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Como sua maior aposta para firmar seu nome no mercado, Cammile apostou em um conceito que poderia ser banal, mas ao encaixar o alter ego “Ya”, o “Redemption” pode se tornar um álbum realmente interessante. Seu conceito parece bem aplicado durante todo decorrer do álbum e cada faixa se conecta com o seu propósito geral, iniciando quando Cammile se mostra uma mulher forte e acima de um relacionamento desastroso em “High On Ya” e atravessando em “Somewhere”, sendo o momento que a cantora se rebela contra quem queira magoa-la, sendo seu ponto alto de confiança. “Promyside” é onde a artista demonstra toda sua sinceridade e coragem, sendo um dos destaques no álbum, juntamente com as faixas “Redemption” que mistura um tom de balada com um instrumental um pouco mais comercial e “Nightmare” por abordar assuntos necessários, diferentes de “The Beat Alarm” e “F.T.F Lie” que são os pontos fracos. Seu ponto negativo pode ser o uso notável de algumas samples de músicas reais, que fica mais nítido em “High On Ya” e levemente em “F.T.F Lie”; não é um pecado tão grande quando o álbum completo parece coerente e coeso, mas também pesa ao parecer que a originalidade, criatividade e personalidade real de Cammile não foi tão exposta como deveria no seu primeiro álbum. Seu visual remete ao “menos é mais”, de um visual simples que conseguiu cumprir seu propósito de deixar uma imagem bonita e agradável no “Redemption”, sendo um ponto alto no álbum. Apesar de ser um disco com altos e baixos, seja no seu conceito ou em outros detalhes, a cantora nos entregou um material coeso e que cumpre o papel de ser um bom álbum pop; mas esperemos conseguir ver mais sobre a personalidade de Cammile nas suas composições em trabalhos futuros para a colocar em um patamar maior. A prática de uso de samples não é algo que vá a destruir, mas é algo que lhe coloca atrás de artistas que demonstram toda sua criatividade em suas composições.

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Através de letras que dançam entre a rebeldia e o romantismo Cammile se lança com seu primeiro trabalho de estúdio Redepmtion. O álbum estreia com a poderosa Somewhere que nos entrega fortes versos ligados a tons de independência e coloca-se como um dos pontos altos do projeto apresentando de forma consistente a obra e seu conceito, sendo sucedido pelo também single Only US que apesar de interessante liricidade comete o erro de contrapor totalmente o que foi abordado na canção anterior, sendo mais desejável que fosse apresentado mais à frente. O primeiro feauturing da tracklist é Nightmare que aborda num Hip-Hop conscientizador sobre temáticas como bullying e body-shaming, conteúdo que não é comumente explorado em álbuns do gênero e trás pontos originalidade. Surrender segue a linha de raciocínio empregada no single anterior e propõe um acordo de paz sobre o período de violência que vive a sociedade sendo um potencial single apesar de sua ponte que não agrega tanto, enquanto High On Ya possui uma estrutura interessante mas se torna ligeiramente repetitiva havendo possibilidade de um melhor desenvolvimento da faixa. Promyside regressa juntamente com a faixa-título Redepmtion com clássicas estruturas pop que possuem seu brilho ao enraizarem o quê é proposto conceitualmente no álbum. The Beat Alarm e F.T.F Lie soam como as irmãs mais velha de Somewere e novamente propõem requintes de empoderamento feminino sem se tornarem massantes ao não repetir as fórmulas usadas anteriormente. Num debut Cammile consegue marcar sua identidade e diz a que veio, provando que seus troféus de Best New Artist são devidamente fundamentados.

