# | Título | Tipo | Streams | |
---|---|---|---|---|
1 | Adam Carter | track | 1,788,782 | |
2 | Adam Carter feat. Stelar | track | 1,828,762 | |
3 | Adam Carter | track | 2,164,768 | |
4 | Adam Carter feat. Jake Burns | single | 833,402,707 |

te convidou para a colaboração whispers of scurn (fragmented devotion).
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração Looking For Angels (Feat. Remy C).
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te convidou para a colaboração Whispers Of Scurn (Weltschmerz thoughts).
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30/11/-0001 00:00
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração Spicy Venom 阿里加托 .
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração demon under my pillow - Live At Electric Lady.
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te convidou para a colaboração My New Best Friends.
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te convidou para a colaboração Don't Touch My Hair.
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te convidou para a colaboração Shameless.
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te convidou para a colaboração Saoko.
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração HIGH VOLTAGE.
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te convidou para a colaboração Cruel Existence (Evenmore Remix).
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração Optical Illusion (part II).
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração Morning .
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração Collide (feat. Korrio).
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração Path of Exile.
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração MIROIR.
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração Oração Silenciada (MPB Remix).
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30/11/-0001 00:00
te convidou para a colaboração What You Deserve.
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30/11/-0001 00:00
transferiu US$ 10,000,000 dólares para você.
13/10/2025 14:42
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13/10/2025 14:32
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13/10/2025 14:24
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13/10/2025 00:55
# | Título | Tipo | Streams | |
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1 | Adam Carter | track | 1,788,782 | |
2 | Adam Carter feat. Stelar | track | 1,828,762 | |
3 | Adam Carter | track | 2,164,768 | |
4 | Adam Carter feat. Jake Burns | single | 833,402,707 |
A pós-morte é manifestação do oculto, não sabemos o quê é ou porquê dela, em um Extended Play de quatro faixas, o cantor-compositor Adam Carter leva o ouvinte a conhecer e entender as questões da pós-morte após seu episódio traumático apostando no lírico melancólico, sombrio e um tanto profundo demais pelo o que conhecemos do britânico. Com o pontapé inicial, somos levados aos seus últimos minutos de vida, Adam abusa de metáforas inteligentes e bem colocadas, ‘losing the signal’ funciona para levar o ouvinte dentro dessa viagem obscura e cumpre com êxito para introduzir uma nova faceta de Adam, que por vez está aborrecida e angustiante. Com ‘after the end’ temos o primeiro baque com a ponta da realidade, com uma premissa dura de prosear o oculto, acaba por se tornar uma tentativa falha sucedendo ‘losing the signal’, Adam se prende no lírico tormentoso e mergulhado na angústia que já experimentamos, a despeito de boas rimas e estrofes, parece não acrescentar em nada dentro do Extended como um todo, o que torna a faixa gratificante são os versos de Stelar, que por vez, trazem outra narrativa, contrária do que vimos. Carter decide se aventurar de novo sobre os líricos já usados, apesar de soar pouco distinta das anteriores, há uma conversa direta, algo que possamos nos conectar com as dores que Adam experienciou, o ponto negativo é a narrativa que iniciou com uma premissa comovente durante a introdução e que ao decorrer do projeto, evoca a sensação maçante sobre sua angústia. O grande destaque do álbum, ‘nightmare’, interpretada pelo cantor Alejandro é fresca, soa como um copo de água após digerir mais de uma vez a obscuridade de Carter. Os versos são