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Uma das mais novas artistas da indústria se lança de forma independente e chama atenção pelas composições. Ao trazer temáticas interessantes como a música atrelada a cultura negra, Niandra chama nossa atenção por mostrar excelência em sua forma de contar histórias de forma que nos envolve a entender o que a artista se propõe a passar. Nianda abre o EP com sua melhor faixa, \"The Loner\", que causa uma ótima impressão logo de cara, ao cantar sobre como acontecimentos a tornam mais forte a cada vez que a atingem a rapper mostra como canalizar sua dor em sabedoria para crescer a partir do acontecido, \"Heaven\" mostra as suas raízes e seu orgulho sobre ela, uma das faixas mais poderosas do trabalho, o trabalho fica mais pesado ainda quando chegamos em \"Closed Case: Not Solution\" ao criticar a brutalidade policial nas periferias das grandes cidades, mas de repente em \"1996\" o encerramento do EP não se dá de forma tão boa como o decorrer, apesar de falar sobre seus sentimentos a respeito do abandono, parece não ter sido bem trabalhada como as outras faixas. Visualmente é lindo e a diversidade de cores tem um contraste interessante com o fundo preto e da vida e esperança após tantos temas complicada na obra. NIA tem muito a crescer e se continuar nesse caminho poderá ganhar espaço rapidamente na música.

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Em um EP lançado por razões intimistas, NIA se lança na indústria da música de forma intensa com o “Niandra’s Typewriter”. Em introdução, o trabalho não tem um conceito fixo para ser trabalhado, mas é mostrado como a intenção de ter seu trabalho disponível para avaliações com finalidade de conseguir um contrato na indústria. Com mensagens bastantes fortes em suas letras, NIA abre o material com “The Loner”; uma faixa muito bem escrita e divide o posto de melhor música do trabalho com “Closed Case: No Solution”, onde a segunda citada transmite uma mensagem muito forte e é muito bem composta. “Heaven” é outra faixa forte com a adição dos versos de rap e seu refrão poderia ter uma estrutura de composição melhor, já que os versos de rap consomem quase toda a música e o refrão é repetitivo com poucas palavras. A única composição que fica um pouco abaixo de qualidade é “1996”, por ser fraca em conteúdo e tem muita pouca informação em relação aos outras músicas. Seu visual aqui poderia ser muito maior do que foi apresentado, que apesar de ter margem para ser maior, o que foi entregue é quase nulo: apenas uma página de encarte e um banner. Acreditamos que NIA tem um grande futuro pela frente se for bem direcionada no começo da carreira, o “Niandra’s Typewriter” é bem composto e com adição de um conceito bem elaborado e um grande visual, pode ser uma grande aposta para Best New Artist.

74
Em seu primeiro trabalho, “Niandra’s Typewriter”, lançado de maneira independente no mercado, Nia se entrega em um ep que contorna muito bem aquilo que a artista futuramente deseja alcançar. Começando pela parte lírica do ep, que ecoa de maneira mirabolante em 5 faixas, sendo uma delas uma demo, as melhores entre todas são a sentimental “1996”, onde a cantora aborda uma temática bastante dolorosa vulgo o abandono de seu pai e “Heaven”, uma faixa forte que aborda alguns temas de seu passado e enaltece o orgulho da cultura negra e de suas origens. A parte visual é encantadora. A capa é chamativa o suficiente para atrair qualquer ser humano a parar um minuto de suas vidas para apreciar essa obra. O encarte é simples, minimalista e delicado. “Niandra’s Typewriter” é a justa fórmula de começar com o pé direito uma carreira independente. Desejamos ver mais trabalhos da cantora Nia, que acreditamos ter um imenso potencial para criar um sólido nome na indústria musical atual.

77
“Niandra’s Typewriter” é o Extended-Play que introduz NIA, uma artista independente à indústria de forma agradável e surpreendente. Logo de início, percebemos a grande habilidade da artista com suas letras, que tornam a sua história mais viva, eficaz, intensa. Cada uma das canções, além de bem-estruturadas, possuem uma característica muito única, e, ainda assim, carregam um poder lírico coeso: a sinceridade que flui acima de qualquer sentimento exposto. É possível acreditar, reconhecer e sentir cada palavra colocada ali, delicadamente, de dentro pra fora. As melhores canções, para nós, são “The Loner”, canção essa que demarca o “rosto” do trabalho, conseguindo soar pesada e ágil ao mesmo tempo, e “Closed Caption: No Solution”, um grito artístico que escancara os abismos sociais existentes na sociedade. As quatro faixas e uma demo que o compõem o torna conciso e completo. O visual é satisfatório para uma artista independente, cumpre o seu papel e serve para demonstrar outras características da artista, que fez um grande esforço para nos entregar a obra que entregou. “Niandra’s Typewriter” nos deixa ansiosos para acompanhar os próximos passos de uma nova artista que tem tudo para se tornar uma das futuras estrelas do black music.

77
Com o objetivo principal de introduzir-se ao mercado musical, NIA lança o seu primeiro extended play, intitulado Niandra\'s Typewriter. A obra, apesar de sua brevidade, certamente dispõe de elementos que demonstram a inclinação artística e o talento da cantora. Logo em \'The Loner\', percebemos que NIA possui um potencial lírico bastante desenvolvido, a canção é impactante e bem construída. Em \'Heavan\', nos deparamos com uma canção que, apesar de tratar de um tema delicado, possui a mesma força de choque que a anterior, bem como \'Closed Case: No Solution\'. Já \'1996\', apesar de também ser uma faixa interessante, soa deslocada no meio do projeto. A produção visual de Niandra\'s Typewriter não é extensa - até porque não há essa necessidade - mas é coesa, simples e polida. Tudo neste EP nos leva a crer que NIA possui bastante potencial, portanto torcemos para que a artista encontre uma gravadora que a apoie e dê suporte a lançamentos mais completos no futuro.

