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The Pain of Glory foi um album demorado mas parece que não foi totalmente pensado para ser entregue de forma clara e coesa. Um album sobre superação e lutas pessoais, assim pode-se resumir \"The Pain of Glory\", abordando temas comuns na vida de todos que buscam reconhecimento pelos seus atos, sejam anônimos ou não. Ao lançar um trabalho com foco no publico jovem, é de se esperar que não tenha um grande impacto pois esse geralmente não é o foco, e sim uma identificação com a obra e talvez isso aconteça mas Thereza Khan em seu novo trabalho parece ter se perdido na montagem do material, existem músicas de boa qualidade mas existem musicas que destoam na obra, causando estranheza ao ouvir partes do trabalho, contando com altos e baixo, podemos citar dois exemplos que poderiam ser melhorados com um pouco mais de atenção: \"SUMMER AFTERNOON\" e \"Bad Person\", mas tambem devemos citar faixas que se destacam por sua qualidade como é o caso de \"Beautiful Place\". Visualmente o album não apresenta uma grande diferença sendo um pouco repetitivo, mas ainda assim não é algo negativo, ajudando a compreender o album. Thereza ainda possui um grande caminho a trilhar e precisa se encontrar, a cantora tem potencial que precisa ser explorado, pensando e trabalhado mais claramente para uma maior coesão, uma dica seria tentar não seguir tão a risca seus samplers, trazendo assim mais originalidade as suas obras.

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Thereza Khan lança seu primeiro álbum após uma longa espera e sequência de singles promovidos. “The Pain Of Glory” se propõe a abordar situações conflituosas ou ruins que precedem momentos de poder ou sucesso. O álbum segue diversas direções em seu conceito, por se tratar de algo abrangente é natural que isso ocorra, mas não necessariamente eles precisam estar soltos demais, temos muitas nuances, entre canções sobre superação, relações amorosas ou empoderamento pessoal, o projeto é muito translúcido, em alguns momentos ele faz jus ao seu título e nos conta histórias significativas e em outros ele foge totalmente desse preceito, “I Just Needed To Satisfy Myself” é exemplo claro disso, além de “Summer Afternoon” também reforça nosso posicionamento, é quase como se elas fossem colocadas ali para encher a tracklist, não pertencendo ao seu real conceito. Liricamente temos altos e baixos, Thereza consegue exprimir seus sentimentos de uma forma genuína em algumas canções, como “Beautiful Place” conseguiu fazer com maestria, existem recursos de linguagem sendo empregados em quase todas as canções, mas há vícios de escrita bem evidentes, com uma repetição exacerbada de versos e cheios de frases de efeito que pouco acrescentam na música, ela poderia ter sido mais concisa e contida, se dedicando a expressar seu sentimentos de uma forma mais objetiva e clara ao invés de rechear a canção. A produção melódica observada é variada, possui como base o Pop e o SynthPop bem cravados, não há muitas considerações visto que não há muitos instrumentais para tal. Os visuais seguem um pressuposto minimalista, foi bem executado, tanto na escolha de shoot como em escolha de efeitos e posicionamento de fotos, gostamos do tom mais nebuloso nas letras, nos trouxe um ar mais clássico; um ponto que gostaríamos de mencionar, que já havíamos percebido em outros projetos é a qualidade das imagens, em seus trabalhos nós nos deparamos com imagens que em seu resultado final possuem baixa qualidade gráfica de resolução, gostaríamos que ela pudesse ser mais seleta e desenvolvesse um olhar mais crítico quanto a isso, é apenas um ponto que gostaríamos de salientar para que ela melhorasse cada vez mais como produtora. Diante disso, Thereza Khan finalmente nos apresenta seu álbum de estreia, ela possui talento, mas ele ainda precisa ser lapidado, principalmente quanto ao afunilamento de ideias e execução da produção lírica. Aguardamos seus próximos projetos.

