
88
Uma das maiores artistas novatas dos últimos tempos, Sarah Mai lançou o “Constellation”; uma obra inusitada e criativa. Com seu conceito único e bem elaborado, Sarah Mai viaja entre constelações para falar sobre assuntos desde amizade até ódio em si. A mensagem por trás do álbum consiste como uma estrela sendo guiada através de uma jornada pela galáxia e tentando superar situações; na verdade, uma história está sendo contada através do “Constellation”. A história começa com uma intro incrível onde mostra o início de toda a jornada e como ela será contada. Seguindo ao resto do álbum, Sarah demostra um grande talento em composições ao criar músicas como “Blood Sisters”, “Antares” e “Tears of the Winter Season”, com Tears sendo o maior destaque na composição entre as três da primeira “parte” do álbum. Logo em seguida, Sarah dá início à um novo capítulo da história: o amor; onde a artista demonstra fragilidade nas letras de “Trapped in a Box” e “Sun Goddes”. “Roses of the Galaxies” e “Orion” seguem como uma faixa na qualidade de composições em comparação às outras música da obra, porém ainda seguindo um bom nível de qualidade. “Voice in the Abyss” soa tão emocional e sentimental que é uma ideia perfeita para o fundo do álbum. Seu visual aqui é o ponto mais fraco, onde não tem um ponto de destaque e pode facilmente passar despercebido diante dos outros pontos altos do álbum, por ser um visual mediano. Em geral, Sarah demonstrou uma grande capacidade em suas composições e a sua capacidade de formar um trabalho coeso é impressionável para uma artista novada; podendo-se dizer que é uma grande surpresa o quão o “Constellation” é bom.

87
Em seu primeiro álbum de estúdio, Sarah Mai traz um passo ousado para uma artista nova na indústria. Com uma temática arriscada, inteligente, original e em partes metafórica \"Constellation\" é um álbum que tem como foco mostrar a narrativa de uma deusa que apesar das características impiedosas, se rende ao amor proibido e sofre as consequências disso. Mesmo que o álbum se sustente em inúmeras metáforas que em determinado momento podem se tornar maçantes, ele retrata nada menos do que a realidade. Liricamente falando, o disco possui faixas extremamente impactantes como \"Blood Sisters\", \"Trapped In A Box\", \"Sun Goddes\" e o grande hit \"Antares\", mas também existem faixas mais fracas como \"Roses Of The Galaxies\" e \"Butterfly Cluster\". Já no aspecto coesivo, o fato das faixas \"Antares\" e \"Orion\" estarem relativamente distantes da tracklist causam uma grande estranheza, haja vista que a última é citada como a continuação da narrativa de \"Antares\", e o que enfatiza ainda mais esse sentimento é o regressismo do eu lírico em \"Tears Of A Winter Season\" após a sequência de faixas agressivas com \"Blood Sisters\" e \"Antares\". Já no aspecto visual, é um encarte bem feito e se assemelha muito a padrões reais. Com fotos muito ricas em efeitos e expressões, as imagens embarcam no universo místico e estelar do disco. Contudo, a tipografia utilizada e a organização do conteúdo escrito no decorrer do encarte não combinam muito bem com os outros elementos presentes. Logo, a artista foi capaz de apresentar um belo CD para ingressar o início de uma discografia que tende a ser bem sucedida em todos os aspectos possíveis. Abordagem temática: 95 Coesão: 80 Conteúdo lírico: 85 (x2) Conteúdo visual: 90 Média: 87

