# | Título | Tipo | Streams | |
---|---|---|---|---|
1 | Henessey | track | 24,679,391 | |
2 | Henessey | track | 24,198,754 | |
3 | Henessey | track | 24,146,777 | |
4 | Henessey | track | 24,718,344 | |
5 | Henessey feat. Adam Carter | track | 24,926,184 | |
6 | Henessey | single | 800,312,581 | |
7 | Henessey | single | 946,842,614 | |
8 | Henessey feat. Malo | track | 24,107,802 | |
9 | Henessey feat. Jackie | single | 1,080,763,099 | |
10 | Henessey | track | 25,211,937 | |
11 | Henessey | track | 24,523,508 | |
12 | Henessey | single | 719,518,148 |


64
Em seu terceiro projeto, Henessey navega por seus pensamentos mais profundos no álbum intitulado “In The Silence Of Dawn”. Adentrando em uma abordagem mais intimista, a cantora nos entrega um compilado de faixas que hora relatam sua visão acerca de si e de seus problemas e hora nos conduzem entre uma temática mais comum envolvendo relacionamentos amorosos catastróficos. Talvez o que não nos prende de fato na narrativa seja a redundância em sempre circundar os mesmos tópicos, soando um pouco repetitivos e fugindo deles em pouquíssimos momentos; seria interessante que em seus próximos álbuns ela pudesse acrescentar novas formas de nos mostrar sua visão, o que diferencia uma obra repetitiva de algo mais elaborado é justamente a forma que a execução é realizada. As composições são variadas, em alguns momentos elas são extremamente atrativas e ricas em uma estrutura melhor realocada como visto em “Solitary” e “Late Apologies”; mas em alguns momentos elas soam muito menos trabalhadas como em “Call Me Confused” ou “Bottomline” que poderiam ter brilhado com ajustes em sua abordagem mais direta, no geral elas soam perdidas e inferiores as demais. Talvez a escolha por uma estrutura de poesia em algumas das canções tenha sido um peso desnecessário, principalmente pelo fator organização e estrutura, não se sabe ao certo o que é a primeira estrofe, pré refrão, ponte ou refrão, Henessey poderia ter colocado reajustado e definido quais eram esses elementos de uma forma mais virtuosa, a falta deles atrapalhou bastante o entendimento como ouvinte e como leitor, em alguns momentos era difícil entender se era uma música de fato ou um discurso/spoken. Os instrumentais são variados, o álbum segue um embasamento mais Pop, com pouquíssimas fugas desse âmbito, gostamos de como ela insistiu em manter a mesma linearidade por toda a tracklist. Os visuais foram o elemento de maior dificuldade em nossa avaliação, o conceito de elaboração do encarte é praticamente o mesmo usado em outro projeto já visto no Famou$, com poucas mudanças em cor e métrica, mas ainda seguem a mesma proposta envolvendo um estado de espírito/situações vivenciadas e o brilho do sol mudando a cor do encarte durante as suas páginas e narrativa; esperávamos que ela pudesse ter se distanciado de algo que já fosse próximo do que havia em sua mente e pudesse ter trazido outro modo de rememorar o conceito da obra, como um photoshoot mais soturno e soft que não necessariamente mudasse de cor ao longo das páginas. As fontes poderiam ter sido melhor escolhidas, porém gostamos de como elas foram posicionadas, trazendo maior variabilidade. Henessey ainda possui um longo caminho a trilhar, mas em “In The Silence Of Dawn” tivemos coisas sensações a respeito de sua visão artística, esperamos que em seus próximos trabalhos ela reúna tudo que pôde ser evidenciado como positivo e cresça ainda mais como artista, visto que possui potencial para realizar muitas coisas.

