
78
O segundo álbum de Lennie Dale é um grande indício de que a artista é subaproveitada e ao mesmo tempo subestimada pela indústria. "Robot" traz consigo mensagens contra o abuso da mídia e relações amorosas tóxicas, tópicos os quais apesar de muito atuais na indústria, causam grande controvérsia - principalmente quando se fala de uma artista com público majoritariamente adolescente. Quanto ao lírico do álbum, ele é muito interessante e forte em alguns momentos, mas em outros ele se rende ao bom e velho clichê juvenil sobre estar apaixonada e foge da temática principal que nomeia o álbum. Nesse sentido, isso também indica problemas na parte coesiva, visto que a tracklist não passa uma certa organização dos tópicos tratados, um exemplo disso é a faixa título estar entre "Saving All My Summers" e "Finally Over You", o que não compromete apenas a coesão do álbum, mas também a forma como a temática é trabalhada e aplicada no álbum, causando uma certa confusão em quem o escuta. Já quanto ao visual o disco é muito bem produzido, tendo como único tópico para reclamações o fato do encarte dele ser muito curto. Logo, a artista tem potencial para abordar temas geniais em seus próximos álbuns, só precisa de mais confiança e organização para fazer isso da melhor forma possível. Abordagem temática: 75 Coesão: 70 Conteúdo lírico: 80 Conteúdo visual: 85 Média: 78
76
A cantora teen Lennie Dale retorna com seu segundo álbum de estúdio, o Robot. Desta vez, a cantora vem com uma sonoridade pesada e com uma imagem que acompanha essa vibe. O objetivo da cantora e de sua gravadora é elevá-la a outros patamares, tendo em vista que mesmo sendo uma das cantoras mais famosas, ela não consegue se sobressair tão bem em vendas e em awards. O álbum tem esse vinho estratégico mas que não deixa de ser um álbum executado de forma satisfatória. A cantora, mesmo com esse objetivo se mostrou bastante versátil e agressiva em suas letras, mostrando todas as suas faces e se abrindo sobre sua vida pessoal. Pode-se ver isso nas melhores canções do álbum, "Piece of Me" onde a cantora fala sobre a mídia querer sempre algo dela e a sua luta contra isso; "A Little Bit Sexy", com o objetivo de tirar a imagem de boa garota e tratar sobre assuntos de sua sexualidade; "Complicated" relata sua história amorosa com alguém e como isso está complicando tudo e deixando tudo confuso; e "Bad Boy" completa com o garoto que não faz bem mas é o único que a faz se sentir bem, se sentir especial. Infelizmente, apenas essas canções das doze se destacam, parece que Lennie não se esforçou nesse quesito, suas composições são medianas e deixam a desejar na extensão das mesmas. Em seu visual, Lennie é básica (como sempre) mas coesa e simples ao seu objetivo. As vezes pouco vale mais que muito e foi isso que a cantora fez em seu visual. Em próximos trabalhos, a cantora poderia se esforçar e sair de sua zona de conforto de produção. Ela já saiu de sua zona de conforto sobre os assuntos e em como abordá-los, mas a execução dos mesmos ainda parece semelhante aos seus antigos trabalhos, impossibilitando sua crescente artística de forma integral. Conceito: 80 | Composição: 70 | Visual: 70

70
Em seu mais recente álbum, Robot, Lennie Dale aposta em uma pegada mais ousada e irreverente, não deixando para trás o seu charme único que há algum tempo garantiu seu espaço na indústria musical. Apesar de ter uma proposta cativante, o álbum peca por não apresentar um encarte completo - entretanto, o material apresentado é conciso e bem acabado, o que salva alguns pontos para a artista. 'A Little Bit Sexy' é uma das faixas mais contagiantes do álbum e traduz bem a nova fase de Lennie. Já 'Saving All My Summers' expressa um lado mais romântico e sentimental, demonstrando que a cantora ainda não se desprendeu totalmente de suas raízes. O álbum se mantém estável e linear - não de forma negativa, pois as faixas se mostram coesas e conectas; entretanto, algumas canções poderiam demonstrar mais força e/ou agressividade, de modo a ornar mais com o tema proposto e dar mais brilho à tracklist. Em suma, as canções demonstram aspectos de sensualidade e provocação que ainda são um pouco tímidos, mas que são capazes de conquistar o público em geral. Por ter um desenvolvimento simples e objetivo, não há muitas criticas para serem feitas a Robot. Mesmo que Lennie Dale já seja uma artista consolidada, é interessante que a mesma busque elevar seus trabalhos, pois mesmo que este álbum seja uma obra polida, passa distante de ter o impacto grandioso que uma artista de seu porte poderia causar ao explorar o caminho da autotransformação e mudança. COESÃO GERAL: 73 APLICAÇÃO DO CONCEITO: 72 PRODUÇÃO LÍRICA: 72 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 61 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 70

