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Em meio a uma ociosa espera pelos passos da estrela dance, Asha surge com o relançamento de “Queen Of Ashes” que se mostra como um importante primeiro passo para o que viria a se consolidar como um dos maiores nomes de seu gênero. O álbum visto do todo, apresenta diversas nuances de temas cotidianos do eu lírico em suas experiências em Londres, a construção das composições são carregadas de um sentimentalismo dramático e melancólico sendo o carro chefe do disco, “Ashes”, uma ótima escolha para atrair a atenção do ouvinte para o que está por vir. Em meio a tantas falhas que um álbum de estreia pode tropeçar, a artista não parece estar tão perdida assim, o repertório é direto, mas mostra diante dos outros trabalhos da artista um poder de versatilidade enorme. Os maiores apontamentos que poderiam ser feitos ao conteúdo lírico circulam entre o cuidado com repetições de termos extrapoladas ao longo do álbum, como a artista faz com “ashes”, mesmo que seja o conceito central do álbum, essa afirmativa pode ser feita por meio de outras figurações e sinônimos. Outro apontamento desse mesmo vício está em “Control”, soa como uma faixa pouco trabalhada e até saturada entre tantos versos reditos que não acrescentam grande conteúdo ao trabalho, talvez funcionando melhor como uma interlude se reduzida, pois há tantas faixas sobre conflitos românticos que se destacam mais que canção apontada, como a parceria com o cantor Profound em “Love U Sum”, sendo uma das faixas mais atrativas do LP. A melhor faixa do disco, no entanto é “Pyramids”, de forma criativa a artista ilustra em versos o fogo ardente da paixão e como isso é consumidor, até mesmo a uma Cleópatra. No aspecto visual, a estruturação é bem feita, vemos a escolha das imagens em P&B casando perfeitamente com o conceito do álbum, mas gostaríamos de ver uma melhor escolha das fotografias, entre uma melancolia exacerbada nas composições, a escolha das imagens poderia ser trabalhada de uma forma mais introspectiva. O polimento do trabalho também peca em algumas páginas do encarte, que no caso de um relançamento, esse problema seria capaz de reparação. Contudo, “Queen Of Ashes” não deixa de apresentar Asha a indústria com o brilhantismo que hoje a artista carrega em uma carreira já consolidada e o retorno do trabalho as plataformas é sem dúvida um deleite para aqueles que acompanham a carreira da artista. Conteúdo lírico: 79 Aplicação do conceito e coesão: 78 Criatividade: 80 Visual: 75
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Em meio a uma ociosa espera pelos passos da estrela dance, Asha surge com o relançamento de “Queen Of Ashes” que se mostra como um importante primeiro passo para o que viria a se consolidar como um dos maiores nomes de seu gênero. O álbum visto do todo, apresenta diversas nuances de temas cotidianos do eu lírico em suas experiências em Londres, a construção das composições são carregadas de um sentimentalismo dramático e melancólico sendo o carro chefe do disco, “Ashes”, uma ótima escolha para atrair a atenção do ouvinte para o que está por vir. Em meio a tantas falhas que um álbum de estreia pode tropeçar, a artista não parece estar tão perdida assim, o repertório é direto, mas mostra diante dos outros trabalhos da artista um poder de versatilidade enorme. Os maiores apontamentos que poderiam ser feitos ao conteúdo lírico circulam entre o cuidado com repetições de termos extrapoladas ao longo do álbum, como a artista faz com “ashes”, mesmo que seja o conceito central do álbum, essa afirmativa pode ser feita por meio de outras figurações e sinônimos. Outro