
85
A introdução de Courtney na indústria é nada mais nada menos do que um relato profundo e eletrizante em todos os níveis, mesclando gêneros como o R&B e Hip-Hop, a artista trouxe letras de profundidade pessoal e uma narrativa com focos sociais muito importantes. Desde a tristeza e as emoções profundas até mensagens sobre dinheiro e de cunho feminista com teor político racial, a cantora trouxe eixos temáticos pouco trabalhados pelos gêneros em questão até então. No aspecto lírico, as faixas possuem altos e baixos, no entanto, todas elas são cativantes e envolvem o ouvinte na proposta do disco, elas só poderiam ser mais referenciais aos materiais que inspiraram a criação do trabalho, seria um recurso muito interessante e construtivo para as faixas. Os pontos altos estão em \"Welcome To New York\" e \"Money Bag\", sendo a parceria com Ashford e Teyana T uma das coisas mais inimagináveis e magníficas do CD por ser um contraponto ao eu lírico mais humilde do passado. No aspecto coesivo, o trabalho possui suas falhas, como a faixa \"I Don\'t Care\" vir antes de \"Five Steps To Happiness\", mas nada que prejudique tanto a temática geral. Já no que diz respeito ao visual, o disco é bem trabalhado, não é sofisticado e nem se propõe a isso, mas é bem sucedido quanto a escolha de fotografias, mas a edição subaproveitou alguns aspectos que poderiam ser melhor utilizados, como as cores presentes nas imagens, por exemplo. Logo, Courtney apresentou uma boa e audaciosa apresentação e só podemos esperar os próximos passos de sua carreira. Abordagem temática: 90 Coesão: 90 Conteúdo lírico: 84 (x2) Conteúdo visual: 75 Média: 85

77
Courtney lança seu aguardado debut album e nos traz um conceito perigoso mas que foi trabalho de forma que provocasse certa surpresa ao passear pela obra. A cantora vem a bastante tempo se mostrando promissora em suas músicas e com \"Midnight in the Foreign\" ela prova que consegue seguir de uma boa forma suas ideias apesar de ainda ter alguns pontos a melhorar, principalmente na parte lírica de sua carreira. De forma geral, Courtney desenvolveu, no nosso entendimento, um disco sobre auto conhecimento e de certa forma, funcionou, com a ajuda de Lee a artista conseguiu unir seus desejos e canaliza-los em música que chamam bastante atenção, como é o caso de \"I Lied\", o lead single foi uma escolha inteligente já que mostra muito da artista e de seu potencial, \"Five Steps to Happiness\" é outra faixa de grande destaque no álbum onde Courtney de une a Tyler Beaumont e Eve T numa faixa que nos cativa e quebra todo o tom triste que havia sido mostrado na obra anteriormente, causando assim mais vontade para prosseguir no disco, com \"Not Okay\" e \"2013\" temos músicas tristes e que mostram a fragilidade da artista e sua dor por grandes mudanças em sua vida. Visualmente o álbum é bastante simples e bonito, o processo criativo do disco foi feito de uma forma esplêndida e de certa forma, contrasta a agitação de algumas músicas e traz sensação de calma apesar de todos os temas fortes trabalhados anteriormente. Courtney se mostra no caminho certo para se tornar uma promessa do gênero R&B apesar de ter pontos a melhorar em sua lírica e na construção de alguns pontos gerais do disco a artista se sai bem em seu debut e nos deixa animados para o próximo disco.

