Retornando aos holofotes da indústria musical após longa data, o segundo álbum de estúdio da cantora Canadense Colen, que carrega consigo o título "SUPERPOP", projeto que consagra dentro das características do Trance, Hyperpop e o Eurodance Music. Em uma abordagem emponderadora, "SUPERPOP" vem dá premissa da angústia e da sensação de sentir-se reduzido de causas sociais, e através da voz da artista, o projeto revigora a questão: "O que aconteceria se uma massa reprimida levantasse contra as injúrias da sociedade de uma só vez?" Afinal, a personagem inserida dentro deste contexto alimenta-se deste específico questionar. Introduzindo a avaliação do projeto, "It's Fucking Showtime" constrói-se ao arredor das muralhas erguidas da moralidade paternal sob as crianças no cotidiano, desenvolvendo emoções que até então vistas como atos "rebeldes", são vistos como o pontapé inicial da modelação de uma sensação de rejeição para o jovem. No entanto, para a eu-lírica ela já traçou rotas totalmente divergente do estimado, ela já não está mais disposta a se calar. O contexto histórico da música é instigante e eletrizante, "It's Fucking Showtime" já entrega o que seu nome propõe, entretanto, não sabemos reconhecer com exatidão se o refrão é de extrema necessidade já que seu "pré-refrão" se encaixaria com um exito com escala de eficácia mais avançada. Em "She Owns Everything" a sensação é um tanto que diferente, o roteiro já se muda, ela é merecedora do mundo e de tudo ao seu arredor, a inserção da voz interlocutora de Wendy Williams trouxe um charme de outro nível para a canção. Em seus aspectos líricos, "She Owns Everything" possui um toque mágico que Midas não possui, pois, somente Colen possui esse dom de emponderar não só a si mesma mas a outros indivíduos. Contudo, é bom ressaltarmos que a obra a leve quedas de controvérsias em seus versos "não necessariamente elaboradas" pela compositora como de exemplo: /"Não, ela não é uma deusa, ela poderia ser a maior antes mas agora ela é uma divindade"/ e são esses pequenos deslizes que talvez poderiam destroçar os encantos da obra por completo, porém, não foi esse o caso só que deveria atentar-se mais. A self-title "SUPERPOP" trata-se sobre a sucumbir do poder na mente da eu-lírica, grandes elaborações em prol de grandes passos para o processo da mudança, dito isso, não foi exatamente o que pudemos sentir através da faixa. Embora o refrão alarmante e cativante da música, a construção da ideia da faixa é certamente massiva, não soou tão agradável e potente como as demais, não sendo a nossa parte predileta do disco. "Synthsizer" em forma de um grande discurso político com o rasgar do teor religioso, novamente e com mais prontidão a letrista refere de maneira mais direcionada sobre árduas críticas aos efeitos da imposição da religiosidade em sua vida, a música é extremamente perspicaz não por sua temática, mas da maneira que ela consegue fluir versos inteligentes dentro da mesma. /"Porque errar é humano, mas permanecer no erro é como não ser capaz de acordar de um pesadelo"/. Sendo a ponte o suprassumo de "Synthsizer", a obra faz um contraste dentre as demais citadas, pois a forma que Colen atinge o ápice lírico nesta música, é de fato outro nível. "Leading a Role" revigora a importância da tomada do poder da personagem, o quão ela está vulnerável dentro de grandes polos sociais, mas isso não a torna fraca, pelo contrário, a fortalece saber que seu nome causa impacto sobre as pessoas, e que isso é nada mais além de digno para ela. Há grande teor do sarcasmo e de engrandecimento na arte, todavia, ainda sentimos um pouco do vazio na mesma. Talvez faltou-se palavras que suprissem um compilado da conotação grandiosas para fortalecer a tese tão majestosa de "Leading a Role", não significa que o conteúdo é escasso e sim que poderia haver algo que consistisse melhor aquilo que a letrista gostaria de abordar. "Governament Hooker" espelha o caso da faixa anterior em soma de "SUPERPOP", uma música embora que de grande potencia /"Porque a fama é apenas um status e o status é apenas um jogo"/ A maneira um tanto que literal