only play if you really listen  ► “só dê play se realmente der ouvidos”

• Conceitualmente  ►

Com seu lançamento feito de maneira inédita e sem alguma divulgação antes, em uma quinta-feira, no dia dezessete de outubro de dois mil e dois, durante meado da primavera. O primeiro disco lançando em seu nome August Takiri, após o último trabalho “GXTYLOGY” do falecido alter ego “GXTY” lançado em formato digital, o artista entrega um trabalho completo e pega seu público de surpresa não havendo se quer alguma divulgação antes. Através da sua duradoura gravadora Reunification Media é feito a gravação de seu terceiro disco na mesma, sendo esse o pioneiro no estilo EP. Aqui o cantor peruano deposita seus novos pontos de vista, questionamentos, decisões, desmistificações pessoais, reflexões, ansiedades, sensos críticos, e o não menos importante, deposita seu amor pela música

A ideia projetada para o primeiro EP (Extended Play) do artista, é baseada em um único senso comum, o impacto da forma como ouvimos música e reproduzimos isso. Cada pessoa tem a sua maneira singular de fazer o habito de entretenimento mais cultural que existe, que é ouvir música, e claro que, nós pessoas que dão vida a pequenos versos e sons, não ficamos de fora dessa, e foi pensando nisso, que surgiu o começo do processo criativo de “only play if you really listen ►”. A obra dada como influências experimentais, também carrega uma sonoridade latina, e de gênero principal dance, foi desenvolvida após a sua primeira gravação, o carro chefe “Legitimate Rhythm”, em parceria com Tempestade e Jamie Lynn, o cantor peruano resolveu recorrer as suas raízes latinas e abraçar o gênero pela primeira vez, dado isso, através de tal entendimento, foi trabalhando em cima de toda confissão proposta, a ideia de que com seu legítimo ritmo ele poderia dar luz a todas as maneiras que atribuem a esse ritmo, fazendo assim, uma analogia aos artifícios manuais ao tocar uma canção, através de pausas, aumento de volume, pulos, aleatoriedade, favoritar, entre outros, o mais importante, não tocar novamente.

Sendo uma reintrodução do cantor a indústria fonográfica, aqui o mesmo busca adaptação ao cenário atual e procura meios de propagar sua música à sua maneira, desde composições e produções ao processo de criação com créditos dado unicamente ao artista, contando somente com a originalidade de sua própria autoria e inspiração, baseando-se somente na manifestação do que vive e o cotidiano que lhe cerca. Funcionando como um audível grito de liberdade dentro de seus parâmetros, August testa novos caminhos e se prepara para diferentes chegadas.

• Visualmente  ►

A maior referência são as interfaces musicais aparentes em plataformas de reprodução de vídeos e principalmente músicas, trabalhando numa exploração de tais vetores em cima de uma nova linguagem expressiva, a forma como reproduzimos e ouvimos música. Efeitos negativos trazem a tona todo o cenário caótico representado através de paisagens artísticas quais ilustram a obra, diversificando assim anteriores produções feitas pelo próprio artista e destacando-se, o efeito se remete a maneira encontrada de dar ao ouvinte a mesma visão que ele já tem, porém de uma forma que ele ainda não viu parecido.

• Track by Track ►

1. PAUSE II - Não podendo ter uma melhor interpretação pessoal de abertura, a primeira faixa se remete aos afastamentos do artista na música, a sua típica maneira de mal começar e logo após já parar, uma breve remetida no que se passou anos anteriores. Aqui é feita uma analogia ao efeito de pausar, e o cantor se submete ao questionamento da mensagem principal “o que você é fora daqui quando está em pausa?”, daí são desenvolvidas descobertas e respostas, e pontos de reflexão.
2. TURN UP THE VOLUME - Em colaboração com DJ Tavares, o primeiro passo foi pausar e analisar, agora o segundo passo é saber o que você deve aumentar o volume, em meio a tantos ruídos externos, devemos nos concentrar e canalizar o que ouvir, e trabalhamos juntos para transmitir o belo som em nossos corações.
3. LEGITIMATE RHYTHM - A primeira música de todo o projeto, que deu o ponta pé inicial para que tudo acontecesse, lead single e carro chefe, aqui eu demonstro toda exaltação as minhas falhas e acertos ao caminho percorrido, pois foram eles que me fizeram chegar até aqui, Tempestade e Jamie complementando a cruzada de trâmites, dando suas legitimidades versões rítmicas.
4. MYTHOLOGIES - Dando continuidade a linha de raciocínio da faixa anterior, a número quatro fica responsável pelo desfecho proposto em Legitimate Rhythm, desmascarando que tais labirintos foram feitos originalmente em minha mente, e as vezes nos permitidos a criar mitologias para deixar nossa história mais interessante.
5. SKIP ≫ Saindo de uma nuvem de confissões fantasiosas, a faixa de número cinco faz jus ao seu nome pulando para uma abordagem completamente diferente, a sua realidade mais nua e crua. Devido a um automático impulso desencadeado, cada verso cita partes importantes quais o eu lírico não soube lidar e teve que usar tal poder, a ponto de perder conclusões importantes e não ter mais volta e quando se dá conta, acelerou demais os anos em sua vida.
6. EMOTION IN RANDOM MODE - Após ativar tantas pausas e pular, chega o enfim momento de aleatoriedade, encarregada de transmitir suas emoções, a número seis trás sua diária luta em manter-se emocionalmente estável, aqui ele enfatiza a auto sabotagem que suas emoções causam a si mesmo, não permitindo uma felicidade nem um amor duradouros.
7. FOR YOUR SAD SONGS PLAYLIST - Encarregado de trazer uma questão antes pendente pelo artista, aqui ele trás com todo seu parâmetro de honestidade o motivo pelo o qual não envolver tanto sua vida pessoal e o seu emocional na carreira artística. Somando aos versos únicos de Danny Wolf, a dupla entrega suas íntimas declarações a respeito do tema proposto.
8. DON’T REPLAY ⟳ - A última faixa funciona como uma interlude, apenas para procurar saber se o ouvinte ainda está realmente ouvindo o lembrar de não dar replay no disco, pois o mesmo não gostaria de ter a opção de reviver toda a gravação.