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Em seu terceiro projeto, Henessey navega por seus pensamentos mais profundos no álbum intitulado “In The Silence Of The Dawn”. Adentrando em uma abordagem mais intimista, a cantora nos entrega um compilado de faixas que hora relatam sua visão acerca de si e de seus problemas e hora nos conduzem entre uma temática mais comum envolvendo relacionamentos amorosos catastróficos. Talvez o que não nos prende de fato na narrativa seja a redundância em sempre circundar os mesmos tópicos, soando um pouco repetitivos e fugindo deles em pouquíssimos momentos; seria interessante que em seus próximos álbuns ela pudesse acrescentar novas formas de nos mostrar sua visão, o que diferencia uma obra repetitiva de algo mais elaborado é justamente a forma que a execução é realizada. As composições são variadas, em alguns momentos elas são extremamente atrativas e ricas em uma estrutura melhor realocada como visto em “Solitary” e “Late Apologies”; mas em alguns momentos elas soam muito menos trabalhadas como em “Call Me Confused” ou “Bottomline” que poderiam ter brilhado com ajustes em sua abordagem mais direta, no geral elas soam perdidas e inferiores as demais. Talvez a escolha por uma estrutura de poesia em algumas das canções tenha sido um peso desnecessário, principalmente pelo fator organização e estrutura, não se sabe ao certo o que é a primeira estrofe, pré refrão, ponte ou refrão, Henessey poderia ter colocado reajustado e definido quais eram esses elementos de uma forma mais virtuosa, a falta deles atrapalhou bastante o entendimento como ouvinte e como leitor, em alguns momentos era difícil entender se era uma música de fato ou um discurso/spoken. Os instrumentais são variados, o álbum segue um embasamento mais Pop, com pouquíssimas fugas desse âmbito, gostamos de como ela insistiu em manter a mesma linearidade por toda a tracklist. Os visuais foram o elemento de maior dificuldade em nossa avaliação, o conceito de elaboração do encarte é praticamente o mesmo usado em outro projeto já visto no Famou$, com poucas mudanças em cor e métrica, mas ainda seguem a mesma proposta envolvendo um estado de espírito/situações vivenciadas e o brilho do sol mudando a cor do encarte durante as suas páginas e narrativa; esperávamos que ela pudesse ter se distanciado de algo que já fosse próximo do que havia em sua mente e pudesse ter trazido outro modo de rememorar o conceito da obra, como um photoshoot mais soturno e soft que não necessariamente mudasse de cor ao longo das páginas. As fontes poderiam ter sido melhor escolhidas, porém gostamos de como elas foram posicionadas, trazendo maior variabilidade. Henessey ainda possui um longo caminho a trilhar, mas em “In The Silence Of The Dawn” tivemos coisas sensações a respeito de sua visão artística, esperamos que em seus próximos trabalhos ela reúna tudo que pôde ser evidenciado como positivo e cresça ainda mais como artista, visto que possui potencial para realizar muitas coisas.

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Em seu terceiro projeto, Henessey navega por seus pensamentos mais profundos no álbum intitulado “In The Silence Of The Dawn”. Adentrando em uma abordagem mais intimista, a cantora nos entrega um compilado de faixas que hora relatam sua visão acerca de si e de seus problemas e hora nos conduzem entre uma temática mais comum envolvendo relacionamentos amorosos catastróficos. Talvez o que não nos prende de fato na narrativa seja a redundância em sempre circundar os mesmos tópicos, soando um pouco repetitivos e fugindo deles em pouquíssimos momentos; seria interessante que em seus próximos álbuns ela pudesse acrescentar novas formas de nos mostrar sua visão, o que diferencia uma obra repetitiva de algo mais elaborado é justamente a forma que a execução é realizada. As composições são variadas, em alguns momentos elas são extremamente atrativas e ricas em uma estrutura melhor realocada como visto em “Solitary” e “Late Apologies”; mas em alguns momentos elas soam muito menos trabalhadas como em “Call Me Confused” ou “Bottomline” que poderiam ter brilhado com ajustes em sua abordagem mais direta, no geral elas soam perdidas e inferiores as demais. Talvez a escolha por uma estrutura de poesia em algumas das canções tenha sido um peso desnecessário, principalmente pelo fator organização e estrutura, não se sabe ao certo o que é a primeira estrofe, pré refrão, ponte ou refrão, Henessey poderia ter colocado reajustado e definido quais eram esses elementos de uma forma mais virtuosa, a falta deles atrapalhou bastante o entendimento como ouvinte e como leitor, em alguns momentos era difícil entender se era uma música de fato ou um discurso/spoken. Os instrumentais são variados, o álbum segue um embasamento mais Pop, com pouquíssimas fugas desse âmbito, gostamos de como ela insistiu em manter a mesma linearidade por toda a tracklist. Os visuais foram o elemento de maior dificuldade em nossa avaliação, o conceito de elaboração do encarte é praticamente o mesmo usado em outro projeto já visto no Famou$, com poucas mudanças em cor e métrica, mas ainda seguem a mesma proposta envolvendo um estado de espírito/situações vivenciadas e o brilho do sol mudando a cor do encarte durante as suas páginas e narrativa; esperávamos que ela pudesse ter se distanciado de algo que já fosse próximo do que havia em sua mente e pudesse ter trazido outro modo de rememorar o conceito da obra, como um photoshoot mais soturno e soft que não necessariamente mudasse de cor ao longo das páginas. As fontes poderiam ter sido melhor escolhidas, porém gostamos de como elas foram posicionadas, trazendo maior variabilidade. Henessey ainda possui um longo caminho a trilhar, mas em “In The Silence Of The Dawn” tivemos boas sensações a respeito de sua visão artística, esperamos que em seus próximos trabalhos ela reúna tudo que pôde ser evidenciado como positivo e cresça ainda mais como artista, visto que possui potencial para realizar muitas coisas.
