L'AUTRE CHIENNE DAPHY Rock, Pop, Punk202314 músicas
L'AUTRE CHIENNE é o álbum de estreia da cantora norte-americana DAPHY, distribuido digitalmente pela gravadora independente 4AD. Seu desenvolvimento é marcado por períodos turbulentos em sua vida, na sua saída da reabilitação no final de 2022 e início de uma conservatorship sob controle de seus pais em sua carreira que decidiram manter a cantora focada nos palcos e longe de problemas.A partir de dezembro de 2022 a cantora atuou como pianista em shows festivos de fim de ano de orquestra sinfônica por toda Nova York e nos dois primeiros meses de 2023 ela esteve em turnê em apoio ao seu extended play "4ÆM". Logo em seguida seu sumiço é definitivo da visão do público, aparecendo raramente nas redes sociais onde emitiu um comunicado: "Estou em um programa integrado em neurociência αprendendo sobre eletroαcústica. Isso significa que fazer música não é mais um trabalho para mim, é um estudo experimental pαrα minha auto-satisfação(...)" A cantora chegou citar a monja alemã Hildegard Vonn Bingen em outras postagens como inspiração de sua nova vida enclausurada enquanto focava no álbum.Com um arranjo de composições que focavam em sua tristeza e problemas com autoimagem e influenciada pelo Rock Sinfônico, Nu Metal, Noise Pop e pela subcultura Riot Grrrls a cantora decidiu montar o álbum com composições que permeiam caráter pessoal, à inspirações literárias, visuais e personalidades históricas que contemplam reinos e relacionamentos aristocratas, algo que ela vem cultuando desde o single "When a Princess Dies, Where Does She Go?" lançado em 04 de Julho de 2022.A escrita de DAPHY nesse projeto acontece de forma simbolicamente filosófica e explicitamente crua com teor violento que é revisitado em diversas faixas. Há um desejo de autoagressão no ponto de vista do eu lírico e que também apresenta "queen behavior" confessando em muitas das vezes de suas atitudes errôneas sem culpar terceiros, segundo a própria artista que revelou no track-by-track gravado para o FMusic. A vulnerabilidade da cantora é explorada na faixa "My Dad Says The Saddest Things" e as faixas como "Hidden Track" e "AR-15" tem como alvo crítica sociopolítica."Eu sempre quis fazer um álbum maldoso nas palavras, mantendo-se honesto com meus sentimentos e sem esquecer do meu lado que ama fantasia. Durante as sessões de composição eu consegui ver camadas de fragmentos no tempo, o momento atual que eu escrevia, a experiência daquilo do que era escrito e revivendo todas as merdas que fizeram eu ter essa perspectiva tridimensional, até nas canções mais lúdicas eu experimentei essa sensação. Eu acho que muitas dessas músicas são fáceis de serem mal interpretadas, até mesmo as que eu canto como um personagem. Sinceramente ficarei feliz se disserem que não entenderão porra de nada ao invés de inventarem teorias em cima dessas letras.É definitivamente uma orquestra gótica sendo tocada nas ruínas de um reino Vitoriano. Algumas faixas se conectam e todas mantém elementos que formam uma espécie de simbologia iconografica para a imagem dessa obra. É tudo que me inspirou nos últimos meses: arte, pessoas, filmes, animes, psique humana e ciência, é meu espiral em minhas últimas hiperfixações."PRODUÇÃO:L'AUTRE CHIENNE foi produzido inteiramente por DAPHY em um estúdio improvisado na casa de seus pais na cidade de Nova York. A obra explora diversos gêneros sendo em sua maioria subgêneros do rock como nu-metal e rap metal e subgêneros do pop como noise pop e pop mandarim, o álbum trás de volta o punk em gênero musical e atitude provocativa deixando bem anunciado o movimento na contra capa do