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Através de letras que dançam entre a rebeldia e o romantismo Cammile se lança com seu primeiro trabalho de estúdio Redepmtion. O álbum estreia com a poderosa Somewhere que nos entrega fortes versos ligados a tons de independência e coloca-se como um dos pontos altos do projeto apresentando de forma consistente a obra e seu conceito, sendo sucedido pelo também single Only US que apesar de interessante liricidade comete o erro de contrapor totalmente o que foi abordado na canção anterior, sendo mais desejável que fosse apresentado mais à frente. O primeiro feauturing da tracklist é Nightmare que aborda num Hip-Hop conscientizador sobre temáticas como bullying e body-shaming, conteúdo que não é comumente explorado em álbuns do gênero e trás pontos originalidade. Surrender segue a linha de raciocínio empregada no single anterior e propõe um acordo de paz sobre o período de violência que vive a sociedade sendo um potencial single apesar de sua ponte que não agrega tanto, enquanto High On Ya possui uma estrutura interessante mas se torna ligeiramente repetitiva havendo possibilidade de um melhor desenvolvimento da faixa. Promyside regressa juntamente com a faixa-título Redepmtion com clássicas estruturas pop que possuem seu brilho ao enraizarem o quê é proposto conceitualmente no álbum. The Beat Alarm e F.T.F Lie soam como as irmãs mais velha de Somewere e novamente propõem requintes de empoderamento feminino sem se tornarem massantes ao não repetir as fórmulas usadas anteriormente. Num debut Cammile consegue marcar sua identidade e diz a que veio, provando que seus troféus de Best New Artist são devidamente fundamentados.

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Através de letras que dançam entre a rebeldia e o romantismo Camille se lança com seu primeiro trabalho de estúdio Redepmtion. O álbum estreia com a poderosa Somewhere que nos entrega fortes versos ligados a tons de independência e coloca-se como um dos pontos altos do projeto apresentando de forma consistente a obra e seu conceito, sendo sucedido pelo também single \"Only US\" que apesar de interessante liricidade comete o erro de contrapor totalmente o que foi abordado na canção anterior, sendo mais desejável que fosse apresentado mais à frente. O primeiro feauturing da tracklist é Nightmare que aborda num Hip-Hop conscientizador sobre temáticas como bullying e body-shaming, conteúdo que não é comumente explorado em álbuns do gênero e trás pontos originalidade. Surrender segue a linha de raciocínio empregada no single anterior e propõe um acordo de paz sobre o período de violência que vive a sociedade sendo um potencial single apesar de sua ponte que não agrega tanto enquanto High On Ya possui uma estrutura interessante mas se torna ligeiramente repetitiva, havendo possibilidade de um melhor desenvolvimento da faixa. Ptomyside regressa juntamente com a faixa-título Redepmtion com clássicas estruturas pop que possuem seu brilho ao enraizarem o quê é proposto conceitualmente no álbum. The Beat Alarm e F.T.F Lie soam como as irmãs mais velha de Somewere e novamente propõem requintes de empoderamento feminino sem se tornarem massantes ao não repetir as fórmulas usadas anteriormente. Num debut Cammile consegue marcar sua identidade e diz a que veio, provando que seus troféus de Best New Artist são devidamente fundamentados.

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O álbum se inicia com a poderosa Somewhere que nos entrega versos com fortes tons de independência e se coloca como um dos pontos altos de Redepmtion apresentando de forma consistente a obra e seu conceito, sendo sucedida pelo também single \"Only US\" que apesar de interessante liricidade comete o erro de contrapor totalmente com o que foi abordado na canção anterior, sendo mais desejável que fosse apresentado mais à frente. O primeiro feauturing da tracklist é Nightmare que aborda num Hip-Hop conscientizador sobre temáticas como bullying e body-shaming, conteúdo que não é comumente explorado em álbuns do gênero e trás pontos originalidade. Surrender segue a linha de raciocínio empregada no single anterior e propõe um acordo de paz sobre o período de violência que vive a sociedade sendo um potencial single apesar de sua ponte que não agrega tanto. High On Ya possui uma estrutura interessante mas se torna um pouco repetitiva, havendo possibilidade de um melhor desenvolvimento da faixa. Ptomyside retorna juntamente com a faixa-título Redepmtion com clássicas estruturas pop e possuem seu brilho ao enraizarem o quê é proposto para o álbum. The Beat Alarm e F.T.F Lie soam como as irmãs mais velha de Somewere e novamente retoma com requintes empoderamento feminino sem se tornar massante: Camile conseguiu abordar uma mesma temática sem repetir as fórmulas usadas anteriormente. Num debut Camila consegue marcar sua identidade e diz a que veio, provando que seus troféus de Best New Artist são devidamente fundamentados.