77
Courtney lança seu aguardado debut album e nos traz um conceito perigoso mas que foi trabalho de forma que provocasse certa surpresa ao passear pela obra. A cantora vem a bastante tempo se mostrando promissora em suas músicas e com \"Midnight in the Foreign\" ela prova que consegue seguir de uma boa forma suas ideias apesar de ainda ter alguns pontos a melhorar, principalmente na parte lírica de sua carreira. De forma geral, Courtney desenvolveu, no nosso entendimento, um disco sobre auto conhecimento e de certa forma, funcionou, com a ajuda de Lee a artista conseguiu unir seus desejos e canaliza-los em música que chamam bastante atenção, como é o caso de \"I Lied\", o lead single foi uma escolha inteligente já que mostra muito da artista e de seu potencial, \"Five Steps to Happiness\" é outra faixa de grande destaque no álbum onde Courtney de une a Tyler Beaumont e Eve T numa faixa que nos cativa e quebra todo o tom triste que havia sido mostrado na obra anteriormente, causando assim mais vontade para prosseguir no disco, com \"Not Okay\" e \"2013\" temos músicas tristes e que mostram a fragilidade da artista e sua dor por grandes mudanças em sua vida. Visualmente o álbum é bastante simples e bonito, o processo criativo do disco foi feito de uma forma esplêndida e de certa forma, contrasta a agitação de algumas músicas e traz sensação de calma apesar de todos os temas fortes trabalhados anteriormente. Courtney de mostra no caminho certo para se tornar uma promessa do gênero R&B apesar de ter pontos a melhorar em sua lírica e na construção de alguns pontos gerais do disco a artista se sai bem em seu debut e nos deixa animados para o próximo disco.

80
Em seu primeiro álbum de estúdio, Courtney aposta em contar sua própria história de forma delicada e agressiva, sendo em duas partes do mesmo álbum. A artista abre sua carreira em um conceito interessante pelo trocadilho do “estrangeiro”, dando como parte do seu interior e sendo colocado no álbum em suas letras. Courtney abre o álbum com um poema pela voz de uma rapper, sendo uma boa intro apesar de não ser autoral. Em seguida, a artista começa a primeira parte do álbum com todo o sentimentalismo necessário nas faixas de “I Lied”, “Not Okay” e “I Don’t Care”, com “I Lied” sendo a melhor entre as citadas e uma ótima escolha como lead single do trabalho. “Five Steps To Happiness” é uma faixa muito bem estruturada e as adições dos versos de Eve T e Tyler Beaumont fazem a faixa melhorar a cada verso, sendo junto com “I Lied”, a melhor faixa do projeto. “We Are Advancing”, junto com “B.I.T.C.H” no final do álbum, se destacam entre as músicas que não tiveram tanto sucesso na sua composição quanto o resto do álbum, podendo ser facilmente tiradas do álbum. A segunda parte do álbum é iniciada por um discurso emocionante de Malcolm X, onde dá início a fase mais difícil na vida da cantora onde a mesma fala sobre temas importantes e fortes como imigração na faixa “2013” e como ela lidou com isso na faixa “Welcolm To New York”; são faixas curtas, porém importantes para demonstrar a dificuldade na vida da cantora e demonstrar total conexão ao conceito principal. Em “Money Bag”, Courtney se junta com Teyana T e Ashford em uma música que não caberia à outras pessoas. Seu visual é demonstrado de forma intimista e simples, porém de acordo com a ideia do álbum; mas infelizmente, o encarte do álbum poderia passar batido por tamanha simplicidade. Em relação a sua sonoridade, a cantora deve tomar um pouco de cuidado para não causar um “contraste” tão grande durante as trocas de músicas e as escolhas dos seus instrumentais, para não acabar afetando a coesão sonora do álbum. Courtney é uma boa compositora e entrou na indústria com um bom álbum de estreia, que com alguns ajustes visuais e algumas adições/restrições, pode se tornar um grande nome daqui para frente. Em observação, as composições das intros não autorais foram desconsideradas na hora da avaliação e foi avaliado a importância da intro no trabalho no lugar da avaliação.