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Grandes expectativas são geradas em torno de um novo artista que tem muito a nos mostrar em seu talento e é assim que Henessey faz sua tão esperada estréia na indústria com o intitulado /In The Silence Of The Dawn/. A primeira vista, o álbum pode soar interessante, ainda mais com um ato que coloca o ouvinte dentro do íntimo da artista, não é a temática mais criativa do mundo mas trabalhada de maneira correta pode elevar o artista a outro patamar, o que não é suprido quando adentramos mais profundamente no álbum. É nítido o esforço da artista em produzir algo realmente marcante, mas é também infeliz que algumas falhas se apresentem da mesma maneira, ainda mais quando vemos as potencialidades da artista em ser totalmente intensa e entregue no desenvolver de sua intro e tambem em seus poemas que sem dúvida são pontos altos no disco. Começando por \"In My Head\" temos uma faixa que se aproxima de um diálogo, por vezes nos confunde se o eu lírico está fazendo referências a si mesmo ou a terceiros dado a construção dos versos, soa um pouco frenético e não peca nesse aspecto, mas por talvez ser pouco palatável a princípio. Já a seguir na faixa título, vemos um desenvolvimento maior da cantora na estrutura que ela entrega a canção, contendo um direcionamento e linearidade melhor que a primeira composição, agregando melhor absorção para o leitor. Se a intenção da cantora era trazer uma obscuridade a suas primeiras faixas ela consegue, não dominando maestria e por vezes colocando o telespectador confuso, mas devido a temática isso pode ser justificável (?). Contudo, é na parceria com Adam Carter em \"Sequels Of My Superstition\" que vemos a elevação do nível do disco, sendo essa uma canção de excelente execução e a nossa favorita, é também uma curva no conteúdo e temática mais solitária tratada nas canções anteriores mas que sem duvida engrandecem valor ao álbum sendo a desilusão amorosa um \"demônio comum noturno\" e de facil digestão do público no geral. Menção honrosa também a \"Old Curtains\" que é uma ótima faixa, mesmo que usando recursos já trabalhados na composição das músicas anteriores, nos trás um alívio sobre o amanhecer da artista, encerrando bem o trabalho. A partir daí vemos um novo álbum no quesito lírico, o que nos alegra pois enxergamos o grande potencial de Henessey, por mais que ainda precise de refinamento. Entretanto, ainda nos questionamos se as mudanças tão bruscas de narrativas na localização das faixas no album não são um problema para que o disco continue se caracterizando como confuso, uma simples realocação poderia ser uma solução. Partindo para o aspecto visual do trabalho, vemos que Henessey ainda tem muito a evoluir neste tópico, não acreditamos que a paleta de cores represente da melhor maneira os afetos tão obscuros que a cantora nos mostra em suas composições, a tonalidade do roxo nos remete a primeiro momento mais a algo suave do que realmente se pode ler nas paginas do encarte, quanto a segunda parte do disco, nos parece estar melhor desenvolvido por mais que algumas imagens se mostrem \"estouradas\" no seu contraste e claridade, o problema não está nas imagens escolhidas, mas no tratamento das mesmas. Por ultimo e talvez o erro mais grave, a sobreposição das fontes em algumas paginas do encarte, seja sobre outras letras, seja sobre uma imagem, a maneira como foi executada empobrece o visual, falta minimalismo e a compreensão dos elementos inseridos se mostra como poluição visual em vez de agregar. É compreensível tais erros visto que a artista é creditada como única produtora de seu LP, mas é necessário ser apontado para o crescimento da mesma. Em suma, In The Silence Of Dawn não é o melhor trabalho para apresentar todo o talento e potencial que acreditamos a artista possuir, ainda mais pelos múltiplas carências apontadas, que visto do todo agravam a ideia de confusão se sobressaindo em um álbum que poderia ser grandioso. (Conselho: uma melhor apresentação dos versos nas páginas das faixas pode gerar maior facilidade de entendimento da obra, a artista sinalizou apenas o chorus). Conteúdo lírico: 78 Aplicação de conceito e coesão: 64 Criatividade: 65 Visual: 66
