# | Título | Tipo | Streams | |
---|---|---|---|---|
1 | Jade X | track | 41,951,581 | |
2 | Jade X | single | 580,429,751 | |
3 | Jade X | single | 746,915,285 | |
4 | Jade X | single | 1,023,767,878 | |
5 | Jade X feat. Neferine | track | 43,893,562 | |
6 | Jade X | single | 804,879,830 | |
7 | Jade X | single | 918,189,196 | |
8 | Jade X | single | 545,381,276 | |
9 | Jade X feat. Balk | track | 42,746,018 | |
10 | Jade X | track | 46,012,115 |


90
Uma das grandes apostas para o futuro, Jade X lança seu aguardado álbum “Darkness & Light” com uma proposta que pode ser vista com um pouco de frequência, porém o seu diferencial está na forma que a cantora aplica o conteúdo. Jade mostra dois lados de si mesma e mostra como achar sua própria luz durante a pior escuridão em faixas muito bem compostas e um material muito bem construído, sendo uma grande surpresa e uma grande aposta para a música. A artista inicia o álbum com uma intro incrível chamada “Darkness”, dando início a todo o seu conteúdo emocional e pessoal; que vai até a faixa “Horror Story” como o primeiro single do álbum. Tal intro não poderia ser feita de outra forma, é uma introdução genial para o álbum. Seguida por “Let It Happen”, “Medicine” e “Heart Tate”, Jade abre seu coração em composições divinas, onde podemos facilmente sentir o que a cantora está tentando passar. “Medicine” fica com o destaque lírico até então, uma das melhores faixas do trabalho. “Running Away”, em parceria com Neferine, apresenta um contraste no álbum de forma positiva, quebrando toda aquela energia “pesada” que o álbum vinha trazendo em suas faixas e essa “quebra” é totalmente necessária, por apresentar algo mais “leve” e mais “light”. Quando Jade diz que está contando uma história, precisamos ouvir até “Horror Story” para entender sobre o que o álbum está falando e isso lhe deixa preso ao álbum; porque é apenas na faixa 6 que descobrimos que o álbum em si fala sobre não só seus sentimentos profundos, mas também sobre uma relação tóxica com a sua mãe. “Undead”, “False Prophet” e “You’ll Never Know How It” seguem a história mostrando como a artista se sente sobre a relação tóxica e sobre os seus sentimentos, provando que “Horror Story” é a faixa mais essencial do ábum. “Undead” e “False Prophet” ganham destaque na composição, sendo faixas muito bem compostas e construídas. Enfim, na chegada de “Human (Sorry to Me)”, podemos entender a luz como a redenção final de Jade para si mesma, dando um final perfeito ao álbum e a história que ele retrata. Seu visual é muito bem defeito, sua simplicidade não lhe condena; reflete toda a sentimentalidade que o álbum propõe. Jade X é uma artista novata que tem um caminho brilhante pela frente com esse álbum e com a sua carreira; “Darkness & Light” é apenas uma amostra do quão talentosa a artista é como compositora.

90
Uma das grandes apostas para o futuro, Jade X lança seu aguardado álbum “Darkness & Light” com uma proposta que pode ser vista com um pouco de frequência, porém o seu diferencial está na forma que a cantora aplica o conteúdo. Jade mostra dois lados de si mesma e mostra como achar sua própria luz durante a pior escuridão em faixas muito bem compostas e um material muito bem construído, sendo uma grande surpresa e uma grande aposta para a música. A artista inicia o álbum com uma intro incrível chamada “Darkness”, dando início a todo o seu conteúdo emocional e pessoal; que vai até a faixa “Horror Story” como o primeiro single do álbum. Tal intro não poderia ser feita de outra forma, é uma introdução genial para o álbum. Seguida por “Let It Happen”, “Medicine” e “Heart Tate”, Jade abre seu coração em composições divinas, onde podemos facilmente sentir o que a cantora está tentando passar. “Medicine” fica com o destaque lírico até então, uma das melhores faixas do trabalho. “Running Away”, em parceria com Neferine, apresenta um contraste no álbum de forma positiva, quebrando toda aquela energia “pesada” que o álbum vinha trazendo em suas faixas e essa “quebra” é totalmente necessária, por apresentar algo mais “leve” e mais “light”. Quando Jade diz que está contando uma história, precisamos ouvir até “Horror Story” para entender sobre o que o álbum está falando e isso lhe deixa preso ao álbum; porque é apenas na faixa 6 que descobrimos que o álbum em si fala sobre não só seus sentimentos profundos, mas também sobre uma relação tóxica com a sua mãe. “Undead”, “False Prophet” e “You’ll Never Know How It” seguem a história mostrando como a artista se sente sobre a relação tóxica e sobre os seus sentimentos, provando que “Horror Story” é a faixa mais essencial do ábum. “Undead” e “False Prophet” ganham destaque na composição, sendo faixas muito bem compostas e construídas. Enfim, na chegada de “Human (Sorry to Me)”, podemos entender a luz como a redenção final de Jade para si mesma, dando um final perfeito ao álbum e a história que ele retrata. Seu visual é muito bem feito, sua simplicidade não lhe condena; reflete toda a sentimentalidade que o álbum propõe. Jade X é uma artista novata que tem um caminho brilhante pela frente com esse álbum e com a sua carreira; “Darkness & Light” é apenas uma amostra do quão talentosa a artista é como compositora.

