Mallone finalmente lança seu álbum de estreia, e nele expõe seus sentimentos, uma obra que muitos vão se relacionar, abraçar a emoção e lição de vida da artista. Ao ser introduzido no \"pós escuridão\", o ouvinte bate de frente com \"JUEGO DEL CORAZÓN\" uma música divertida e com uma sonoridade pontual, que marca bem o caminho que a artista quer seguir. Depois, avança para a melhor faixa de todo disco, \"LARGA NOTCHE\" que incorpora — perfeitamente — uma eu-lírico desesperada e angustiada para livrar-se do seu passado em um relacionamento abusivo. \"NO ERES\" a música que procede a obra-prima, se mantém na alta qualidade esperada, com apenas dois pequenos erros, um no desenvolvimento do refrão — que ficou fraco — e outro na existência do terceiro verso, que poderia ter sido desmembrado e encaixado no coro. Infelizmente, os momentos de glória suprema do álbum acabam quando começa a colaboração de sucesso, \"SANGRIA\", que reúne grandes nomes do cenário musical, tais como: Hannah, J.Olly e Zoe. Talvez por uma alta expectativa, a canção falha ao não entregar um refrão digno ou um verso de abertura que fosse a altura. Destaques para Hannah e J.Olly que trouxeram uma abordagem muito válida e apreciativa em suas letras. \"COMPAÑIA\" é outra e última peça de arte introduzida no álbum, com um desenvolvimento lírico poderoso, induzindo o ouvinte a se apaixonar pela sua história. \"DESPUÉS DE LA OSCURIDAD\", \"INDEPENDENT\" e \"MISIÓN DE RESCATE\" são faixas que se cruzam numa média e também perdem destaque a terem abordagens parecidas com as ultimas apresentadas. Visualmente apelativo e chamativo; adorável e sensual; belo e ousado. O produtor, que sempre vêm trazendo trabalhos incríveis, não deixa a desejar e consegue canalizar uma ótima imagem ao disco. A obra possuí seus erros de coesão, principalmente na organização das faixas, onde falta uma pequena linearidade para as músicas poderem ter uma certa conexão, facilitando o progresso da narrativa, que parece ficar sempre no mesmo lugar. Uma boa alternativa seria dividir — discretamente — o álbum em um antes e depois do término, onde na medida que fossem ouvindo, sentimentos novos iriam florescendo e o ouvinte acompanharia a história ao lado da eu-lírico. \"DESPUÉS DE LA OSCURIDAD\" é um ótimo trabalho, onde reúne sinceridade, emoções fortes e uma combinação de canções que poderiam facilmente parar qualquer premiação. Mallone entra, definitivamente, com o pé direito na indústria fonográfica, pronta para trilhar seu caminho como um dos maiores nomes da América Latina e do mundo. Composição: 24 | Coesão: 17 | Visual: 19 | Criatividade: 20

Após um longo tempo de espera de toda a comunidade musical, Mallone finalmente lança seu primeiro álbum de estúdio intitulado “Después de la Oscuridad”, marcando sua transição definitiva para o region. Para o disco a artista resgata uma perspectiva interessante para se olhar decepções amorosas, o trabalho não se trata de um álbum de amor e suas desilusões, mas o que acontece depois dele, sendo assim, reconstrução e independência emocional, social e econômica. A artista abre o disco com “Juego del Corazón”, é uma música divertida a primeira vista mas que representa entre suas entrelinhas o dualismo do sofrimento e superação, fazendo referências a eventos que parecem ser muito íntimos. Ao nosso ver a canção não é a melhor entrada para o trabalho haja vista que em seguida temos “Larga Noche”, a essa música, temos um impacto instantâneo, é profunda e intensa e possivelmente a melhor faixa do LP, em relação a primeira, elas se apresentam de forma incompatível e uma realocação para ela seria uma opção mais harmoniosa como ao lado de “Sangría”. A respeito da parceria citada com Hannah, J.Olly e Zoe temos uma faixa que marca uma potencialidade de Mallone, sua capacidade produtiva em diferentes perspectivas, desde baladas sofridas a canções dançantes que enfocam um eu-lírico desprendido, destacamos o verso de J.Olly que eleva a canção a um outro patamar. Em relação a faixa título temos uma via de mão dupla, é certamente uma das faixas mais promissoras do álbum por trazer o drama aliado ao conceito da abordagem visual entre céu e inferno, entretanto percebemos a distribuição dos versos um pouco confusa nessa canção, a experimentação é um passo importante mas em algumas faixas não sentimos isso como algo que venha a somar. Outro apontamento está em abordagens bastante próximas, como se fosse uma reprise da mesma, com apenas oito faixas mais uma bônus acreditamos que o disco poderia ser melhor explorado nesse sentido, uma alternativa seria se apropriar da perspectiva visual como já feito a fim de agregar mais elementos a trama. Visualmente temos um bom investimento da artista, as imagens escolhidas são suficientes para trabalhar o amadurecimento do eu lírico, elas exprimem toda a destreza e força feminina. A disposição de cores é impecável, assim como a escolha e organização da tipografia, tudo parece casar de forma agradável e harmoniosa. Concluímos que com “Después de la Oscuridad” Mallone se solidifica como um dos maiores nomes de seu gênero, a artista que já atraia olhares do público por seus singles também trás brilhantismo com um álbum ousado, esperamos por seus próximos passos ansiosamente. Composição: 23 Criatividade: 12 Coesão: 19 Visual: 23