79
Em seu primeiro álbum de estúdio, Courtney aposta em contar sua própria história de forma delicada e agressiva, sendo em duas partes do mesmo álbum. A artista abre sua carreira em um conceito interessante pelo trocadilho do “estrangeiro”, dando como parte do seu interior e sendo colocado no álbum em suas letras. Courtney abre o álbum com um poema pela voz de uma rapper, sendo uma boa intro apesar de não ser autoral. Em seguida, a artista começa a primeira parte do álbum com todo o sentimentalismo necessário nas faixas de “I Lied”, “Not Okay” e “I Don’t Care”, com “I Lied” sendo a melhor entre as citadas e uma ótima escolha como lead single do trabalho. “Five Steps To Happiness” é uma faixa muito bem estruturada e as adições dos versos de Eve T e Tyler Beaumont fazem a faixa melhorar a cada verso, sendo junto com “I Lied”, a melhor faixa do projeto. “We Are Advancing”, junto com “B.I.T.C.H” no final do álbum, se destacam entre as músicas que não tiveram tanto sucesso na sua composição quanto o resto do álbum, podendo ser facilmente tiradas do álbum. A segunda parte do álbum é iniciada por um discurso emocionante de Malcolm X, onde dá início a fase mais difícil na vida da cantora onde a mesma fala sobre temas importantes e fortes como imigração na faixa “2013” e como ela lidou com isso na faixa “Welcolm To New York”; são faixas curtas, porém importantes para demonstrar a dificuldade na vida da cantora e demonstrar total conexão ao conceito principal. Em “Money Bag”, Courtney se junta com Teyana T e Ashford em uma música que não caberia à outras pessoas. Seu visual é demonstrado de forma intimista e simples, porém de acordo com a ideia do álbum; mas infelizmente, o encarte do álbum poderia passar batido por tamanha simplicidade. Em relação a sua sonoridade, a cantora deve tomar um pouco de cuidado para não causar um “contraste” tão grande durante as trocas de músicas e as escolhas dos seus instrumentais, para não acabar afetando a coesão sonora do álbum. Courtney é uma boa compositora e entrou na indústria com um bom álbum de estreia, que com alguns ajustes visuais e algumas adições/restrições, pode se tornar um grande nome daqui para frente. Em observação, as composições das intros não autorais foram desconsideradas na hora da avaliação e foi avaliado a importância da intro no trabalho no lugar da avaliação.

78
Em seu primeiro álbum, Courtney nos mostra diversas facetas, que oscilam entre um lado mais melódico R&B e outro mais agressivo travestido com os beatdrops Hip Hop. “Midnight In The Foreign” é o título do primeiro projeto da cantora/rapper que tem tido cada vez mais espaço na indústria com essa mistura entre os gêneros, mesmo que algumas vezes isso soe um pouco destoante nesse álbum. O álbum aborda muitas temáticas, mas sua trajetória narrativa vem do ponto inicial de uma maturação de pensamentos ou ideias, em como as situações podem ser relevantes para que uma criança/adolescente consiga fazer essa transição entre um desses âmbitos até chegar ao outro, nesse momento ele seria um estrangeiro, visto que mesmo com todos os acontecimentos ainda haveriam novas coisas a serem vivenciadas. O álbum funciona bem seguindo esse pressuposto, talvez um dos problemas tenha sido pelo fato de que mesmo com a temática ser bem estruturada, existem alguns momentos em que ele é flutuante e foge desse pressuposto, visto em “Five Steps from Happiness”, que além de ser um tanto fora desse contexto, o lirismo é bem próximo da canção original. As canções iniciais e finais funcionam muito bem, gostamos de como o álbum inicia de uma maneira mais inocente e sutil e termina de forma mais agressiva e distinta, justamente o que o conceito preza. Os versos são bem construídos nesses dois momentos, dando ênfase as canções solo iniciais, a última colaboração da tracklist e uma grande ressalva para “Not Okay” que foi muito incisiva. A produção melódica é R&B e Hip Hop, sem fugir desse aspecto, coesa até certo ponto, visto que de cara temos canções mais agitadas e logo após algumas mais melancólicas então destoa; na segunda parte do disco ela é bem coesa e consegue adentrar no hip Hop sem perder a essência inicial. Os visuais são interessantes, conseguem ser próximos ao conceito mesmo com uma vibe mais soturna, o fato de estarem ambientadas em uma área mais árida foi bem favorável com a junção de cores; o ponto que gostaríamos de ressaltar é que ela poderia ter escolhido apenas os shoots coloridos, ao invés de inserir os B&W, ficaram fora do que seria algo bem mais atrativo se fossem todos seguindo uma mesma linearidade. Diante disso, Courtney inicia bem sua trajetória, com um conceito bem firmado, uma produção mais variada, ela pode ir além do que imagina, esperamos que ela possa melhorar nos pontos negativos citados e ser uma artista em ascensão que possua seu diferencial.