78
Após uma série de lançamentos, Sarah Mai nos apresenta seu primeiro álbum “Constellation”. Envolto em uma série de metáforas e alusões feitas com base em alguns tipos de mitologia, o álbum aborda sobre uma série de temáticas, seja a dor, amizade, amor, superação e em alguns momentos uma viagem introspectiva acerca dos próprios sentimentos e percepções sobre as diversas situações aqui expostas. Liricamente a cantor impressiona, consegue fazer metáforas e consegue relacionar algo que parece longínquo com uma experiência vivenciada, é um grande ponto positivo; porém não podemos deixar de evidenciar algo que nos incomoda, o fato de que sempre se referindo a algum tipo de figura mitológica como o protagonista da situação, ou o eu lírico encarna aquela alusão, consequentemente irá ter uma autoafirmação como “Eu sou ANTARES”, “Me torne sua deusa solar” e etc; além de que é um pouco cansativo sempre esperar algo assim em parte das canções, o título nem sempre precisa estar presente na letra para significar algo importante para aquela canção, não é o fato de representar múltiplas facetas, é um vício de escrita que poderia ter sido melhor podado. A produção melódica é um tanto conflituosa, a questão do álbum permear os gêneros Pop, Alternativo e Rock não é um problema se houver um bom transicionamento entre as faixas, o que não foi feito no passaggio entre “Tears Of a Winter Season” e “Trapped In a Box”, logo após a faixa seguinte destoa completamente e a próxima também, não há uma sincronia entre os gêneros aqui apresentados. A melhor faixa do projeto é “Blood Sisters” gostamos que como a superação e o valor da amizade foram representados, o fato de relacionar o sangue, a ajuda e os laços foi muito bem elaborado. Os visuais são bons, bem elaborados, com exceção do plano de fundo não há tantas referências quanto esperávamos, mas o fato de eles remeterem de alguma forma, em cor e em plano, a temática do álbum é um ponto positivo e está coeso com a proposta. Diante disso, podemos concluir que esse foi um bom começo, com falhas presentes, mas compreensíveis devido ser o primeiro álbum, Sarah Mai se mostrou uma boa compositora, com uma boa estrutura lírica, mas ainda precisa reorganizar seus preceitos melódicos, norteando melhor suas condutas e podando alguns de seus vícios. Aguardamos ansiosamente por seus próximos projetos.

77
Com uma temática bastante irreverente na indústria musical, Sarah Mai estreia com seu primeiro álbum. Abordando assuntos não estranhos pelo público da cantora, já que foram parte central de singles anteriores, Constellation chega como uma espécie de assinatura da artista, uma apresentação que reforça a sua identidade. A produção visual desta peça possui um ar bem etéreo e relacionado com a sua temática. O que nos chama atenção de forma mais gritante infelizmente é um ponto negativo: a capa trabalho é bem inferior ao encarte de forma geral, que possui fotografias bem mais envolventes e apropriadas para esta função. Entretanto, sob um olhar amplo e excluindo-se esse detalhe, o material se mostra bastante polido e bem executado. Quanto à produção lírica, o álbum abre lindamente com a faixa \'Blood Sisters\'. Outras faixas como \'Trapped In A Box\' e \'Voice In The Abbyss\' também merecem destaque como pontos áureos da peça, pois conseguem transmitir bastante emoção e formam uma conexão forte com o ouvinte, o que é exceção aqui. \'Antares\', o grande hit da era, possui uma boa letra, mas peca em ser cativante - característica que permeia boa parte do álbum, evidenciando-se também nas canções \'Tears From The Winter Season\', \'Roses Of The Galaxies\' e \'Orion\'. Tivemos uma percepção forte de que, ao colocar a mitologia grega e elementos astronômicos como plano de fundo pro álbum, Sarah não conseguiu deixar as faixas muito envolventes: a maioria delas soa pouco relacionável e distante. Além disso, a jornada da protagonista descrita inicialmente acaba se perdendo ao longo da tracklist. Entretanto, esses pontos negativos não apagam as habilidades da artista enquanto compositora, visto que todas as faixas estão bem escritas, estruturadas e organizadas. Constellation mostra que Sarah Mai possui um traço musical bastante específico, e é uma bela amostra de suas composições (apesar dos desvios já mencionados). A artista tem tudo para aprimorar a sua abordagem e se tornar um nome memorável na indústria, abarcando novas temáticas e explorando novas searas através de sua carreira. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 80 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 67 PRODUÇÃO LÍRICA: 82 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 78 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 77 *Pontos Positivos: ressaltamos novamente as composições como um ponto positivo: as estruturas das canções estão perfeitas, necessitando-se de mais empenho apenas em sua narrativa. *Pontos Negativos: a última página do encarte parece não ser tão primorosa quanto as restantes; jornada do eu-lírico inconsistente (uma apresentação menos linear evitaria isto).

