# | Título | Tipo | Streams | |
---|---|---|---|---|
1 | single | 614,634,268 | ||
2 | feat. Bronx | single | 1,235,923,641 | |
3 | track | 53,291,955 | ||
4 | single | 761,662,149 | ||
5 | feat. Naomi | track | 53,297,951 | |
6 | track | 53,298,700 | ||
7 | track | 53,299,452 | ||
8 | feat. Naomi, ZÍARA & LUCX | single | 974,976,725 | |
9 | feat. WJ | single | 639,181,160 | |
10 | single | 622,119,163 | ||
11 | single | 996,036,917 |


75
Após um bom tempo de espera, Victer Saint lançou o aguardado “humble.”, seu primeiro álbum de estúdio. Victer introduz o álbum como um convite para conhecer mais sobre a sua história e o que ele viveu no caminho; mas para um álbum que se chama “humilde”, as vezes Saint consegue deixar um ouvinte um pouco confuso com a proposta geral do álbum. O projeto é iniciado com a incrível faixa “humble”, onde o artista fala que para conseguir tudo na vida, indo de charts até a sua vida pessoal, o segredo é ser humilde. Seguindo para a segunda faixa, mesmo que acabe se tornando uma “adição” da primeira faixa por indo ao mesmo tema de “charts”, Victer também faz uma bela composição. Em “Congratulations”, o rapper faz uma referência a “Children of the Night”, um os seus antigos lançamentos, durante a composição da música e de forma bem usada; Bronx é uma boa adição na música. A partir disso, o artista começa uma sessão de músicas que fogem do “humilde” proposto pelo álbum, quando suas músicas falam de inveja e falsidade, fazendo com que Saint se coloque acima de algumas coisas em algumas situações. Em “Blame Me”, a forma “boicotados” é usado de forma pejorativa, dando a entender que o artista está se colocando em um pedestal acima dos que está citando; “no melhor momento da minha carreira, me deixe em paz... não me culpe pelos seus fracassos, você é estúpido”. Em questão de composições, Victer sabe que seu potencial ainda não foi totalmente valorizado e pode-se esperar coisas grandiosas do rapper em trabalhos futuros, mas algumas aqui acabam sendo mais medianas do que boas; as faixas acabam se tornando repetitiva, seja na sua estrutura ou no conceito geral da faixa. “Humble”, “King of Nothing” e “Old Friend” ficam com os destaques positivos na composição – mais para “Humble”. “Tank God” parece ser a faixa mais conectada com o lado mais humilde de Saint e é uma boa faixa que poderia ter sido aproveitada melhor e ter se tornado menos repetitiva. Os destaques negativos da composição em geral por serem faixas que se tornam repetitivas por falaram de falsidade e “fake news”: popular demand e miss Naomi. A estética do seu visual é bonita, porém simples para o peso do nome que Victer tem, poderia ter tido uma produção maior com o trabalho apresentado. “Humble” é um álbum que gira em torno de uma vitimização compulsiva, com alguns defeitos que podem ser vistos como uma fase para o seu crescimento. O que esperamos é que Victer se arrisque em pensar fora da caixa e traga algo além da previsibilidade de “fake news”, “falsidade” e “charts”, em um outro álbum.

83
O primeiro álbum oficial de Victer Saint nos deixou minimamente curiosos para sabermos o que viria de um artista que já era visto como alguém de grande nome. O tema que envolve o disco é extremamente interessante, haja vista que se trata de alguém que teria todos os motivos de se vangloriar a todo custo, e por mais que tenha um certo enaltecimento do artista em algumas faixas, não é algo exagerado, apenas uma tangência a proposta geral. Quanto ao aspecto lírico, o disco é bom e em partes surpreendente, existem pontos baixos em alguns refrões que acabaram ficando muito curtos e básicos como o de \"tank god.\" e o da famosa \"popular demand.\" mas também existem pontos altos que devem ser ressaltados como a faixa \"congratulations.\" que conta com a participação do rapper Bronx e \"private obsession.\", a qual, indubitavelmente, deve estar entre as melhores faixas do artista. Quanto a coesão, o trabalho segue uma certa linearidade que o ajuda a manter a mesma ideia, entretanto, a organização da tracklist após \"private obsession.\" não foi das melhores. Faixas como \"popular demand.\" e \"old friend.\" poderiam estar mais perto de \"king of nothing.\" e \"blame me.\" por exemplo. Quanto ao aspecto visual, a capa causa um certo impacto e reflete muito do que Victer quer passar. Todavia, o encarte deixa um pouco a desejar pela organização em algumas páginas. Apesar disso, a estética ligada a era medieval não deixa de ser bonita e agregar ao disco. Logo, Victer trouxe um álbum satisfatório e deixou um bom material nas mãos do público. Abordagem temática: 85 Coesão: 80 Conteúdo lírico: 84 (x2) Conteúdo visual: 80 Média: 83

