
86
Em seu quarto álbum de estúdio, Leonardo Davi explora a sonoridade rock que casa muito bem com o conteúdo lírico e conceito escolhido pelo cantor para esse disco. Um tanto de análise pessoal de sua personalidade, como de pessoas aleatórias no geral, Davi aborda no álbum uma representação de uma persona rebelde, como o próprio título sugere. Expressando-se de maneira direta, ríspida e até mesmo raivosa, o cantor deixa bem claro suas intenções com as canções e o álbum no geral. De maneira geral o registro consegue muito bem passar tudo aquilo que é proposto pelo cantor em seu conceito. É objetivo, direto e mesmo com 16 faixas consegue se manter envolvente o tempo todo. Davi tem os maiores êxitos em suas composições em SINNER, HOW DO YOU SLEEP, PERFECT CRIME e CHANCE. Essas quatros se destacam muito bem das outras do registro, vale ressaltar que TODAS as canções são muito bem estruturadas e bem compostas, o que não é de surpreender, já que o artista foi o primeiro a ganhar o Honor do SCAD Awards. Alguns pontos negativos do álbum estão nas parcerias, que não conseguem segurar o nível que Davi deixa em suas composições, são boas, mas só isso, as músicas poderiam funcionar se fossem solo também. Visualmente o trabalho não se diferencia muito de outros álbuns, mas ainda assim o visual é de bom gosto, elegante, tem uma boa conexão com as letras e conceito no geral, mas principalmente, deixa o conteúdo lírico ser o protagonista do disco, o que acaba por ser um ponto positivo quando temos excelentes composições no trabalho, como é o caso de SOULREBEL. Leonardo Davi adiciona mais um bom em sua discografia, explorando uma nova sonoridade, se arriscando e acertando em cheio.

80
Leonardo Davi regressa com seu mais novo álbum, “SOULREBEL” foi precedido por singles bem sucedidos e prêmios, agora nos deparamos com o projeto inteiro. O álbum é notavelmente mais agressivo, mais incisivo, cru; essas características são clássicas quando nos deparamos com um conceito mais intimista, ao mesmo tempo que tenha conotação mais feroz. Talvez um ponto negativo sobre o conceito em geral é sempre, em todos os momentos, reforçar a imagem de Bad Boy, mesmo nas canções que se tratam de amor ou até mesmo de sexo, essa imagem não necessariamente precisa ser reforçada em todos os momentos, aí vem a questão, existe uma dualidade entre a rebeldia ser algo situacional através de ações ou hábitos, ou ser algo mais intrínseco e íntimo, isso não fica claro na obra e por vezes causa um certo tipo de desconforto, nos faz refletir também se tudo isso não seria um personagem ao invés da personificação de alguém realmente rebelde, que seria o que esperamos neste compilado. O lirismo é claramente o ponto forte do projeto, Leonardo Davi é um compositor de renome e soube muito bem manter seu posto através desse projeto, com referências claras, formas objetivas de expressar seus sentimentos e versos bem construídos, percebemos que ele tem tido uma característica que permeia entre o complexo e o simples na mesma canção, isso é claro na faixa título. A produção melódica tem como base o Rock, porém em alguns momentos possui alternâncias entre o Trap e o R&B, são justamente nesses momentos que o álbum sai da proposta, eles estão inseridos em um contexto mais aleatório da forma que foram posicionados na tracklist. A melhor canção é a faixa título, sem dúvidas ela introduz a narrativa e a atmosfera que estamos envoltos. Os visuais são agradáveis, são simples, mas bem elaborados, eles remetem a obscuridade que as letras se propõem a transmitir, gostamos dos shoots e da linearidade do efeito B&W em todo o encarte. No geral, “SOULREBEL” é um álbum ousado, Leonardo não apenas adentra em outro gênero, mas também em uma nova persona, uma nova identidade, esperamos que caso esta se perpetue ele consiga expressar isso naturalmente ou só o enxergaremos como um personagem passageiro e sem solidez.

