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O mais recente álbum de RAWAK é um tanto confuso, melancólico e debochado. A proposta do disco é muito interessante e inovadora na teoria, visto que foca em discursos de ódio no mundo virtual e é uma temática raramente abordada pelos artistas. No entanto, o disco se perde tanto em sua proposta que se torna um diário de relacionamentos do cantor e rapper que pouco se conecta com a temática anteriormente dita. No aspecto coesivo, o disco não deixa a desejar muito, apenas em algumas faixas que mantém uma temática parecida e trazem um aspecto cíclico ao álbum como \"Young God\" e \"Wake Up\". Já no aspecto lírico, o trabalho consiste em altos e baixos, tendo um começo que deixa muito a desejar e chegando ao ápice em \"Dead To Me\", \"Vendetta\" e \"Young God\". Já no visual, o disco apresenta um encarte simplório e que também não representa muito bem o que ele quer passar. Logo, RAWAK mostra que possui um grande potencial, todavia, não o utilizou completamente nesse CD. Abordagem temática: 50 Coesão: 90 Conteúdo lírico: 81 (x2) Conteúdo visual: 75 Média: 75

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Em seu álbum VIRTUALLY DESTROYED, Rawak se propõe a abordar uma visão crítica sobre o mundo virtual, ponderando sobre os seus conflitos. Ao passo que traz uma nova temática, o álbum também se relaciona com eras passadas do cantor, trazendo referências a alter-egos que atuaram nas mesmas. A produção visual do álbum é bastante limpa e simplista, tendo como maiores defeitos a paleta de cores numa escala de cinza e preto inconstante e a falta de correlação entre as fotografias, como também entre os efeitos visuais utilizados em cada página. Em geral, não é uma produção ruim, apenas não é algo que chama a atenção ou enche os olhos. Vale pontuar que, ainda assim, houve uma evolução (ainda que não muito expressiva) desde o seu último álbum, que possuía um visual bastante impolido. Partindo para a produção lírica, o álbum já abre com uma faixa bastante interessante, \'Sorry\', que apresenta profundidade e delicadeza ao mesmo tempo. O cantor continua se mostrando vulnerável em \'Cold Heart\', que é muito bela. A partir da terceira faixa, se concretiza o fato de que Rawak se aprimorou bastante enquanto compositor desde o último projeto (e buscou parcerias de composição bem apropriadas também), mas uma grande dúvida paira no ar: onde está o tema do álbum? A essa altura, a temática \"virtual\" já deveria estar bem clara, mas ainda aparece nem em segundo plano. \'Dead To Me\' é a pior faixa do álbum, que retoma razoavelmente seu fôlego a partir de \'Young God\', cujas referências trazem um ar dinâmico e irreverente. Caso Rawak não fizesse nenhuma proposta temática para o álbum, VIRTUALLY DESTROYED poderia ser facilmente definido como um álbum sobre romances e conflitos genéricos da vida do rapper. Ignorando essa abordagem rasa, o álbum mostra que o mesmo evoluiu bastante e tende a se aperfeiçoar artisticamente, de modo a apresentar trabalhos mais coesos no futuro. COESÃO GERAL: 68 APRESENTAÇÃO/APLICAÇÃO DO CONCEITO: 70 PRODUÇÃO LÍRICA: 82 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 72 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 73

