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Após diversos singles, Mabel retorna com seu primeiro EP intitulado \"Seduction\". Com uma atmosfera sexual e instigante, a cantora nos traz seus próprios conceitos e experiências acerca da sexualidade, fantasias e prazeres carnais de uma maneira muito clara e explícita. Talvez a maior problemática encontrada aqui tenha sido a compactação do tema em apenas e exclusivamente isso, em todas as faixas temos o mesmo tipo de temática, mesmo que existam outros caminhos a se trilhar com essa mesma vibe; o problema não está na escolha do tema, mas em como ele é trabalhado durante todo o EP. Uma boa ideia seria ter diversificado melhor a concepção de sexo ou da diversão e prazer que eles proporcionam, o projeto é praticamente apenas isso em sua temática, ela poderia ter adentrado em outras vertentes e trazido uma maior variabilidade sem necessitar sair do foco. O conceito compacto obviamnete refletiu na construção das composições, que por vezes pode ser repetitiva nos contextos que eles trazem, além de não serem muito bem trabalhados como vemos em \"Kamasutra\", uma canção promissora que falha em sua construção, principalmente no refrão; ou por exemplo em \"Fetiche\" que se resume em \"homenagear\" as mulheres da indústria com base em suas qualificações físicas ou sexuais, mas não consegue acrescentar absolutamente nada na tracklist. Ainda assim temos canções muito interessantes como \"Electricity\", que une referências interesssantes, com uma construção lírica mais diversa que não precisou sair do tema principal da obra, mas enriqueceu completamente o projeto; acreditamos que ela deva seguir esse rumo lírico e em conceito, pois nos atraiu de uma forma única nessa faixa. O álbum possui uma base Latina bem característica, oscilando entre o Latin Pop e em alguns momentos o Reggaeton; foi linear em seu pressuposto e seguiu o mesmo rumo eletrizante do conceito em sempre se manter no mesmo nível de sensações. Os visuais são bem elaborados, as fontes foram bem escolhidas, assim como os elementos nas bordas e a disposição das fotos no encarte, o que trouxe pontos negativos foram a escolha por usar fade nas fotos, algo que trouxe menos vida se justaposto ao encarte arenoso, o efeito fez tudo perder um pouco de vida, acreditamos que quanto mais as cores nas fotos fossem realçadas melhor seria para a reafirmação do que foi proposto no conceito, além disso seria melhor ter optado por um mesmo shoot, já que o que está na capa do EP nos atraiu muito mais do que os escolhidos para o encarte; um ultimo ponto foi a foto em preto e branco na penúltima páginas ter soado totalmente aleatória em meio as outras que estão coloridas, citamos novamente que seria mais favorável se as fotos e suas cores fossem evidenciadas. De modo geral, Mabel parece ainda estar trilhando seu caminho rumo a algo realmente interessante, em primeiros projetos alguns erros são facilmente cometidos por falta de experiência ou por falta de um melhor norteamento, mas temos certeza de que ela chegará aonde deseja em suas próximas obras.
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Após um longo tempo de espera do mercado latino Mabel finalmente lança “Seduction”. Sendo esse seu primeiro Long Play, a artista se aproxima de um tema interessante para o mercado latino, explorando temas sobre a sexualidade e sedução. O quesito lírico do trabalho é certamente um ponto a ser melhorado, muitos versos soam como afirmativas soltas alocadas em uma estrofe, ao adentrar o trabalho nos deparamos com “Toca Mi Cuerpo” que prova isso, entretanto, nem tudo se perde aqui, é prudente apontar para a artista que o segundo verso e a ponte da canção são atrativos para a revista, uma canção não precisa necessariamente cheia e robusta para provar seu valor, nesse ponto a faixa consegue mostrar o potencial da cantora que se lapidado pode produzir excelentes trabalhos para seu gênero, como é o caso da completa “Kamasutra”, essa é a melhor faixa do álbum e Mabel explora com destreza a temática proposta, é chiclete e bem produzida. Mabel também se aproxima de referencias mais fortes para construção das canções, como é o caso de “Fetiche” e “Electricity”, na segunda citada ela também encontra seu destaque em uma elaboração mais consistente. Por fim, “I Don’t Want You, Boy” é uma boa canção, mas é uma quebra extremamente brusca no disco e ainda mais para sua finalização, seria viável até se o álbum tivesse uma narrativa, mas não foi algo de interesse e preocupação da artista em construí-lo, é apenas um compilado de músicas sobre o tema que por sua vez, também poderiam ser mais bem explorados para que o disco não se torne repetitivo. Visualmente, vemos com bons olhos a produção do encarte embora ele não seja de todo coerente com a proposta, o maior apontamento