
The Line Of Best Fit 65
Figura em ascensão no cenário Hip-Hop, a norte americana Malli despontou em Março do ano passado com a esquecível Move On, porém foi com Money que a novata engatou a marcha e seguiu em frente rumo ao estrelato. A partir daí, era necessário um portfólio para que se soubesse mais o que aquela figura poderia oferecer. Após meses de aguardo e êxtase por parte dos fãs, Path Of Fame finalmente chega ao mundo. O EP de 6 faixas e com participações que vão do colega de selo Weezy J, passando por Melissa Wallace, Mabel e o mais novo gigante da música Pop, Penélope. Parecia ser o cartão de visitas perfeito que alguém poderia oferecer, porém, como tudo não é realmente perfeito, aqui também temos falhas. Aqui, Malli passeia em sua caminhada pela fama com letras fortes e marcantes, mas que se perdem em dado momento. Em 'Money', por exemplo, a cantora nos traz versos intensos para um refrão particularmente insosso, ou em 'You Got Me On My Kness', parceria com Weezy, que apresenta o mesmo erro da anterior. É possível ver o esforço de Malli em entregar duas canções extremamente fortes, mas que se desequilibram completamente aonde deveriam ganhar mais impulso, como se ela corresse em alta velocidade em versos perfeitos e frear-se bruscamente em refrões que deixaram a desejar. Mas se, até então, a capacidade artística de Malli se coloca em risco, ela surpreende completamente em 'Over The Phone', uma verdadeira odisséia melancólica guiada por sinuosas melodias de R&B, onde claramente ela mostrou seu maior domínio. Com letras bem concisas e uma construção de ideia bem clara, Malli nos presenteia com a melhor faixa do EP, e quiçá da sua carreira. Outro destaque também vai para 'Malibu Holiday', faixa mais intrigante e extravagante do projeto. Trazendo o cacife de Penélope e Mabel, Malli foge dos beats do Harlem dos anos 90 e se joga de corpo em alma em num boop eletrônico da mais alta categoria, com Penélope apresentando o melhor verso da canção. Aqui, Malli não nos deu apenas a melhor colaboração do 'Path', mas também um verdadeiro hit radiofônico, mostrando que, se ela quiser, ela pode conquistar o topo. Visualmente, o EP se carrega de tons azulados e roxo de uma ressonância néon. Não é uma sinfonia intensa e chocante, mas é agradável quando se olha o conjunto de tons e como eles se englobam a imagem de Malli. Como boas vindas, Malli nos mostrou um potencial interessante como artista e, apesar dos deslizes, mostrou capacidade para fazer alto realmente grande e intenso na indústria. Path Of Fame é sagaz e eloquente, mas que não seja a única coisa que Malli possa nos proporcionar.

The Boston Globe 60
Path of Fame, é o trabalho de apresentação da artista Malli para o publico. Nesse seu EP, ela tenta mostra como ela é de verdade, e o caminho que percorreu até a fama. O estilo musical do EP vai do Hip-Hop ao R&B. Malli diz que com esse trabalho quer mostrar sua versatilidade ao público. O visual do álbum é bem enquadrado no que geralmente as cantoras de Rap nos apresentam, muito beleza, muito glamour, sensualidade e corpo. Aqui podemos dizer que foi um trabalho visual ok na perspectiva do EP, mas esperamos muito mais de alguém que nos quer mostrar sua versatilidade, diferencial e que com certeza tem como objetivo se destacar na indústria. A primeira faixa do álbum “Money”, Malli nos conta suas dificuldades antes da fama, e nos mostra venerabilidade quando é sincera ao dizer que já vendeu até o seu corpo. A música é curta, e a letra é boa no que se propõe. O pré refrão e o refrão nos presenteia com um belo conjunto do que esperamos de rimas de uma estrela do rap, “Eu lutei pra caramba / Todas essas vadias preguiçosas / ganharam a vida mimada / eu dei meu sangue / sofri para ganhar essa parada”. Esse refrão afirmando sua trajetória sofrida até vencer é o ápice da canção. “The Gunslingers” Malli e Melissa cantam sobre o quão elas são poderosas e gostosas, dominando a porra toda e vencendo o jogo. Melissa Wallace nos dá o melhor verso dessa canção, com rimas ousada, ela sabe l que está cantando. Uma canção rap que queremos escutar para nos sentir fodões, é isso que essas garotas nos entregam. Em “DANCING WITH THE DEVIL”, Malli nos fala sobre sua fase depressiva e momentos difícil que passaram. A canção tem rimas boas e é um bom som, porém as ideias são confusas e a música se perde no caminho, não deixando a mensagem clara para quem a ouve. Fazendo assim, a música de perder no meio do EP e não ter sentido algum. “Malibu Holiday” é a música mais elétrica do projeto, Mali se junta a grandes nomes Mabel e Penélope para curtir uma festa como verdadeiras garotas perigosas. O melhor verso na canção é o de Penélope, com uma letra mais cirúrgica e poderosa. Mas as 3 juntas nos entregam um potencial hit, que acho que é a verdadeira intensão da Mali com essa canção. “Over The Phone” é uma canção que mostra o quanto Malli pode ser vulnerável e talentosa no seu trabalho, com uma letra exatamente tocante é bela ela nos faz entrar nesse relacionamento da adolescência e sentir a dor dela. Malli nos entregou uma excelente canção R&B, provando que pode ser uma grande artista no estilo. “You got me on my knees” poderia ser a melhor canção do álbum, seus versos são os mais agradáveis do álbum. Mas a música deixa muito a desejar no seu refrão, onde deveria ser o seu ápice. WJ chega com versos que agregam a canção, rimas sobre amor próprio tirando toda dor e sentimento de culpa e angústia que “Over The Phone” nos deixa. “Part of Fame” é um projeto que nos deixa confiantes que Malli ainda tem muita coisa boa para mostrar, basta ela querer explorar. O EP tem seus pontos positivos e negativos, mas as vezes soa confuso e sem uma mensagem definida. Esperamos que Malli no próximo projeto, venha mais madura e com ideias mais formadas, porque sabemos que talento pra isso ela tem. Faixa destaque: “Over The Phone” e “Yo got me on my Knees” Faixa decepcionante: “Dancing With The Devil”

