# | Título | Tipo | Streams | |
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1 | Alice | track | 36,051,317 | |
2 | Alice feat. ... | track | 35,769,116 | |
3 | Alice feat. Adam Carter | track | 35,960,097 | |
4 | Alice feat. Kelly, Asha | single | 665,593,664 | |
5 | Alice | track | 36,084,566 | |
6 | Alice feat. RAWAK | single | 1,181,995,125 | |
7 | Alice feat. Jaehyuk | track | 35,802,333 | |
8 | Alice | track | 35,827,202 |


70
Em seu primeiro álbum de estúdio, Alice cria seu próprio universo e o divide em dois centros, na verdade, em duas pílulas. A ideia central do álbum é mostrar como os efeitos colaterais de duas pílulas que deveriam decidir seu rumo lhe atingem, e no fundo de tudo, decidir qual caminho seguir. É uma proposta interessante, de fato, mas alguns processos no meio do caminho deixaram a desejar na coesão geral do projeto e dá a entender que Alice deu um passo grande demais e arriscado, algo que talvez não estava pronta para ponderar. O conceito soa um pouco confuso em partes, já que na pílula azul, por exemplo, a personagem não deveria sentir nenhum tipo de sentimento, porém também é citado que ela se torna uma pessoa cruel e obscura. A partir disso, a crueldade é derivada de emoções, ou seja, sentimentos de certa forma mesmo que não sejam positivos, seja intercalada entre o ódio, raiva, desprezo ou qualquer coisa do tipo. A ideia de não sentir, seria como se o humanoide estivesse em uma espécie de estado sem reação ou interação com as emoções, deixando uma certa confusão nesse quesito ao denomina-lo como cruel. Talvez a falha aqui tenha sido denominar a pílula azul como algo sem sentimentos, e não apenas sem sentimentos puros, como felicidade, alegria e coisas do tipo, mas também existem sentimentos impuros como ódio que aparece na primeira parte do projeto. Alice dá introdução à sua narrativa com a faixa ‘Vision Bleue’, uma faixa synthpop com elementos dance que traz uma diversão inicial através do seu instrumental, com letras não tão complexas sobre o assunto, mas que diverte o ouvinte. A faixa conta como se a ‘pílula azul’ fosse algo que deveríamos experimentar, algo que tiraria suas emoções e lhe torna dormente como algo positivo, o que é uma proposta diferente. Talvez seja, mas a falta de profundidade na introdução desse universo deixa a letra um pouco a desejar, que deixa a sensação de que poderia ter sido melhor trabalhada para entendermos de vez qual o caminho o projeto tende a tomar nas próximas faixas. Em seguida, ‘Sous Mon Litus’ é descrita como uma faixa que dará informações sobre a origem da maldade que foi trazida pela pílula azul, porém os versos não dão realidade à descrição. A música fala sobre um possível ego no verso ‘não há ninguém que esteja me venerando aqui’, e que ela odeia aquele lugar que foi parar e precisa sair de lá, onde temos indícios dos sentimentos que deveriam ser retirados pela pílula: o ódio. A música também continua no conteúdo raso da situação, podendo ser um pouco mais lapidado e ter extraído algo mais complexo além do ‘eu quero sair daqui urgente’. Até então, ‘Empie’ é a faixa mais presente no conceito real do projeto. A música conta sobre a impiedade e a falta de sentimentos na personagem, mas também mostra um toque de arrependimento nas suas atitudes, como se ela estivesse se desculpando ao decorrer da faixa; além de demonstrar um pouco de ‘piedade’ e ‘compaixão’ durante o refrão, causando uma confusão com a ideia principal da pílula azul. Porém, alguns versos são interessantes o suficiente para deixar a faixa acima das outras, principalmente o verso de Rawak sendo a melhor parte da música, onde dá sentido real à proposta da música. Em ‘Sick Thoughts’, a faixa é descrita como uma música carregada de emoções ruins, de frieza, que seria