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“Virtually Destroyed” é o título do mais novo álbum de RAWAK. Propondo abordar como a tecnologia ou as redes sociais são determinantes em muitas áreas da nossa vida, o artista nos apresenta um trabalho um tanto que confuso, se parar para observar a sua linha inicial e a continuidade do conceito durante a tracklist. Podemos notar que não aborda apenas a temática do amor ou da dor, mas também da raiva ou agressividade, envolvendo situações que possivelmente fizeram parte de suas experiências pessoais, até aí tudo caminha bem, mas não há uma transição linear que consiga nos relembrar sobre o tema principal a ser expresso, as canções, principalmente na metade da narrativa, parecem um tanto dispersas e soltas, isso é observado em todo o projeto mesmo que de forma sutil, transparecendo assim que elas não necessariamente estão de acordo com o contexto primário, mas sim como algo que simplesmente foi adicionado ali. O lirismo é bem empregado como já esperamos de RAWAK, talvez “ressucitar” seus antigos alter egos não tenha sido uma boa escolha nesse projeto, visto que percebemos a presença deles em canções como “Young God” por exemplo, ou em “Wake Up”; isso interfere mais uma vez na linearidade do projeto, não é necessário resgatar a imagem e as ferramentas líricas de um projeto anterior para poder falar sobre ele ou até mesmo sobre as coisas que ele abordava, talvez fosse melhor mostrar qual a perspectiva do atual cantor sobre o que ele escreve, sendo que já provou ter evoluído uma vez, esperávamos que o fizesse nesta também. A produção melódica tem como base o R&B, mas ela abrange outros gêneros, inicialmente o álbum inicia coeso melodicamente, com a mesma vibe mais mid tempo e característica, porém drasticamente ela muda para o Rock, depois para algo que soa como Pop/R&B e depois Hip Hop, não nos pareceu muito coerente, sempre gostamos de frisar que um álbum eclético não precisa ser incoerente melodicamente, alguns elementos precisam permear toda a tracklist mesmo que ela seja eclética, como foi observado em seu EP antecessor de nota 85 pela nossa revista, infelizmente nesse projeto ele não consegue repetir esse feito. As melhores canções são “Never Admit It” e “When You Don’t Care”, elas refletem o artista que esperamos ver, tanto liricamente como melodicamente, ainda mais nessa nova fase para sua carreira. Os visuais são bem elaborados, mas não nos remetem ao conceito pressuposto inicialmente em todas as páginas, esperávamos que o conceito estivesse mais presente no encarte de modo que nos relembrasse o que nos está sendo apresentado nas letras e na melodia. De modo geral, esperávamos que o cantor pudesse se manter ou eclodir em algo mais potente nesse álbum, visto que em seu EP “I See You When Its Dark Out” ele capturou nossos olhares de uma forma mais intensa do que nesse projeto, seja por sua qualidade lírica ou melódica, este não é um tipo de projeto que gostaríamos de ver mais vezes em sua discografia. Ressaltamos que acreditamos inteiramente em seu potencial lírico, como o sempre fizemos, mas ele ainda há uma certa confusão quanto a linearidade de suas ideias.
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Rawak em seu novo álbum mostra uma das maiores evoluções dos últimos tempos. Com seu último ep vimos um crescimento considerável, mas a forma em que o artista poliu o \"Virtually Destroyed\" é sensacional. O assunto proposto é coeso e limpo e suas canções também seguem este padrão. Sua criatividade transpareceu e Rawak conseguiu realizar um grande trabalho. O seu visual é muito bonito, mas bem heterogêneo, onde são percebidos algumas falhas. Em suas canções, Rawak entrega boas rimas e com este álbum, terá bastante espaço no meio rap. Seus versos nas músicas \"Sorry\", \"Dead To Me\", \"Young God\", \"Lonely\" e \"Wake Up\" mostram o motivo de sua evolução. O restante das canções são boas, mas não conseguiram se sobressair a essas, como por exemplo \"Cold Heart\" e \"Vendetta\". Com \"Virtually Destroyed\", Rawak se põe em outro patamar no rap e consegue sim superar seus antigos álbuns, mesmo com alguns tropeços. No futuro, espera-se que o rapper consiga sempre estabelecer novos níveis em seus futuros projetos.
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Rawak em seu novo álbum mostra uma das maiores evoluções dos últimos tempos. Com seu último ep vimos um crescimento considerável, mas a forma em que o artista poliu o \"Virtually Destroyed\" é sensacional. O assunto proposto é coeso e limpo e suas canções também seguem este padrão. Sua criatividade transpareceu e Rawak conseguiu realizar um grande trabalho. O seu visual é muito bonito, mas bem heterogêneo, onde são percebidos algumas falhas. Em suas canções, Rawak entrega boas rimas e com este álbum, terá bastante espaço no meio rap. Seus versos nas músicas \"Sorry\", \"Dead To Me\", \"Young God\", \"Lonely\" e \"Wake Up\". As outras canções são boas, mas não conseguiram se sobressair a essas, como por exemplo \"Cold Heart\" e \"Vendetta\". Com \"Virtually Destroyed\", Rawak se põe em outro patamar no rap e consegue sim superar seus antigos álbuns, mesmo com alguns tropeços. No futuro, espera-se que o rapper consiga sempre estabelecer novos níveis em seus futuros projetos.
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Rawak em seu novo álbum mostra uma das maiores evoluções dos últimos tempos. Com seu último ep vimos um crescimento considerável, mas a forma em que o artista poliu o \"Virtually Destroyed\" é sensacional. O assunto proposto é coeso e limpo e suas canções também seguem este padrão. Sua criatividade transpareceu e Rawak conseguiu realizar um grande trabalho. O seu visual é muito bonito, mas bem heterogêneo, onde são percebidos algumas falhas. Em suas canções, Rawak entrega boas rimas e com este álbum, terá bastante espaço no meio rap. Seus versos nas músicas \"Sorry\", \"Dead To Me\", \"Young God\", \"Lonely\" e \"Wake Up\". As outras canções são boas, mas não conseguiram se sobressair a essas, como por exemplo \"Cold Heart\" e \"Vendetta\". Com \"Virtually Destroyed\", Rawak se põe em outro patamar no rap e consegue sim superar seus antigos álbuns, mesmo com alguns tropeços. No futuro, espera-se que o rapper consiga sempre estabelecer novos níveis em seus futuros projetos.

