
85
Em um material onde a evolução é clara, RAWAK demonstra não só a sua evolução como compositor, mas também se mostra um artista que está pronto para evoluir aprendendo com os seus erros. Se em trabalhos antigos o artista teve dificuldade para manter a coesão do trabalho e a qualidade nas composições, “He’s Dead: but did we kill him?” soa como a própria evolução. Seu conceito é criativo, um pouco fora da caixinha ao vincular o conceito principal ao álbum, sendo um diferencial positivo. Iniciando com a faixa “Fall of the Night”, é uma ideia arriscar por conter sample de uma artista tão diferente do cantor, porém se encaixou perfeitamente no tema proposto pela música. Em “All My Lovers Die”, Rawak propõe uma faixa envolvendo com Astrid Major, sendo uma das melhores faixas e uma das faixas mais intensas do álbum. “God Doesn’t Satisfy You” parece não se conectar diretamente com o álbum em si em relação as faixas antigas, porém é uma música necessária para demostrar o quanto o cantor evoluiu em relação aos seus trabalhos anteriores; a faixa demonstra um avanço imenso como compositor, na capacidade de transmitir nas suas letras e de explorar outros assuntos. “Dictador” é uma das melhores músicas do álbum, a parceria com Tessa Reimels adiciona muito no álbum e essa parceria inusitada é um dos grandes acertos do álbum, junto com “Better Without You”, por ser bem composta e bem formulada dentro do álbum. Visando um avanço e tentar se desconectar totalmente dos seus antigos trabalhos, acreditamos que a faixa “Sweet Devotion” poderia ser um pouco mais intensa – apesar de ser uma composição ok, é uma faixa que lembra os seus trabalhos antigos e visamos o avanço do cantor, podendo ser retirada do álbum ou reformulada. “Enemies Friends” soa perfeitamente bem com a adição da Kaleb na música e “Everything You Wanted” é uma faixa emocionante e também bem composta. Seus pontos fracos durante o final do álbum é “You Know It” e “Somebody Else”, com a última soando um pouco repetitiva além do ponto. Seu visual conexo com o álbum também é outra grande evolução do artista, deixando claro que ele buscou aprender com os erros e visa sempre melhorar seus trabalhos; seu visual é mais “limpo” e mais coeso do que os seus anteriores, que apesar da simplicidade, transmite sua elegância. Em um geral, RAWAK entregou um álbum que sempre acreditamos que foi capaz, com uma sonoridade coesa, composições bem formuladas e um visual agradável, e sem dúvidas, seu melhor trabalho até então.

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Em um material onde RAWAK demonstra não só a sua evolução como compositor, mas também se mostra um artista que está pronto para evoluir aprendendo com os seus erros. Se em trabalhos antigos o artista teve dificuldade para manter a coesão do trabalho e a qualidade nas composições, “He’s Dead: but did we kill him?” soa como a própria evolução. Seu conceito é criativo, um pouco fora da caixinha ao vincular o conceito principal ao álbum, sendo um diferencial positivo. Iniciando com a faixa “Fall of the Night”, é uma ideia arriscar por conter sample de uma artista tão diferente do cantor, porém se encaixou perfeitamente no tema proposto pela música. Em “All My Lovers Die”, Rawak propõe uma faixa envolvendo com Astrid Major, sendo uma das melhores faixas e uma das faixas mais intensas do álbum. “God Doesn’t Satisfy You” parece não se conectar diretamente com o álbum em si em relação as faixas antigas, porém é uma música necessária para demostrar o quanto o cantor evoluiu em relação aos seus trabalhos anteriores; a faixa demonstra um avanço imenso como compositor, na capacidade de transmitir nas suas letras e de explorar outros assuntos. “Dictador” é uma das melhores músicas do álbum, a parceria com Tessa Reimels adiciona muito no álbum e essa parceria inusitada é um dos grandes acertos do álbum, junto com “Better Without You”, por ser bem composta e bem formulada dentro do álbum. Visando um avanço e tentar se desconectar totalmente dos seus antigos trabalhos, acreditamos que a faixa “Sweet Devotion” poderia ser um pouco mais intensa – apesar de ser uma composição ok, é uma faixa que lembra os seus trabalhos antigos e visamos o avanço do cantor, podendo ser retirada do álbum ou reformulada. “Enemies Friends” soa perfeitamente bem com a adição da Kaleb na música e “Everything You Wanted” é uma faixa emocionante e também bem composta. Seus pontos fracos durante o final do álbum é “You Know It” e “Somebody Else”, com a última soando um pouco repetitiva além do ponto. Seu visual conexo com o álbum também é outra grande evolução do artista, deixando claro que ele buscou aprender com os erros e visa sempre melhorar seus trabalhos; seu visual é mais “limpo” e mais coeso do que os seus anteriores, que apesar da simplicidade, transmite sua elegância. Em um geral, RAWAK entregou um álbum que sempre acreditamos que foi capaz, com uma sonoridade coesa, composições bem formuladas e um visual agradável, e sem dúvidas, seu melhor trabalho até então.