o único sentimento permitido no universo. Porém, na descrição do álbum, é dito que a pílula azul lhe deixa em estado dormente e não lhe deve sentir nada, nenhum sentimento, apenas seres sem perspectivas. Talvez tivéssemos que esperar até a faixa quatro chegar para entender o real conceito da pílula ou talvez só dessa em particular, mas é estranho já que isso deveria ser feito na introdução para não gerar confusão entre os significados das faixas do álbum. No fim, a faixa é uma boa parceria e uma boa composição, sendo um acerto até aqui. A faixa mostra como duplo sentido na culpa pelos pensamentos, sendo pelo relacionamento ou pela pílula, sendo a melhor até agora, com os versos de Jaehyuk sendo além de interessantes. ‘Divergente’ é uma faixa que usa da referência para enriquecer a composição da faixa, dando um sentido diferente ao universo. A introdução da pílula vermelha aqui foi sábia, com a parceria de Theo, a letra mesmo que alguns versos sejam clichês, dá sentido à proposta e é uma boa faixa. O clima romântico na faixa também ajuda, causando uma conexão entre o ouvinte e os artistas. ‘Prototype\' é animadora, com ligação à faixa anterior, dando continuação a narrativa divergente. Alice conta que está quebrada e isso é causado pelo excesso de cobrança da perfeição, e aceita que ela é apenas um protótipo em construção, usando o trocadilho como arma para deixar sua composição melhor, mostrando que parece estar realmente tentando progredir de alguma forma. ‘Argent’ contém uma boa crítica social, que é introduzida como crítica da superestimação do dinheiro pela sociedade. Apesar da faixa ter uma boa composição, levando em consideração pela linha que o álbum está tomando pelas faixas anteriores da segunda parte, a faixa não cabia a entrar no álbum pela proposta que ela apresenta em relação às outras. Talvez seja um tema muito distinto para encaixar. ‘What You Are Made Of’ é uma das faixas mais animadas do álbum. Contém uma proposta diferente, mas ainda dentro dos padrões da segunda fase do álbum. Contém uma composição divertida, e intimidadora ao mesmo tempo. A faixa exalta o poder feminino de forma descontraída, com os versos de Asha sendo substancialmente importantes para a canção. Já os versos de Kelly, não que sejam ruins, mas direciona a canção para outro rumo, saindo de algo que poderia ser uma crítica à sentimentos para algo da indústria musical, o que pode ser estranho dependendo do ponto de vista. A faixa de encerramento tem uma conexão muito grande com o criador, por ser uma letra bastante pessoal e impactante pelo seu significado. Uma letra desse nível era importante para encerrar o álbum, porém pelo contexto do álbum e pela criação de um personagem em especial para contar uma história, talvez a música não caberia estar no álbum. Isso não tira todo o mérito da letra, pela intensidade da composição, é a melhor do álbum, mas também pelo quesito de coesão da história contada, é a mais fraca. Seu visual é visualmente bonito, talvez um tanto simples pelo fato dos desenhos da pílula serem o único vínculo do conceito ao encarte do álbum. Em ‘Le Vide’, é notável o desejo de Alice de criar um projeto grandioso, de ser impor entre os futuros prodígios da música, porém a cantora é um diamante que precisa ser lapidado em projetos futuros para alcançar seu potencial máximo. As faixas do ‘Le Vide’ tendem a ser um pouco rasas para o contexto, e algumas se sobressaem, principalmente as da segunda parte (pílula vermelha), que é bem mais conexa com a proposta do que a primeira (pílula azul). De fato, o álbum contém uma ideia pensada fora da caixa e que sofreu um pouco durante a sua execução, mas Alice tem um grande potencial que não foi totalmente mostrado nesse álbum. Em projetos futuros, a cantora precisa tomar cuidado com alguns detalhes no seu trabalho, principalmente a coesão do que se propôs a fazer. Composição: 21 / Criatividade: 17 / Coesão: 13 / Visual: 18