apontamento desse mesmo vício está em “Control”, soa como uma faixa pouco trabalhada e até saturada entre tantos versos reditos que não acrescentam grande conteúdo ao trabalho, talvez funcionando melhor como uma interlude se reduzida, pois há tantas faixas sobre conflitos românticos que se destacam mais que canção apontada, como a parceria com o cantor Profound em “Love U Sum”, sendo uma das faixas mais atrativas do LP. A melhor faixa do disco, no entanto é “Pyramids”, de forma criativa a artista ilustra em versos o fogo ardente da paixão e como isso é consumidor, até mesmo a uma Cleópatra. No aspecto visual, a estruturação é bem feita, vemos a escolha das imagens em P&B casando perfeitamente com o conceito do álbum, mas gostaríamos de ver uma melhor escolha das fotografias, entre uma melancolia exacerbada nas composições, a escolha das imagens poderia ser trabalhada de uma forma mais introspectiva. O polimento do trabalho também peca em algumas páginas do encarte, que no caso de um relançamento, esse problema seria capaz de reparação. Contudo, “Queen Of Ashes” não deixa de apresentar Asha a indústria com o brilhantismo que hoje a artista carrega em uma carreira já consolidada e o retorno do trabalho as plataformas é sem dúvida um deleite para aqueles que acompanham a carreira da artista. Conteúdo lírico: 78 Aplicação do conceito e coesão: 79 Criatividade: 80 Visual: 75
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Em meio a uma ociosa espera pelos passos da estrela dance, Asha surge com o relançamento de “Queen Of Ashes” que se mostra como um importante primeiro passo para o que viria a se consolidar como um dos maiores nomes de seu gênero. O álbum visto do todo, apresenta diversas nuances de temas cotidianos do eu lírico em suas experiências em Londres, a construção das composições são carregadas de um sentimentalismo dramático e melancólico sendo o carro chefe do disco, “Ashes”, uma ótima escolha para atrair a atenção do ouvinte para o que está por vir. Em meio a tantas falhas que um álbum de estreia pode tropeçar, a artista não parece estar tão perdida assim, o repertório é direto, mas mostra diante dos outros trabalhos da artista um poder de versatilidade enorme. Os maiores apontamentos que poderiam ser feitos ao conteúdo lírico circulam entre o cuidado com repetições de termos extrapoladas ao longo do álbum, como a artista faz com “ashes”, mesmo que seja o conceito central do álbum, essa afirmativa pode ser feita por meio de outras figurações e sinônimos. Outro apontamento desse mesmo vício está em “Control”, soa como uma faixa pouco trabalhada e até saturada entre tantos versos reditos que não acrescentam grande conteúdo ao trabalho, talvez funcionando melhor como uma interlude se reduzida, pois há tantas faixas sobre conflitos românticos que se destacam mais que canção apontada, como a parceria com o cantor Profound em “Love U Sum”, sendo uma das faixas mais atrativas do LP. A melhor faixa do disco, no entanto é “Pyramids”, de forma criativa a artista ilustra em versos o fogo ardente da paixão e como isso é consumidor, até mesmo a uma Cleópatra. No aspecto visual, a estruturação é bem feita, vemos a escolha das imagens em P&B casando perfeitamente com o conceito do álbum, mas gostaríamos de ver uma melhor escolha das fotografias, entre uma melancolia exacerbada nas composições, a escolha das imagens poderia ser trabalhada de uma forma mais introspectiva. O polimento do trabalho também peca em algumas páginas do encarte, que no caso de um relançamento, esse problema seria capaz de reparação. Contudo, “Queen Of Ashes” não deixa de apresentar Asha a indústria com o brilhantismo que hoje a artista carrega em uma carreira já consolidada e o retorno do trabalho as plataformas é sem dúvida um deleite para aqueles que acompanham a carreira da artista. Conteúdo lírico: 78 Aplicação do conceito e coesão: 79 Criatividade: 86 Visual: 75