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Em seu terceiro álbum de estúdio, Rawak exprime seus mais profundos sentimentos no intitulado “HE’S DEAD: but did will kill him”. O álbum possui diversos caminhos e diversas nuances, ele funciona de uma forma muito subjetiva ao falar de experiências ou temáticas mais comuns, o que poderia ter sido um problema muito maior se ele não o tivesse feito a sua maneira; por si só o conceito é vasto, sem uma linearidade, já que ao mesmo tempo que ele aponta relacionamentos catastróficos ou situações de conflito pessoal, o mesmo acaba traçando um rumo próprio para expressar esses momentos, como uma maneira singular de contar a história, mas ainda permanecendo com a nuance mais generalista; pode ser entendido como estar como estar com um pé dentro de algo que gostaríamos de ver, mas de certo modo estar com o outro em qualquer outro âmbito. O lirismo é o ponto forte, como já poderíamos esperar, Rawak conduz as canções a sua maneira, com rimas e referências interessantes, que nos fazem reafirmar seu talento lírico. Existem algumas canções que poderíamos chamar de fillers, elas não são ruins, muito pelo contrário, porém pouco acrescentam na totalidade da obra, elas são “God Doesn\\\'t Satisfy You” a melhor música do álbum e “Forgiveness” que não poderíamos falar a mesma coisa. A produção melódica é bem variada, mas permanece entre o Pop, R&B e o Trap, algumas vezes esse contexto se modifica drasticamente por más escolhas de organização da tracklist, onde temos uma faixa mais contemporânea e logo em seguida um R&B mais 00’s que destrói toda a conjuntura do anterior, mas no geral gostamos de como um elemento se fez presente em todas, o beatdrop marca presença nas canções e não é ele que traz essa vivacidade, mas o fato de ele estar em harmonia durante toda a tracklist, é mais uma vez o exemplo que citamos anteriormente, Rawak mantém o projeto dentro do que gostaríamos de ver e ao mesmo tempo foge disso. Os visuais estão superiores a quase tudo o que ele já lançou, apesar da tonalidade de laranja ser um tanto enjoativa, gostamos de como ele conseguiu seguir uma mesma linearidade que aconselhamos em “Virtually Destroyed”, uma uniformidade entre a métrica, as fotos e as cores utilizadas; tudo foi muito bem elaborado e pensado. Mediante isso, parabenizamos o cantor por sua evolução, mas ainda precisamos reafirmar que assim como ele conseguiu deixar a questão visual mais uniforme ele assim o deve fazer no conceito e na execução de seus próximos projetos; este é com certeza um bom começo para essa nova fase de sua carreira.