79
ALICE faz sua estreia na indústria com o álbum \'LE VIDE\', trazendo uma proposta futurística, distópica e criativa em vários pontos. A artista se propõe a contar sobre um mundo diferente do que conhecemos hoje, onde as pessoas são mais frias do que já são e tem relações distorcidas umas com as outras, se distanciando do que é ser verdadeiramente \"humano\". A temática do álbum é interessante, começamos pela introdução, \'VISION BLEUE (BLUE CHAPTER)\' incia o álbum de forma reflexiva e introspectiva, inserindo o ouvinte na nova realidade e as questões no qual serão abordadas. \'SOUS MON LITU\' chega como um turbilhão de emoções, trazendo um conflito interno do eu lírico através de sua composição sentimental, agressiva e desesperadora em vários momentos, sendo um grande acerto para o álbum e mostrando o quanto o mundo onde a personagem está inserida é claustrofóbico. \"Esse pesadelo é tão real que eu estou morrendo, eu preciso voltar para o mundo real agora!\". A parceria com RAWAK em \'IMPIE\' segue a narrativa e traz as melhores metáforas do álbum, onde vemos o conceito de humano, humanoide e máquinas sendo perfeitamente aplicadas por ALICE, sendo o pre-chorus a melhor e mais genial parte da canção. Apenas o verso de RAWAK poderia ter mais menções ao tema e ao estilo do álbum, se encaixando mais na narrativa para realmente agregar à canção. \"Talvez eu esteja sendo impiedosa, mas o meu lado ruim não veio de fábrica\" [...] \"O passado doloroso talvez tenha me transformado em um monstro elegante\". \'SICK THOUGHTS\' embora contenha boa composição e uma parceria interessante com o o astro coreano JAEHYUK, peca em seguir uma linha narrativa para o projeto e criar um storyteller linear, soando aleatório e não diz muito para o ouvinte sobre o álbum. \'PILULE ROUGE (ROUGE CHAPTER)\' dá o pontapé inicial ao novo cenário do álbum, nesta faixa o eu lírico nos apresenta novas informações sobre o seu mundo caótico e o quanto está cansada disso, precisando de uma válvula de escape (que podemos interpretar como a pílula vermelha), encaixando muito bem nesta parte do álbum. \'DIVERGENT\' é a melhor faixa do álbum, a parceria com Theodore acerta em todos os sentidos, é uma composição profunda e repleta de sentimentos, que ao mesmo que fala sobre um romance impossível entre os dois, continua dizendo ao ouvinte que o eu lírico está começando a pensar fora da caixa e se tornar outra pessoa. \'PROTOTYPE\' segue a linha estabelecida na faixa anterior e continua com os questionamentos levantados, mostrando cada vez mais a nova personalidade do eu lírico através da composição direta e que soa como um grito de liberdade, é notório o contraste da primeira parte do álbum para esta de agora. A parceria com Adam Carter em \'Chaos Inside\' traz uma bela composição e continua sua narrativa intensa, caótica e distópica através do mundo criado pela cantora, mostrando mais uma vez a luta interior e exterior vivida pelo personagem e as pessoas ao seu redor. \'What You\'re Made Of?\', parceria com Kelly e Asha, traz ótima composição e as três artistas estão harmônicas na canção, entretanto o hit é a música que mais foge da proposta do álbum, pouco se conectando com as músicas anteriores e fugindo quase que totalmente da temática, talvez se ela estivesse na versão deluxe ou servisse como um bônus para o projeto a faixa estaria melhor encaixada, mas dentre as faixas principais, \'What You\'re Made Of?