79
Lennie Dale é de longe um dos grandes nomes no Famou$. Em seu segundo álbum, “Robot”, ela decide invadir nossas mentes com uma sonoridade mais Pop e sensual. De uma forma alucinante, cada vez mais a artista se desprende de suas raízes e caminha em direção a uma vibe visceral e crua. Abordando uma série de temáticas, Lennie nos mostra como é a sensação de ser perseguida o tempo todo pela mídia em “Piece of Me”, como é bom ser desejada em “A little bit sexy” e como é se apaixonar por um bad guy na canção “Bad Boy”. As letras são simples e diretas, há alguns recursos no uso de metáforas, porém seria importante ver de uma maneira mais poética essa nova transição na carreira da artista, seria mais prudente. Apesar disso, as faixas são fiéis ao conceito inicial e seguem esse modelo durante toda a jornada e isso é um ponto bem positivo. A produção é bem executada, podemos perceber como ela não abandonou o rock totalmente, mas abraça o Pop/Edm de uma maneira corajosa e virtuosa. A escolha de um pop diferenciado e mais vintage foi excepcional, eleva a qualidade do material como um diferencial de tantos outros álbuns genéricos. Talvez um dos erros na tracklist tenha sido colocar a faixa “Complicated” no meio de duas grandes faixas mais agressivas, ficou estranho sair de uma sonoridade sensual e envolvente em “A little bit sexy”, para adentrar em uma balada pop mais soft e logo após encontrar outra faixa mais voraz em “Keep Up (Danger)”. As canções que mais gostamos são “Bad Boy” e a faixa título “Robot”. A parte visual é bonita, porém poderia ter sido melhor trabalhada, a escolha de cores não foi muito bem moldada em cima do conceito, talvez para um álbum sobre rebeldia, voracidade e sensualidade seria mais prudente utilizar mais fotos que representassem isso, com tons que fossem mais adequados a essa nova virada. Diante disto, podemos descrever que houve uma evolução para a cantora, ainda há alguns detalhes a se melhorar, mas o conjunto da obra conseguiu seu objetivo de nos apresentar uma nova Lennie Dale, mais segura e determinada acerca de suas decisões e mais criativa como artista. Mal podemos esperar pelo que virá após esta obra. Asseguramos que esta é uma das obras Pop/Edm mais promissoras deste ano.

74
Lennie Dale voltou com seu novo álbum e estamos dividos. A cantora é um dos grandes nomes teen da indústria e nos mostra uma grande evolução no seu mais novo trabalho, Lennie nos apresenta letras mais maduras e mais consistentes mas ainda não sabemos se isso é definitivo ou apenas uma fase, como se deixa a perceber em algumas músicas que fogem um pouco da proposta do disco assim como seu encarte, é um belo trabalho mas curto, a artista poderia nos ter entregue algo grandioso visualmente mas optou por um encarte simples e curto. Definitivamente temos em nossas mãos um trabalho que fará sucesso entre o público mais jovem, que acreditamos ser o foco da artista nesse momento. A cantora ainda tem muito o que melhorar e ela está no caminho. Destacamos a canção Peace of Me como a melhor de todo o album, For Too Long é outra faixa que merece créditos por ser uma boa faixa. Em geral é um bom trabalho e tem potencial mas tem muito a melhorar.

79
Robot é o segundo álbum de estúdio da artista Lennie Dale, ele pode ser visto como um momento de transição para algo mais maduro. Mesmo mantendo ainda um pouco o aspecto juvenil, já vemos uma grande mudança desde o seu primeiro álbum, aqui vemos uma Lennie mais sexy, debochada e imponente, destaque para as faixas, Piece Of Me, A Little Bit Sexy, Complicated, Robot e Skin. O encarte infelizmente deixa a desejar, além das fotos o resto é simplesmente descartável e sem vida para a nossa tristeza. Robot é um bom álbum e um ótimo amadurecimento na carreira de Lennie, Lennie já é uma artista antiga do Famous, mas ainda parece estar em uma ascensão para seu auge, desejamos para a artista maior evolução em sua carreira e que se próximo álbum supere Robot, assim como ele superou o seu antecessor. LETRAS:80| VISUAIS:68| CONCEITO:75| NOTAL FINAL:79.