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Em seu terceiro álbum de estúdio, Rawak exprime seus mais profundos sentimentos no intitulado “HE’S DEAD: but did will kill him”. O álbum possui diversos caminhos e diversas nuances, ele funciona de uma forma muito subjetiva ao falar de experiências ou temáticas mais comuns, o que poderia ter sido um problema muito maior se ele não o tivesse feito a sua maneira; por si só o conceito é vasto, sem uma linearidade, já que ao mesmo tempo que ele aponta relacionamentos catastróficos ou situações de conflito pessoal, o mesmo acaba traçando um rumo próprio para expressar esses momentos, como uma maneira singular de contar a história, mas ainda permanecendo com a nuance mais generalista; pode ser entendido como estar como estar com um pé dentro de algo que gostaríamos de ver, mas de certo modo estar com o outro em qualquer outro âmbito. O lirismo é o ponto forte, como já poderíamos esperar, Rawak conduz as canções a sua maneira, com rimas e referências interessantes, que nos fazem reafirmar seu talento lírico. Existem algumas canções que poderíamos chamar de fillers, elas não são ruins, muito pelo contrário, porém pouco acrescentam na totalidade da obra, elas são “God Doesn\'t Satisfy You” a melhor música do álbum e “Forgiveness” que não poderíamos falar a mesma coisa. A produção melódica é bem variada, mas permanece entre o Pop, R&B e o Trap, algumas vezes esse contexto se modifica drasticamente por más escolhas de organização da tracklist, onde temos uma faixa mais contemporânea e logo em seguida um R&B mais 00’s que destrói toda a conjuntura do anterior, mas no geral gostamos de como um elemento se fez presente em todas, o beatdrop marca presença nas canções e não é ele que traz essa vivacidade, mas o fato de ele estar em harmonia durante toda a tracklist, é mais uma vez o exemplo que citamos anteriormente, Rawak mantém o projeto dentro do que gostaríamos de ver e ao mesmo tempo foge disso. Os visuais estão superiores a quase tudo o que ele já lançou, apesar da tonalidade de laranja ser um tanto enjoativa, gostamos de como ele conseguiu seguir uma mesma linearidade que aconselhamos em “Virtually Destroyed”, uma uniformidade entre a métrica, as fotos e as cores utilizadas; tudo foi muito bem elaborado e pensado. Mediante isso, parabenizamos o cantor por sua evolução, mas ainda precisamos reafirmar que assim como ele conseguiu deixar a questão visual mais uniforme ele assim o deve fazer no conceito e na execução de seus próximos projetos; este é com certeza um bom começo para essa nova fase de sua carreira.

90
O mais recente álbum de RAWAK é uma grande e boa surpresa, sendo lançado poucos dias após o bem sucedido single \"Dictator\", parceria do cantor com Tessa Reimels, o trabalho é de tirar o fôlego para os entusiastas de narrativas que envolvem canções introspectivas e sensuais em um mesmo lugar, com uma leve dose de acidez para os que o odeiam também. No aspecto lírico, foi uma característica muito interessante o artista abrir o álbum com a faixa \"Fall Of The Night\" e trazer um sample de \"The Wolf\", faixa de Gert Danvers contida no álbum \"Stories From Nortwestern Roads\" haja vista o estilo notoriamente diferente entre os artistas citados, e a combinação trouxe uma faixa direta, melódica e impactante. Aliás, o fato das faixas serem melódicas, diretas quanto a mensagem que o eu lírico deseja passar e causar um impacto no público que tornam as letras tão boas. É evidente que em algumas existem questões pontuais como a estrutura de determinadas faixas, mas em aspectos gerais o disco entregou boas letras, sendo o ponto alto em nossa opinião a faixa \"All My Lovers Die\", parceria do cantor com Astrid Major. No aspecto coesivo, o que mais incomoda é o fato da terceira faixa \"God Doesn\'t Satisfy You\" não se apoiar tanto no eixo temático quanto todas as outras faixas, soando até mesmo como uma filler. Já no aspecto visual, o CD possui um encarte bem editado, com uma certa simplicidade mas bom uso de efeitos e tipografia, lembrando o \"Hard Feelings #2\", memorável álbum de Kaleb no ano 1. Logo, RAWAK entregou aqui um dos melhores, se não o melhor trabalho de sua carreira, capaz de colocar o artista entre os maiores nomes da indústria. Abordagem temática: 95 Coesão: 90 Conteúdo lírico: 88 (x2) Conteúdo visual: 90 Média: 90

