
90
Retornando ao mundo da música com um trabalho repleto de inéditas, Lee lança seu segundo extended play, o “SOUTH MISSISSIPI BLUES”. O EP contém 7 músicas, incluindo uma parceria com a cantora R&B, Ashford. Abordando assuntos pessoais e uma paixão até então secreta, a própria artista descreve seu trabalho como: “A procura pela paz no amor, na mudança” e assim, ela parte para o uso do fictício de uma mudança do Mississipi para LA, moldando então sua história em busca da própria paz. As melhores faixas do projeto ficam para “South Mississipi Blues”, “Midnight Streets” e para “All Dreams Are Being Destroyed And I Know Who Is To Blame”. Ressaltamos ainda a ótima junção de Lee com Ashford, em versos cativantes e onde a química entre elas se demonstra exuberante. Todos sabemos o quão criativa a mente de Lee pode soar, e não é nenhuma surpresa quando vimos um EP com um conceito simples, mas que se tornou muito bem desenvolvido e cativante. O uso de personagens ao longo de sua trama pessoal foi um pensamento mestre para o disco. O desenvolvimento segue muito bem uma história digna de um roteiro adaptado para TV, e seria um ótimo proveito se usado na extinta plataforma Flix. Conforme dito acima, o roteiro do seu projeto segue uma linha do tempo extremamente bem feita e planejada. E sim, todas as faixas estão conectadas entre si e a história está sendo contada linearmente sem nenhuma falha. Os dois pontos que se tornam mais fascinantes nesse extended play é a capacidade que Lee tem de unir uma história “fictícia” e contá-la preenchendo todas as possíveis lacunas que o leitor possa sentir. Seguindo para a análise do visual, nós nos deparamos com um projeto simples, bonito e sem muitos detalhes que realmente chamem atenção. Apesar de ser bonito esteticamente, nós não nos contentamos que o projeto tenha apenas algumas colagens e textos, sem ser aproveitado com vários objetos de edição possíveis. Um dica seria o uso de PNG’s para evitar usar molduras, o que acaba deixando o visual muito simples e chato. Além disso, indicamos a mudança e uso de diferentes tipografias para textos. Nesse tipo de projeto (baseado em um roteiro), tipografias estreitas representariam melhor todo o conceito. Sempre quando estamos aguardando a análise de um álbum de Lee, nós ficamos empolgados para ler tudo o que a artista planejou para determinado projeto, devido a sua imensa criatividade. Hoje não foi diferente, ela nos trouxe em um filme pessoal, muito belo e escrito. Esperamos que em seus próximos lançamentos, sua imaginação e criatividade continuem incríveis como atualmente, se assim for, seu futuro álbum de estúdio tem grandes intenções de se tornar altamente aclamado. [COMPOSIÇÃO: 28/30 – CRIATIVIDADE: 20/20 – COESÃO: 25/25 – VISUAL: 17/25]

76
Após um tempo afastada da mídia, LEE retorna com seu mais novo EP intitulado “South Mississippi Blues” e mostra que seu tempo longe foi necessário para se achar como artista e entregar um bom trabalho. Desde seu título, LEE nos transporta numa viagem pelos grandes e clássicos centros da cultura popular estadunidense, nessa viagem somos guiados de forma direta (para ela) e indireta (para a visão do expectador), a artista tenta de forma clara fazer seus sentimentos serem sentidos, mas não deixa que eles ultrapassem os limites que devem ter, mantendo assim seu controle de suas ambições e sonhos enquanto busca por eles. Durante tudo que se percorre no disco, a conversa interna da artista com sua mente se firma de forma clara e mostra toda sua consciência de como sua vida está a se encaminhar e do que pode acontecer, ao mesmo tempo que mostra como ela está disposta a adentrar nisso mesmo com questões pendentes a serem resolvidas, sendo assim, nada consegue para-la já que em algum momento, as resoluções irão acontecer. As faixas “Sunset Boulevard” e “Roots & Florenza” são os ápices do disco