não está nos arranjos ou cores, pois as imagens soam suficientes para mostrar sensualidade em seus mais variados aspectos – como a elegância, embora também seja algo pouco explorado liricamente – mas não entendemos a escolha da tipografia (circense?), não há nenhuma referencia ao longo do trabalho sobre isso e pode gerar uma ambiguidade sobre o tema do trabalho sendo essa uma proposta relativamente explorada na indústria entre outros lançamentos, mas também não é algo catastrófico, apenas um apontamento. Adoramos a página de “Electricity” a imagem nos remete a algo sobre o “fruto proibido”, um forte estigma existente sobre a temática abordada no álbum e poderia ser até mesmo um caminho para trilhar a construção do disco. No mais, Mabel tem sim seu talento e não deve ser subestimada, mas sim encontrar um direcionamento para que construa um disco mais coeso e assim sólido, esperamos esperançosamente pelos seus próximos trabalhos. Conteúdo lírico: 64 Aplicação do conceito e coesão: 55 Criatividade: 66 Visual: 78

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Mabel apresenta ao Famou$ “Seduction”, seu debut álbum que promete muito, e infelizmente não cumpri. O projeto “Seduction” – como é classificado pela própria artista – propõe a ideia de sensualidade em seu toque mais quente, mas infelizmente, Mabel perde esta ideia em meio a composições rasas e repetitivas, dando a impressão de que todas são as mesmas músicas, mas com palavras diferentes. Mabel tinha uma proposta incrível, que poderia ter sido executada muito bem, trazendo várias versões da sensualidade, por exemplo, várias formas de se relacionar com um outro alguém, sobre ménages, descobertas sexuais, e até mesmo sobre masturbação, mas as letras são apenas sobre estar com uma única pessoa fazendo a mesma coisa sempre e sempre. A melhor faixa é “Kamasutra”, na versão solo, a letra é a que mais foge da mesmice e arrisca, apesar de ainda se parecer um pouco com as outras. “Toca mi Cuerpo”, faixa que abre o álbum, é uma grande aposta para um futuro single, não é a melhor composição, mas tem bastante apelo fonográfico, e o fato de brincar com nomes de artistas pode gerar mídia para Mabel. No quesito sonoro, “Seduction” acerta bem, com instrumentais interessantes, que em sua maioria bebem da fonte do reggaeton, isto não é algo ruim, já que é a proposta apresentada. O visual é um ponto controverso, pois é muito bonito, e agrada os olhos de quem o vê pela primeira vez, mas quando comparado a outros lançamentos, é totalmente padronizado e não inova em nada, o encarte de “Seduction” é igual a pelo menos 3 ou 4 outros encartes lançados nas últimas semanas. É bonito, mas nada surpreendente ou inovador. Talvez isso não seja um erro propriamente de Mabel, mas sim do produtor, Alec Weaver, que infelizmente não foi tão criativo assim, apesar de muito habilidoso, pois ainda é algo agradável aos olhos. Por fim, Mabel se mostra criativa quando propõe um álbum instigante e elegante, mas erra na execução do mesmo. Há interesse perceptível da artista em lançar um trabalho bem feito, mas infelizmente interesse não é o suficiente para fazer um trabalho completo, é necessário executar bem.

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Após longa espera de um álbum com inéditas, Mabel finalmente lança seu aguardado debut álbum, o “Seduction”. Embora seja um trabalho com um conceito possivelmente bom, a artista erra por não se arriscar totalmente ao buscar inovações no definição proposta ou então por permanecer em loops de canções com altas tensões sexuais repetitivas. A falta de criatividade no mergulho em busca de aprofundamentos em conteúdos que poderiam se excelentes, fez com que a artista não se deslocasse momento algum durante o álbum. A canção “Fetiche” é um ponto sem nó durante todo o processo de reprodução do trabalho, pois a alta demanda de citações de artistas fez com que a canção não tivesse um significado maior, tudo porque a artista não deixou a essência da canção explícita em qualquer momento durante a música. “Sensual Seduction”, “Kamasutra” e “Electricity” são canções consideravelmente boas, pois expressam com maior clareza o tema proposto no projeto. “I Don’t Want You Boy” é a canção mais bem escrita no projeto e ter KORA na faixa acrescentou algo grande a música, porém a faixa está longe de estar 100% de acordo com o tema do disco. O visual é algo extraordinariamente bonito, sendo um dos pontos mais altos do projeto, mas a sua beleza se perde ao tentar representar o que realmente deveria ser sensual. Sendo uma das futuras apostas para o mercado Latino, Mabel ainda tem muito potencial a ser explorado e apresentado ao seu público, porque ao mesmo tempo que seu disco apresenta canções boas, ela trás canções fracas para seu primeiro álbum de estúdio na indústria musical.