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Em preparação a seu terceiro álbum de estúdio, Asha relança “Queen of Ashes”, seu primeiro álbum, desta vez, reformulado por inteiro, encarte, composições, tudo. A artista foi inteligente em relançar este primeiro álbum, já que, querendo ou não, os outros dois álbuns seguintes de Asha, tem um pouco de “Queen of Ashes”, e serviu como preparação para seu sucessor. “Queen of Ashes” é um bom álbum, é inteiramente pessoal e emocional, todas as faixas falam sobre um momento da vida da artista, e em todas elas encontramos a emoção vivida por Asha nestes momentos, sejam lá quais forem. Asha se prova como compositora em suas faixas, visto que as melhores são composições solo, destaque a “Second Time Around”, que é uma das melhores do álbum. Canções como “Forever To Bleed (Now I Know)” e “Time Lapse” também são incríveis, mas se perdem em repetições desnecessárias em meio a seus respectivos corpos líricos. A maior parte das músicas são bem feitas e interessantes, a criatividade presente neste aspecto também é um grande acerto, apesar de bem pessoal, o álbum sabe fugir da mesmice em suas composições. Também há um grande acerto de forma técnica na divisão de estrofes durante as faixas, Asha segue sendo muito profissional neste ponto. Um dos maiores erros (se não o maior) do álbum, é a grande diversidade de temas aqui presentes, todas as músicas são pessoais, mas falam sobre momentos diversos da vida de Asha, e de situações que não se ligam, isso infelizmente deu uma experiencia frustrante, pois parece tudo muito bagunçado e sem qualquer organização, músicas românticas sequenciam músicas sobre autoestima, que sequenciam sobre problemas familiares, e nada faz muito sentido. Talvez ordenar a tracklist de forma que agrupasse melhor tais temas, pudesse diminuir essa “confusão”, apesar de que a única forma de realmente organizar, seria centrando o álbum em único ponto, e não em vários. Este não é somente um problema do “Queen of Ashes”, mas de vários álbuns, que querem abordar vários temas e pecam nisso. Uma observação sobre a tracklist é a faixa “Pyramids”, que pode ser considerada quase como a “faixa título” (apesar de não ser isso no sentido literal), é uma música boa, mas não tem nada haver com as outras músicas, e uma faixa como esta definir o álbum também não é um acerto, visto que não representa nada aqui presente. Outro ponto que também tenta abordar vários temas, é o conteúdo sonoro do álbum. Os instrumentais começam acústicos com pianos e músicas sentimentais, dando uma identidade centrada ao álbum, e aos poucos vão se digitalizando com algo mais pop misturando um pouco de EDM. Não é exatamente um erro, visto que, nesse sentido, os instrumentais se dissolvem aos poucos nesta mudança de estética, nada muito brusco, mas confunde o ouvinte, que inicia o álbum com uma expectativa, muito boa aliás, já que os primeiros instrumentais são ótimas, apesar de muito característicos. Quanto ao visual, Asha também acerta, com produção de Alexxxia, o encarte é bonito, e vemos dinamicidade presente nele, é inovador e inteligente, Asha acertou bem na escolha de Alexxxia como produtora aqui. No geral, temos um álbum bom, mas que alguns aspectos o fazem tomar um caminho errado, nada que Asha não possa consertar em próximos lançamentos (como consertou, visto que este é apenas um relançamento).