Desde seu início na indústria Mallone tem atraído os olhares por seu diferencial no meio latino, após uma longa espera ela lançou “Despues de La Oscuridad” seu primeiro álbum de estúdio. O álbum pode ser definido como uma emancipação pessoal, mesmo que voltada a um relacionamento amoroso o foco principal da narrativa não se conduz em detalhar essas catástrofes emocionais, mas sim a sua redenção em busca do amor próprio e do autoempoderamento; essa é uma base muito comum para estabelecer o álbum, mas “Despues de la oscuridad” se difere em propor uma perspectiva mais horizontal, que confere o próprio título do álbum, seria como destrinchar o que acontece logo após os desastres amorosos, nesse caso em uma visão mais otimista. O lirismo é interessante, possui uma condução lírica, mesmo que ainda sintamos falta de estrofes mais carregadas, grande parte das canções possuem pitadas de referências bem colocadas como em nossa canção favorita do projeto “Compañia”, que reforça o amor próprio e a autoestima como base fundamental para prosseguir mediante as dificuldades e problemas; Já em “Pero Ya No” não conseguimos sentir uma força como faixa de conclusão, ela se estabelece como uma canção menos trabalhada e pouco agradável se comparada as demais por apenas reforçar algo que as duas anteriores já haviam afirmado, o álbum poderia ter sido melhor finalizado nesse sentido, com uma pauta mais sólida do que apenas repetir as anteriores. O maior problema do álbum está em suas transições melódicas, elas refletem uma certa confusão e desordem ao invadir o âmbito Alternativo e adentrar no Reggaeton, logo após ir para um Pop e por fim encerrar com uma canção com influencias do Trap; para o ouvinte isso é bastante confuso e desconfortável, não por fugir do que se espera de uma artista de origem latina, mas sim por não conseguir estabelecer boas transições entre as canções, o problema não é o álbum ser eclético e sim ele não conseguir dominar tantas facetas e gêneros ao mesmo tempo. Sugerimos que em seus próprios projetos Mallone consiga estabelecer uma base inicial e a partir dela ramificar para quais gêneros decidir implantar. Os visuais são agradáveis e muito bem produzidos, eles nos trazem uma visão mais teatral e solidificada do que o álbum propõe, seguem uma linearidade em cores e a métrica também foi bem empregada. A tipografia foi bem escolhida e bem posicionada, porém poderia ser mais vívida no encarte. De modo geral, Mallone permanece como grande nome no gênero latino, com seu álbum debut ela nos mostra um pouco mais de sua condução artística, mantendo seu nível; esperamos que ela fuja desse formato de estagnação e amplie ainda mais suas conquistas, evoluindo para uma das grandes artistas na indústria. Composição: 27 Criatividade: 12 Coesão: 17 Visual: 24

Após o lançamento de vários singles de sucesso, Mallone finalmente disponibiliza seu debut álbum “Después de la Oscuridad”. Para desenvolver as canções no disco, a artista opta por narrar a sua vida pós escuridão das ilusões amorosas, e que também serve como uma mensagem para que os leitores se sintam autossuficientes e independentes de qualquer amor. O álbum se inicia com as canções mais intimista como “Juego Del Corazón”, “Larga Noche” e “No Eres”, canções ótimas, mas são previsíveis e clichês e que deixam claro seu desfecho desde o início de sua reprodução, são as inferiores de todo o projeto, junto a “Pero Ya No”. Digamos que o disco alcança um nível superior a partir da colaboração “Sangría” e com “Después De La Oscuridad” - as melhores faixas, sem qualquer dúvida -. Avaliando o quesito coesão, nós estamos lidando com algo relativamente bem coeso, as canções se conectam bem entre si. O único problema percebido fica para a faixa “Independent”, que transmite uma ideia que escapa do que foi prometido ao álbum, visto que essa música não narra exatamente a superação de um relacionamento, mas a sim, sobre como a artista não precisa iniciar um. Mas isso, não é ruim, é apenas uma observação notada por nossa equipe. Esse erro poderia ter sido driblado com o inversão da faixa “Pero Ya No” para a posição 7, enquanto “Independent” ficaria em 8. De criatividade, não podemos negar que é algo simples e nada tão surpreendente, não foi algo muito diferente de demais projetos do Famous. Porém relevamos a ótima execução do seu conceito. Seguindo ao lado visual, nós vemos algo muito bonito, chamativo e incrível. Uma mistura de cores representando o inferno e céu como foi prometido, seguindo assim sua proposta inicial. Mallone surpreendeu aos seus fãs com um projeto muito bonito e com boas composições, e abrindo assim seu próprio caminho para se tornar cada vez mais um nome de peso para o gênero Latin e claro, seu álbum se torna uma das grandes apostas para disputar nas premiações do próximo ano, sendo um concorrente de peso. COMPOSIÇÃO: 24 / COESÃO: 15 / CRIATIVIDADE: 10 / VISUAL: 25