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A rapper em ascensão Malli, inaugura para o mundo seu primeiro projeto contribuindo para o cenário do hip-hop: \"Path Of Fame\", um disco estritamente do rap, com retoques primordiais do gênero Rhythm and blues, com intuito de atribuir ares diferenciais na jornada da letrista na versatilidade. Em sua premissa, \"Path Of Fame\" pode ser visível como variadas experiências da cantora retratadas de modo refrescante, ou até mesmo friorenta, conforme perspectivas. Introduzindo o extended play, \"Money\" revela um pouco do passado de Malli, de quão obscuro sua vida havia de passar devido condições principalmente financeiras, a mesma não poupa palavras e nem se envergonha das profissões, que na época, eram cruciais para a artista viver. Se pudéssemos destacar o ponto-alvo da lírica, sem dúvidas seria o segundo verso, potente e arrebatador, não houve falhas na compostura desta parte, sem contar algumas referências instigantes como um todo na canção. No entanto, o pré e o refrão deixaram de desejar, pois embora que o intuito seja impactar de maneira grudenta, em relação a essa parte não sentimos esta pegada que a rapper quis entregar, faltou até uma determinada situação um certo vigor, a obra poderia ter explorado mais o lado pessoal de Malli ao invés das luxúrias que impactavam em seu cotidiano, o que tornaria instigante. Prosseguindo a LP, surge a colaboração titulada como \"The Gunslingers\", com outra noviça na Indústria do hip-hop, Melissa Wallace. É visível um apelo lírico de um rap mais freestyle e até mesmo entretido, carregando a mesma linha de raciocínio da interior, a parceria não foi desfrutada da forma da qual imaginávamos. Talvez, ter inserido um princípio mais identitário na faixa poderia ter reajustado melhor na composição, entretanto, é incontestável que entrega algo descolado para o cenário atual do gênero. Como enredo mais intimista, a rapper sugere dentro do R&B a música \"Dancing With The Devil\" para os ouvintes conhecerem melhor a mesma. Em situações precisas, algumas das mensagens subliminares da escrita são alvejáveis, e com esforço, é capaz de compreender o que a musicista está cantando. Todavia, ela recorre a um erro anterior, cuja a extrema fuga do tema em que ela propôs, o que dificultou o entendimento daquilo que ela de fato quis manifestar na obra. Em contraste da abordagem anterior, \"Malibu Holiday\" uma melodia mais aliviadora e contagiosa para \"Path Of Fame\", assinado por gigantescos nomes do mercado latino, Mabel e Penelope. Dentro deste contexto, \"Malibu Holiday\" entrega coesão ao esbaldar entretenimento de forma fluída e natural. Penelope conquista como o melhor momento da música, com versos mais robustos e cativantes, algo que tomou bastante de nossa atenção, a aparição de Mabel é impactante, porém, pressentimos ausência de algo a mais em sua parte. Enquanto a pertencente dos direitos autorais do hino do verão, Malli, ela parte com versos que mesmo com alguns deslizes, foram precisos e com rap de boa qualidade. O refrão não é tão agradável quanto os demais versos de \"Malibu Holiday\". Guiando para a penúltima faixa, \"Over The Phone\" relata um pouco da particularidade de sua vida amorosa que Malli confrontou na adolescência, sem dúvidas, a melhor faixa de \"Path Of Fame\". A singularidade em que a rapper despojou no R&b com um uma conjuntura de uma rima mais melódica, foi perspicaz e majestoso, uma grande aposta artística, até mesmo para alavancar sua imagem em ambos estilos musicais inseridos. Como conclusão, desta vez ao lado do Rockstar Weezy J, o disco encerra-se com a melhor colaboração dentro do Extended Play. \"You got me on my knees\" conquista esse título com facilidade, afinal, a rapper expõe consistência em suas rimas e põe a música em um parâmetro adequado, no entanto, Weezy J aproxima-se e deixa nossos redatores de joelhos, ao entregar o verso exponencial de \"You got me on my knees\", é válido embasar a riqueza lírica em que o artista agregou em conjunto de Malli. Enquanto a ponte e o refrão não aproximaram-se do ápice dos versos, assim como, não prejudicou a experiência da obra. Em relação ao visual de \"Path Of Fame\" o que nos atraiu bastante foi sua coloração estética, a imersão de tons púrpuras, rosados e bege retribuiu em um charme para o álbum. Entretanto, as fotografias selecionadas não encaixaram tão bem quanto aguardávamos, poderia ter implementado com imagens seletas de mais qualidade visual para o disco, tal como a tipografia, que poderia ter tido mais impacto condizente ao que o título do álbum sugere. Em suma, \"Path Of Fame\" possibilitou Malli uma oportunidade excepcional para a Indústria fonográfica, da mesma maneira que ofertou chances de evoluções chamativas daqui em diante, já que é o esperado da rapper. NOTAS: Composição: 22/36 Coesão: 11/20 Criatividade: 10/22 Visual: 10/22