polidos, bem escritos e de alguma forma, faz o ouvinte sentir outra sensação – que não seja a morte. As estrofes transparecem a vulnerabilidade e afeição pelo britânico do melhor jeito possível e triunfa sobre os minutos finais do EP. Em um contexto geral, ‘post mortem’ é um corpo de trabalho que poderia ser muito melhor aproveitado com a temática que foi posta, muita das vezes não entregando o que o conceito prometia – não que seja um problema descomunal, mas é notável e recomendamos que o artista tenha mais norteamento do seu trabalho. A morte e a angústia carregam inúmeros significados e uma profundidade que gostaríamos de ter experienciado, porque conversar com o ouvinte sobre o obscuro, é uma tarefa extrema – ou pode soar mais do mesmo, ou superficial. Frisamos que não é um projeto ruim, a maestria de composição de Adam é genial, o descontentamento foi com o desenrolar da história que muito das vezes, soou desnorteada. Quando abordamos o visual, vemos que é mínimo – não de forma inteiramente ruim, traremos à tona a sobreposição por trás das escrituras que evocam o charme e esforço de Carter em colocar pequenos detalhes que fazem a diferença, gostamos que além dos rabiscos, também acrescentou a escrita, porém tudo poderia ser melhor abraçado. Quando analisamos o projeto como um todo, o encarte pouco conecta com o ouvinte e com as letras, mais uma vez frisamos o conhecimento raso da morte, sabemos que é muito mais do que cruzes e corações repetidos. A ideia é ótima, mas requeria um pouco mais de atenção para polir perfeitamente, digno da carga emocional e afetiva que o Extended Play carrega. Apesar de deslizes e lacunas inacabadas, ‘post mortem’ é um trabalho que glorifica as composições inteligentes de Adam, contudo perde a atenção do ouvinte em tópicos que requeria um melhor norteamento. COMPOSIÇÃO: 25 / CRIATIVIDADE: 16 / COESÃO: 15 / VISUAL: 15.
Adam Carter lança o EP \"post mortem\" como uma forma de anunciar seu afastamento da mídia, sendo seu primeiro trabalho de inéditas desde o seu primeiro álbum, \"my fucking love life\". O projeto é sobre uma experiência da vida do artista onde ele teve uma experiência de quase morte, contando com a participação de dois outros artistas, Stelar e Alejandro, que oferecem seus pontos de vista sobre esse momento em ambas as faixas em que participam. Por ser um Extended Play curto, podemos falar de cada faixa de uma vez. Começando por \"losing the signal\", apesar de ter uma boa abordagem em seu conceito e trazer realmente o começo de uma história, a faixa parece não ter algo que realmente a torne interessante pro EP, além das referências e metáforas usadas pelo artista. O que também se tornou um problema, por ter poucos momentos na composição onde vemos algo direto, sem nenhum tipo de relações e jogo de palavras. É tudo muito obscuro e metafórico, o que transforma uma história crua e dolorosa como a da descrição da faixa em apenas uma música triste cheia referências que parecem tornar a história menos \"real\". Seguindo para \"after the end\", a história toma um novo rumo onde Adam possivelmente já está na fase de \"quase morte\", porém a história toma todo um novo significado quando a abordagem religiosa toma conta do lírico, trazendo Stelar como uma salvação não apenas para o eu lírico, e sim para a música como um todo. Ela se torna mais massiva do que a música anterior, e a esse ponto o ouvinte já não entende se a música trata de algo pessoal do artista ou somente um fruto de uma história inventada pra tornar a composição mais interessante do que parece ser. Os versos de Stelar realmente cumprem o que prometem, com profundidade e bom uso das palavras a cantora adiciona na canção cumprindo o que Adam propôs para a faixa. Porém, ainda assim as linhas carecem de conteúdo e muitas vezes deixam o lírico confuso demais comparado à simples descrição oferecida pelo artista da mesma música. É difícil falar de \"armored soul\", por ela ser apenas uma reciclagem dos termos anteriores. É como pegar o sofrimento de \"losing the signal\" e a segunda chance de \"after the end\" e juntar em uma canção só, mas sem nenhuma mensagem que diferencie de ambas. Temos sofrimento, temos redenção, mas não temos nada que nos faça dizer que a canção realmente é importante