faixas que soam repetitivas e não acrescentam ao disco como um todo liricamente, assim, tornando de certa forma cansativo de ouvir por um momento. Visualmente sua simplicidade é algo notável e não muito marcante, onde a variedade de fontes destoa um pouco com a simplicidade da obra. Adam tem potencial a ser explorado, será interessante ver sua evolução e crescimento artístico, e esperamos que o cantor possa evoluir mais.

75
MY FUCKING LOVE LIFE, é o álbum de estreia do cantor e compositor Adam Carter. O disco traz influências Pop e R&B, e foi quase integralmente composto pelo próprio cantor. Com 11 faixas, Adam mostra ao ouvinte todas as suas facetas e experiências amorosas, desde as que não deram em nada, até aquelas que o levaram aos céus. Mas o disco segue a cartilha do clichê, “MY FUCKING LOVE LIFE”, traz a velha história - a garota que está um pouco acima do seu próprio suprimento, a garota que vale a pena esperar para sempre e a garota que escapou. A sonoridade desse disco é tão morna quanto a história narrada. O álbum não possui picos de emoções, ele segue uma linha tênue que se torna cansativa e tediante. A falta de elementos sonoros capazes de transcender a música e gerar emoções, é completamente inexistente nesse disco. Entretanto, Adam Carter está em sua zona de conforto, a força do cantor está no romance. E mais do que nunca, não são canções vazias, o cantor transformou em música, suas diferentes experiências, em algo romântico. O álbum é atraente, mas não totalmente envolvente, cheio de músicas agradáveis e outras imemoráveis, e que obscurecem sistematicamente os talentos de Carter. O álbum começa com uma narração do próprio cantor, a intro “my fucking love life”, é sem dúvidas uma das melhores intro já trabalhadas em um disco – (PRAYØR fez um excelente trabalho aqui) -. Após a intro MY FUCKING LOVE LIFE, o álbum segue despercebido e monótono. As coisas mudam somente na faixa 8, com a excelente canção “Time”, seguida por “let me cry”, “puzzle” e pela faixa que provavelmente será o próximo single, you were good to me (with Dallas). A produção do disco ficou por conta de Adam, outtathisworld e PRAYØR. E não deixou nada a desejar, com um encarte vivo e shoots bonitos, a parte visual se demonstrou mais emocionante do que o próprio conteúdo ali presente. Adam Carter, é um artista em ascensão, que ainda precisa ser lapidado. Seu talento é inegável, mas o cantor precisa sair de sua zona de conforto e procurar se arriscar mais em suas composições e sonoridades. Aguardamos impacientemente os próximos passos do cantor, e esperamos ver em seus próximos trabalhos, mais carisma e ousadia.