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RAWAK é um nome que vem crescendo cada dia mais na indústria, e finalmente com o lançamento do segundo álbum de estúdio, o cantor entrar em um mundo virtual e tenta contar um pouco sobre ele. O álbum é introduzido como “um conjunto de faixas que trata sobre as desvantagens da internet”, mas acreditamos que o artista falhou em pontos cruciais. É um tema bastante inteligente e foge do geral apresentado pela maioria dos artistas, porém existem composições questionáveis e um pouco fracas quando ligadas a um tema tão forte como é o Virtually Destroyed, como “Dead To Me” e o próprio single “Don’t Hurt Me Back”. Rawak ainda apresenta um bom conteúdo lírico nas canções “Tears” e “When You Don’t Care”, onde podem ser ditas como as melhores faixas do álbum e poderiam ser facilmente ser consideradas singles de divulgação melhores. Vendetta, por seu lado, tem seu destaque por Rawak se arriscar em trazer um adicional ao seu álbum, sendo os versos em italiano de Theo, fazendo que se destaque entre os pontos positivos do álbum. Seu visual é o ponto em que Virtually Destroyed entra com tudo no seu tema e conceito, que mesmo sendo algo visualmente bonito e o cantor mereça créditos por isso, o visual poderia ter sido algo maior e mais trabalhado, no sentido de ter mais elementos que pudesse faze-lo se destacar e fazer o álbum se tornar algo bem maior pelo o que ele deveria representar. Em geral, o artista mostra um álbum que tem seus pontos fortes (a criatividade em cria-lo pode ser a maior delas) – mesmo que não tenha sido feito com tanta maestria, e os pontos negativos (seu visual não tão impactante e a queda lírica em algumas faixas). Rawak é um artista que parece não ter medo de arriscar em sair da sua zona de conforto em alguns momentos. Ele está no caminho certo para se tornar um grande artista e seu avanço em relação ao álbum anterior é notável, mas como vários... contém pequenas falhas que precisam ser consideradas e melhoradas, caso o cantor queira se tornar um artista além das categorias menores.

81
O álbum é apresentado com a calorosa Anxiety com participação de Astridmajor, que se consagra como uma adequada faixa escolha introdutória. Rawak consegue devidamente transmitir seu pedido de ajuda ao mesmo tempo em que se exalta com seus méritos no multi-platinado single Never Admit que não poupa na ostentação e alfineta os concorrentes como manda o tradicionalismo do rap, desenvolvendo a temática nas seguintes faixas como Waķe Up e Dont Hurt Me Back como uma trilogia. O clímax agressivo do álbum é amenizado com a dramática track Sorry que mantém o mistério sobre a quem foi destinada enquanto Cold Heart trás pitadas de romantismo com pegadas Pop e lirismo mais comercial. Em Revenge com participação de Theo é interessante a mesclagem de idiomas e gêneros tão distintos, mas percebe-se que haveria a possibilidade de um melhor desenvolvimento da faixa assim como na seguinte produção Dead To Me: Ambas que soam como versões pré-finalizadas de algo maior. O álbum se encerra com Tears e When You Don\\\'t Care que retomam com o robusto R&B apresentado nas primeiras tracks e que se lançam como potenciais singles. O visual é minimalista mas condizente com o conteúdo apresentado como um todo. Virtually Destroyed é uma agradável surpresa e faz jus a futuras indicações em categorias de nicho.