75
O triunfal retorno de um dos grandes nomes do gênero hip-hop, Victer Saint com seu álbum de estréia “humble.”, nos traz situações de vida que o próprio rapper vivenciou desde o início de sua carreira. Em nove faixas, Victer conseguiu transmitir diferentes sentimentos através de suas rimas afiadas; começando pela multipremiada “humble.”, single que já deu o que falar com rimas claras, um texto específico e concreto, mas que no contexto geral do álbum, soa a menos forte. Passando para “king of nothing”, uma track onde Victer consegue expressar uma grande crítica a indústria musical atual, uma faixa que merece tanto e que resplende na inteira obra. Faixas como “tank god” e “old friend”, aliviam um pouco, o peso desse álbum que soa as vezes agressivo demais. “private obsession” resplandece sendo a melhor faixa do álbum, a perseguição incansável da pessoa que Victer narra de uma maneira tão crua é bem impactante. Visualmente falando, tudo aparenta ser poluído demais e confuso, o cantor poderia ter parado um pouco mais no encarte, sendo algo de grande importância. “humble.” é um álbum de estréia que faz jus a grandiosidade liricamente falando de Victer Saint, mas o cantor poderia ter se aplicado mais em alguns pontos. Observações e conselhos: A capa é algo que ajuda bastante a imagem de um álbum mas acredito que no “humble.”, a capa não tenha sido algo magnético que atraísse as pessoas a conferir esse trabalho. Mais atenção aos detalhes, porque coisas pequenas podem fazer de um álbum, algo incrivelmente memorável.

81
Após o aclamado e bem recebido “Damn”, Victer Saint lança seu primeiro álbum de estúdio, o aguardado “Humble”, precedido por seu carro chefe de mesmo nome. De antemão, nota-se que o tema refere-se a situações vivenciadas pelo rapper na indústria, sejam as brigas ou o que ele observa nesse meio, tendo ênfase no âmbito do Hip Hop, ao longo de diversas faixas ele aborda sobre como alguém que tem grande influência ou notoriedade deve se portar, no caso com humildade, além de reforçar relatos de perseguição, sobre amizades que não foram proveitosas e sobre como ele e seus amigos são difamados. O conceito não é um problema para o álbum, mas vindo de um antecessor como o seu EP que na nossa opinião 4 faixas não foram suficientes para representar tamanha importância, esperávamos que tantas temáticas pudessem ser retratadas com singularidade e coerência, em linhas gerais o álbum parece em alguns momentos dar voltas em torno do mesmo ponto, a perseguição e o valor da humildade quando se tem poder, isso é redutivo, já que nos versos temos tantos pontos a serem levantados como protagonistas e são engolidos por toda essa atmosfera citada. Liricamente, Victer ainda se posiciona como um grande rapper e liricista, ele mantém seus atributos e utiliza de recursos e ferramentas que dão um UP a mais em cada verso, talvez a única faixa que tenha sido menos trabalhada seja “Blame Me”, até comparada as outras ela é menos elaborada. A produção melódica é bem coesa, foi bem linear em todo o projeto optando por um Trap mais sutil e que mais demonstra angústia do que propriamente a raiva. A melhor faixa do projeto foi nossa escolha de Best New Track “Old Friend”, sem rodeios, essa faixa retrata como a dor de perder alguém que você confiava e amava pode ser avassaladora, essa perda pode ser entendida como devido a rumos distintos e/ou algum tipo de traição. Visualmente é um álbum bem elaborado, gostamos de como a métrica foi bem utilizada, assim como os shoots escolhidos, talvez fosse melhor ter optado por uma cor apenas nas fotos, sejam em B&W ou com o efeito utilizado, ambas ficaram um pouco destoantes. Diante disto, “humble” é um tanto que decepcionante, quando observamos o artista que Victer Saint se posicionou no passado, ao falar sobre várias temáticas com clareza e força, e neste, é um tanto que redundante ao reforçar a todo tempo alguns pontos já citados nesta análise, MAS, não podemos negar como este álbum entrega o que promete, ele é fiel ao que pressupõe e conseguiu mostrar seu desabafo quanto as suas situações na indústria. Aguardamos ansiosamente seus próximos projetos.