77
Em seu segundo álbum de estúdio, Lennie Dale traz um conceito maduro, mostrando a evolução da artista como pessoa. Robot é o ponto de mudança da carreira da artista, que começa a explorar um pop menos jovem e adentra a vertente mais eletrônica do pop, abusando de instrumentais mais graves e sóbrias. O visual, curto, não se conecta de forma completa ao álbum, o que acaba nos deixando com curiosidade somente para ouvirmos. Lennie possuía, em suas mãos, uma grande possibilidade visual a trabalhar com esse conceito, porém, o que vimos é decepcionante e não coeso com as canções. Sabemos que Lennie possui conhecimento da mídia em demasia, e talvez por isso, esperávamos mais dela. Enquanto o encarte é um ponto negativo, as composições são o que levantam o álbum e nos faz seguir com a obra até o fim. O mais interessante é que, por mais que a artista tenha amadurecido, ainda conseguimos ver um pouco da antiga Lennie por entre as faixas, trazendo uma certa nostalgia e a sensação de orgulho de ver a transformação de Lennie Dale como artista. Nas composições, damos destaque a Piece of Me, canção que nos introduz ao conceito do álbum. É uma melodia que já nos intriga e incita a continuar a ouvir o álbum, além de deixar clara a mudança da artista. A composição da música relata sobre os paparazzis e sua obsessão pela artista. Na letra, ela diz sobre querer curtir a noite, enquanto os diversos flashes a atrapalham de tudo. Infelizmente, é algo corriqueiro quando se é famoso - ainda mais, em um nível mundial como Lennie Dale. Também damos destaque para For Too Long. Nesta faixa, conseguimos sentir um pouco da antiga Lennie e esse fator nostálgico nos fez apreciar a música um pouco mais. As músicas foram muito bem selecionadas e organizadas, de forma que o álbum se inicia com uma grande energia e a mantém com instrumentais que carregam a alma conceitual que a artista almejava. Robot é um grande passo para Lennie Dale, já que não mostra somente o amadurecimento da artista, mas também, que ela é uma ótima compositora e produtora. O ponto negativo do álbum fica por conta do encarte, já citado anteriormente. É fraco e não há muita conexão com o restante. Esperamos que, em um terceiro álbum de estúdio, Lennie Dale traga sua força como compositora juntamente com sua força visual.

87
Em seu segundo álbum de estúdio, Lennie Dale traz um conceito maduro, mostrando a evolução da artista como pessoa. Robot é o ponto de mudança da carreira da artista, que começa a explorar um pop menos jovem e adentra a vertente mais eletrônica do pop, abusando de instrumentais mais graves e sóbrias. O visual, curto, não se conecta de forma completa ao álbum, o que acaba nos deixando com curiosidade somente para ouvirmos. Lennie possuía, em suas mãos, uma grande possibilidade visual a trabalhar com esse conceito, porém, o que vimos é decepcionante e não coeso com as canções. Sabemos que Lennie possui conhecimento da mídia em demasia, e talvez por isso, esperávamos mais dela. Enquanto o encarte é um ponto negativo, as composições são o que levantam o álbum e nos faz seguir com a obra até o fim. O mais interessante é que, por mais que a artista tenha amadurecido, ainda conseguimos ver um pouco da antiga Lennie por entre as faixas, trazendo uma certa nostalgia e a sensação de orgulho de ver a transformação de Lennie Dale como artista. Nas composições, damos destaque a Piece of Me, canção que nos introduz ao conceito do álbum. É uma melodia que já nos intriga e incita a continuar a ouvir o álbum, além de deixar clara a mudança da artista. A composição da música relata sobre os paparazzis e sua obsessão pela artista. Na letra, ela diz sobre querer curtir a noite, enquanto os diversos flashes a atrapalham de tudo. Infelizmente, é algo corriqueiro quando se é famoso - ainda mais, em um nível mundial como Lennie Dale. Também damos destaque para For Too Long. Nesta faixa, conseguimos sentir um pouco da antiga Lennie e esse fator nostálgico nos fez apreciar a música um pouco mais. As músicas foram muito bem selecionadas e organizadas, de forma que o álbum se inicia com uma grande energia e a mantém com instrumentais que carregam a alma conceitual que a artista almejava. Robot é um grande passo para Lennie Dale, já que não mostra somente o amadurecimento da artista, mas também, que ela é uma ótima compositora e produtora. O ponto negativo do álbum fica por conta do encarte, já citado anteriormente. É fraco e não há muita conexão com o restante. Esperamos que, em um terceiro álbum de estúdio, Lennie Dale traga sua força como compositora juntamente com sua força visual.