pra narrativa e que as diferencie das anteriores. A esse ponto, toda a abordagem do trabalho já se perdeu na faixa anterior, mas aqui, temos Adam (ou o eu lírico, por assim dizer) finalmente voltando a vida e se reerguendo. Chegamos ao fim, e temos o trunfo do projeto, a faixa \"nightmare\". Sendo a melhor música do EP, a faixa traz uma composição belíssima, condizente com seu conceito abordado, com rimas inteligentes e cumpre o papel de encerrar a narrativa com classe. A emoção na faixa é facilmente notável, a maneira como as metáforas são aplicadas sem tentar sobrepor a realidade no lírico é demais, e apesar do tema \"quase morte\" não convencer em quase todo o EP, nessa faixa, que mostra outra perspectiva de todo o momento narrado no trabalho porém relatado por outra pessoa, parece mais honesto e cru, sem a sensação de ser apenas uma história bonitinha de superação pra fazer o projeto ter sentido ao encerrar. Queriamos ver mais faixas como \"nightmare\" no projeto, que trouxesse mais dos sentimentos fora das metáforas, com elementos da realidade, que não seja tão dramático e catastrófico a ponto de cansar o leitor. Não que as metáforas e referências sejam \"difíceis de entender\", pois não são, mas o uso de uma lírica mais direta, mais condizente com a realidade, como Adam já mostrou competência em realizar nos seus trabalhos antigos, com elementos metafóricos presentes no trabalho avaliado, poderiam tornar a lírica mais palatável ao ouvinte. Mesmo não tendo ambições de ser algo tão bem produzido como uma era completo, o EP contém um visual pobre e nada relacionado com o proposto ou a composição do trabalho, deixando assim uma impressão de \"jogado ali\", sem propósito. Imagens com rabiscos não são uma novidade para a indústria, muito menos entre EPs, mas infelizmente o projeto não é bem representado visualmente, prejudicando a coesão do trabalho que pela descrição geral do próprio artista parece ser um trabalho honesto e emocionante, pelas composições soa como uma melancolia desesperante, e no visual, temos outra interpretação completamente diferente. Não que uma super produção devesse ser aplicada, mas uma abordagem mais obscura e menos manual, e com mais referências a morte ou espiritualidade, como propõe o EP, já que a estética \"Do It Yourself\" não condiz com a temática e como já citado acima, distoa de todo o resto. Alguém que apenas tenha visto o visual sem saber nada sobre conceito e sobre o histórico pessoal do artista, pode achar que se trata de uma obra cômica. Adam traz um trabalho inédito na sua carreira que representa sua vulnerabilidade, mas falha em transmitir com excelência estágios de uma quase morte, e apesar de ainda ser uma obra de qualidade, não entrega o que esperamos de Adam Carter como o artista que ele já mostrou ser. Visual: 10/28 | Composição: 25/30 | Coesão: 14/22 | Criatividade: 9/20
A história de quase morte e aflição, é o tema do novo Extended Play de Adam Carter, intitulado de “Post Morten”. O disco foi inteiramente escrito e produzido durante o diagnóstico de um câncer, até a sua cirurgia. O EP conta com apenas 4 faixas, e teve a colaboração de Stelar & Alejandro. Como qualquer pessoa que já passou pelo luto, ou quase isso, sabe que ele vem em ondas. A maré inicial, aparentemente desesperadora, lentamente diminui todas as suas esperanças. No entanto, é preciso compreender todo o processo, e aprender a lidar com a “quase morte”. A sua paranoia e angustia demonstra como esse período foi caótico para o cantor. Um grande trauma como esse, poderia ter lhe causado uma incapacidade criativa e um bloqueio artístico, no entanto Adam usou o pior momento de sua vida, e transformou isso em arte. O disco se inicia com a faixa “Losing The Signal”, e demontra como é ingênuo, afinal, pensar que pode ver algo de bom na história depois que você encontrou o pior da vida. A faixa é muito boa e desenvolvida, as metáforas aqui presentes enriquecem a canção. A faixa a seguir é a parceria com Stelar, “que soa simultaneamente solitário, cercado por um anjo benevolente, que lhe mostra o caminho e reconforta sua alma. Em uma espécie de purgatório, Adam se encontra em queda livre e desamparado, até que Stela – o anjo – Como o sol do meio dia, traz uma luz na vida de Adam, e