pois as mesmas conseguem reunir tudo que será passado de forma clara, direta e com um ótimo conteúdo lírico, elas mostram a versatilidade da artista em demonstrar seus sonhos e persistência, assim como a esperança de “Midnight Streets”, não se pode esquecer da divertida “Broken English” onde finalmente sua felicidade é vivida de forma simples e genuína e por mais que aquilo não seja o que as pessoas estão dispostas a viver totalmente, ela está. Com uma pegada mais animada e menos agressiva como a cantora costumava ser conhecida, LEE consegue executar com maestria tudo que se propõe, sendo assim, sua obra mais interessante entregue (agradavelmente) até o momento. Coesão: 24/25 – Composição: 20/25 – Visual: 15/30 – Criatividade: 17/20

90
Em vez de alienar conceitos mirabolantes, Lee fez com que a simplicidade e intimismo trabalhassem em seu favor. O disco “South Mississip Blues”, é um trabalho incrível de identidade, autolibertação e triunfo. Este disco é marcante, e traz uma trajetória incrível em 7 faixas muito bem escritas. E que experiência de audição maravilhosa é essa? - Repleta de ideias, constantemente disparando em diferentes ângulos, mas sempre repleta de melodias, repleta de sons brilhantes, carregado com letras inteligentes e emocionais. Sustentada por uma seção rítmica que esbanja coesão. Lee trouxe um dos trabalhos mais coesos de todo o ano 5 (se não o mais). Logo de cara, somos apresentados a excelente faixa selftitled “South Mississip Blues”, que se encarrega de abrir o disco. Aqui, Lee já apresenta ao ouvinte algumas das nuances que vem pela frente. Seguindo pelas faixas “Roots & Florenza” e “Midnight Streets” – As duas melhores faixas desse álbum. Fica nítido o comprometimento artístico, ao observar a conexão das faixas, usando de suas metáforas para criar toda uma linha de raciocínio perante o trabalho. Algo muito atrativo e pouco visto nos trabalhos do universo Famous. À medida que o disco avança para as faixas “Sunset Boulevard” & “Jacks Lover” - percebemos que a emoção continua e forte entre as 3 primeiras faixas do disco, já se torna menos frequente nesse bloco. No entanto nada ao ponto de atrapalhar na coesão do álbum ou uma fuga de narrativa. E por fim o álbum se encerra com as excelentes faixas “All dreams are being destroyed and I know who is to blame” & “Brooken English” – De uma forma mais delicada e divertida, Lee, sabe como segurar a atenção do ouvinte em meio a suas letras cativantes. Que faz o mesmo ficar reflexivo acerca da promessa do “sonho americano”. De forma através de suas analogias. A escalada do álbum está toda amarrada em seu escopo, ela cria uma vasta gama de interpretações onde todas as faixas estão conectadas, dando um enriquecimento ainda maior em toda a sua narrativa. As metáforas empregadas em suas composições são muito inteligentes, e funcionam muito bem. A estética do álbum ficou por conta de Moe, a qual entregou visuais belos e bem desenvolvido. O encarte é muito bonito, e transmite com veemência a mensagem do disco. Com destaque pra página de “Sunset Boulevard”. O amadurecimento artístico de Lee em “South Mississippi Blues” apresenta o seu crescimento artístico, o polimento do álbum e sua postura ajudam muito a mascaras as poucas falhas. NOTAS: [COMPOSIÇÃO 30/35] – [VISUAL 26/30] – [COESÃO 20/20] – [CRIATIVIDADE 12/15]

89