\' ficou deslocada da narrativa principal, o mesmo acontece com \'ARGENT\', que também traz uma bela composição e um assunto pertinente, mas acaba sendo engolida pela própria narrativa, uma dica para ALICE é focar mais na construção de suas narrativas, se observar o álbum como um todo, muitas vezes falta linearidade. \'fin d\'année\' termina o álbum de forma morna, deixando muitos questionamentos sobre o que realmente aconteceu à personagem e o mundo onde ela estava inserida. Apesar disso, vale destacar a composição delicada e poética nesta faixa, trazendo um lado sensível do eu lírico, que embora pouco se conecte à história como um todo, demonstra o quanto a artista é ótima compositora, sabendo expressar perfeitamente os seus sentimentos para o ouvinte. O visual do álbum é simples e coeso, trazendo belíssima fotografia, o único adendo é que mais detalhes do mundo distópico e a questão de máquinas, humanóides, dentre outros conceitos propostos no álbum terem sido agregados ao visual, assim o ouvinte poderia visualizar melhor a distopia. Por fim, ALICE se arrisca em seu primeiro álbum de estúdio, acertando em alguns pontos e errando em outros, a artista mostra suas ótimas habilidades de composição e criatividade, entretanto peca em alguns pontos na coesão e forma como escolheu progredir a história que está sendo passada ao ouvinte. COMPOSIÇÃO: 26 / CRIATIVIDADE: 23 / COESÃO: 15 / VISUAL: 15

69
Em seu primeiro álbum de estúdio, Alice tenta mostrar o poder em suas canções para serem únicas e busca o poder divino, abraçando uma estética ousada, mas suave que é mais eficaz do que algumas de suas letras. “Le Vide”, um projeto que discorre em 11 faixas conversando sobre assuntos e narrativas que entram em dois capítulos, onde vemos uma ponta de criatividade de Castillion a elaborar uma história – não tão cativante, mas interessante para seu debut. Segundo o prólogo, no escuro temos duas pílulas, a vermelha e a azul, salvação e ruína respectivamente, nos levando a Awa Nikogh a suposta protagonista e centro de todo álbum, uma mulher que fora transformada em humanoide e ingeriu uma pílula azul para se transformar em um androide cruel. ‘VISION BLEUE (BLUE CHAPTER)’ é responsável por abrir o álbum e dar início a narrativa, temos a introdução rasa desse mundo utópico que não temos acesso porque os versos não nos levam a lugar nenhum a não ser dos clichês políticos e triunfantes, Alice poderia ter trabalhado melhor para a canção realmente introduzir esse mundo, como o álbum segue uma narrativa, esperamos por começo, meio e fim, onde tudo inicie e feche um ciclo redondo e bem detalhado, o que não é o caso de muitas canções. “SOUS MON LITU” é controversa por ter o cargo de seguir a narrativa, mas soa deslocada de tudo, a canção soa mais como uma descrição de uma paralisia noturna ou algo do tipo, não há nenhum artifício evidente que possamos relacionar ao contexto do “Le Vide”, mas destacamos que Castillion foge um pouco dos clichês nessa canção. “Impie” a colaboração com Rawak é a terceira faixa que tem uma melhor profundidade dentro do álbum, é uma canção bastante interessante e com versos poderosos como “mesmo que eu esteja sendo impiedoso, eu pretendo ao menos ser justo” Alice consegue descrever a retirada dessa inocência da personagem de forma singular, nos levando a “SICK THOUGHTS” uma canção com erros de intertextualidade e profundidade, não conseguimos entrar em sintonia com os sentimentos de Awa porque são descritos de forma rasa, entra no clichê de estar com um /’demonio no corpo’/ e não sai disso, os suspiros entram nos versos de Jaehyuk que atribuem mais para a canção do que todo o resto. “PILULE ROUGE (ROUGE CHAPTER)” é responsável por introduzir o novo capítulo, que novamente desliza no mesmo erro da primeira canção: não nos introduz a nada, a não ser a protagonista que está tendo um pouco mais de percepção própria, “DIVERGENT” é onde temos os sinais reais de Awa ser uma divergente dentro da