mostra-lhe o caminho até Deus. A terceira faixa fica por conta de “Amored Soul”, uma canção linda e cheia de tristeza. No entanto, é a faixa menos cativante do disco. Faltou aqui carisma e profundidade do cantor, em demonstrar seus sentimentos mais sinceros. E por última, de forma surpreendente temos a faixa “Nightmare, que é interpretada pelo cantor Alejandro, marido de Adam. O ponto de vista de uma pessoa próxima ao cantor, é uma experiência complexa. O ouvinte se emociona ao se colocar no lugar de Alejandro, e tomar para si próprio as dores do próximo. É incrível como a composição foi desenvolvida, sem dúvidas alguma a melhor desse disco. A estética do álbum é simples, e pessoal. Foi totalmente produzida pelo próprio cantor e pode causar um desconforto e estranheza. No entanto, é justamente essa sensação que o álbum causa. O encarte não é feio, apesar de simples e poderia ter sido melhor executado. Mas ele cumpre o seu papel nesse pequeno projeto. Em última análise, todas as visões e pontos de vistas, são assombradas e ao mesmo tempo reconfortantes. As evoluções musicais e os instrumentais chegam a picos que se toram mais impressionantes por sua sensibilidade. No entanto, é notável que o disco apesar de ter uma proposta pessoal, e descrevem a experiência de Adam Carter, acaba se tornando um EP geral, onde mostra uma visão de como seria uma experiência dessa, e não exatamente a experiência do cantor. Apesar de ser muito sentimental, ficamos desapontados por Carter não se colocar como peça primordial em suas composições. Não relatando a sua experiência de forma articulada. NOTAS: [COMPOSIÇÃO 30/35] – [VISUAL 26/30] – [COESÃO 16/20] – [CRIATIVIDADE 15/15].
Em um rápido extended play, Adam Carter irá nos contar acerca de suas esperanças vividas recentemente em sua vida pessoal, ou seja, o projeto discorre sobre assuntos como morte, melancolia, Deus, dentre outros assuntos que permeiam os pensamentos do cantor durante este tempo. O projeto inicia-se com a faixa \"loosing the signal\", onde somos introduzidos à história, narrando a experiência de quase morte do cantos de forma metafórica, nos levando aos pensamentos do cantor durante este período turbulento em sua vida. O tom melancólico e sombrio segue na faixa \'after the end\', a faixa trata sobre o julgamento de Adam, tendo Stelar como um ser onipresente na faixa. A parceria entre os cantores funcionou bastante, o verso de Stelar, em especial, se destaca na canção, trazendo uma espécie de diálogo bem construído entre os cantores. \'armored soul\' fica como sendo a mais fraca do projeto, apesar de seguir o padrão de coesão apresentada nas outras faixas, ela não nos traz grandes surpresas acerca da história. Por fim, \'Nightmare\', parceria com o cantor Alejandro, encerra como a melhor faixa do \'post mortem\'. Ao todo, todas as faixas apresentam coesão entre si, dando leve curva em \'armored soul\', mas nada muito alarmante na obra. A lírica emocional, triste e confessional do marido de Adam trouxe um ponto de vista único e pessoal à faixa, sentimentos o amor e a dor de Alejandro por Adam Carter em cada verso. Ainda sobre as composições, o problema observado é o uso de muitas referências nas letras, apesar de estarem super colocadas e bem feitas, nos afasta do tom pessoal e confessional que o trabalho deveria apresentar. O visual é assinado pelo próprio cantor, sendo autoral no visual, ele trabalhou em algo simples e que nos passa a sensação de um diário, onde o cantor depositou as experiências vividas. Por fim, Adam Carter retorna com um projeto que, apesar da necessidade de ajustes, principalmente trabalhar em uma lírica pessoal e envolvente, conta um período turbulento em sua vida, em forma de quatro canções extremamente melancólicas. COMPOSIÇÃO: 26 / CRIATIVIDADE: 19 / COESÃO: 21 / VISUAL: 15