79
Em seu primeiro álbum, Courtney nos mostra diversas facetas, que oscilam entre um lado mais melódico R&B e outro mais agressivo travestido com os beatdrops Hip Hop. “Midnight In The Foreign” é o título do primeiro projeto da cantora/rapper que tem tido cada vez mais espaço na indústria com essa mistura entre os gêneros, mesmo que algumas vezes isso soe um pouco destoante nesse álbum. O álbum aborda muitas temáticas, mas sua trajetória narrativa vem do ponto inicial de uma maturação de pensamentos ou ideias, em como as situações podem ser relevantes para que uma criança/adolescente consiga fazer essa transição entre um desses âmbitos até chegar ao outro, nesse momento ele seria um estrangeiro, visto que mesmo com todos os acontecimentos ainda haveriam novas coisas a serem vivenciadas. O álbum funciona bem seguindo esse pressuposto, talvez um dos problemas tenha sido pelo fato de que mesmo com a temática ser bem estruturada, existem alguns momentos em que ele é flutuante e foge desse pressuposto, visto em “Five Steps from Happiness”, que além de ser um tanto fora desse contexto, o lirismo é bem próximo da canção original. As canções iniciais e finais funcionam muito bem, gostamos de como o álbum inicia de uma maneira mais inocente e sutil e termina de forma mais agressiva e distinta, justamente o que o conceito preza. Os versos são bem construídos nesses dois momentos, dando ênfase as canções solo iniciais, a última colaboração da tracklist e uma grande ressalva para “Not Okay” que foi muito incisiva. A produção melódica é R&B e Hip Hop, sem fugir desse aspecto, coesa até certo ponto, visto que de cara temos canções mais agitadas e logo após algumas mais melancólicas então destoa; na segunda parte do disco ela é bem coesa e consegue adentrar no hip Hop sem perder a essência inicial. Os visuais são interessantes, conseguem ser próximos ao conceito mesmo com uma vibe mais soturna, o fato de estarem ambientadas em uma área mais árida foi bem favorável com a junção de cores; o ponto que gostaríamos de ressaltar é que ela poderia ter escolhido apenas os shoots coloridos, ao invés de inserir os B&W, ficaram fora do que seria algo bem mais atrativo se fossem todos seguindo uma mesma linearidade. Diante disso, Courtney inicia bem sua trajetória, com um conceito bem firmado, uma produção mais variada, ela pode ir além do que imagina, esperamos que ela possa melhorar nos pontos negativos citados e ser uma artista em ascensão que possua seu diferencial.

74
Midnight In The Foreign apresenta-se bem como um debut álbum, apesar de um conceito bastante comum entre os artistas do gênero R&B/Hip-Hop, o álbum funciona em introduzir Courtney na indústria fonográfica de maneira eficaz. Amparada por nomes que já possuem destaque na indústria, a cantora dá vida ao seu primeiro disco, logo início temos I LIED parceria com LEE, que é o ponto alto do álbum em termos líricos, o que faz com que Courtney consiga cativar o ouvinte logo na primeira faixa -pós a introdução, aqui os versos e o refrão funcionam muito bem, tanto a artista principal, quanto LEE conseguem brilhar na faixa de maneira bela. Posteriormente, temos NOT OKAY, que consegue manter o nível de qualidade lírica que a faixa anterior iniciou o álbum, soa sincera e crua, que é o ponto forte para a canção como um todo. As próximas três faixas (I DON\'T CARE, FIVE STEPS TO HAPPINESS e WE ARE ADVANCING) forma a sequência de letras mais fracas do álbum, sendo a primeira a melhor dentre as 3, mas ainda assim inferior as duas faixas citadas antes. Nesse trio de canções Courtney cai no clichê e na fórmula já repetidamente usada por vários artistas do meio, as participações aqui se tornam desnecessárias e chegam ser excessivas, ainda mais levando em conta a parte conceitual do álbum que é apresentada como algo intimista e pessoal. Após a interlude, inicia-se então a segunda parte do álbum, a parte rap, que é onde a cantora consegue encontrar uma solidez nas letras, ainda que sejam medianas de modo geral, dentre as 4 últimas faixas, MONEY BAG acaba se destacando das outras três, nela as parcerias conseguem se mostrar eficientes e contribuintes para o desenvolvimento lírico da canção. Agora falando especificamente sobre a intro e a interlude do álbum, apesar de se conectarem bem com o conceito proposto, elas não conseguem repetir o feito quanto as faixas do registro, parecem simplesmente terem sido jogadas na tracklist para justificar o conceito, que não é tão bem explorado nas canções em si. Visualmente é um álbum bem agradável, com uma boa paleta de cores e tons, com aspecto simples, mas de bom gosto. No geral, Courtney inicia o álbum de maneira excelente, mas não consegue manter a qualidade lírica nas outras faixas, o disco apresenta uma coesão mediana entre si, mas algumas músicas não se conectam tanto ao conceito, um sinal de que se a cantora tivesse optado por trabalhar melhor essas canções, o disco poderia estar um nível acima do que foi entregue. Midnight In The Foreign é um bom debut álbum, podemos ver nele que Courtney tem um grande potencial para se explorado e mostrado, e partir dele ela pode, e acreditamos que ela irá, evoluir liricamente e conceitualmente para o seu segundo registro de inéditas.