68
Se tratando de um lançamento independente, NIA mostra que tem muito potencial para evoluir com ajuda do tempo, que fará a cantora amadurecer artisticamente. Chegar a indústria de maneira independente é um ato de coragem, mais um, que NIA toma em sua jornada para o sucesso. Liricamente o EP tem boas músicas, todas tem uma personalidade muito forte e parecem descrever fatos reais da vida de NIA, dentre as 4 faixas (considerando que a faixa 5 é uma demo do single The Loner) a que mais se destaca é 1996, onde podemos sentir com clareza a emoção transmitida pela compositora, de maneira direta ela fala sobre a culpa do abandono por parte de seu pai para com ela e sua mãe, dentre as outras 3 canções do EP, elas conseguem manter o nível de qualidade bom e de modo geral consegue se manter no mesmo tema, mas sem soarem repetitivas. Visualmente é um trabalho simplista, mas ao ver que se trata de um EP independente de uma artista que ainda está em sua escalada ao topo, podemos entender o motivo da simplicidade visual. Com ajuda de uma gravadora e, talvez, também de um produtor, com o tempo necessário para desenvolver suas habilidades como compositora, NIA pode certamente começar a ser um destaque num cenário tão aglomerado quanto o R&B/Hip-Hop.

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Dando início a sua carreira, NIA lança seu primeiro EP intitulado “Niandra’s Typewriter” e fala um pouco sobre sua história, experiências e pensamentos acerca de sua vivência, sempre com uma vibe mais nostálgica ou do ponto de vista narrativo de relembrar memórias. O conceito da obra é bem simples, sem muitas conjecturas; NIA inicia de uma maneira mais soft e depois transita para algo mais agressivo, principalmente quando se trata de situações mais urbanas ou que relembrem um passado mais complicado nas ruas e na ascenção ao estrelato. O lirismo é bem construído, os versos são simples, diretos e elaborados de uma forma interessante, apesar de alguns moldes incomuns com estrofes gigantescas e refrãos mais curtos, um ponto negativo foi a canção “1996” ser curta e sucinta demais, ela poderia ter trabalhado mais na construção dos versos. A proposta melódica inicia R&B, passa por uma mistura de R&B e Hip Hop e se encerra no Hip Hop, uma boa transição e bom direcionamento, conseguiu ir de um gênero ao outro com maestria, particularmente preferimos a artista no Hip Hop, acreditamos que seus versos foram mais virtuosos nessa sonoridade. A melhor música é “Heaven”, tanto por conseguir esse meio termo entre o R&B e o Hip Hop como por sua mensagem de grande importância. Os visuais são simples, mesmo em poucas faixas esperávamos mais do que apenas uma página de encarte, além de que a capa do EP é extremamente bem elaborada, muito bonita, porém quando chegamos ao encarte há apenas 3 fitas do efeito Rainbow e mais nada, é importante sempre trazer as referências do álbum e da capa no encarte, para que ele fique melhor construído e elaborado. Diante disso, NIA inicia sua carreira de uma forma interessante, gostamos do que vimos até o momento, sabemos que ela pode melhorar e esperamos que seus próximos projetos sejam tão interessantes quanto alguns dos elementos que observamos aqui.

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Dando início a sua carreira, NIA lança seu primeiro EP intitulado “Niandra’s Typewriter” e fala um pouco sobre sua história, experiências e pensamentos acerca de sua vivência, sempre com uma vibe mais nostálgica ou do ponto de vista narrativo de relembrar memórias. O conceito da obra é bem simples, sem muitas conjecturas; NIA inicia de uma maneira mais soft e depois transita para algo mais agressivo, principalmente quando se trata de situações mais urbanas ou que relembrem um passado mais complicado nas ruas e na ascenção ao estrelato. O lirismo é bem construído, os versos são simples, diretos e elaborados de uma forma interessante, apesar de alguns moldes incomuns com estrofes gigantescas e refrãos mais curtos, um ponto negativo foi a canção “1996” ser curta e sucinta demais, ela poderia ter trabalhado mais na construção dos versos. A proposta melódica inicia R&B, passa por uma mistura de R&B e Hip Hop e se encerra no Hip Hop, uma boa transição e bom direcionamento, conseguiu ir de um gênero ao outro com maestria, particularmente preferimos a artista no Hip Hop, acreditamos que seus versos foram mais virtuosos nessa sonoridade. A melhor música é “Heaven”, tanto por conseguir esse meio termo entre o R&B e o Hip Hop como por sua mensagem de grande importância. Os visuais são simples, mesmo em poucas faixas esperávamos mais do que apenas uma página de encarte, além de que a capa do EP é extremamente bem elaborada, muito bonita, porém quando chegamos ao encarte há apenas 3 fitas do efeito Rainbow e mais nada, é importante sempre trazer as referências do álbum e da capa no encarte, para que ele fique melhor construído e elaborado. Diante disso, NIA inicia sua carreira de uma forma interessante, gostamos do que vimos até o momento, sabemos que ela pode melhorar e esperamos que seus próximos projetos sejam tão interessantes quanto alguns dos elementos que observamos aqui.