Adam Carter retorna a indústria com um novo trabalho de inéditas, após um longo hiato desde seu debut álbum “My Fucking Love Life”, neste projeto o artista apresenta um lado obscuro, bastante sentimental e com uma alta dose de melancolia intitulado “Post Mortem”. Ao abordar a temática de morte que sempre é um verdadeiro tabu na sociedade como um todo, Adam nos traz um tema polêmico e muito delicado que para muito pode ser difícil de aceitar, mas se tratando de experiências pessoais vividas pelo cantor, temos que destacar que no fim, só ele pode compreender por completo o que suas letras nos dizem. Ao nos mostrar como tudo aconteceu e como isso o mudou como pessoa e artista podemos sentir como o artista escolheu sentir suas marcas e medos para tentar aprender com toda a situação que funcionaram como uma jornada de vida, morte e ressureição após sua cura. O EP apresenta 4 faixas que se conectam contando uma história pesada, sombria e obscura e a todo momento enfatiza o quanto o artista desejava sobreviver a tua aquilo que estava se passando, podemos ver isso de forma clara em “after the end”, onde a cantora Stelar se apresenta como uma espécie de anjo da guarda de Adam e em “armored soul” o cantor parece estar confuso e não saber muito bem pra onde ir, mas tenta continuar de alguma forma sua história, a canção apesar de seguir no tema soa um pouco desconexa do todo pelo que já foi citado anteriormente, já em “nightmare” adam consegue tentar corrigir seu erro ao apresentar uma canção que ajuda a amarrar e compreender a obra. Visualmente, o disco mais uma vez vem sombrio, de forma esperada ele é cru e simples dentro de sua temática de lute, não nos surpreende, mas segue sendo coeso com a obra, o que é um ponto positivo. Adam se mostra um artista em evolução, e vem cada vez mais crescendo em suas composições apesar de em alguns momentos parecer confiante demais em sua escrita, em outros soa como se estivesse com um certo receio de se expressar, é um ponto a se trabalhar, mas que pode prejudicar de certa forma o artista em momentos específicos. Composição: 18/ 25 – Visual: 15/30 – Criatividade: 17/20 – Coesão: 21/25
Em seu novo EP, Adam Carter mergulha fundo nas profundezas da sua mente sombria e cria um conceito totalmente inesperado, uma história criada para contar sua quase morte e como saiu dela, e o ‘inesperado’ não está apenas no conceito em si, mas na forma que ela é reproduzida. Não podemos negar, que nesse EP, o maior aliado de Adam além de suas composições no ponto, foi a sua criatividade em navegar assuntos banais em águas nunca exploradas, como a forma do ‘acordo’ exposta em uma das músicas. Pela introdução do álbum, ‘lost the signal’ é a canção perfeita pra introduzir toda a história contada nesse trabalho. O início da música não é a melhor parte e chega até a soar um pouco robotizado em relação aos seus sentimentos para quem lê, mas vai melhorando ao percorrer da música e sentimos um pouco dos sentimentos do cantor ao escrever a música. ‘After the end’ é a melhor música do EP, onde Adam e Stelar se juntam para uma parceria intensa e muito bem composta. A carga emocional que os artistas colocam nos seus versos é notável e admirável, onde o verso de Stelar é a melhor parte da música – e Adam não ficam muito atrás, mas de fato, Stelar trouxe um brilho especial para a música. É curioso ver como Adam começa a voltar à luz ao decorrer da música. Já em ‘Armored soul’, aqui, Adam demonstra seu talento em criatividade e composição ao expor acontecimentos de forma nítida e clara, onde não soa apenas como um passe para a próxima música, e sim uma música que não poderia ser descartada para o final da história. ‘Nightmare’ faz com que o projeto encerre de forma coesa, e com uma ótima composição. A música é bem estruturada e dá fim a história com perfeição, com o destaque para o seu refrão. De olho no seu visual, não tem grandes detalhes além das figuras que parecem ter sido rabiscadas à mão, sendo algo que vimos no ep da cantora Anneliese, e mesmo que pareça ser fácil, pode ser tão difícil quanto para deixar o EP visualmente bonito com algo sendo desenhado dessa forma. Com esse ponto apresentado, o visual é esteticamente aceitável, com as formas desenhadas sendo um ponto positivo por apresentar algo que não vemos com facilidade. Apenas uma observação, talvez os pngs fora do encarte não tenha ficado tão charmoso quanto ficou no encarte em si, pareceu mal apresentado. Por fim, Adam apresentou um álbum que aprimora seus méritos como compositor, fazendo uma história se tornar realidade de forma crua e inesperada, onde o EP soa necessário para o crescimento artístico de Adam. Composição: 28 / Criatividade: 20 / Coesão: 21 / Visual: 19