64
Após um longo período de espera, a Porto Riquenha Mabel finalmente lançou o seu álbum, intitulado de “SEDUCTION”. O disco conta com 7 faixas e navega pelo gênero do pop/latin. Mabel trouxe a sedução como tema central do seu disco, tema bem recorrente na música latina. Seduction contou com a participação de artistas como Jade X, Joanne, Talli e Kora. Seduction possui instrumentais mistos, alguns descartáveis e outros que representam muito bem a música latina. A cantora precisa refinar melhor suas escolhas nos próximos trabalhos, se pretender lançar um disco mais coeso. No seu conteúdo lírico, assim como na escolha da sonoridade, a cantora precisa realmente repensar nas suas composições. O álbum muitas vezes se torna despretensioso demais, com um ar de amadorismo. E Apesar de possuir apenas 7 faixas, Seduction logo se mostra repetitivo, basicamente aderindo ao mesmo conjunto de modelos sônicos ao logo do disco. A cantora não faz nenhum esforço para mudar os ritmos e as estruturas musicais. As composições são preguiçosas, as parcerias não agregam em nada na produção final do álbum, é triste tendo em vista o potencial artístico de Mabel. Após ouvir todas as faixas o ouvinte fica se perguntando: O que a sedução tem a ver com isso? No geral o disco soa totalmente como um erro, é tão vago e desfocado. Não existe nenhuma composição que demande atenção, é tudo tão superficial que o disco parece não significar nada para Mabel. As duas primeiras músicas do disco são: “TOCA MI CUERPO”, a qual possui um instrumental um tanto quanto infantilizado, não passa de uma canção genérica, enquanto “FETCIHE”, apesar de ser bem humorada, é totalmente descartável. Seduction começa a ganhar forma de verdade após a 3 faixa, com as músicas “SENSUAL SEDUCTION”, “KAMASUTRA” e “ELECTRICITY”. Se o disco fosse um extended play, com apenas essas três canções, Mabel teria se saído muito melhor. São as faixas que melhor descrevem o disco e possui as melhores letras e melodias. A cantora deveria ter seguido esse estilo em suas composições, trazendo músicas envolventes e maduras, que agregassem melhor o tema exposto. O visual de SEDUCTION, apesar de bem trabalhado deixa a desejar. A paleta de cores escolhida tão pouco remete a sedução, sendo o seu ponto máximo os shoots de Mabel em poses sensuais. É válido lembrar que o apelo sexual não é a única variante da sedução. A cantora poderia ter desenvolvido melhor o seu aspecto visual. E ressalvando, a estética do disco não é ruim, mas tampouco representa o conceito que foi proposto. Esperamos ansiosamente os outros trabalhos da cantora, e que desta vez Mabel consiga entregar um disco coeso, com composições de alta qualidade, assim como a cantora que o apresenta.

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Em seu primeiro projeto de inéditas \"Seduction\", Mabel se propõe a falar da arte de seduzir e de conseguir o que quer através da sedução. Com presença de artistas diversos em sua composição, produção e até parcerias, Mabel traz um projeto com base no reggaeton e influências latinas, enquanto mantém um clima circense chique também visto em seu visual. De cara, nós nos apaixonamos pela canção \"Fetiche\" na primeira vez que a escutamos, é uma faixa fresh, sensual, com citações a mulheres fortes da indústria que foi feita de maneira muito respeitosa e isso é um ponto muito positivo que deu um nota máxima para a canção em nossa avaliação. Outra canção que conseguiu o mesmo feito foi a colaboração com Joanne, uma artista pop veterana e Talli, uma jovem funkeira novata, chamada \"Love Sex Fun\", que é exatamente uma canção que canaliza isso, é ousada, explícita e poderosa, que em alguns momentos pode até soar cômica, no bom sentido. Mas, pra nós, é difícil imaginar que em um mesmo trabalho onde temos essas duas, temos musicas como \"Toca Mi Cuerpo\" e \"Electricity\", ambas são estranhas em uma primeira ouvida e a última citada peca muito em sua estrutura, mais parece um texto em parágrafos do que uma música em si. O visual é de fato o maior êxito da obra, é limpo, coeso e faz sentido comparado com a sonoridade do trabalho como um todo. Apesar de não ser um tema muito inovador, algumas canções são importantes para a narrativa do projeto, apesar de erros pontuais em sua estrutura e lírica que podem ser melhorados com tempo e experiência. Mabel começou essa nova fase de sua carreira com o pé direito, mas ainda não está totalmente polida como artista. Esperamos um amadurecimento lírico, um visual tão esplêndido como esse e uma nova abordagem em futuros trabalhos para realmente impressionar seus fãs e os críticos.