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Thereza Khan lança seu primeiro álbum após uma longa espera e sequência de singles promovidos. “The Pain Of Glory” se propõe a abordar situações conflituosas ou ruins que precedem momentos de poder ou sucesso. O álbum segue diversas direções em seu conceito, por se tratar de algo abrangente é natural que isso ocorra, mas não necessariamente eles precisam estar soltos demais, temos muitas nuances, entre canções sobre superação, relações amorosas ou empoderamento pessoal, o projeto é muito translúcido, em alguns momentos ele faz jus ao seu título e nos conta histórias significativas e em outros ele foge totalmente desse preceito, “I Just Needed To Satisfy Myself” é exemplo claro disso, além de “Summer Afternoon” também reforça nosso posicionamento, é quase como se elas fossem colocadas ali para encher a tracklist, não pertencendo ao seu real conceito. Liricamente temos altos e baixos, Thereza consegue exprimir seus sentimentos de uma forma genuína em algumas canções, como “Beautiful Place” conseguiu fazer com maestria, existem recursos de linguagem sendo empregados em quase todas as canções, mas há vícios de escrita bem evidentes, com uma repetição exacerbada de versos e cheios de frases de efeito que pouco acrescentam na música, ela poderia ter sido mais concisa e contida, se dedicando a expressar seu sentimentos de uma forma mais objetiva e clara ao invés de rechear a canção. A produção melódica observada é variada, possui como base o Pop e o SynthPop bem cravados, não há muitas considerações visto que não há muitos instrumentais para tal. Os visuais seguem um pressuposto minimalista, foi bem executado, tanto na escolha de shoot como em escolha de efeitos e posicionamento de fotos, gostamos do tom mais nebuloso nas letras, nos trouxe um ar mais clássico; um ponto que gostaríamos de mencionar, que já havíamos percebido em outros projetos é a qualidade das imagens, em seus trabalhos nós nos deparamos com imagens que em seu resultado final possuem baixa qualidade gráfica de resolução, gostaríamos que ela pudesse ser mais seleta e desenvolvesse um olhar mais crítico quanto a isso, é apenas um ponto que gostaríamos de salientar para que ela melhorasse cada vez mais como produtora. Diante disso, Thereza Khan finalmente nos apresenta seu álbum de estreia, ela possui talento, mas ele ainda precisa ser lapidado, principalmente quanto ao afunilamento de ideias e execução da produção lírica. Aguardamos seus próximos projetos.

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O mais recente álbum de Thereza Khan, The Pain Of Glory, é uma peça que demonstra certa evolução da artista em alguns aspectos. Mantendo a sua abordagem pop envolta por outros gêneros, Thereza busca se reafirmar e se elevar através deste álbum. Visualmente, a obra não traz uma impressão tão impactante quanto o seu título pode sugerir, por exemplo. Apesar de ser um avanço desde seu último trabalho e tentar traduzir o conceito do álbum em elementos visuais, esta produção ainda carece de polidez e refinamento, não é algo de encher os olhos. Em suma, é um trabalho aceitável, mas que acaba passando batido. Enquanto isso, na parte lírica há canções como \'Running (To find out who i am)\', \'I Just Needed To Satisfy Myself\', \'Summer Afternoon\' e \'Super Woman\', que são facilmente relacionáveis, transmitindo o seu conteúdo com êxito. São faixas que transmitem seriedade mas também são descontraídas, o que é bem interessante para o ouvinte. Thereza, apesar de derrapar em alguns momentos, demonstra evolução em suas habilidades de compositora. Seus deslizes são mais notáveis nas faixas \'Be Grateful\', \'Tell Me About Your Problems\' e \'I Love You Girl But Be Original\', que apesar do esforço, falham em ter qualquer sentido ou passar suas emoções adiante, além de exprimirem vícios de composição. De modo geral, The Pain Of Glory é sem dúvidas, como já citamos, uma expressão de evolução artística e pessoal para Thereza Khan. A intérprete e compositora agora parece possuir mais segurança e também confiança em si mesma, o que certamente é uma contribuição positiva para o desenvolvimento de seus trabalhos. Esperamos que Thereza se mantenha desta forma, buscando se aprimorar e a cada vez entregar trabalhos mais lapidados e bem pensados. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 60 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 75 PRODUÇÃO LÍRICA: 71 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 70 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 69 *Pontos Positivos: aprimoramento de uma forma geral desde o seu último trabalho, tentativa de trazer canções mais envolventes. *Pontos Negativos: apresentação do álbum pouco elaborada; repetições deslocadas e massivas de palavras nas canções; encarte pouco coeso; má qualidade dos banners de algumas faixas, dificultando a leitura das mesmas.