narrativa, a protagonista agora consegue racionalizar tudo que está a sua volta com completa clareza, e destacamos o refrão como cativante e intrigante, definitivamente o melhor refrão do álbum. No entanto, a adição de Theo é desnecessária, seus versos não condizem com a história e não acrescentam em nada para a canção, há falhas intertextuais, referências aleatórias e uma declaração de amor que parece largada no meio disso tudo. A grandiosa “PROTOTYPE” entra para o projeto dando um ar de felicidade, é uma ótima canção que apesar de demorado, trás a humanidade de Awa para a luz, não cai em clichês políticos e há a profundidade que precisamos para sintonizar com a humanoide. Agora temos falhas em seu /’sistema’/ ao chegarmos em “Chaos Inside”, a faixa inicia forte e muito promissora, os versos iniciais beiram a perfeição, mas se perdem ao decorrer dentro de sensações comuns e básicas, frisamos que não é uma canção ruim, apenas não se destaca dentro do projeto e segue algo linear sem altos nem baixos. “Argent” é uma crítica social ao sistema e pessoas que se vendem ao dinheiro e devemos dizer que não é uma canção boa, novamente caí dentro de clichês comuns com referências ordinárias e é um tanto decepcionante, porque Alice construiu um mundo inteiro, com narrativas que poderiam ser usadas ao seu favor, mas parece que o conceito como um todo é algo que foi pouco explorado, analisando em 360 graus, não há um ciclo dentro da narrativa que foi estabelecida, há apenas uma humanoide com raiva tentando mudar o mundo criticando o dinheiro e as pessoas. “What You\'re Made Of?” é uma canção boa , mas deslocada do que o “Le Vide” propõe, porque não entra em nenhum mérito apresentado no álbum a não ser o empoderamento e com “fin d\'année” chegamos a reta final do álbum, uma canção que é propositalmente deslocada, mas é uma ótima música e podemos ver uma profundidade no lírico de Alice que gostaríamos de ter visto no álbum inteiro. Quando analisamos o projeto como um todo, há falhas na coesão como um todo, desde a criação até a entrega, principalmente por em nenhum momento do álbum chegar em algo conclusivo. Alice poderia ter doado um pouco mais de atenção na criação da narrativa para tudo soar melhor, vemos semelhanças de narrativa vistas no “Velvet Sky” ou “The Playwright” que poderiam ser mais singulares. O conceito dos capítulos são bons, mas falha na execução que poderia ter tornado tudo mais agradável. As composições de Castillon são boas, mas falta uma polidez para chegar a perfeição como o uso de rimas, intertextualidade, metáforas, referências usadas de forma correta, todas essas alegorias podem incrementar a composição da artista. Visualmente é bonito e interessante, o encarte é muito bem feito e a complexidade de texturas é algo valioso dentro disso, não há nenhuma relação com o álbum, mas ainda sim entrega um visual polido e digno. COMPOSIÇÃO: 17/35 | CRIATIVIDADE: 14/20 | COESÃO: 8/15 | VISUAL: 30/30

90
\'Le Vide\' é o primeiro álbum de estréia da aspirante cantora francesa, com uma narrativa complexa ainda que interessante, faz que todos ouvintes mergulhem em sua realidade utópica de um conto interessante de origem francesa sobre um lugar desconhecido localizado no limbo do submundo visivelmente influenciada pela canção, Tourner Dans Le Vide, que em outro ponto de vista foi uma empregação inteligente, toda associação a escolha de pílulas que estão entre dois extremos: conhecer o quão \'cru\' pode ser o homem e a realidade controlada, ainda uma escolha utópica ambas pílulas, a desenvoltura da personagem \'Awa\' sobre a sociedade ao decorrer do disco é genial, sendo um grande ponto destacante a coesão do álbum, desde a escolha adaptáveis de fotografia para o visual, que soa de forma inteligente e fantasia a