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Grandes expectativas são geradas em torno de um artista ainda em crescimento e que tem muito a nos mostrar em sua expressão artística e é assim que Henessey lança o intitulado \"In The Silence Of The Dawn\". A primeira vista, o álbum pode soar interessante, ainda mais com um ato que coloca o ouvinte dentro do íntimo da artista, não é a temática mais criativa do mundo mas trabalhada de maneira correta pode elevar o artista a outro patamar, o que não é suprido quando adentramos mais profundamente no álbum. É nítido o esforço da artista em produzir algo realmente marcante, mas é também infeliz que algumas falhas se apresentem da mesma maneira, ainda mais quando vemos as potencialidades da artista em ser totalmente intensa e entregue no desenvolver de sua intro e tambem em seus poemas que sem dúvida são pontos altos no disco. Começando por \"In My Head\" temos uma faixa que se aproxima de um diálogo, por vezes nos confunde se o eu lírico está fazendo referências a si mesmo ou a terceiros dado a construção dos versos, soa um pouco frenético e não peca nesse aspecto, mas por talvez ser pouco palatável a princípio. Já a seguir na faixa título, vemos um desenvolvimento maior da cantora na estrutura que ela entrega a canção, contendo um direcionamento melhor que a primeira composição, gerando melhor absorção para o leitor. Se a intenção da cantora era trazer uma obscuridade a suas primeiras faixas ela consegue, não dominando maestria e por vezes colocando o telespectador confuso, mas devido a temática isso pode ser justificável (?). Contudo, é na parceria com Adam Carter em \"Sequels Of My Superstition\" que vemos a elevação do nível do disco, sendo essa uma canção de excelente execução e a nossa favorita, é também uma curva no conteúdo e temática mais solitária tratada nas canções anteriores mas que sem duvida engrandecem valor ao álbum sendo a desilusão amorosa um \"demônio comum noturno\" e de facil digestão do público no geral. Menção honrosa também a \"Old Curtains\" que é uma ótima faixa, mesmo que usando recursos já trabalhados na composição das músicas anteriores, nos trás um alívio sobre o amanhecer da artista, encerrando bem o trabalho. A partir daí vemos um novo álbum no quesito lírico, o que nos alegra pois enxergamos o grande potencial de Henessey, por mais que ainda precise de refinamento. Entretanto, ainda nos questionamos se as mudanças tão bruscas de narrativas na localização das faixas no album não são um problema para que o disco continue se caracterizando como confuso, uma simples realocação poderia ser uma solução. Partindo para o aspecto visual do trabalho, vemos que Henessey ainda tem muito a evoluir neste tópico, não acreditamos que a paleta de cores represente da melhor maneira os afetos tão obscuros que a cantora nos mostra em suas composições, a tonalidade do roxo nos remete a primeiro momento mais a algo suave do que realmente se pode ler nas primeiras páginas, quanto a segunda parte do encarte, nos parece estar melhor desenvolvido por mais que algumas imagens se mostrem extrapoladas em seu contraste e claridade, o problema não está nas imagens escolhidas, mas no seu tratamento que não é padrão a todas elas. Por ultimo e talvez o erro mais grave, a sobreposição das fontes em algumas paginas do encarte, seja sobre outras letras, seja sobre uma imagem, a maneira como foi finalizada empobrece o visual, falta minimalismo e a compreensão dos elementos inseridos fica comprometida em algumas páginas. É compreensível tais erros visto que a artista é creditada como única produtora de seu LP, mas é necessário ser apontado para o crescimento da mesma. Em suma, In The Silence Of Dawn não é o melhor trabalho para apresentar todo o talento e potencial que acreditamos a artista possuir, ainda mais pelos múltiplas carências apontadas, que visto do todo agravam a ideia de confusão se sobressaindo em um álbum que poderia ser grandioso. (Conselho: uma melhor apresentação dos versos nas páginas das faixas pode gerar maior facilidade de entendimento da obra, a artista sinalizou apenas o chorus). Conteúdo lírico: 80 Aplicação de conceito e coesão: 62 Criatividade: 70 Visual: 68

73
