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Sendo o primeiro trabalho de inéditas de Viktoria Vanjie após sua morte forjada, \"The Dead Don\'t Die\" se propõe a falar sobre seu tempo longe da mídia, suas experiências pessoais durante esse tempo e os motivos que a fizeram voltar. A artista entregou um álbum \"sobre como a fama pode destruir uma pessoa e até sobre relacionamentos amorosos\", nas suas próprias palavras, ambos os temas são abordados no álbum, e em suas composições, apesar de não seguir uma ordem cronológica. Na parte lírica, \"Leave No Trace\" e \"Witch Hunt\" sem dúvidas são os maiores destaques, com rimas inteligentes, parcerias que adicionam realmente na canção no caso da segunda citada, e que são realmente as canções perfeitas para introduzir o álbum. Outra faixa que também se destaca é \"Ruined (a Million Pieces)\", pelo seu conteúdo pessoal e íntimo. As outras canções presentes no álbum mesmo sendo importantes para a narrativa, não são tão empolgantes quanto as citadas, músicas como \"I Feel The Colors\", \"Free To Fly\" e \"Why Can\'t It Be More?\" por exemplo, nos deixam um pouco desanimados ao percorrer pelo álbum, seja pelas parcerias que não se encaixam tão bem no tema proposto por Viktoria ou por serem um pouquinho entediantes. Mas no âmbito visual tudo muda de figura, com uma das melhores capas de album de todos os tempos, Viktoria mostra algo mais alinhado ao seu conceito possível, que mesmo lembrando um trabalho já lançado, conseguiu se destacar em sua própria narrativa, sendo o maior acerto do álbum. No geral, Viktoria entrega um álbum honesto que não precisou ser triste para se mostrar um projeto muito pessoal, que mesmo com erros que não deixam o álbum tão interessante, consegue se sobressair dos demais e causar curiosidade em quem se depara com sua capa ou nome pela primeira vez. Composição: 15/30 | Criatividade: 16/20 | Coesão: 15/22 | Visual: 26/28

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Sendo o primeiro trabalho de inéditas de Viktoria Vanjie após sua morte forjada, \"The Dead Don\'t Die\" se propõe a falar sobre seu tempo longe da mídia, suas experiências pessoais durante esse tempo e os motivos que a fizeram voltar, mas de uma forma criativa e muito bem feita. A artista entregou um álbum \"sobre como a fama pode destruir uma pessoa e até sobre relacionamentos amorosos\", nas suas próprias palavras, ambos os temas são abordados no álbum, e em suas composições, apesar de não seguir uma ordem cronológica. Na parte lírica, \"Leave No Trace\" e \"Witch Hunt\" sem dúvidas são os maiores destaques, com rimas inteligentes, parcerias que adicionam realmente na canção no caso da segunda citada, e que são realmente as canções perfeitas para introduzir o álbum. Outra faixa que também se destaca é \"Ruined (a Million Pieces)\", pelo seu conteúdo pessoal e íntimo. As outras canções presentes no álbum mesmo sendo importantes para a narrativa, não são tão empolgantes quanto as citadas, músicas como \"I Feel The Colors\", \"Free To Fly\" e \"Why Can\'t It Be More?\" por exemplo, nos deixam um pouco desanimados ao percorrer pelo álbum, seja pelas parcerias que não se encaixam tão bem no tema proposto por Viktoria ou por serem um pouquinho entediantes. Mas no âmbito visual tudo muda de figura, com uma das melhores capas de album de todos os tempos, Viktoria mostra algo mais alinhado ao seu conceito possível, que mesmo lembrando um trabalho já lançado, conseguiu se destacar em sua própria narrativa, o maior acerto do álbum é seu visual. No geral, Viktoria entrega um álbum honesto que não precisou ser triste para se mostrar um projeto muito pessoal, que mesmo com erros que não deixam o álbum tão interessante, consegue se sobressair dos demais e causar curiosidade em quem se depara com sua capa ou nome pela primeira vez. Composição: 14/30 / Criatividade: 16/20 / Coesão: 15/22 / Visual: 26/28