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Em preparação a seu terceiro álbum de estúdio, Asha relança “Queen of Ashes”, seu primeiro álbum, desta vez, reformulado por inteiro, encarte, composições, tudo. A artista foi inteligente em relançar este primeiro álbum, já que, querendo ou não, os outros dois álbuns seguintes de Asha, tem um pouco de “Queen of Ashes”, e serviu como preparação para seu sucessor. “Queen of Ashes” é um bom álbum, é inteiramente pessoal e emocional, todas as faixas falam sobre um momento da vida da artista, e em todas elas encontramos a emoção vivida por Asha nestes momentos, sejam lá quais forem. Asha se prova como compositora em suas faixas, visto que as melhores são composições solo, destaque a “Second Time Around”, que é uma das melhores do álbum. Canções como “Forever To Bleed (Now I Know)” e “Time Lapse” também são incríveis, mas se perdem em repetições desnecessárias em meio a seus respectivos corpos líricos. A maior parte das músicas são bem feitas e interessantes, a criatividade presente neste aspecto também é um grande acerto, apesar de bem pessoal, o álbum sabe fugir da mesmice em suas composições. Também há um grande acerto de forma técnica na divisão de estrofes durante as faixas, Asha segue sendo muito profissional neste ponto. Um dos maiores erros (se não o maior) do álbum, é a grande diversidade de temas aqui presentes, todas as músicas são pessoais, mas falam sobre momentos diversos da vida de Asha, e de situações que não se ligam, isso infelizmente deu uma experiencia frustrante, pois parece tudo muito bagunçado e sem qualquer organização, músicas românticas sequenciam músicas sobre autoestima, que sequenciam sobre problemas familiares, e nada faz muito sentido. Talvez ordenar a tracklist de forma que agrupasse melhor tais temas, pudesse diminuir essa “confusão”, apesar de que a única forma de realmente organizar, seria centrando o álbum em único ponto, e não em vários. Este não é somente um problema do “Queen of Ashes”, mas de vários álbuns, que querem abordar vários temas e pecam nisso. Uma observação sobre a tracklist é a faixa “Pyramids”, que pode ser considerada quase como a “faixa título” (apesar de não ser isso no sentido literal), é uma música boa, mas não tem nada haver com as outras músicas, e uma faixa como esta definir o álbum também não é um acerto, visto que não representa nada aqui presente. Outro ponto que também tenta abordar vários temas, é o conteúdo sonoro do álbum. Os instrumentais começam acústicos com pianos e músicas sentimentais, dando uma identidade centrada ao álbum, e aos poucos vão se digitalizando com algo mais pop misturando um pouco de EDM. Não é exatamente um erro, visto que, nesse sentido, os instrumentais se dissolvem aos poucos nesta mudança de estética, nada muito brusco, mas confunde o ouvinte, que inicia o álbum com uma expectativa, muito boa aliás, já que os primeiros instrumentais são ótimas, apesar de muito característicos. Quanto ao visual, Asha também acerta, com produção de Alexxxia, o encarte é bonito, e vemos dinamicidade presente nele, é inovador e inteligente, Asha acertou bem na escolha de Alexxxia como produtora aqui. No geral, temos um álbum bom, mas que alguns aspectos o fazem tomar um caminho errado, nada que Asha não possa consertar em próximos lançamentos (como concertou, visto que este é apenas um relançamento).

75
Em preparação a seu terceiro álbum de estúdio, Asha relança “Queen of Ashes”, seu primeiro álbum, desta vez, reformulado por inteiro, encarte, composições, tudo. A artista foi inteligente em relançar este primeiro álbum, já que, querendo ou não, os outros dois álbuns seguintes de Asha, tem um pouco de “Queen of Ashes”, e serviu como preparação para seu sucessor. “Queen of Ashes” é um bom álbum, é inteiramente pessoal e emocional, todas as faixas falam sobre um momento da vida da artista, e em todas elas encontramos a emoção vivida por Asha nestes momentos, sejam lá quais forem. Asha se prova como compositora em suas faixas, visto que as melhores são composições solo, destaque a “Second Time Around”, que é uma das melhores do álbum. Canções como “Forever To Bleed (Now I Know)” e “Time Lapse” também são incríveis, mas se perdem em repetições desnecessárias em meio a seus respectivos