Lee é uma das artistas mais versáteis da indústria, sempre reinventando-se e trazendo novas vertentes ao seu trabalho, ela consegue surpreender em todos os seus lançamentos, e com SOUTH MISSISSIPPI BLUES não foi diferente. Trazendo escrita poética e lírica reflexiva, a artista apresenta um conjunto de sete faixas que, de forma geral, contam a experiência do eu lírico movendo-se de um local até o outro, adquirindo novas experiências durante a jornada e expondo seus pensamentos perante os mesmos. Partindo desta premissa, o projeto começa com \\\'South Mississippi Blues\\\', onde somos introduzidos à viagem da protagonista, Lee acerta nesta faixa pelo nível de detalhes, fazendo com que o ouvinte consiga visualizar a cena e seja imerso na narrativa proposta. O nível de detalhamento segue na delicada \\\'Roots & Florenza\\\', até chegar em \\\'Midnight Streets\\\', a segunda melhor faixa do projeto, ela traz metáforas muito bem construídas, citações bem colocadas, sendo a parceria com Ashford certeira, de modo que ambas estão em perfeita sincronia durante a canção. \\\'all dreams are being destroyed and i know who is to blame\\\' estar no final do EP foi uma decisão sábia da artista, pois é como se todas as situações que o eu lírico passou resultassem neste momento. Apesar de ser bonus track, \\\'Broken English\\\' é a melhor faixa do projeto, Lee conseguiu entregar leveza, diversão e versos melódicos nesta faixa, fazendo alusões divertidas ao sonho americano, enquanto realiza analogias dele perante sua própria realidade, ponto para ela. Nos visuais, a artista atuou junto de MOE e o resultado foi algo simples e bem produzido, contendo acabamento de ponta, sem deixar falhas para trás ou erros que possam ser percebidos. No geral, a evolução de Lee é constante, em \\\'SOUTH MISSISSIPPI BLUES\\\', a artista conseguiu contar uma história completa, através do seu ponto de vista, sem deixá-la cansativa ou arrastada, a criatividade é o ponto alto do trabalho, reforçando Lee como uma das artistas mais versáteis e criativas da atualidade. COMPOSIÇÃO: 25 / CRIATIVIDADE: 26 / COESÃO: 20 / VISUAL: 18
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Lee é uma das artistas mais versáteis da indústria, sempre reinventando-se e trazendo novas vertentes ao seu trabalho, ela consegue surpreender em todos os seus lançamentos, e com SOUTH MISSISSIPPI BLUES não foi diferente. Trazendo escrita poética e lírica reflexiva, a artista apresenta um conjunto de sete faixas que, de forma geral, contam a experiência do eu lírico movendo-se de um local até o outro, adquirindo novas experiências durante a jornada e expondo seus pensamentos perante os mesmos. Partindo desta premissa, o projeto começa com \'South Mississippi Blues\', onde somos introduzidos à viagem da protagonista, Lee acerta nesta faixa pelo nível de detalhes, fazendo com que o ouvinte consiga visualizar a cena e seja imerso na narrativa proposta. O nível de detalhamento segue na delicada \'Roots & Florenza\', até chegar em \'Midnight Streets\', a segunda melhor faixa do projeto, ela traz metáforas muito bem construídas, citações bem colocadas, sendo a parceria com Ashford certeira, de modo que ambas estão em perfeita sincronia durante a canção. \'all dreams are being destroyed and i know who is to blame\' estar no final do EP foi uma decisão sábia da artista, pois é como se todas as situações que o eu lírico passou resultassem neste momento. Apesar de ser bonus track, \'Broken English\' é a melhor faixa do projeto, Lee conseguiu entregar leveza, diversão e versos melódicos nesta faixa, fazendo alusões divertidas ao sonho americano, enquanto realiza analogias dele perante sua própria realidade, ponto para ela. Nos visuais, a artista atuou junto de MOE e o resultado foi algo simples e bem produzido, contendo acabamento de ponta, sem deixar falhas para trás ou erros que possam ser percebidos. No geral, a evolução de Lee é constante, em \'SOUTH MISSISSIPPI BLUES\', a artista conseguiu contar uma história completa, através do seu ponto de vista, sem deixá-la cansativa ou arrastada, a criatividade é o ponto alto do trabalho, reforçando Lee como uma das artistas mais versáteis e criativas da atualidade. COMPOSIÇÃO: 25 / CRIATIVIDADE: 26 / COESÃO: 20 / VISUAL: 18