79
Após uma longa espera, Victer Saint finalmente lança seu mais novo álbum, mas não atinge a grandiosidade que outrora antecedeu o mesmo. Victer Saint é sem dúvida o maior nome do rap da indústria fonográfica, e com isso vem o peso se ser um grande artista que sempre está no topo, e este é \"HUMBLE.\"; Mudando de forma expressiva seu estilo musical e artístico desde o último trabalho, \"DAMN\", o rapper consegue trazer para o disco um ar de superioridade ao longo de todo o material tanto pessoal quanto artística, onde o trabalho vem carregado de shades e músicas sobre situações ao longo de sua vida na música, pode-se dizer que HUMBLE. conta sua história até hoje. Liricamente o álbum é inferior ao seu debut EP, aqui o artista soa coerente ao que canta mas ainda sim não parece existir uma total imersão no trabalho, contudo, algumas músicas merecem destaque por sua alta qualidade lirica como é o caso de \"King of Nothing\" que crítica duramente a indústria e \"tank god\" que foi necessária para aliviar o peso do disco, infelizmente a faixa título é o ponto fraco do álbum, apesar de resumir bem o mesmo. Victer parece se arriscar muito entre uma linha tênue do bom e do exagero mas consegue cumprir sua proposta com êxito e sagacidade, o disco terá impacto na indústria, além de se fazer necessário no cenário do rap atual.Após uma longa espera, Victer Saint finalmente lança seu mais novo álbum, mas não atinge a grandiosidade que outrora antecedeu o mesmo. Victer Saint é sem dúvida o maior nome do rap da indústria fonográfica, e com isso vem o peso se ser um grande artista que sempre está no topo, e este é \"HUMBLE.\"; Mudando de forma expressiva seu estilo musical e artístico desde o último trabalho, \"DAMN\", o rapper consegue trazer para o disco um ar de superioridade ao longo de todo o material tanto pessoal quanto artística, onde o trabalho vem carregado de shades e músicas sobre situações ao longo de sua vida na música, pode-se dizer que HUMBLE. conta sua história até hoje. Liricamente o álbum é inferior ao seu debut EP, aqui o artista soa coerente ao que canta mas ainda sim não parece existir uma total imersão no trabalho, contudo, algumas músicas merecem destaque por sua alta qualidade lirica como é o caso de \"King of Nothing\" que crítica duramente a indústria e \"tank god\" que foi necessária para aliviar o peso do disco, infelizmente a faixa título é o ponto fraco do álbum, apesar de resumir bem o mesmo. Victer parece se arriscar muito entre uma linha tênue do bom e do exagero mas consegue cumprir sua proposta com êxito e sagacidade, o disco terá impacto na indústria, além de se fazer necessário no cenário do rap atual.

75
Após uma longa espera, Victer Saint finalmente lança seu mais novo álbum, mas não atinge a grandiosidade que outrora antecedeu o mesmo. Victer Saint é sem dúvida o maior nome do rap da indústria fonográfica, e com isso vem o peso se ser um grande artista que sempre está no topo, e este é \"HUMBLE.\"; Mudando de forma expressiva seu estilo musical e artístico desde o último trabalho, \"DAMN\", o rapper consegue trazer para o disco um ar de superioridade ao longo de todo o material tanto pessoal quanto artística, onde o trabalho vem carregado de shades e músicas sobre situações ao longo de sua vida na música, pode-se dizer que HUMBLE. conta sua história até hoje. Liricamente o álbum é inferior ao seu debut EP, aqui o artista soa coerente ao que canta mas ainda sim não parece existir uma total imersão no trabalho, contudo, algumas músicas merecem destaque por sua alta qualidade lirica como é o caso de \"King of Nothing\" que crítica duramente a indústria e \"tank god\" que foi necessária para aliviar o peso do disco, infelizmente a faixa título é o ponto fraco do álbum, apesar de resumir bem o mesmo. Victer parece se arriscar muito entre uma linha tênue do bom e do exagero mas consegue cumprir sua proposta com êxito e sagacidade, o disco terá impacto na indústria, além de se fazer necessário no cenário do rap atual.Após uma longa espera, Victer Saint finalmente lança seu mais novo álbum, mas não atinge a grandiosidade que outrora antecedeu o mesmo. Victer Saint é sem dúvida o maior nome do rap da indústria fonográfica, e com isso vem o peso se ser um grande artista que sempre está no topo, e este é \"HUMBLE.\"; Mudando de forma expressiva seu estilo musical e artístico desde o último trabalho, \"DAMN\", o rapper consegue trazer para o disco um ar de superioridade ao longo de todo o material tanto pessoal quanto artística, onde o trabalho vem carregado de shades e músicas sobre situações ao longo de sua vida na música, pode-se dizer que HUMBLE. conta sua história até hoje. Liricamente o álbum é inferior ao seu debut EP, aqui o artista soa coerente ao que canta mas ainda sim não parece existir uma total imersão no trabalho, contudo, algumas músicas merecem destaque por sua alta qualidade lirica como é o caso de \"King of Nothing\" que crítica duramente a indústria e \"tank god\" que foi necessária para aliviar o peso do disco, infelizmente a faixa título é o ponto fraco do álbum, apesar de resumir bem o mesmo. Victer parece se arriscar muito entre uma linha tênue do bom e do exagero mas consegue cumprir sua proposta com êxito e sagacidade, o disco terá impacto na indústria, além de se fazer necessário no cenário do rap atual.