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O álbum abre-se com a calorosa Anxiety com participação de Astridmajor, que se consagra como uma adequada faixa escolha introdutória. Rawak consegue devidamente transmitir seu pedido de ajuda ao mesmo tempo em que se exalta com seus méritos no multiplatinado single Never Admit que não poupa na ostentação e alfineta os concorrentes como manda o tradicionalismo do rap, desenvolvendo a temática nas seguintes faixas como Waķe Up e Dont Hurt Me Back como uma trilogia. O clímax agressivo do álbum é amenizado com a dramática track Sorry que mantém o mistério sobre a quem foi destinada enquanto Cold Heart trás pitadas de romantismo com pegadas Pop e lirismo mais comercial. Em Revenge com participação de Theo é interessante a mesclagem de idiomas e gêneros tão distintos, mas percebe-se que haveria a possibilidade de um melhor desenvolvimento da faixa assim como na seguinte produção Dead To Me: Ambas que soam como versões pré-finalizadas de algo maior. O álbum se encerra com Tears e When You Don\'t Care que retomam com o robusto R&B apresentado nas primeiras tracks e que se lançam como potenciais singles. O visual é minimalista mas condizente com o conteúdo apresentado como um todo. Virtually Destroyed é uma agradável surpresa e faz jus a futuras indicações em categorias de nicho.

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O segundo lançamento de estúdio de Rawak -VIRTUALLY DESTROYED- para o Hip-Hop e R&B conta com as participações Bronx, Austin Thomas, Theodore Bellini, Dylan Mellet. Mesmo com esse time de peso na produção do álbum, as coisas não fluíram muito bem. O conceito é ardiloso e lógico, traz um importante assunto da atualidade, o uso da internet e seus efeitos. Mas VIRTUALLY DESTROYED nunca insinua ou se instala no subconsciente, em outras palavras – Ele não se desenvolve; Sempre ataca, determinado a causar uma impressão, mesmo quando tudo o que tem a dizer é que não tem muito a dizer. Além de possuir um visual nada impressionante, que apesar de ser bem executado poderia ter sido melhor trabalhado. O álbum não é um clássico instantâneo, mas também não é uma calamidade. Possuí algumas digressões questionáveis como “Don\'t Hurt Me Back” , “Dead To Me” e “Never Admit It”. E suas inquestionáveis melhores faixas como, “Sorry” e “Tears” não parecem se encaixar nessa sopa de letrinha sonora que o álbum se torna no decorrer das tracks. Em todo o trabalho, o conceito é empilhado em cima de melodias às vezes brilhantes, criando espaço suficiente para leituras ofegantes e poesias de Rawak, mas falhando no nível mais básico da música, que é cativar o ouvinte. O trabalho passa longe de ser morno, mas tampouco é capaz de aquecer os fãs mais astutos. Há momentos em que Rawak nos lembra que ainda pode fazer coisas maravilhosas, mas na maioria das vezes,VIRTUALLY DESTRYED nos mostra um artista que está tentando fazer muito de uma só vez.

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Ao mesmo tempo que se mostra calma e pacífica, a Internet pode trazer diversos problemas para a nossa saúde mental e física. \"Virtually Destroyed\" é um álbum que reflete essa realidade e que nos ensina a passar por cima desses momentos tenebrosos. Começamos o álbum com uma interlude calma que já nos deixa preparados para a melancólica e profunda, \"Sorry\". Rawak nos surpreende com a letra dessa música, assim como em \"When You Don\'t Care\". Dando seguimento ao álbum, entramos em \"Tears\", onde Rawak se mostra muito mais confiante de si mesmo, superando as dores que teve que passar. \"Dead to Me\" é realmente um deslize do álbum, mas logo é completada por \"Vendetta\", onde Theodore nos cativa com seu poderoso rap italiano. Após a impressionante \"Young God\", Rawak decai novamente nas músicas de mais sucesso do álbum: \"Never Admit It\" e \"Don\'t Hurt Me Back\", as duas são muito fracas e poderiam ser trocadas facilmente por \"Young God\" e \"Tears\". A parte visual do álbum remete ao virtualismo mas, infelizmente, a ideia não foi bem executada, é algo simples que poderia ser feito melhor. Por fim, o álbum é cheio de altos e baixos, Rawak se mostra um ótimo compositor mas não usou isso ao seu favor ao decorrer do álbum, fazendo com que o álbum tenha alguns deslizes e músicas fora do conceito escolhido.