A jovem cantora retorna a indústria musical com o seu mais novo álbum de estúdio intitulado \"In The Silence Of The Dawn\", podendo ser descrito como recomeço na vida e discografia da surinamesa. Cheio de altos e baixos, o novo projeto de Henessey mostra sua evolução lírica e artística, mesmo contendo alguns erros que poderiam ser corrigidos sem nenhuma dificuldade. Começamos com \"Intro\", onde podemos ter uma ideia melhor do conceito proposto. A introdução é uma das faixas que menos gostamos, mesmo com uma citação bem elaborada aí cantor Dylan Mellet, a cantora realmente falha a fazer outra citação, dessa vez ao rapper Malo. Não sentimos a necessidade dessa faixa, não vimos sequer algum acréscimo para o álbum, exceto a parte que ela consegue explicar o conceito a ser trabalhado. Mesmo tendo uma pequena decaída no começo, é na canção auto intitulada que vemos um avanço lírico. \"In the Silence of the Dawn\" mostra toda a solidão que o eu lírico sente, destacamos, nessa faixa, o verso 4 e o \"outro\" como melhores partes da música. \"Bottomline\" é outra falha no álbum; a ideia é entregar um poema sobre uma ficção ou \"relacionamento\" onde nunca houve amor, mas o que vemos é o eu lírico falando sobre sua solidão na maioria das estrofes. Iria ser mais compreensível se esse breve poema fosse sobre se sentir triste e sozinho, combinando até mesmo com o conceito proposto pro álbum. Ainda mostrando sua evolução em composição, Henessey nos entrega uma parceria espetacular com o cantor Adam Carter. Cada verso de \"Sequels Of My Superstition\" é perfeito, as rimas foram muito bem escritas e pensadas, a história da faixa foi executada muito bem, destacamos essa música como uma das melhores de todo o projeto junto com \"Another Chance\". De todos os poemas do álbum, esse é claramente o melhor, a sinceridade e vulnerabilidade de Henessey no começo da música nos cativa por completo, deixando tudo ainda melhor com a reviravolta nas últimas estrofes, onde a jovem se vê dando uma segunda chance para a pessoa que a machucou em um relacionamento abusivo contado em \"Last Apologies\". \"Call Me Confused\", realmente é um hino para a comunidade LGBT (com destaque para os bissexuais\"), onde a cantora divide a música com o rapper Malo. Os versos são bons, com um tom de ironia do tipo \"não estou confuso\". Não é uma das melhores faixas do álbum, mas a parte lírica se sobressai diante de outras canções. É notório que a última escolhida não foi uma boa ideia para realizar tal ato, sua antecedente fala sobre se sentir renovado e finalmente transformado para seguir em frente - o ponto alto dessa faixa (Old Curtains) é o jogo de palavras escolhido, onde a cantora usa pequenos elementos das músicas passadas pra mostrar uma nova versão do eu lírico. A faixa \"First Place\" é sobre sua mãe, algo bastante emocional e pessoal, mas que não encaixaria no papel de fechar o álbum, talvez uma continuação de \"Old Curtains\" ficaria mais coeso. Partindo para a parte visual, as fotos foram muito bem escolhidas, todas se encaixam muito bem na paleta de cores escolhida. A ideia de fazer um degradê entre o Roxo e amarelo foi algo muito bem pensando, mas que Henessey poderia ter trabalho melhor na página de \"Pure Transformation\" onde a cor poderia ser algo um pouco mais claro para significar que a cantora realmente passou por um amadurecimento. Outra falha no visual é a posição em que está colocado o segundo texto na última pagina do encarte, se estivesse em um tamanho menor e com uma fonte que favorecesse o tamanho, talvez não roubasse tanto a atenção da foto colocada. O visual foi algo bem pensado mas que com um pouco mais de atenção, esses pequenos erros não teriam acontecido. Em um todo, \"In The Silence Of The Dawn\" é um projeto que sentimos toda a tristeza e melancolia do eu lírico em uma parte mas que, ao decorrer do álbum, podemos notar o seu crescimento e evolução. Henessey evolui sua capacidade lírica e isso é notório em algumas faixas, e também gostaríamos de parabenizar a cantora por fazer a produção visual sozinha, mesmo tendo erros ficou algo bem pensado e estruturado. Esperamos que a cantora venha evoluir ainda mais em seu próximo trabalho e que venha ter ainda mais atenção para notar falhas em suas composições e visual.