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No dia 10 de setembro de 2020, a cantora Viktoria Vanjie lançou o seu tão aguardado quarto álbum de estúdio, o “The Dead Don’t Die”. O disco é composto pelo hit número 1, “Intention” e com os singles “Mythomaniac” e “Catch It/I Win”. Abordando sua vida e tudo que ela presenciou, o projeto não segue nenhum conceito fixo. Durante a leitura do disco, nós presenciamos várias faixas com ótimas composições, tais como, “Leave No Trace”, “Mythomaniac” e “Ruined (A Million Pieces)”, que também se destacam por serem as melhores do projeto. Porém, durante a reprodução também vimos canções inferiores as citadas, como “How To Really Love” e “Free To Fly”. Quando passamos a analisar a coesão do álbum, nos perdíamos diante das letras. O disco aborda diversos temas, principalmente amor, mas também envolve sensualidade e morte (fictícia). Mas esse não é o problema, o verdadeiro problema fica visível quando as músicas não estão conversando entre si e, aqui, as canções que narram sobre a morte fictícia da cantora acabam ficando à deriva diante das outras que tratam o assunto amor. Mas o problema real é gerado graças a uma divulgação focada, principalmente, na notícia de sua falsa morte durante seu tempo afastada da mídia. Isso inclui visual, faixa introdutória e até mesmo o nome do álbum, enquanto no disco o amor ainda é o assunto mais abordado. Por isso, quando dividimos a nota de criatividade, nós vimos um pouco dela diante da divulgação, foi uma ótima deixa utilizar as notícias falsas ao seu favor e, embora não tenha sido muito utilizado, o conceito é interessante, narrar sua própria morte foi algo muito bem pensado. Quando avaliamos o visual isoladamente, nós não negamos de forma alguma, o quão incrível ele está. É inegável que sua estética sombria é muito bem feita. A única falha ainda continua sendo o uso de objetos de imagens que passam uma ideia diferente do que é apresentado, como foco nas letras. Viktoria Vanjie voltou com um álbum incrível, e isso é de fácil percepção. Suas letras estão ótimas e ela está apenas se firmando como uma compositora excelente. Com suas falhas sendo citadas aqui, esperamos que a cantora organize seus próximos projetos para não soarem desalinhados com sua ideia central. E sinceramente, seu único erro foi isso, enquanto a composição e visual foram facilmente dominados pela artista. COMPOSIÇÃO: 23 / COESÃO: 15 / CRIATIVIDADE: 15 / VISUAL: 22

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Viktoria Vanjie retorna do além com seu pronunciamento sobre autoconhecimento e críticas sociais, batizado de \"The Dead Don\'t Die\". Entramos nas profundezas das catacumbas da imperatriz Vanjie, analisando primordialmente suas composições. Com suas oscilações de terreno lírico, Viktoria se mantem na média com ótimas letras. Destaca-se \"MYTHOMANIAC\" como, de longe, a melhor faixa do disco, possuindo várias camadas, metáforas e claro uma composição riquíssima. \"LEAVE NO TRACE\"; \"RUINED (A MILLION PIECES); \"WITCH HUNT\" são ótimas canções que ganharam destaque em relação ás outras cinco. A única que peca no sentido lírico é \"CATCH IT/I WIN\", contudo, não chega a ser ruim, apenas mais fraca em comparação com as demais. \"RUINED (A MILLION PIECES)\" é o fechamento perfeito, a artista repete a fórmula da perfeição, acrescentando uma carga emocional intrigante e muito bem desenvolvida. O disco possui um problema de linearidade que pode perturbar. De \"I FEEL THE COLORS\" até \"CATCH IT/I WIN\" (com exceção \"MYTHOMANIAC\" que está nessa sequencia), todas as faixas parecem pertencer a uma obra totalmente distinta daquela que começou com \"LEAVE NO TRACE\". O excesso de colaborações em um álbum tão pequeno pode ser perigoso, ainda mais se elas foram uma seguida da outra, o caso de \"WITCH HUNT\" e \"I FEEL THE COLORS\", onde a colaboração com Moe e Lashae acaba se sobressaindo. Visualmente não há nenhum empecilho, o encarte é muito bem produzido, a capa é uma das mais belas de toda a história e atraí muita atenção. O que pode ser considerado um defeito é que a estética não condiz com metade das faixas apresentadas, é algo que seria bom ficar sempre atento. Em um consenso geral, \"The Dead Don\'t Die\" é um álbum que possui um valor lírico enorme, mas infelizmente não foi tão bem aproveitado como o esperado, o ideal seria manter a linha de raciocínio da faixa de abertura. Não é o fim para Viktoria, muito longe disso, é apenas o recomeço de sua dominação mundial.
