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Em seu primeiro álbum de estúdio, Kora abre seu mundo pessoal para apresentar músicas que originam sua história, e em homenagem ao seu país natal, ‘Queen of the North’ é apresentado com mais pontos baixos do que altos. O conceito apresentado, que deveria lhe transportar para músicas idealizadas como as raízes de Kora, acabam sendo um pouco fracas e genéricas, sempre expressas na forma mais rasa possível, o que é uma pena já que Kora demonstra tanto potencial que ainda não foi totalmente alcançado. Além disso o conceito não apresenta nada novo, e nem abordado de uma forma que diferencie o álbum dos demais. O álbum começa com ‘Queen of the North’, faixa título do álbum, que soa um pouco clichê e com versos que poderiam ser mais recheados, já que estamos falando da faixa título. A falta de complexidade para mostrar mais afundo sobre o assunto talvez tenha sido o que tornou a música um pouco fraca, tanto como introdução como faixa título. Por outro lado, contém um instrumental que gruda. Assim como na primeira faixa, ‘Girls Wanna Rock Too’ não tem um mergulho intenso na mensagem que a música quer passar, sempre contando os fatos da forma mais rasa possível, e isso prejudica um pouco. Observando os gêneros do álbum, a música soa mais como um clássico pop/rock adolescente do que uma revelação alternativa. Nesse caso, Kora precisa aprimorar e aprofundar mais nas composições e tentar dar um pouco mais de emoção pra música, seja sentimental ou não. Esse processo genérico de composições de poucas palavras é vista através de todo o álbum, principalmente nas faixas que vem a seguir. Em relação as faixas anteriores, ‘Yellow House’ é a que demonstra um crescimento na intensidade e uma melhora na qualidade das composições; soa mais intensa do que as anteriores, mesmo que alguns versos ainda pudessem ser melhorados. Já em ‘Blue Light’, é um exemplo das composições incrivelmente monossilábicas de Kora, com versos de três palavras e duas linhas, além de um bridge completamente vazio, o que faz com o que a composição da música em si sofra bastante. A música soa um pouco intensa, então explorar essa intensidade teria sido a forma mais satisfatória. Em comparação, ‘Through My Eyes’ é a melhor faixa do álbum. Contém uma composição mais atraente, mais informativa e mais elaborada, além de ser fiel a proposta do começo ao fim, sendo o destaque positivo no álbum. Assim, o álbum encerra com a faixa média ‘Weekend Hotel’. Visualmente falando, o álbum tem uma fotografia muito bem produzida, com uma boa paleta de cores e é bastante limpo, sendo o ponto mais forte de Kora dentro do ‘Queen of the North’, e é sem dúvidas merecedor de reconhecimento. Em um geral, ‘Queen of the North’ é um álbum forte visualmente mas que peca em todos os outros quesitos, mas que podem ser facilmente resolvidos com um grande empenho em composições mais fortes, com versos mais elaborados e melhores construídos para contar uma história em conjunto, mesmo que de diversos temas, pareçam ter um proposito em comum e isso não parece acontecer aqui. Acreditamos que Kora tem um grande potencial a ser desabrochado e seu segundo álbum pode ser muito maior se aprimorar suas composições e conseguir aplicar suas emoções com mais intensidade. Composição: 15 / Criatividade: 10 / Coesão: 14 / Visual: 25

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Em seu primeiro álbum de estúdio, Kora abre seu mundo pessoal para apresentar músicas que originam sua história, e em homenagem ao seu país natal, ‘Queen of the North’ é apresentado com mais pontos baixos do que altos. O conceito apresentado, que deveria lhe transportar para músicas idealizadas como as raízes de Kora, acabam sendo um pouco fracas e genéricas, sempre expressas na forma mais rasa possível, o que é uma pena já que Kora demonstra tanto potencial que ainda não foi totalmente alcançado. Além disso o conceito não apresenta nada novo, e nem abordado de uma forma que diferencie o álbum dos demais. O álbum começa com ‘Queen of the North’, faixa título do álbum, que soa um pouco clichê e com versos que poderiam ser mais recheados, já que estamos falando da faixa título. A falta de complexidade para mostrar mais afundo sobre o assunto talvez tenha sido o que tornou a música um pouco fraca, tanto como introdução como faixa título. Por outro lado, contém um instrumental que gruda. Assim como na primeira faixa, ‘Girls Wanna Rock Too’ não tem um mergulho intenso na mensagem que a música quer passar, sempre contando os fatos da forma mais rasa possível, e isso prejudica um pouco. Observando os gêneros do álbum, a música soa mais como um clássico pop/rock adolescente do que uma revelação alternativa. Nesse caso, Kora precisa aprimorar e aprofundar mais nas composições e tentar dar um pouco mais de emoção pra música, seja sentimental ou não. Esse processo genérico de composições de poucas palavras é vista através de todo o álbum, principalmente nas faixas que vem a seguir. Em relação as faixas anteriores, ‘Yellow House’ é a que demonstra um crescimento na intensidade e uma melhora na qualidade das composições; soa mais intensa do que as anteriores, mesmo que alguns versos ainda pudessem ser melhorados. Já em ‘Blue Light’, é um exemplo das composições incrivelmente monossilábicas de Kora, com versos de três palavras e duas linhas, além de um bridge completamente vazio, o que faz com o que a composição da música em si sofra bastante. A música soa um pouco intensa, então explorar essa intensidade teria sido a forma mais satisfatória. Em comparação, ‘Through My Eyes’ é a melhor faixa do álbum. Contém uma composição mais atraente, mais informativa e mais elaborada, além de ser fiel a proposta do começo ao fim, sendo o destaque positivo no álbum. Assim, o álbum encerra com a faixa média ‘Weekend Hotel’. Visualmente falando, o álbum tem uma fotografia muito bem produzida, com uma boa paleta de cores e é bastante limpo, sendo o ponto mais forte de Kora dentro do ‘Queen of the North’, e é sem dúvidas merecedor de reconhecimento. Em um geral, ‘Queen of the North’ é um álbum forte visualmente mas que peca em todos os outros quesitos, mas que podem ser facilmente resolvidos com um grande empenho em composições mais fortes, com versos mais elaborados e melhores construídos para contar uma história em conjunto, mesmo que de diversos temas, pareçam ter um proposito em comum e isso não parece acontecer aqui. Acreditamos que Kora tem um grande potencial a ser desabrochado e seu segundo álbum pode ser muito maior se aprimorar suas composições e conseguir aplicar suas emoções com mais intensidade. Composição: 15 / Criatividade: 10 / Coesão: 12 / Visual: 25