corpos líricos. A maior parte das músicas são bem feitas e interessantes, a criatividade presente neste aspecto também é um grande acerto, apesar de bem pessoal, o álbum sabe fugir da mesmice em suas composições. Também há um grande acerto de forma técnica na divisão de estrofes durante as faixas, Asha segue sendo muito profissional neste ponto. Um dos maiores erros (se não o maior) do álbum, é a grande diversidade de temas aqui presentes, todas as músicas são pessoais, mas falam sobre momentos diversos da vida de Asha, e de situações que não se ligam, isso infelizmente deu uma experiencia frustrante, pois parece tudo muito bagunçado e sem qualquer organização, músicas românticas sequenciam músicas sobre autoestima, que sequenciam sobre problemas familiares, e nada faz muito sentido. Talvez ordenar a tracklist de forma que agrupasse melhor tais temas, pudesse diminuir essa “confusão”, apesar de que a única forma de realmente organizar, seria centrando o álbum em único ponto, e não em vários. Este não é somente um problema do “Queen of Ashes”, mas de vários álbuns, que querem abordar vários temas e pecam nisso. Uma observação sobre a tracklist é a faixa “Pyramids”, que pode ser considerada quase como a “faixa título” (apesar de não ser isso no sentido literal), é uma música boa, mas não tem nada haver com as outras músicas, e uma faixa como esta definir o álbum também não é um acerto, visto que não representa nada aqui presente. Outro ponto que também tenta abordar vários temas, é o conteúdo sonoro do álbum. Os instrumentais começam acústicos com pianos e músicas sentimentais, dando uma identidade centrada ao álbum, e aos poucos vão se digitalizando com algo mais pop misturando um pouco de EDM. Não é exatamente um erro, visto que, nesse sentido, os instrumentais se dissolvem aos poucos nesta mudança de estética, nada muito brusco, mas confunde o ouvinte, que inicia o álbum com uma expectativa, muito boa aliás, já que os primeiros instrumentais são ótimas, apesar de muito característicos. Quanto ao visual, Asha também acerta, com produção de Alexxxia, o encarte é bonito, e vemos dinamicidade presente nele, é inovador e inteligente, Asha acertou bem na escolha de Alexxxia como produtora aqui. No geral, temos um álbum bom, mas que alguns aspectos o fazem tomar um caminho errado, nada que Asha não possa concertar em próximos lançamentos (como concertou, visto que este é apenas um relançamento).

65
Em um relançamento, Asha nos apresenta pela segunda vez “Queen Of Ashes”. Tendo um duplo sentido no título, o álbum oscila entre momentos sombrios e melodramáticos, com um acréscimo de empoderamento e força para solucionar tais questões, assim como realizar críticas a indústria. Comumente vemos temáticas assim na indústria, talvez o pior erro da obra seja apenas se enquadrar como mais um deles, seguindo uma fórmula básica de causa-solução que não acrescenta em quase nada, mesmo que algumas das situações vivenciadas possuam o devido grau de sentimentalismo e importância. O lirismo é simples, possui uma estrutura clássica de canções Pop e não adentra no uso de tantas metáforas ou analogias que enriqueçam a obra, preferindo uma abordagem mais direta. As canções que mais nos chamaram a atenção foram “Pyramides” e “Ashes”, elas foram bem conclusivas em seus dois momentos e brilharam de forma única. A produção melódica da obra é confusa, salta de algo mais sentimental para uma nova sonoridade de forma extremamente brusca, inicialmente começa com Pop Ballad, mais a frente adentra no R&B e por fim se estabelece no Dance; as nuances do álbum são muito inconstantes nesse aspecto. Nos visuais, observamos um encarte carregado, com diversos elementos que pouco possuem uma relação ao que está escrito, até mesmo trazendo uma sensação de poluição com a quantidade de recursos sobrepostos, bem como o uso de polaroides em apenas algumas faixas; o encarte poderia ter uma métrica melhor pontuada, com recursos que fossem mais agradáveis e sem tantas sobreposições que pouco se conectam. “Queen Of Ashes” foi um começo na carreira de Asha, talvez a cantora devesse deixar o passado onde está e pudesse focar em seus novos horizontes, visto que a partir de seu segundo álbum podemos ver essa nova qualidade em sua carreira com maior brilho.