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Em seu primeiro álbum de estúdio, Camille nos apresenta um conceito onde elá foca em abordar questões sociais de grande importância por ser \"uma garota simples e de coração bom, que não entende qual o motivo de toda a intolerância e crueldade do mundo atual\", além de nos apresentar ao alter-ego \"Ya\" que em suas palavras: \" Ya é uma mulher forte, batalhadora e persistente, vai atrás e consegue o que quer. Ya é corajosa, forte o bastante para encarar quem quer que seja para apenas defender quem sempre foi menos prezado\". Em Redemption, no entanto, não parece ser esse exatamente o foco principal. Apesar de abordar sim assuntos importantes, em alguns momentos parece raso e em algumas ela fala mais sobre sua vida pessoal. Abrindo o álbum com \"High On Ya\", Camille nos mostra que ser novata não a impede de forma alguma de escrever uma letra coesa e de bom gosto; claro que durante todo o álbum notamos a necessidade de algum tipo de polimento, mas fora isso a faixa é bem estruturada. A letra segue a temática proposta na página da faixa, mas também nos deixa curiosos sobre onde está o conceito dito na página inicial. Em Somewhere, a faixa fala sobre querer alguém melhor depois de um término de namoro e, nesse quesito, é ótima e bem feita. O conceito só começa a ser abordado em \"Promyside\" que por sua vez é um dos destaques do álbum por se mostrar sincera sobre seu apoio as causas sociais. Na faixa-título, ainda seguindo o conceito do álbum, Camille nos fala que a faixa é um grito de guerra para todos aqueles que sofrem algum tipo de abuso sexual. Dessa forma, esperava-se uma faixa mais profunda e mais sincera, levando em conta ser a faixa título e pelo tema tão pesado. The Beat Alarm funciona mais como uma interlude então não vamos nos prolongar aqui. Em F.T.F Lie, vemos uma Camille mais agressiva e segura de si, a Ya, onde ela demanda que seu amado pare de mentiras. É bem montada e a letra é ótima. Chegando em Nightmare, sua parceria com Lisa Banks, temos um exemplo claro de como não fazer um layout com a letra. O efeito aplicado torna a leitura muito difícil e faz perder todo o interesse na faixa; apesar disso, não foi levado em consideração na avaliação, mas vai ai uma dica do que não fazer mais. A faixa em si é ótima e funciona muito bem como um hino feminista, principalmente pelos versos de Lisa. Em Only Us, Camille volta a falar de sua vida pessoal numa faixa que soa um tanto confusa: em um momento ela quer se reconciliar com seu amado, em outro ela diz que não quer mais insistir nisso, o que deixa tudo um pouco estranho. Voltando a temática do álbum, Surrender soa muito sincera, mas carece de mais profundidade para um tema tão pesado. Seguindo o mesmo ritmo, mas com uma letra profunda e igualmente sincera, o álbum fecha com ótima Goodbye. Talvez o maior problema do álbum seja sua tracklist. Uma edição que torna-se tudo mais homogêneo o deixaria bem melhor. Por exemplo, a faixa Only Us estar no meio de \"Nightmare\" e \"Surrender\" não faz sentido. Também não faz sentido o conceito proposto falar apenas que o foco do album está em causas sociais quando, na verdade, \"Redemption\" fala tanto sobre causas sociais quanto a vida amorosa de Camille. Mudando o foco agora para a arte do álbum, podemos ver uma ótima edição, onde tudo é bonito e nada exagerado. É bem dividido e tem um fluxo bom.

