Entregando um visual curioso e composições de qualidade, Sia Rosa nos apresenta Diaphanous, seu primeiro (re)lançamento após o reset, e podemos afirmar que ela fez certo. O álbum é um exemplo de como uma obra deve ser executada, do visual até as composições, ambos ao mesmo nível de qualidade. Sia Rosa soube trabalhar neste álbum de forma polida e entregou uma obra que é referência para quem deseja atingir o mais alto patamar. O visual, simples porém impactante, chama a atenção nos detalhes do fundo, que combinam com as edições da artista na página. As cores utilizadas combinam entre si e trazem um visual mais forte ainda, reforçando o nível de qualidade de Diaphanous. São edições leves, de fácil execução, porém que funcionam efetivamente em obras bem coesas. Um ponto a ser discutido é a possibilidade de Sia Rosa se arriscar mais em sua produção e criar páginas mais elaboradas. Por mais que, em muitas vezes, o simples é o melhor, gostaríamos de ver Sia Rosa se arriscar mais e entregar um encarte diferenciado, já que era um relançamento. Sem dúvidas, Sia Rosa é uma tremenda produtora e isso foi provado com Diaphanous. A artista quem produziu o álbum do começo ao fim, desde o visual até as composições, estas que retratam todo o conceito solitário abordado pela artista. As músicas do álbum são todas de alta qualidade, o que nos faz querer ouvir cada vez mais. Damos destaque para Spending My Time, a sexta faixa do álbum. Na composição, Sia Rosa se questiona o porquê de estar gastando seu tempo chorando, por um amor que foi embora. É uma música emocionante e que, sem dúvidas, é a melhor do álbum. Analisando a obra como uma só, é inevitável dizer que é uma das melhores obras já lançadas na indústria. Sia Rosa fez certo em relançar Diaphanous e mostrar para todos os novatos como se produzir um álbum. Adoramos todos os lançamentos da artista e estamos ansiosos por mais um álbum como este.