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Lee é uma das artistas mais versáteis da indústria, sempre reinventando-se e trazendo novas vertentes ao seu trabalho, ela consegue surpreender em todos os seus lançamentos, e com SOUTH MISSISSIPPI BLUES não foi diferente. Trazendo escrita poética e lírica reflexiva, a artista apresenta um conjunto de sete faixas que, de forma geral, contam a experiência do eu lírico movendo-se de um local até o outro, adquirindo novas experiências durante a jornada e expondo seus pensamentos perante os mesmos. Partindo desta premissa, o projeto começa com \'South Mississippi Blues\', onde somos introduzidos à viagem da protagonista, Lee acerta nesta faixa pelo nível de detalhes, fazendo com que o ouvinte consiga visualizar a cena e seja imerso na narrativa proposta. O nível de detalhamento segue na delicada \'Roots & Florenza\', até chegar em \'Midnight Streets\', a segunda melhor faixa do projeto, ela traz metáforas muito bem construídas, citações bem colocadas, sendo a parceria com Ashford certeira, de modo que ambas estão em perfeita sincronia durante a canção. \'all dreams are being destroyed and i know who is to blame\' estar no final do EP foi uma decisão sábia da artista, pois é como se todas as situações que o eu lírico passou resultassem neste momento. Apesar de ser bonus track, \'Broken English\' é a melhor faixa do projeto, Lee conseguiu entregar leveza, diversão e versos melódicos nesta faixa, fazendo alusões divertidas ao sonho americano, enquanto realiza analogias dele perante sua própria realidade, ponto para ela. Nos visuais, a artista atuou junto de MOE e o resultado foi algo simples e bem produzido, contendo acabamento de ponta, sem deixar falhas para trás ou erros que possam ser percebidos. No geral, a evolução de Lee é constante, em \'SOUTH MISSISSIPPI BLUES\', a artista conseguiu contar uma história completa, através do seu ponto de vista, sem deixá-la cansativa ou arrastada, a criatividade é o ponto alto do trabalho, reforçando Lee como uma das artistas mais versáteis e criativas da atualidade. COMPOSIÇÃO: 25 / CRIATIVIDADE: 26 / COESÃO: 20 / VISUAL: 18
82
teste 1 composição 20
65
teste composição 25

87
Em seu novo projeto, Lee se aprofunda na ideia de uma viagem entre dois locais diferentes, e toda a jornada da cantora é transmitida ao ouvinte através da sua letra. Não podemos negar, o conceito e a proposta do álbum é de fato criativa; não vemos muitos álbums assim ou artistas com a criatividade peculiar de Lee. Começando pela faixa título, ‘South Mississippi Blues’ não é a melhor do álbum, a melhor faixa do álbum, mas é uma boa faixa de introdução para o álbum e explica com clareza sua função dentro do projeto. Em ‘Roots & Florenza’, Lee tem um avanço em relação a anterior, demonstrando uma fragilidade e destreza maior em expressar seus sentimentos, de forma mais aberta e intensa. Contém algumas referências que acrescentam liricamente. Em ‘Midnight Streets’, Lee continua sua jornada e encontra com Ashford, entregando uma boa química entre as duas na canção, fazendo com que o verso de Ashford adicione bastante na qualidade final da composição. ‘jack’s lover’ e ‘all dreams are being destroyed and i know who is to blame’ são as melhores músicas do álbum, é a faixa que Lee se entrega mais nos versos, que tem uma conexão maior com o que está cantando e isso faz a faixa crescer. Além do seu instrumental fazer crescer quando é ouvido junto com a letra. Apesar de não querer se aprofundar muito em um visual muito trabalhado, Lee entregou uma obra muito bem produzida de qualquer forma. A simplicidade passada por MOE no encarte é divina, sendo o encarte que esse álbum precisava para expor com clareza o que o álbum transmite. Lee fez uma viagem intrigante e interessante entre Los Angeles e Missisipi, que apesar de algumas letras são pareceram tão emocionantes e empolgantes quando as outras, é é um bom trabalho no quesito geral. Composição: 24 / Criatividade: 20 / Coesão: 20 / Visual: 23