80
A sutileza que não passa despercebida, a fragilidade e a força de um eu-lírico conturbado por varias situações com evidentes inspirações na mitologia, assim nos vem apresentado “Constellation”, primeiro álbum de estúdio da cantora Sarah Mai, que nos ensina a nunca se enganar pela simplicidade de um encarte quando a força está nas letras. O álbum narra a jornada de Antares, eu-lírico de Sarah, desde o princípio até o fim, com referências ao ciclo de vida das estrelas, tudo excelentemente analisado e abordado a 360° graus. Cada sentimento resplende nos versos das melhores faixas: “Blood Sisters” é uma faixa sobre uma amizade, com rimas espontâneas e eficazes. A multipremiada “Antares” e “Orion” são o auge do álbum liricamente falando; a contraposição das duas faixas não passa despercebido na inteira obra. A única faixa que se perde um pouco é “Trapped in A box”, que não transmite as sensações que a cantora quis comunicar com as inúmeras repetições. Visualmente, o encarte remete poucos elementos do conceito do álbum. Simples demais para a grandiosidade das letras que esse álbum contém. No geral, Constellation é um álbum coeso em sua proposta, do princípio até o fim. Com letras estremamente bem elaboradas e um encarte simples. Esperamos ver mais de Sarah, uma cantora que está já contribuindo muito na indústria musical atual. Observações e conselhos: Liricamente falando, não há necessidade de conselhos, a cantora sabe bem o que escreve e como transmitir sentimentos através de suas letras. No entanto, o encarte necessita de um pouco mais de atenção, simplicidade pode sempre ser uma qualidade ou uma anomalia com contexto.

81
Sarah Mai finalmente lança o seu álbum debut intitulado de CONSTELLATION. A cantora que é a favorita do BNA do ano 4, trouxe um disco com 12 faixas que viajam pelo pop/rock e contou com a participação de Lashae. CONSTELLATION é um disco musicalmente inebriante e profundo, traduzindo momentos íntimos em importantes notas de amor escritas no céu. Onde Sarah como uma Deusa Solar governa com uma energia feminina e divina, que interroga a masculinidade tóxica (ORION), e explicitamente invoca o poder da irmandade das mulheres. Mesmo quando a cantora confunde o ouvinte com ciência e mitologia, ela permanece coesa em seu conceito. Tendo uma ou outra faixa que destoe do projeto como um todo, como na canção “TRAPPED IN A BOX”. Apesar de já existir no mercado álbuns com a mesma temática, Sarah consegue se reinventar, não expondo um conceito massivo. A queridinha da América se aproxima cada vez mais do ideal platônico em suas canções, com belas letras sobre o amor em diferentes pontos de vista. CONSTELLATION possui poucas falhas, mas cabe ressaltar. A sonoridade do disco é um pouco confusa, tendo canções que não se encaixam uma com as outras. Não existe um pico emocional, e alguma das tracks parecem monótonas. A confluência irregular e estridente de sons e estilos acaba por incomodar um pouco, entretanto, na segunda metade do álbum as coisas parecem entrar nos trilhos e a sonoridade fica mais regular e agradável. CONSTELLATION é uma experiência visual e sensorial, com paisagens sonoras fantásticas projetadas para os ouvintes com mais imaginação. É incrível a habilidade de composição de Sarah Mai, onde os detalhes em suas músicas são ricos e é fácil se colocar no lugar da cantora. Mesmo quando conceitos pesados aparecem, fica fácil o entendimento. “ANTARES” é uma das faixas de destaque do disco, com uma excelente sonoridade agregada com uma composição excelente, a canção é um hino absoluta. Outras tracks se destacam como a emocional “TEARS OF WINTER” a poderosa “SUN GODDES” e as faixas que encerram o disco “BUTTERFLY CUSTER” e “ERIDANUS”. A estética visual é exuberante e muito bem trabalhada. Contudo, não podemos deixar de ressaltar que pode ser um pouco decepcionante e monótono. O encarte segue um único padrão, que por sua vez se torna repetitivo, onde a parte lírica fica presa em quadrados para se enquadrarem em suas respectivas fotos. Com um conceito tão rico quanto o universo, Sarah Mai poderia ter explorado mais a parte visual do disco. Mas é importante ressaltar que CONSTELLATION abraça a própria constelação de Sarah, ou seja, somos imersos no próprio universo da cantora. Não espere aqui uma sonoridade de ficção cientifica ou foguetes espaciais. A cantora constrói a sua própria interpretação de galáxia, de forma esplendorosa, e é surpreendente bonito, acessível e hipnótico se você der tempo e concentração. Sarah aborda temas importantes como superação, feminismo e toxidade masculina. Esperamos ansiosamente os próximos passos da cantora, enquanto viajamos entre galáxias.