verdadeira realidade do limbo profundo, tanto quanto a associações a fragilidade do eu lírico que conduz a obra com maestria e inteligência, um grande ponto a se ressaltar aqui é apesar das boas escolhas de fotografia, o álbum tem um estilo retrógrado mas não torna a obra menos interessante ao ponto de vista do leitor, isso é suprido pelas composições poderosas que são desafiantes e de grande concorrência nas premiações deste ano: Começando com VISION BLEUE e finalizando com fin d\'année, neste decorrer tivemos um grande nível de qualidade, a agressividade em SOUS MON LITU, a entrega de ambos versos de RAWAK e Jaehhyuk que são complementares ao contexto do disco como dito pela própria artista, vale destacar também a colaboração com Adam Carter que apesar de ser distinta das outras faixas é interessante e surpreendente, dentre milhares de pontos, nenhuma faixa fica para atrás, o Pop poderoso da junção com Asha e Kelly, essa qual deveria ter tido mais destaque ao decorrer das premiações, acrescenta tudo sem parecer menos incoeso ou deslocado para complementar espaços, mas o grande potencial da obra está em: fin d\'année, cancão essa que de forma majestosa finaliza o disco com um grande questionamento, até que ponto a mente genial de ALICE pode nos levar? Composição: 30 de 35 • Criatividade: 27 de 27 • Coesão: 22 de 23 • Visual: 11 de 15.

83
\'Le Vide\' é o primeiro álbum de estréia da aspirante cantora francesa, com uma narrativa complexa ainda que interessante, faz que todos ouvintes mergulhem em sua realidade utópica de um conto interessante de origem francesa sobre um lugar desconhecido localizado no limbo do submundo visivelmente influenciada pela canção, Tourner Dans Le Vide, que em outro ponto de vista foi uma empregação inteligente, toda associação a escolha de pílulas que estão entre dois extremos: conhecer o quão \'cru\' pode ser o homem e a realidade controlada, ainda uma escolha utópica ambas pílulas, a desenvoltura da personagem \'Awa\' sobre a sociedade ao decorrer do disco é genial, sendo um grande ponto destacante a coesão do álbum, desde a escolha adaptáveis de fotografia para o visual, que soa de forma inteligente e fantasia a verdadeira realidade do limbo profundo, tanto quanto a associações a fragilidade do eu lírico que conduz a obra com maestria e inteligência, um grande ponto a se ressaltar aqui é apesar das boas escolhas de fotografia, o álbum tem um estilo retrógrado mas não torna a obra menos interessante ao ponto de vista do leitor, isso é suprido pelas composições poderosas que são desafiantes e de grande concorrência nas premiações deste ano: Começando com VISION BLEUE e finalizando com fin d\'année, neste decorrer tivemos um grande nível de qualidade, a agressividade em SOUS MON LITU, a entrega de ambos versos de RAWAK e Jaehhyuk que são complementares ao contexto do disco como dito pela própria artista, vale destacar também a colaboração com Adam Carter que apesar de ser distinta das outras faixas é interessante e surpreendente, dentre milhares de pontos, nenhuma faixa fica para atrás, o Pop poderoso da junção com Asha e Kelly, essa qual deveria ter tido mais destaque ao decorrer das premiações, acrescenta tudo sem parecer menos incoeso ou deslocado para complementar espaços, mas o grande potencial da obra está em: fin d\'année, cancão essa que de forma majestosa finaliza o disco, a obra é uma ótima junção com uma execução de grande nível, apesar de não ter grandes pecados a serem apontados, tudo une e torna mais interessante com a compreensão de mensagem transmitida, e ALICE com esses mínimos pontos comporta em sua carreira um grande futuro promissor a de se esperar do seu poder lírico e criativo. Composição: 28 de 35 • Criatividade: 24 de 27 • Coesão: 20 de 23 • Visual: 11 de 15.