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A jovem cantora retorna a indústria musical com o seu mais novo álbum de estúdio intitulado \"In The Silence Of The Dawn\", podendo ser descrito como recomeço na vida e discografia da surinamesa. Cheio de altos e baixos, o novo projeto de Henessey mostra sua evolução lírica e artística, mesmo contendo alguns erros que poderiam ser corrigidos sem nenhuma dificuldade. Começamos com \"Intro\", onde podemos ter uma ideia melhor do conceito proposto. A introdução é uma das faixas que menos gostamos, mesmo com uma citação bem elaborada aí cantor Dylan Mellet, a cantora realmente falha a fazer outra citação, dessa vez ao rapper Malo. Não sentimos a necessidade dessa faixa, não vimos sequer algum acréscimo para o álbum, exceto a parte que ela consegue explicar o conceito a ser trabalhado. Mesmo tendo uma pequena decaída no começo, é na canção auto intitulada que vemos um avanço lírico. \"In the Silence of the Dawn\" mostra toda a solidão que o eu lírico sente, destacamos, nessa faixa, o verso 4 e o \"outro\" como melhores partes da música. \"Bottomline\" é outra falha no álbum; a ideia é entregar um poema sobre uma ficção ou \"relacionamento\" onde nunca houve amor, mas o que vemos é o eu lírico falando sobre sua solidão na maioria das estrofes. Iria ser mais compreensível se esse breve poema fosse sobre se sentir triste e sozinho, combinando até mesmo com o conceito proposto pro álbum. Ainda mostrando sua evolução em composição, Henessey nos entrega uma parceria espetacular com o cantor Adam Carter. Cada verso de \"Sequels Of My Superstition\" é perfeito, as rimas foram muito bem escritas e pensadas, a história da faixa foi executada muito bem, destacamos essa música como uma das melhores de todo o projeto junto com \"Another Chance\". De todos os poemas do álbum, esse é claramente o melhor, a sinceridade e vulnerabilidade de Henessey no começo da música nos cativa por completo, deixando tudo ainda melhor com a reviravolta nas últimas estrofes, onde a jovem se vê dando uma segunda chance para a pessoa que a machucou em um relacionamento abusivo contado em \"Late Apologies\". \"Call Me Confused\", realmente é um hino para a comunidade LGBT (com destaque para os bissexuais\"), onde a cantora divide a música com o rapper Malo. Os versos são bons, com um tom de ironia do tipo \"não estou confuso\". Não é uma das melhores faixas do álbum, mas a parte lírica se sobressai diante de outras canções. É notório que a última escolhida não foi uma boa ideia para realizar tal ato, sua antecedente fala sobre se sentir renovado e finalmente transformado para seguir em frente - o ponto alto dessa faixa (Old Curtains) é o jogo de palavras escolhido, onde a cantora usa pequenos elementos das músicas passadas pra mostrar uma nova versão do eu lírico. A faixa \"First Place\" é sobre sua mãe, algo bastante emocional e pessoal, mas que não encaixaria no papel de fechar o álbum, talvez uma continuação de \"Old Curtains\" ficaria mais coeso. Partindo para a parte visual, as fotos foram muito bem escolhidas, todas se encaixam muito bem na paleta de cores escolhida. A ideia de fazer um degradê entre o Roxo e amarelo foi algo muito bem pensando, mas que Henessey poderia ter trabalho melhor na página de \"Pure Transformation\" onde a cor poderia ser algo um pouco mais claro para significar que a cantora realmente passou por um amadurecimento. Outra falha no visual é a posição em que está colocado o segundo texto na última pagina do encarte, se estivesse em um tamanho menor e com uma fonte que favorecesse o tamanho, talvez não roubasse tanto a atenção da foto colocada. O visual foi algo bem pensado mas que com um pouco mais de atenção, esses pequenos erros não teriam acontecido. Em um todo, \"In The Silence Of The Dawn\" é um projeto que sentimos toda a tristeza e melancolia do eu lírico em uma parte mas que, ao decorrer do álbum, podemos notar o seu crescimento e evolução. Henessey evolui sua capacidade lírica e isso é notório em algumas faixas, e também gostaríamos de parabenizar a cantora por fazer a produção visual sozinha, mesmo tendo erros ficou algo bem pensado e estruturado. Esperamos que a cantora venha evoluir ainda mais em seu próximo trabalho e que venha ter ainda mais atenção para notar falhas em suas composições e visual.