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O mais recente álbum de Thereza Khan, The Pain Of Glory, é uma peça que demonstra certa evolução da artista em alguns aspectos. Mantendo a sua abordagem pop envolta por outros gêneros, Thereza busca se reafirmar e se elevar através deste álbum. Visualmente, a obra não traz uma impressão tão impactante quanto o seu título pode sugerir, por exemplo. Apesar de ser um avanço desde seu último trabalho e tentar traduzir o conceito do álbum em elementos visuais, esta produção ainda carece de polidez e refinamento, não é algo de encher os olhos. Em suma, é um trabalho aceitável, mas que acaba passando batido. Enquanto isso, na parte lírica há canções como \'Running (To find out who i am)\', \'I Just Needed To Satisfy Myself\', \'Summer Afternoon\' e \'Super Woman\', que são facilmente relacionáveis, transmitindo o seu conteúdo com êxito. São faixas que transmitem seriedade mas também são descontraídas, o que é bem interessante para o ouvinte. Thereza, apesar de derrapar em alguns momentos, demonstra evolução em suas habilidades de compositora. Seus deslizes são mais notáveis nas faixas \'Be Grateful\', \'Tell Me About Your Problems\' e \'I Love You Girl But Be Original\', que apesar do esforço, falham em ter qualquer sentido ou passar suas emoções adiante, além de exprimirem vícios de composição. De modo geral, The Pain Of Glory é sem dúvidas, como já citamos, uma expressão de evolução artística e pessoal para Thereza Khan. A intérprete e compositora agora parece possuir mais segurança e também confiança em si mesma, o que certamente é uma contribuição positiva para o desenvolvimento de seus trabalhos. Esperamos que Thereza se mantenha desta forma, buscando se aprimorar e a cada vez entregar trabalhos mais lapidados e bem pensados. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 61 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 76 PRODUÇÃO LÍRICA: 71 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 72 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 70 *Pontos Positivos: aprimoramento de uma forma geral desde o seu último trabalho, tentativa de trazer canções mais envolventes. *Pontos Negativos: apresentação do álbum pouco elaborada; repetições deslocadas e massivas de palavras nas canções; encarte pouco coeso; má qualidade dos banners de algumas faixas, dificultando a leitura das mesmas.

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Em “The Pain Of Glory”, podemos, pela primeira vez, enxergar com clareza a arte e o íntimo de Thereza Khan, de forma consistente e interessante. A parte lírica da obra é algo a ser discutido. Apesar de a maioria das canções serem bem escritas ou satisfatórias, encontramos faixas que parecem destoar um pouco do que o trabalho deseja dizer. Vez ou outra isso se mostra pela tracklist, que nos apresenta duas ótimas, sensíveis e poderosas canções, “Stay Young” e “Super Woman”, e, logo depois, uma canção que soa mais badass ou diss track, “I Love You Girl But Be Original”. Não é algo tão grave, mas acaba tirando um pouco da consistência do álbum. Acreditamos que, com duas faixas a menos, se tornaria mais conciso e agradável. Ainda assim, o talento de Khan para a escrita é colocado em evidência, justamente nas tracks mais íntimas, onde a alma do eu-lírico se torna presente e intenso, nos deixando com uma ansiedade por mais. Outro grande ponto do trabalho é o seu visual, que destaca-se pela polidez e encontra-se harmônico com a composição, integrando as particularidades do álbum, dando certo tipo de coesão ao seu conteúdo. Ainda que o conceito não seja dos mais originais, é funcional ao servir como base para as canções, sentimentos e pensamento da artista. “The Pain Of Glory” é um grande passo para Thereza Khan, que parece encontrar sua identidade artística e nos mostra uma evolução notável ao não ter medo de se expressar como ser humano.