79
Após um hiato considerável, Leonardo Davi apresenta à indústria o seu quarto álbum de estúdio. Com uma pegada pop-rock expressiva, através de SOULREBEL o cantor se propõe a expor sua rebeldia em relação às hipocrisias da indústria musical e da sociedade de forma geral. Sendo um dos compositores mais prestigiados da indústria, não poderíamos esperar canções medíocres neste álbum. SOULREBEL abre de modo positivo com a faixa-título, apesar de a mesma se prolongar muito, tornando-se pouco objetiva, ao passo que \'HIS GIRL BE LIKE\' surpreende com uma profundidade inesperada. Outros pontos altos do álbum são \'GUNS ON MY HEAD\', que é uma faixa de autoafirmação com uma pitada de sensualidade - aspecto que também é trabalhado na faixa \'OUTTA MY MIND\'. \'I CAME ALIVE\' é uma amostra sincera de superação própria; e \'CHAINS\' com certeza é a melhor faixa de todo o projeto, pois demonstra uma vulnerabilidade do cantor que transpareceu em vagos momentos ao longo da peça. De forma negativa, apontamos \'SINNER\', que parece repetir massivamente aspectos já abordados em outros segmentos da obra; além de \'PERFECT CRIME\', que é uma das faixas que soam mais tolas em todo o álbum. Em sua produção visual, infelizmente, o álbum se mostra bastante redutivo em comparação com a sua parte lírica. O minimalismo e a polidez do encarte são apreciáveis, porém gostaríamos de ter visto uma maior variedade de fotografias no mesmo. Além disso, o contraste entre preto e branco destacado pelo cantor é pobremente explorado aqui - com relação a isso, frisamos que a citação do artista de que \"o álbum fala sobre a concepção de ser uma pessoa \"boa\" (branco) e ser uma pessoa \"mal\" (preto), a concepção de vilão e mocinho\" soa bastante racista, logo, a repudiamos totalmente. SOULREBEL é mais uma prova de que Leonardo Davi é um exímio compositor, e, como tratamos anteriormente, não há surpresa ao encontrarmos belas canções aqui. Apesar da grave problemática colocada anteriormente e outros desvios, da produção visual pouco chamativa e de o álbum se manter preso em ciclos em alguns momentos, esta ainda é uma obra apreciável que se mantém entre as melhores lançadas no ano atual até então. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 65 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 85 PRODUÇÃO LÍRICA: 86 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 78 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 79 *Pontos negativos: excesso de faixas na tracklist, algumas delas com conceitos e propostas muito similares, o que acaba massificando o álbum.

85
Dando uma grande reviravolta na carreira e demonstrando estabilidade lírica e consistência mesmo com agressividade, Leonardo Davi lança \"SOULRABEL\" e não deixa nada a desejar. Após uma longa espera, o cantor retorna a industria com um trabalho forte e preciso, seguindo um conceito já visto antes mas se renovando com um conteúdo marcante do artista ao construir um eu-lirico complexo que serpenteia ao longo de sentimentos e situações, Leonardo mostra mais uma vez sua capacidade de escrita surpreendendo até mesmo quem já está acostumado com suas canções. O disco tem grandes destaques como \"Sour Truth\", \"In the Summer Night\" e \"Tell Me How You\'re World Is\" e músicas que mesmo de boa qualidade, não se destacam tanto quanto as outras citadas anteriormente. Visualmente é um album bonito e bem pensado, onde a escolha do P&B casa perfeitamente com a atmosfera NOIR sentida em algumas canções causando uma otima perspectiva do trabalho. Pode-se dizer que toda a espera valeu a pena e, mais uma vez, o artista se mostra um grande nome na composição e na industria ao apresentar um dos melhores albuns do ano.

86
Com uma agressividade e um novo gênero na carreira do cantor, Leonardo Davi retoma seu lugar de fala na indústria com seu mais novo álbum “SOULREBEL” com pegadas pop, punk rock e a sua tradicional R&B, falando sobre rótulos sociais de bondade ou negatividade das pessoas, através de seu eu-lírico. O desenvolver das tracks, captura a atenção do leitor. Não é de hoje que Leonardo nos traz composições forte e eficientes, começando por “SOULREBEL” faixa título do álbum, e umas das que mais canaliza o conceito de rebeldia aos olhos da coletividade, com rimas vorazes e uma pegada bem diferente daquilo que já vimos nos antecedentes trabalhos do cantor. A hostilidade transparece, rendendo tudo tão óbvio, mas não imperfeito, porque a evidência da raiva nessa faixa entre outras do álbum, é um grande ponto de força. Continuando com “NOTHING SO GOOD THAT COULDN’T BE BAD”, onde o cantor ao lado de Rawak, revela a mendacidade e a futilidade da sociedade que ama apontar o dedo para que o mundo trilhe nas regras que eles mesmo fizeram. A composição é sim, umas das melhores do álbum, a participação de Rawak acrescentou bastante no conceito de rebeldia e na visão geral da obra. Seguindo para “OUTTA MY MIND” uma música com o propósito de demonstrar um lado mais sensual do álbum, mas se revela uma track poderosa sobre a relação do eu-lírico com uma pessoa, que o ajudou a sair de sua mente, fazendo com que o próprio demostre uma fragilidade visível entre os verso. Passando pela parte visual, Leonardo nos traz a sua simplicidade coesa ao conceito do álbum: “preto e branco”, “bom e ruim”, \'\'yin e yang\'\' em um complexo harmônico e adequado a concepção do cantor. A única coisa que o cantor poderia ter dado um empurrãozinho a mais é na capa e na contro-capa, que aparecerem um pouco mansas demais para um álbum com tal orientação e potência. Leonardo Davi manifesta suas presas e suas garras nesse álbum que vai dar claramente o que falar nas próximas premiações. Não há conselhos para um cantor que já sabe onde deseja ir e parar, e que graças às suas composições completas, demostra a sua maturidade artística que o “Famous” necessita.