álbum com a frase: "Punk is not dead". Arranjos de orquestras com acompanhamento de guitarra eletrônica e diversas camadas de vocais atribuem o lado lúdico do álbum ambientando uma atmosfera eteral. Em contra partida, a cantora esbanja pela primeira vez tanto seu belting vocal em refrões melódicos quanto uma voz mais agressiva nas faixas "Fight Club", "I'm a Violent Weapon" e "MiSAKi Mei"."Na minha primeira turnê me apresentei com uma banda de garotos, eram verdadeiros estrelas do rock. De repente minhas músicas de pop se tornaram mais interessantes com guitarras, algo que eu sempre amei quando tinha 11 anos."FIGURA ESTILÍSTICA L'Autre-chienne (lu・tr - chi・en) "a outra cadela" é uma paranomásia em francês das palavras AUTRICHIENNE "mulher austríaca" e AUTRE-CHIENNE "outra cadela", pejorativo usado pelas pessoas na corte francesa ao se referirem a Marie Antoinette.— INSPIRAÇÕES VISUAL/SIMBOLOGIA:The Best Damn Thing (Avril Lavigne, 2007)Visions (Grimes, 2012)- Visualmente inspirado nos ornamentos xadrez rosa e preto que se encontra no disco The Best Damn Thing (Avril Lavigne, 2007) e no desenho de uma caveira na capa do Visions (Grimes, 2012) — elementos que formam uma espécie de simbologia iconografica para a imagem do L'AUTRE CHIENNE fazendo funcionar no subconsciente do álbum como uma dinâmica psicológica de cores yin-yang e de morte e renascimento: (preto "tristeza", rosa "ousadia" caveira "morte/renascimento"). Você pode renascer ou morrer da tristeza ou você pode renascer ou morrer por ter ousadia suficiente para sustentar sua existência no mundo.MODA/TRAJESVersaillesEra VitorianaGóticoJ-Fashion-  L'AUTRE CHIENNE tem uma fusão de moda em torno de seu encarte, tendo como principal o vestido rabiscado de boneca no estilo japonês Gyaru. DAPHY e sua banda também usam trajes góticos com releituras da era Vitoriana, é encontrado também o estilo "Corte" nome associado à corte de Versailles que trás os trajes extravagantes como reflexo do excesso da vida aristocracia que culminou com a Revolução Francesa em 1789 juntamente com a morte de Marie Antoinette, persona que inspira tanto visualmente quanto liricamente o álbum.DISCOS/LETRASIssues (Korn, 1996)Return Of Saturn (No Doubt, 2000)Evanescence (como banda)Kate Bush (como artista)- O lúdico visceral e realidade teatral são ambos complementares na ambientação das letras que se formam em cada faixa. Os primeiros álbuns que me fizeram querer trabalhar com a realidade foram Issues (Korn, 1999) e Return Of Saturn (No Doubt, 2000), são álbuns com lirismo instigante, honesto, maldoso e brutal. Definitivamente fizeram meu medo de expor o que eu penso/sinto sumir. The Open Door (Evanescence, 2006) e Kate Bush correspondem não só pela sonoridade sinfônica e alternativa do álbum mas também pelo lado lúdico e contador de histórias.TRACKLIST OFICIAL: 1- 21st Century Marie Antoinette2- Daphne's Body3- My Dad Says The Saddest Things4- Use Me!5- Hidden Track6- AR-157- AMBROSIA8- When a Princess Dies, Where Does She Go?9- White Anhedonia Queen10- Red Riding Hood's Revenge11- Fallen Star12- Fight Club13- I'm a violent weapon dressed like a doll14- MiSAKi MEi —length: 52minwriters and producers: Daphne Hastingslanguage: english, french, japanese 
tbd
# Título Tipo Streams
1 DAPHY single 554,418,018
2 DAPHY track 26,281,430
3 DAPHY track 26,490,238
4 DAPHY track 26,410,687
5 DAPHY track 26,500,198
6 DAPHY track 26,390,823
7 DAPHY track 26,400,752
8 DAPHY single 808,858,618
9 DAPHY single 972,930,949
10 DAPHY track 26,003,017
11 DAPHY track 25,674,892
12 DAPHY track 26,241,653
13 DAPHY track 26,341,093
14 DAPHY track 26,549,902
28/07/2023 ℗ 2023 DAPHY