75
Em “Midnight In The Foreign”, Courtney nos entrega um álbum pessoal, contando a sua história por meio de canções poderosas e imponentes e, ainda que cumpram a sua função, é nas horas de fragilidade em que o eu-lírico consegue se tornar mais real e intenso, expressando a sua verdade com excelência. Estruturado em duas partes coesas, uma com foco no R&B e outra no Rap, a artista consegue entregar atos que conversam entre si, ainda que peque por, às vezes, se perder nos temas que deseja abordar. Relacionamentos, superações, busca pela felicidade, empoderamento feminino, histórias familiares, imigração, ostentação, tudo isso fez e faz parte da história de Courtney, e acrescenta beleza no humano que ela se torna, mas esse grande fluxo de assuntos gera uma certa falta de profundidade. A história do eu-lírico é inspiradora e comovente, e gostaríamos de poder chegar mais longe em seus sentimentos, desvendando camadas de sua história que trariam para o trabalho a potência da vida de uma mulher que passou por cima de todas essas batalhas e venceu. Ainda assim, canções como “Not Okay” e “2003” se destacam. É nelas que podemos sentir a franqueza da artista de forma mais genuína possível. O visual é simples e agradável, capaz de complementar o trabalho com sua leveza e delicadeza, em contraste com um álbum que pesa em dor, mas que consegue encontrar pontes que a levam para um local seguro, um local onde ela é feliz e se orgulha de seu passado. Em “Midnight In The Foreign”, somos dominados pela intensidade, onde seu passado encontra o seu presente com graciosidade, mas, principalmente, com gratidão.

74
Seu recém-lançado álbum de estreia Midnight In The Foreign é uma viagem plena sobre os conflitos pessoais mais profundos de Courtney. Com um conceito não tão inovador, mas que é acrescido de uma pitada de personalidade, esta peça tem tudo para conquistar o grande público e expandir o número de admiradores da artista. Devemos dizer que o principal elemento que nos prende na produção visual do álbum é a delicadeza da mesma. Este não é um material grandioso, mas a escrita cursiva dos títulos das faixas e as fotografias bastante coerentes são detalhes que passam uma sensação de leveza agradável. Por se tratar do seu primeiro lançamento, entendemos que Courtney ainda pode entregar materiais mais elaborados e complexos no futuro. Quanto às canções em si, Courtney exprime bastante sensibilidade nas faixas \'NOT OKAY\' e \'WELCOME TO NEW YORK\', que ao lado de \'MONEY BAG\' se configuram como as melhores de toda a peça. De modo geral, as composições são bastante lineares; a artista se mostra imatura em alguns versos, com contextos que não soam envolventes. Nesta parte, o ponto mais negativo para nós foram as canções \'I DON\'T CARE\' e \'FIVE STEPS TO HAPPINESS\', pois não parecem acrescentar muito à obra e nem veicular as qualidades de Courtney. Midnight In The Foreign trata de temas bastante íntimos e tocantes. Infelizmente, não é em todos os momentos que Courtney se mostra hábil para transmitir este tipo de emoção com suas músicas - entretanto, quando se mostra, somos cativados e queremos que ela se aperfeiçoe e traga mais disso em seus trabalhos posteriores. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 80 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 75 PRODUÇÃO LÍRICA: 70 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 73 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 74