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Cammile surgiu na indústria tendo destaque em seu gênero e com parcerias de peso ao seu lado, “Redemptiom” é seu primeiro álbum de estúdio. Nesta obra, Cammile se propõe a falar sobre assuntos sociais através da utilização de seu alter ego Ya. A narrativa é construída a partir de várias experiências da cantora, gostamos da criação do alter ego para que ela pudesse transmitir seus anseios, suas mensagens e sua força. Contudo, sentimos que a cantora foge algumas vezes da proposta central, enquanto algumas das canções possuem mensagens de extrema importância social, outras são relacionadas a situações amorosas que pouco tem a ver com o contexto inicial proposto. Apesar disso, acreditamos que ela conseguiu transmitir a força do personagem criado, no contexto geral, em canções de empoderamento que enaltecem a força individual de cada pessoa que a ouve. A produção melódica é variada, possui canções diversas, que são coesas entre si com exceção da canção “The Beat Alarm”, que apesar de ser uma canção mais experimental bem construída melodicamente ela não se encaixa no álbum, ainda mais quando se é colocado como sucessor de uma faixa poderosa como a canção título, ele quebra totalmente a linearidade narrativa e melódica disposta na tracklist, também gostariamos que a faixa inicial tivesse introduzido o alter ego ou o seu protagosnimo no enredo. Apesar disso, gostamos muito da faixa “Surrender”, é uma canção poderosa que tem um fundo social importante, assim como a canção “Goodbye”, ela foi uma ótima escolha para fechar a tracklist e também possui seu valor. Os visuais são muito bem executados, tanto na escolha da coloração quanto em recursos mais elaborados e as fotos escolhidas, gostaríamos de ter visto mais referências no encarte sobre as músicas, como foi feito por exemplo na página de ambientação onde ela está ao lado de várias mulheres, tendo um conceito implícito voltado ao empoderamento feminino. De modo geral, Cammile dá um pontapé para o estrelato, ela tem a capacidade de transmitir sua mensagem de uma forma palatável aos ouvintes e este álbum é reflexo disso.

78
O primeiro álbum de estúdio da cantora Cammile é uma grande prova de que a artista está disposta a correr riscos. Com uma temática extremamente importante, a cantora opta por seguir uma linha mais sutil no início para aprofundar as emoções do eu lírico no decorrer das faixas, porém coerente e responsável na abordagem dos temas em todos os momentos. A criação do alter ego "Ya" foi um ponto extremamente positivo, mostrando a entrega ao montar uma experiência completa do universo do disco. Quanto ao aspecto visual, ele é bem rico em efeitos e tem uma fotografia cativante, demonstra um pouco da força e até mesmo do poder do alter ego por meio desses efeitos que dão uma certa misticidade à personagem. Já no aspecto lírico, o trabalho consiste em altos e baixos, sendo os pontos altos "Redemption" - a qual soa perfeitamente como a visão de um diálogo por parte do eu lírico, seguindo perfeitamente a proposta -, "Nightmare" - A parceria com Lisa Banks é uma continuação perfeita para a "The Beat Alarm", sendo o único defeito uma estrofe muito longa da rapper, que prejudica parcialmente a condução da faixa - e "Surrender" - a qual é a melhor faixa do trabalho e que uniu uma ótima estrutura e mensagem. Enquanto os pontos baixos ficaram com "High On Ya" - a qual além de extremamente presa aos instrumentais não cumpre muito bem a função introdutória - e "Promyside" - que segue com os mesmos defeitos da primeira. Ademais, a artista se mostrou extremamente criativa e disposta a dar o seu melhor e acreditamos que ela pode se afastar mais dos samples em seus próximos trabalhos. Em aspectos coesivos, o trabalho tem algumas falhas em sua progressão, especialmente na parte de "Only Us", faixa a qual é colocada entre outras duas que não tem nenhuma ligação e "F.T.F Lie" - que quebra a trama entre "The Beat Alarm" e "Nightmare". Mas por uma visão geral, o álbum cumpre com a sua trama, mesmo que com algumas interrupções. Logo, uma das queridinhas das premiações entre os artistas mais novos mostrou que tem um grande potencial para mostrar trabalhos cada vez melhores. Abordagem temática: 90 Coesão: 80 Conteúdo lírico: 65 Conteúdo visual: 90 Média: 78