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IN THE SILENCE OF THE DAWN é o terceiro álbum da cantora surinamesa, Henessey. O disco da cantora teen, pode passar a impressão de ser apenas mais um álbum de drama adolescente, mas se prova muito mais do que isso. É com certeza o melhor disco da carreira da cantora, onde vemos mais entrega pessoal e composições profundas. Henessey assume os riscos, e alguns deles não funcionam bem – O exemplo mais flagrante é a mistura de conceitos dentro do disco. Algumas faixas simplesmente não funcionam no álbum, apesar de serem muito boas. Essa grande energia afobada de querer transmitir muitas mensagens ao mesmo tempo, acaba fazendo com que o disco não tenha um direcionamento. O que é triste, tendo em vista o tema que a cantora se propôs a passar. In The Silence Of The Dawn tem um conceito incrível, mas foi mal aproveitado. No entanto, o disco acabou de ser lançado, se Henessey conseguir trabalhar as faixas que realmente importam e descreva bem o disco, a cantora certamente irá colher bons frutos. O álbum se inicia com uma Intro que se propõe a narrar os temas que serão abordados no decorrer das tracks, apesar de possuir uma boa escrita, achamos que a intro não era necessária, pois acaba quebrando a expectativa do que vem pela frente. O primeiro bloco do disco contém duas músicas poderosas como /In The Silence Of The/ e / bottomline/, faixas que demonstram uma grande fragilidade da cantora e com letras fortes. Entretanto é o bloco que menos gostamos, achamos algumas faixas genéricas, ainda que envolventes como / Sequels Of My Superstition/ em parceria com o cantor Adam Carter. Sublinhando o que foi dito, a faixa não é de nenhuma forma ruim, cumpre muito bem o seu papel no disco. Mas se tratando de dois artistas extremamente talentosos, era esperado um pouco mais. A partir da faixa Solitary (em nossa opinião a melhor do disco), tudo se transforma, Henessey aparece mais madura e com letras confiantes. A faixa Solitary como mencionada a pouco, revela a habilidade de composição de Henessey, ao se apresentar como uma faixa poderosa onde podemos ver o melhor da cantora. A partir dessa track todas as músicas sequentes se mostram em ascensão, com destaques para “Call Me Confused” em parceria com Malo, a qual se demonstra um poderoso hino LGBT+. E apesar de não comtemplar bem o conceito proposto do disco, a faixa não deixa de ser menos relevante por isso. Outro destaque fica por conta de “Late Apologies”, em parceria com Jackie. As parcerias do disco contribuíram muito para a validação do álbum. As faixas finais são bem amarradas e que representam melhor o disco. Mas assim que o disco se encerra, temos a sensação que que o álbum não tem uma direção, ainda que afirme seguir um conceito. É mais sobre uma coleção de momentos da cantora, compilados nesse disco, ainda que seja de fato muito interessante. A cantora tem um forte domínio de suas habilidades como artista, mas ainda está esculpindo a fórmula que funciona melhor para ela como artista. E involuntariamente colocando essa autodescoberta em exibição aqui. O disco aparenta ser mais um trabalho experimental onde Henessey testa seu potencial como compositora para seus próximos projetos. O mais importante é que Hennesey reconhece a mulher por trás dessas músicas. Conhece o suficiente para controlar seus impulsos mais destrutivos, mesmo que ainda não seja capaz de assumir os riscos de uma série de romances ditos como tóxicos. Mas podemos perceber um grande crescimento da cantora na qualidade de suas composições e sobre os temas que aborda. Não vemos superficialidade nas composições, todos os temas são tratados com o seu devido valor. Esteticamente, o disco apresenta um visual bem polido, com uma paleta de cores bem contrastante. É divertido ver as cores usadas representando a madrugada até o amanhecer. O que condiz com os dois blocos do disco. Sendo assim um complemento visual a parte lírica. Os shoots foram bem selecionados, e nada aqui representa ser algo maior do que realmente é. Com isto concluímos que IN THE SILENCE OF THE DAWN, é um disco de transição de algo maior que está por vir. Um álbum experimental que funcionou muito bem para a cantora. Esperamos “solitariamente” ansiosos os próximos passos da cantora.

81
Com a proposta de um álbum pessoal e tocante, Henessey lança “In The Silence Of The Dawn”, seu terceiro disco de estúdio. Reforçando a ideia de ser um álbum pessoal, todas as 12 faixas são compostas inteiramente pela artista. O que estranha é Henessey nunca ter feito um álbum com composições solo anteriormente, já que em sua primeira demonstração como compositora, acerta em cheio. As letras são bonitas, profundas e interessantes, além de também acertar no quesito técnico na divisão das estrofes e versos. Apesar de boas composições, descobrimos pela faixa introdutória, que Henessey é melhor como escritora que como compositora ela não é uma compositora ruim, mas sim uma escritora excepcional. É difícil encontrar uma faixa que se destaque, pois todas são boas no mesmo nível. As colaborações aqui presentes também trazem um grande ponto para o álbum, já que todas trazem consigo versos bem escritos e que agregam as suas respectivas faixas. A participação de Adam Carter na faixa “Sequels Of My Superstition” e de Malo em “Call