85
Com “HE\'S DEAD: but did we kill him?”, Rawak nos entrega a junção das melhores características de todos os seus trabalhos anteriores em um só, e juntamente a isso, mostra a sua evolução artística e pessoal por meio de canções que, entre um tropeço ou outro, empolgam e deixam cada vez mais a sua marca na indústria. Ainda que com uma equipe lírica carregada de grandes compositores, certas partes de uma faixa ou outra ainda transpassam um sentimento meio genérico, algo que acaba não fazendo tanta diferença no conjunto final, como em “You Know It”. Mas entre um sentimento e uma vivência ou outra existe um eu-lírico que reconhece o poder de aprender com os erros e acertos que nos compõem como humanos. No geral, é quando Rawak se torna apenas alma, introspectivo e capaz de sentir tudo a flor da pele, nas brechas de sinceridade e dor, é onde ele encontra o seu lugar e preenche um espaço muito agradável, aflorando sua personalidade e sua história. Grandes canções como “Sweet Devotion” e, principalmente “Everything You Wanted” são epicentros sentimentais de beleza extrema. Em faixas como essas que nós podemos observar o real talento do mesmo. As colaborações contidas aqui também obtém o seu destaque e impulsionam a história do álbum no caminho certo. A parte visual é muito bem-feita, e coesa do começo ao fim, vemos outra faceta brilhante do artista, que encontrou a determinação e força que seus trabalhos tanto precisavam na cor laranja. “HE\'S DEAD: but did we kill him?” é, sem dúvidas, a obra mais consistente e pessoal de sua carreira. Que Rawak possa continuar seguindo essa trilha e aperfeiçoando-se em todas as áreas possíveis, preenchendo a arte com sua pessoalidade e transbordando, até chegar a lugares inimagináveis.

82
HE\'S DEAD: but did we kill him?, terceiro álbum de estúdio de Rawak, é até então o seu melhor lançamento - apesar do caráter experimental que pode ser transmitido através de sua descrição, percebemos que aqui o artista está mais maduro e em ressonância com sua arte do que nunca. Logo na produção visual, totalmente feita pelo artista, percebemos uma simplicidade extremamente polida e agradável, com uma seleção fotográfica e uma paleta de cores que ornam entre si e combinam com a temática do disco. Partindo para o conteúdo lírico, em \'Fall Of The Night\' notamos uma maturidade e uma profundidade pouco apresentadas nas peças anteriores do cantor, o que se sucede do mesmo modo nas faixas \'All My Lovers Die\' e \'God Doesn\'t Satisfy You\'. O hit \'Dictator\' vai de encontro a tais canções e não entrega tanta complexidade lírica, mas é uma faixa agradável, assim como \'You Know It; enquanto \'Enemies Friends\' possui um apelo comercial bem evidente e se mostra uma candidata bastante apta a ser o próximo single da peça. Penúltima faixa, \'Body & Soul\' possui um refrão pungente e é uma das melhores do álbum, explorando a sensualidade com inteligência. Mesmo não sendo uma das músicas de destaque, o álbum é bem encerrado com \'Somebody Else\'. \'Better Without You\' não consegue se equilibrar na tracklist de HD:BDWKH?, sendo a faixa mais inferior do conjunto. Em termos gerais, HE\'S DEAD: but did we kill him? se coloca como um dos melhores lançamentos do segmento r&b neste ano, elevando o patamar artístico de Rawak e desafiando-o a manter este padrão de qualidade em lançamentos posteriores. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 82 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 80 PRODUÇÃO LÍRICA: 84 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 80 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 82

84
Pouco tempo após lançar seu último álbum de estúdio, RAWAK libera o novo disco \"HE\'S DEAD: but did we kill him?\", sendo talvez até o momento sua melhor obra. Entrando em uma nova temática que apesar de muito usada pelos artistas do hip-hop/rap, RAWAK consegue de certa forma dar seu toque e se diferenciar dos demais pelo conceito bastante interessante, onde o eu lírico é teórico e não físico como vemos na grande maioria dos álbuns, o cantor trabalha o tempo todo sentimentos e conceitos abstratros como perdão e até mesmo divindade. Sendo uma das obras mais completas liricamente falando, o artista soube organizar suas ideias e criar sua identidade, o disco possuí música fortes e interessantes, como por exemplo, \"FORGIVENESS\" e \"ENEMIES FRIENDS\", há também faixas de destaque que tem uma rica gama lírica-critica mas o uso exacerbado de \"shades\" destoa um pouco as canções, no caso de \"DICTATOR\" e \"YOU KNOW IT\", apesar desse detalhe as músicas não pecam no que se propõe. A parte visual do álbum é de fato um choque, tirando o artista de uma monotonia constante e levando a um novo patamar artístico inesperado, sendo um dos mais belos do ano, o trabalho foi feito de forma impar fazendo toda diferença na experiência. RAWAK finalmente parece ter encontrado o lugar onde trabalhou para chegar e talvez, com um pouco mais de tempo, seus próximos trabalhos possam continuar melhorando mais ainda.