81
Em 11 de junho de 2020, a cantora Asha resolve relançar o seu primeiro álbum de estúdio, o “Queen Of Ashes”. Sendo um álbum marcado por canções que relatam desde seus momentos conturbados com sua ida para Londres, quanto relacionamentos vividos. Expressando sua dor e ao mesmo tempo superando-as. O álbum relembra o grande sucesso e grandes composições trazidas pela cantora no Ano 1. Trazendo de cara a melhor canção do projeto, “Ashes” demonstra o seu poder e a razão de escolha ao ser feito como single, além de ter feito muito sucesso na época, a música retrata a conturbação e o dilema de mudar de país e finalmente escolher se lançar no mercado musical. Seguindo, vemos “Second Time Around” uma das melhores do projeto e que, mesmo sendo sobre relacionamento problemáticos – o que tende a se tornar clichê atualmente -, a compositora consegue trazer versos potentes e incríveis, realçando assim seu poder lírico. Embora recebemos de cara as melhores do álbum, a partir da terceira faixa, recebemos canções inferiores – e isso não significa que são ruins, apenas que as duas primeiras se sobressaem diante das demais-. Destacamos “Control” e “So Outrageous” como as faixas mais fracas de todo o disco, com versos vazios e descartáveis. O visual se torna totalmente diferente em suas cores e expressões tendo como base a versão original, mas isso não é ruim, ele representa simplicidade, mas ao mesmo tempo é algo um tanto quanto admirável. Os erros trazidos nesse projeto são de fácil solução, com as letras um pouco mais amplas e menos vazias, fariam facilmente esse álbum alcançar a nota máxima. Embora seja um relançamento, o álbum marca também um novo acréscimo a carreira da cantora, pois traz de volta trabalhos bem feitos e composições incríveis, mesmo algumas faixas sendo um pouco vazias.

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Em 11 de junho de 2020, a cantora Asha resolve relançar o seu primeiro álbum de estúdio, o “Queen Of Ashes”. Sendo um álbum marcado por canções que relatam desde seus momentos conturbados com sua ida para Londres, quanto relacionamentos vividos. Expressando sua dor e ao mesmo tempo superando-as. O álbum relembra o grande sucesso e grandes composições trazidas pela cantora no Ano 1. Trazendo de cara a melhor canção do projeto, “Ashes” demonstra o seu poder e a razão de escolha ao ser feito como single, além de ter feito muito sucesso na época, a música retrata a conturbação e o dilema de mudar de país e finalmente escolher se lançar no mercado musical. Seguindo, vemos “Second Time Around” uma das melhores do projeto e que, mesmo sendo sobre relacionamento problemáticos – o que tende a se tornar clichê atualmente -, a compositora consegue trazer versos potentes e incríveis, realçando assim seu poder lírico. Embora recebemos de cara as melhores do álbum, a partir da terceira faixa, recebemos canções inferiores – e isso não significa que são ruins, apenas que as duas primeiras se sobressaem diante das demais-. Destacamos “Control” e “So Outrageous” como as faixas mais fracas de todo o disco, com versos vazios e descartáveis. O visual se torna totalmente diferente em suas cores e expressões tendo como base a versão original, mas isso não é ruim, ele representa simplicidade, mas ao mesmo tempo é algo um tanto quanto admirável. Os erros trazidos nesse projeto são de fácil solução, com as letras um pouco mais amplas e menos vazias, fariam facilmente esse álbum alcançar a nota máxima. Embora seja um relançamento, o álbum marca também um novo acréscimo a carreira da cantora, pois traz de volta trabalhos bem feitos e composições incríveis, apesar de alguns faixas soarem vazias.