74
Após uma longa espera, Victer Saint finalmente lança seu mais novo álbum, mas não atinge a grandiosidade que outrora antecedeu o mesmo. Victer Saint é sem dúvida o maior nome do rap da indústria fonográfica, e com isso vem o peso se ser um grande artista que sempre está no topo, e este é \"HUMBLE.\"; Mudando de forma expressiva seu estilo musical e artístico desde o último trabalho, \"DAMN\", o rapper consegue trazer para o disco um ar de superioridade ao longo de todo o material tanto pessoal quanto artística, onde o trabalho vem carregado de shades e músicas sobre situações ao longo de sua vida na música, pode-se dizer que HUMBLE. conta sua história até hoje. Liricamente o álbum é inferior ao seu debut EP, aqui o artista soa coerente ao que canta mas ainda sim não parece existir uma total imersão no trabalho, contudo, algumas músicas merecem destaque por sua alta qualidade lirica como é o caso de \"King of Nothing\" que crítica duramente a indústria e \"tank god\" que foi necessária para aliviar o peso do disco, infelizmente a faixa título é o ponto fraco do álbum, apesar de resumir bem o mesmo. Victer parece se arriscar muito entre uma linha tênue do bom e do exagero mas consegue cumprir sua proposta com êxito e sagacidade, o disco terá impacto na indústria, além de se fazer necessário no cenário do rap atual.

80
O tão aguardado álbum de Victer Saint finalmente é lançado. Com uma pegada não muito diferente de materiais já apresentados pelo grande nome do hip hop, humble. é um álbum curto e facilmente apreciável. A capa e o encarte do trabalho dialogam entre si, sendo uma produção visual bastante singela. Apesar de não possuir uma riqueza de elementos, o encarte apresenta uma escolha fotográfica interessante, na qual o cantor aparece exibindo sensualidade e introspecção. Mesmo sendo um trabalho polido, o que nos decepciona aqui é que esperávamos mais grandiosidade para uma peça tão aguardada, fazendo jus ao grande nome da indústria a que pertence - e essa expectativa é totalmente quebrada. Liricamente, o álbum abre com o megahit e ótima composição \'humble.\'. Além desta faixa, os pontos áureos do álbum são \'congratulations.\', na qual o artista expressa honestidade com um teor crítico; \'private obsession.\' e \'tank god.\', o ponto que transmite mais fragilidade no disco. De modo geral, Victer se mostra como um bom compositor de rap. O problema é que, como dissemos anteriormente, o álbum gira muito em torno de temáticas já abordadas nos singles do cantor, o que certamente é um prato cheio para os fãs, mas acaba se tornando algo massivo num conjunto de 9 faixas. Por isso, aqueles momentos em que não se fala sobre \"shade\" ou problemas da indústria soam como refrescos líricos, onde o intérprete se despe de sua aura de rapstar e transparece mais humanidade. humble. chega através da necessidade de Victer de apresentar um álbum à indústria. Não é um disco que transmite magnificência, mas vindo de um artista que se dedica massivamente a seus singles, não poderíamos ter expectativas muito diferentes. Após humble., esperamos que Victer Saint se lance à exploração de diferentes temas em sua carreira daqui pra frente, mantendo-se no seu confortável território de lançamento de singles de sucesso até que uma nova obra completa e fresca possa surgir. APRESENTAÇÃO & APLICAÇÃO DO CONCEITO: 82; COESÃO GERAL: 80; PRODUÇÃO LÍRICA: 80; PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 76; NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 80