Me Confused” são grandes acertos quando o quesito é colaborações, apesar de “Call Me Confused” soar como desconexa da tracklist do álbum. A maior parte do álbum, Henessey apresenta problemas vividos, seja consigo mesma, ou com um par romântico, mas sua colaboração com Malo é muito explicita, e desconexa com a proposta geral do álbum, apesar de ainda beber da mesma fonte. No projeto interno do álbum, Henessey explica que o álbum é divido em partes e por isso a “diferenciação” de algumas músicas, mas por mais divido que seja, essa música ainda parece muito brusca para um álbum como “In The Silence Of The Dawn”. Não é uma faixa ruim, mas não funciona como parte deste álbum, porém pode ser um bom single, devido a seu apelo fonográfico. Os instrumentais também são muito bons, principalmente quando vistos em conjunto, Henessey soube trazer uma única atmosfera sem que as faixas pareçam iguais ou repetitivas. Um outro ponto que prova que a artista pensou em cada detalhe, é o visual do álbum, mais especificamente falando, as cores do encarte. Na descrição, Henessey explica o porquê de usar determinadas cores, para criar uma atmosfera, o que é um grande acerto em certa parte. A artista fala que a escolha da cor roxa se dá por representar a tristeza, o que não é mentira, mas se perde em meio as imagens do encarte. Ao mesmo tempo que o roxo representada a tristeza vivida por Henessey durante as faixas do álbum, ela também usa imagens fortes e empoderadas, algumas até mesmo sensuais, contradizendo sua ideia de estar triste. O mesmo vale para a parte final do encarte, que traz o amarelo representando a felicidade, mas a artista aparece bastante séria em algumas fotos, e a única foto sorrindo (não que sorrir seja a representação de felicidade, mas é o mais próximo que vemos aqui), fica na transição das cores roxo e amarelo, e não no final do amarelo, que seria o estado extremo de felicidade de Henessey. Outro aspecto no encarte que talvez incomode os mais atentos, é o fato de ter muitas informações sobrepostas: imagens em baixo de letras que estão em baixo de títulos e assim sucessivamente, não é um erro propriamente dito, porém a ideia do álbum de ser “límpido” quanto a seus sentimentos visto seu conteúdo interno, se perde um pouco com um encarte cheio de elementos. Isto não é um erro brusco, mas pode incomodar algumas pessoas. Apesar destes pequenos erros, Henessey conseguiu fugir dos encartes padronizados que vemos no Famou$, é inovador, é inteligente, intuitivo e trouxe algo novo e que represente sua identidade como produtora (já que a mesma o produziu). Este é um álbum pessoal, um dos mais puros vistos nos últimos meses de Famou$, Henessey compõe, produz e dá sua identidade, mas ainda não é um trabalho perfeito. Infelizmente alguns pequenos erros, como o uso de certas imagens, ou de uma música muito sensual em meio a tracklist sentimental, levam Henessey ao erro. Há muito mais acertos que erros, mas ainda há erros e eles devem ser levados em conta na hora de analisar um álbum. “In The Silence Of The Dawn” é um ótimo álbum, mas ainda há o que melhorar.

70
Após receber seu primeiro prêmio e ganhar notoriedade na mídia, Hennessey lança o que podemos considerar um álbum de estreia, o \"In The Silence Of The Dawn\", visto que nenhum dos anteriores foram autorais, como a própria cantora deixou claro na descrição do projeto. Durante todo o trabalho podemos ver que Hennessey apostou em algo clichê pra começar essa fase de sua carreira, mas não se enganem, um tema clichê não significa um álbum ruim ou até chato, caso bem trabalhado o álbum pode soar único e se diferenciar dos demais, algo que aqui infelizmente não é o caso. Começando por \"Intro\", não entendemos o porquê da faixa existir, o conteúdo dela poderia ser facilmente colocado na página inicial como conceito ou até um faixa a faixa, não tem como imaginar uma canção com essa estrutura, então essa foi uma falha da artista. A ideia de colocar poemas dividindo o álbum em etapas/partes foi inteligente, apesar de só \"first place\" (um poema muito bom, inclusive) se diferenciar das outras. Ao ouvir as canções percebemos que a artista realmente se esforçou em suas composições, porém, o fato das letras serem provavelmente a tradução das músicas, algumas frases e versos ficaram sem sentido ou até errados, como em \"Call Me Confused\", onde o verso do rapper Malo é repleto de erros que provavelmente vieram de uma tradução não adaptada. Mas temos músicas muito boas, como \"Solitary\" e \"Old Curtains\", sendo essa última uma faixa que provavelmente funcionaria melhor caso fosse incluída antes do poema \"bottomline\", pela conexão lírica de ambas em alguns versos. No visual, feito pela própria artista, encontramos uma certa polidez mas que lembra alguns álbuns anteriores a ele, tanto no posicionamento de imagens e títulos quanto o esquema de cores, mas é bonito e sim, está de acordo com o conteúdo. Hennessey traz um trabalho autoral com erros que ou poderiam ser evitados ou necessitam de mais tempo para que a artista se aprimore e traga um álbum melhor. É um bom começo, admiramos a artista e entendemos o quão difícil pode ser fazer um álbum tão pessoal, estamos ansiosos para ver um amadurecimento profissional tão intenso quanto as emoções expressadas nesse disco em trabalhos futuros.