86
Com uma agressividade e um novo gênero na carreira do cantor, Leonardo Davi retoma seu lugar de fala na indústria com seu mais novo álbum “SOULREBEL” com pegadas pop, punk rock e a sua tradicional R&B, falando sobre rótulos sociais de bondade ou negatividade das pessoas, através de seu eu-lírico. O desenvolver das tracks, captura a atenção do leitor. Não é de hoje que Leonardo nos traz composições forte e eficientes, começando por “SOULREBEL” faixa título do álbum, e umas das que mais canaliza o conceito de rebeldia aos olhos da coletividade, com rimas vorazes e uma pegada bem diferente daquilo que já vimos nos antecedentes trabalhos do cantor. A hostilidade transparece, rendendo tudo tão óbvio, mas não imperfeito, porque a evidência da raiva nessa faixa entre outras do álbum, é um grande ponto de força. Continuando com “NOTHING SO GOOD THAT COULDN’T BE BAD”, onde o cantor ao lado de Rawak, revela a mendacidade e a futilidade da sociedade que ama apontar o dedo para que o mundo trilhe nas regras que eles mesmo fizeram. A composição é sim, umas das melhores do álbum, a participação de Rawak acrescentou bastante no conceito de rebeldia e na visão geral da obra. Seguindo para “OUTTA MY MIND” uma música com o propósito de demonstrar um lado mais sensual do álbum, mas se revela uma track poderosa sobre a relação do eu-lírico com uma pessoa, que o ajudou a sair de sua mente, fazendo com que o próprio demostre uma fragilidade visível entre os verso. Tudo por esse pessoa. Última faixa Passando pela parte visual, Leonardo nos traz a sua simplicidade coesa ao conceito do álbum: “preto e branco”, “bom e ruim”, \'\'yin e yang\'\' em um complexo harmônico e adequado a concepção do cantor. A única coisa que o cantor poderia ter dado um empurrãozinho a mais é na capa e na contro-capa, que aparecerem um pouco mansas demais para um álbum com tal orientação e potência. Leonardo Davi manifesta suas presas e suas garras nesse álbum que vai dar claramente o que falar nas próximas premiações. Não há conselhões para um cantor que já sabe onde deseja ir e parar, e que graças às suas composições completas, demostra a sua maturidade artística que o “Famous” necessita.

86
Com uma agressividade e um novo gênero na carreira do cantor, Leonardo Davi retoma seu lugar de fala na indústria com seu mais novo álbum “SOULREBEL” com pegadas pop, punk rock e a sua tradicional R&B, falando sobre rótulos sociais de bondade ou negatividade das pessoas, através de seu eu-lírico. O desenvolver das tracks, captura a atenção do leitor. Não é de hoje que Leonardo nos traz composições forte e eficientes, começando por “SOULREBEL” faixa título do álbum, e umas das que mais canaliza o conceito de rebeldia aos olhos da coletividade, com rimas vorazes e uma pegada bem diferente daquilo que já vimos nos antecedentes trabalhos do cantor. A hostilidade transparece, rendendo tudo tão óbvio, mas não imperfeito, porque a evidência da raiva nessa faixa entre outras do álbum, é um grande ponto de força. Continuando com “NOTHING SO GOOD THAT COULDN’T BE BAD”, onde o cantor ao lado de Rawak, revela a mendacidade e a futilidade da sociedade que ama apontar o dedo para que o mundo trilhe nas regras que eles mesmo fizeram. A composição é sim, umas das melhores do álbum, a participação de Rawak acrescentou bastante no conceito de rebeldia e na visão geral da obra. Seguindo para “OUTTA MY MIND” uma música com o propósito de demonstrar um lado mais sensual do álbum, mas se revela uma track poderosa sobre a relação do eu-lírico com uma pessoa, que o ajudou a sair de sua mente, fazendo com que o próprio demostre uma fragilidade visível entre os verso. Tudo por esse pessoa. Última faixa Passando pela parte visual, Leonardo nos traz a sua simplicidade coesa ao conceito do álbum: “preto e branco”, “bom e ruim”, \'\'yin e yang\'\' em um complexo harmônico e adequado a concepção do cantor. A única coisa que o cantor poderia ter dado um empurrãozinho a mais é na capa e na contro-capa, que aparecerem um pouco mansas demais para um álbum com tal orientação e potência. Leonardo Davi manifesta suas presas e suas garras nesse álbum que vai dar claramente o que falar nas próximas premiações. Não há conselhões para um cantor que já sabe onde deseja ir e parar, e que graças às suas composições completas, demostra a sua maturidade artística que o “Famous” necessita.