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Viktoria Vanjie retorna para os holofotes com seu quarto álbum de estúdio intitulado “The Death Don’t Die”. Nas palavras da cantora esse é um trabalho pessoal que se volta para quem é o eu de Viktoria, para mais do autoconhecimento, o álbum fala de amor em suas diferentes nuances. Entrando no álbum de cara encontramos um eu-lírico bastante assertivo, se muitos artistas têm dificuldade na composição de versos e focam em refrões a artista parece ter domínio nos dois em “Leave No Trace”, é uma faixa complementar ao próprio nome do disco que exala toda a força de seu retorno expondo em uma forma de contraste sua fragilidade e força, é fenomenal e uma das melhores do disco, se não a melhor. Witch Hunt, parceria da cantora com LASHAE e MOE é outra canção que mostra a face destemida do alter ego antagonista de Viktoria. A partir daí temos outra fase do disco que irá criar uma narrativa romântica, estando entre as faixas “I Feel The Colors”, “How To Really Love”, “Free To Fly” e “Why Can’t It Be More?”, destacamos entre essas a última citada como mais promissora entre elas, dando uma nova perspectiva sobre o amor que até então gerou adoecimento ao eu-lírico. Para isso nos encaminhamos para o fechamento do LP citando “Mythomaniac” como uma faixa voraz, o refrão é possivelmente um dos mais fortes desse percurso, “Ruined (A Million Pieces)” também é um ótimo fechamento para o trabalho e expõe o alívio e cansaço da artista ao trilhar o caminho da fama. Conceitualmente é destacado que o disco não segue uma linearidade em seu conteúdo lírico, e isso não é um problema, mas a forma que foi organizada evidencia fortemente duas propostas distintas, uma sobre amor e outra sobre insurgência, o antagonismo, talvez uma solução para isso seria uma estruturação entre as faixas pautada em padrões de fluxo de consciência, mesmo que talvez deixando o álbum um pouco abstrato é um álbum pessoal e plausível de tal interpretação, desse modo também as fragmentações não seriam tão visíveis como é o caso das transições entre “Why Can’t It Be More” e “Mythomaniac”. Partindo para a parte visual do trabalho, vemos algo moderno mas que ao mesmo tempo resgata elementos que nos coloque em uma ambientação de “bruxaria” que a artista tanto evoca referências em algumas de suas faixas. Na terceira faixa encontramos ilustrações que nos trazem de volta ao conteúdo tratado nas suas composições e foram boas escolhas. Por fim, concluímos que Viktoria Vanjie triunfa em seu retorno a indústria musical, mesmo após um longo tempo afastada, ela retorna trazendo todas as suas vivências e sentimentos como se nunca tivesse partido, esperamos que a artista seja reconhecida por sua dedicação. Composição: 26 Criatividade: 14 Coesão: 20 Visual: 22