86
O relançamento do primeiro álbum da grande estrela do dance Asha é um trabalho que mesmo podendo ser confuso em alguns momentos, é de uma grandiosidade artística muito grande e nos deixa ansiosos para lançamentos futuros. \"Queen Of Ashes\" é um disco que passa por muitos temas, desde relacionamentos conturbados até empoderamento tanto pessoal quanto feminino mostra a riqueza da bagagem presente na artista. No aspecto lírico, o CD é extremamente bem escrito, ele traz melodias cativantes, mensagens fortes e faz com que quem o ouça se envolva do começo ao fim nessa narrativa extremamente pessoal que possui nuances divertidas como em \"Love U Sum\", parceria da cantora com Profound. Os pontos altos do disco nesse quesito são a sequência \"So Outrageous\" e \"Flames Of A Broken Heart\". No aspecto coesivo, o disco peca justamente por misturar temas e não pensar muito bem em como organizá-los pela tracklist, o início que mostra a superação de problemas é muito bem feito, mas a partir de \"Forever To Bleed (Now I Know)\" onde a diversidade temática começa a aflorar, não existe uma grande organização dos temas, você sai de músicas que trazem muita força para outras que mostram muita vulnerabilidade e emoção de uma faixa pra outra. Se isso fosse mais organizado o trabalho chegaria ao ápice. Quanto ao visual, o trabalho é bem editado, possui uma elaboração boa, no entanto, o disco possui um certo exageros em elementos estéticos que não agregam tanto ao encarte. Fora isso, é ótimo. Logo, Asha conseguiu trazer um relançamento que causa interesse nas pessoas não só conhecerem mais seu trabalho, mas também para aumentar o anseio por um álbum de músicas inéditas. Abordagem temática: 90 Coesão: 75 Conteúdo lírico: 87,5 (x2) Conteúdo visual: 90 Média: 86

80
Em um relançamento que pode ser considerado facilmente como um novo álbum de estúdio, Asha transforma um álbum completamente vazio em um lago de emoções em um conceito docemente criativo. O álbum lançado no ano 1, foi relançado pela artista de forma sábia, demonstrando seu desejo em evoluir e amor ao próprio trabalho, compondo todas as 11 músicas que antes eram músicas off ou não existiam. Seu conceito de rainha das cinzas deve-se dizer como criativo, mesmo que seja usual falar de seus sentimentos, Asha deu um jeito de moldar e transformar em algo um pouco maior. Seu álbum é introduzido com a conhecida ‘Ashes’, também conhecida por ter a composição original de Celine Dion durante o ano 1, Asha recompôs a música, lhe tornando uma boa composição e boa introdução para a história do álbum. ‘Second Time Around’ é uma faixa emotiva, bem composta e tem uma composição sólida; porém o álbum tem uma sequência de músicas de composições medianas, carente em conteúdo lírico e profundidade sentimental, como ‘Rise’ ser sobre um tema clichê, ‘Control’ ter pouca informação e ‘Forever To Bleed’ ter um tema tão forte e uma composição tão repetitiva (como no refrão ser apenas o nome da música em loop), é uma música que poderia ser promissora caso fosse trabalhada melhor. ‘So Otrageous’ tem um ótimo refrão e o pre-refrão é incrivelmente encaixado no instrumental escolhido. ‘Flames of a Broken Heart’, ‘Love u Sum’ e ‘Pyramids’ são as melhores faixas do projeto, com a parceria com Profound levando destaque por ser mais contagiante na composição e a adição do cantor é importante na faixa. Nas faixas bônus, poderiam ser ao contrário para ‘Great Woman’ terminar o álbum de forma mais alegre, dando um final feliz a toda a história dramática contada no álbum. Porém, as duas faixas são bem compostas, principalmente a parceria com Leonardo Davi. Seu visual é um pouco bagunçado, as fontes não casam com o seu visual e causa um atrito nas informações do visual, sendo o ponto mais fraco do álbum. O álbum tem pontos altos e baixos na composição e com um visual não tão agradável, mas levando em consideração que o ‘Queen of Ashes’ era algo totalmente seco e vazio anos atrás, Asha conseguiu faze-lo ter um significado e trouxe um bom álbum das cinzas.