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Thereza Khan retorna ao mercado fonográfico com o seu mais novo trabalho intitulado de “THE PAIN OF GLORY’. O disco possui 12 faixas, e inúmeras variações de gênero, ainda que se intitule de Alternativo/Dance. O disco contou com a composição de artistas como Tyler Beaumont & Jamie Lynn. O disco possui erros, mas possui músicas ligadas por um sentimento comum – A vontade de prosperar. Há tanto calor humano e amor aqui, que Thereza prova que está trilhando seu próprio caminho, ainda que com tropeços a cantora está determinada a ultrapassa-los. Os últimos anos podem ter sido difíceis para Thereza, mas ela prova em seu álbum que está melhor do que nunca. O disco é inconsistente, tendo altos e baixos música após música. A falta de uma linha a ser seguida prejudicou o álbum. Temos faixas excelentes como “TELL ME ABOUT YOUR PROBLEMS” – “GIRLS IN THE BUBBLE” – “I LOVE YOU GIRL BUT BE ORIGINAL” e a sincera “BEAUTIFUL PLACE”. Ainda sim temos a descartável “SUMMER AFTERNOON” – e um plágio em “BAD PERSON”, a qual segue a mesma estrutura e linguagem da faixa “I DID SOMETHING BAD” da cantora Taylor Swift. ((Tudo segue a lógica da faixa e da era Reputation, desde o visual da faixa ao lirismo, sendo perceptível algumas pequenas adaptações. Ao qual, infelizmente tiramos pontos em criatividade e composição)). Não é um álbum perfeito – algumas músicas parecem forçadas, quase maníacas em seu desejo de existir -, mas sua mensagem é clara. Thereza está vivendo o seu melhor momento, e mais do que nunca está prosperando. Provando que é necessária muita determinação para que tenhamos um pouco de paz própria. A cantora se prova ser uma boa compositora, ainda que tenha de melhorar em alguns aspectos. Algumas faixas são extremamente profundas, Thereza consegue passar seu lado mais vulnerável, mas ao mesmo tempo temos faixas genéricas e superficiais que não agregam em nada a carreira da cantora. A qual levanta a bandeira do feminismo em seu novo disco, mas não consegue desenvolver os temas presentes. Partindo pra sonoridade o álbum é decepcionante, estamos diante de uma “sopa de letrinhas” sonora, contendo um número aproximado de músicas genéricas e extremamente boas. O disco parece uma playlist montada por uma série de amigos com gostos diferentes, o que acaba sendo divertido e entediante ao mesmo tempo. Nunca sabemos como será a próxima faixa, você pode se surpreender aqui com uma pegada dance, indie, soul, pop e se assustar com tiros de revólver no final do disco. A falta de coesão sonora é sem dúvidas um dos maiores problemas do disco, THE PAIN OF GLORY não demonstra sua identidade. Em certos momentos o disco pode ser um pouco grosseiro e egocêntrico, mas também é cativante e emocionante, quando a cantora se propõe a mostrar mais seu lado como artista. E apesar de não ser um retorno dourado e triunfante que Khan esperava, é melhor do que a maioria dos álbuns presentes no top 15 no momento. A estética do álbum é o seu ponto máximo, com um encarte muito bem desenvolvido e uma capa que vai marcar a era. A parte lírica fica bem alinhada aos shoots presentes e é de fácil leitura, o que álbuns mais atuais costumam falhar. As sobreposições são bem alinhadas, mas remetem um pouco ao álbum “TRANSGRESSIONS” da cantora Alexxxia. O resultado final é que estamos diante de uma grande produção, que facilmente será um sucesso comercial ainda que não abra e feche nenhum círculo para a cantora. O álbum sai com uma beleza formidável, ainda que possua momentos ácidos, Thereza consegue demonstrar um poder emotivo e soa com um desejo de nos cuidarmos em um mundo cruel. Aguardamos ansiosamente os próximos passos da cantora, e que desta vez consiga filtrar melhor as faixas que entram no disco e desenvolva uma coesão sonora.