79
O tão aguardado álbum de Victer Saint finalmente é lançado. Com uma pegada não muito diferente de materiais já apresentados pelo grande nome do hip hop, humble. é um álbum curto e facilmente apreciável. A capa e o encarte do trabalho dialogam entre si, sendo uma produção visual bastante singela. Apesar de não possuir uma riqueza de elementos, o encarte apresenta uma escolha fotográfica interessante, na qual o cantor aparece exibindo sensualidade e introspecção. Mesmo sendo um trabalho polido, o que nos decepciona aqui é que esperávamos mais grandiosidade para uma peça tão aguardada, fazendo jus ao grande nome da indústria a que pertence - e essa expectativa é totalmente quebrada. Liricamente, o álbum abre com o megahit e ótima composição \'humble.\'. Além desta faixa, os pontos áureos do álbum são \'congratulations.\', na qual o artista expressa honestidade com um teor crítico; \'private obsession.\' e \'tank god.\', o ponto que transmite mais fragilidade no disco. De modo geral, Victer se mostra como um bom compositor de rap. O problema é que, como dissemos anteriormente, o álbum gira muito em torno de temáticas já abordadas nos singles do cantor, o que certamente é um prato cheio para os fãs, mas acaba se tornando algo massivo num conjunto de 9 faixas. Por isso, aqueles momentos em que não é lançado nenhum \"shade\" ou não são abordadas intrigas da indústria soam como refrescos líricos, onde o intérprete se despe de sua aura de rapstar e transparece mais humanidade. humble. chega através da necessidade de Victer de apresentar um álbum à indústria. Não é um disco que transmite magnificência, mas vindo de um artista que se dedica massivamente a seus singles, não poderíamos ter expectativas muito diferentes. Após humble., esperamos que Victer Saint se lance à exploração de diferentes temas em sua carreira daqui pra frente, mantendo-se no seu confortável território de lançamento de singles de sucesso até que uma nova obra completa e fresca possa surgir. APRESENTAÇÃO & APLICAÇÃO DO CONCEITO: 79; COESÃO GERAL: 80; PRODUÇÃO LÍRICA: 80; PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 75; NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 79

78
Por demanda popular, Victer Saint finalmente presenteou seus fãs com o polêmico álbum HUMBLE. O disco conta com 9 faixas, e foi quase integralmente escrito pelo rapper. Contrariando o que as más línguas dizem, Victer provou em seu álbum de estreia que é capaz de compor rimas excelentes, sem precisar de um dicionário. O cantor ousa em trocadilhos e refrões viciantes. As parcerias presentes no disco, só acrescentam na qualidade do material, em faixas como “CONGRATULATIONS”, em parceria com Bronx, “MISS NAOMI” um feat com sua namorada Naomi e a icônica parceria “POPULAR DEMAND” em conjunto com NAOMI, ZÍARA & LUCX. Entretanto, o conceito do disco já é um pouco saturado na indústria, e a falta de novas projeções em HUMBLE, acaba tornado o álbum falho. À medida que o álbum se prolonga, vemos um grande problema. Saint gasta sua inteligência e opta por resmungar e revidar sob um disfarce de vítima, música após música, shades para seus inimigos reais e imaginários, como se isso fosse tudo o que ele soubesse fazer. É repetição atrás de repetição, sem um preenchimento ou crescimento. Infelizmente não vemos aqui um amadurecimento e HUMBLE, é longe de ser um álbum humilde. As experiências de Victer são expostas em um tom de deboche e ataques. Não é apresentado um desenvolvimento próprio do cantor, ao qual deveria tomar essas lições como um aprendizado em sua vida. O disco vai se tornar um sucesso enorme, assim como tudo o que o rapper toca. Entretanto HUMBLE é um nome impróprio pra esse material – principalmente quando se trata de um álbum de manobra e de ataques com shades profundos – O disco se caracteriza mais com o EGO do Rapper do que com sua humildade em si. As melhores faixas do álbum, são justamente aquelas que demonstram um lado mais humano do cantor, como nas excelentes “OLD FIREND”, onde o cantor assume sentir falta de uma amizade, a qual lhe causou muito mal. E na faixa “TANK GOD”. A parte visual do disco é impecável, com uma arte muito bem desenvolvida e coesa uma com as outras. Entretanto, sentimos essa desconexão da arte com o conteúdo ali presente. Uma vez que nos encartes Victer tenta demonstrar seu lado pessoal e mais complacente, entrando em atrito com às acidas músicas presentes em HUMBLE. Nessa perspectiva, ressaltamos uma frase do cantor: \"Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros\". Com isso concluímos que Victer deve se afastar dos erros cometidos por outros cantores da indústria, e se fortalecer mediante aos ataques que sofre por parte da indústria ou de “amigos” próximos. Saint possui um talento inquestionável, mas deve deixar de lado a personalidade de “INTOCÁVEL” que criou, e demonstrar mais suas fragilidades e fraquezas. Aguardamos ansiosamente pelo próximo álbum do cantor, e que desta vez, Victer Saint seja o personagem principal de sua própria história.