dela de alguma maneira remove alguns os fascínios que é encontrado na track, o que pode acabar dando uma dualidade polemica seja ao crítico quanto ao público, sendo "Governament Hooker" o verdadeiro divisor de SUPERPOP, cabe ao ouvinte decidir aquilo que irá-de analisar sobre tal track proposta. Considerada o lema mais moderno de Thomas Hobbes na música /"O Lobo é o lobo do homem"/ "Punk Hysteria" serve a brutalidade ideal que buscávamos neste disco, é uma escrita voraz, retaliadora e enlouquecedora! É uma faixa que nós veríamos facilmente concorrendo a "Track Of The Year", ou em casos futuros quem sabe em "Song Of The Year". Levando o título de melhor canção do "SUPERPOP", a composição é integralmente perfeita, não há detalhes para se falar pois uma mínima correção métrica poderia estragar a grandiosidade que "Punk Hysteria" carrega consigo. "Pleaser" é a canção com parcialidade humanizada do álbum, aqui é perceptível uma Colen que ainda exausta, não se dá e jamais se nomeará como vencida. /"Eu relutava contra todos, pois no fundo eu queria mudar, toda essa pressão dentro de mim, muitas vezes me fazia gritar, eu tinha poder, mas havia receio"/ Chega a ser questionável o por quê da própria canadense não dar uma visibilidade em larga escala para a obra, ela é fundamental e vívida, ousamos dizer que "Pleaser" no fim de tudo é a real definição da idealização do contexto geral de "SUPERPOP". Assim como "Overload" que entrega riqueza lírica, a eu-lírica já estava pronta para se desfazer do poder em suas mãos, pois segundo a própria ela não era o ícone que tanto esperavam que atuasse como o Estado em pessoa. /"Pensei que após as visões que vi, eu me tornaria o rei, Infelizmente não estou conseguindo lidar com tamanha pressão"/ o pré-refrão é uma dádiva, mas a sua ponte em serviço do segundo refrão, é de tirar palavras. /"Eu deveria saber que com grande poder, viria grandes responsabilidades"/. Como desfecho da obra, Colen abriga a cantora Norte-americana Naomi atuando como sua "vice", em uma colaboração reafirmando as teses anteriores em "Disappear". Uma participação um tanto que surpreendente e funcional, "Disappear" é excelente sem menor sombra de dúvidas, é uma cooperação que agrega e tanto! Ambas as artistas soam dividir o peso da responsabilidade dos acontecimento ocorridos dentro do percurso do disco, em um aprofundamento maior da tracklist, seria interessante a faixa ter vindo antes de "Overload" para que a mesma citada desse um ar de encerramento a livre expressividade, todavia, isso não descontará da obra e sim uma retrospectiva que achamos bacana de compartilhar para a autora do disco.
Com o visual assinado pelos produtores: Noan Ray, Penelope e Tammy. O disco "SUPERPOP" satisfaz os nossos olhares com excelentes efeitos visuais, boas modelagens das montagens e fotografias que entram em vigor com a proposta, a fonte escolhida para destoar o álbum é enlouquecedora, uma aposta em um formatação "metálica desenhada" traz uma unicidade para a estética visual. Assim como a atuação fundamental de tons bege e escuros para ornamentar com graciosidade para o público consumidor.
Por fim, concluímos que em um conjunto o segundo álbum de estúdio de Colen "SUPERPOP" tem uma tendência muito complexa para se pautar. Ao retratar sobre política, há maneiras de fazer duras críticas sem necessariamente abordar sobre governança e doutrina religiosa a todo instante, isso pode ser simplesmente entregues na subjetividade da lírica entregue, e esse tamanho excesso pode danificar uma obra tão sedutora que "SUPERPOP" é. Exemplo disso é a forma de acolhimento descrito da self-title para "Punk Hysteria" ou até mesmo "Pleaser/Overload", entretanto, acreditamos que trabalhos futuros Colen saberá administrar isso com excelência, visto que desde seus primórdios artísticos nuca se deu por vencida.
"SUPERPOP" é um grande pavimentador e influenciador do Hyperpop, e sua existência é crucial e necessária para que gerações futuras posam visar a suma importância do poder de sua voz e do agora, e isso não poderia ter sido interpretado por alguém mais fluída do que a própria Colen.