88
“DARKNESS & LIGHT” é o álbum que nos apresenta as lutas, os sentimentos, as mortes e os renascimentos de Jade X. Nos apresentando a vida do eu-lírico, somos introduzidos ao trabalho com canções realmente sinceras e dolorosas, como as próprias “let it happen” e “medicine”. É interessante observar no lirismo da obra como as composições abordam diferentes consequências que a depressão trouxe para a vida da artista, como isso influenciou em suas relações, tanto com outras pessoas como consigo mesma. As letras do álbum são verdadeiras, e junto a isso, se tornam verdadeiramente tocantes, sendo impressionante a capacidade que das composições em te deixar fixado no que elas transmitem e nas histórias que estão sendo contadas. Grande parte da beleza de “DARKNESS & LIGHT” é o fato de sentirmos junto a artista e estarmos constantemente pedindo, mesmo que internamente, para que tudo termine bem. Todas as canções são bem escritas e bem estruturadas, gostaríamos apenas de chamar a atenção para pequenos erros gramaticais que ocorrem vez ou outra em algumas faixas. Não podemos deixar de destacar “undead”, que consideramos a melhor faixa do álbum, composta com delicadeza e descrevendo a angústia de se sentir paralisado, precisar de ajuda e, ainda assim, manter-se calado em relação à guerra que existe em você. X consegue reformular um conceito já reutilizado diversas vezes na indústria e torná-lo seu, torná-lo um meio de transporte para que a sua mensagem chegue, abrupta e dura, no coração de cada ouvinte. O visual, por fim, é belo e refinado, desde a capa do álbum, misteriosa e sombria, até o encarte e cada detalhe de sua produção que nos leva a querer mais de Jade. Queremos ver mais e conhecê-la melhor, ouvir mais de suas histórias. “DARKNESS & LIGHT” é marcante e surpreendente, apresentando Jade X como uma das mais inteligentes e talentosas revelações dos últimos tempos.

89
O primeiro álbum de Jade X é, sem sombra de dúvidas, um passo que mesmo previsível para alguns, é ousado demais para um novo artista. Não exatamente pelo tema, que aliás, é ligeiramente batido, mas pela forma que a artista decidiu abordar sua jornada para a luz, grande parte das canções possuem um teor melancólico enorme, o que é uma escolha audaciosa no que diz respeito a apresentação de um cantor para a indústria. No aspecto lírico, o repertório do disco beira a excelência, possuindo jogos melódicos muito bons trazendo consigo mensagens impactantes e de muita profundidade, o que pode ser a sua futura assinatura como compositora. Faixas como \"False Prophet\" e \"Running Away\" são os pontos altos do disco. Quanto à coesão, o disco beira a perfeição nesse aspecto, mantendo em grande parte todos os temas ali dentro conversando entre si. Quanto ao visual, o disco apresenta um encarte impecável, que trabalha muito bem com efeitos e estéticas, mesmo que a dualidade entre preto e branco seja ligeiramente básica e previsível quando se fala de luz e escuridão, a edição do encarte mostra que outros elementos podem incrementar muito bem o trabalho. Logo, Jade X trouxe uma introdução de alto risco para qualquer novato na indústria, mas depois desse disco parece não possuir limites artísticos mensuráveis, podendo alcançar e surpreender todos cada vez mais. Abordagem temática: 80 Coesão: 95 Conteúdo lírico: 87 (x2) Conteúdo visual: 95 Média: 89

82
O álbum de estreia de Jade X, DARKNESS AND LIGHT, nos introduz a um caminho de amadurecimento pessoal da artista, narrando conflitos de sua vida bem como de que forma que isso contribuiu para a sua formação atual. O conceito do álbum não é inovador nem surpreendente, visto que há pouco tempo Leonardo Davi lançou uma obra com temática semelhante. Entretanto, Jade consegue atribuir um valor diferente ao seu trabalho, apresentando-nos um encarte leve e bem elaborado. Alec Weaver contribuiu maravilhosamente com esta produção visual, que possui uma ótima escolha fotográfica além de um design bem delicado e objetivo. O ponto negativo que nos chama atenção é que o contraste (ou a união) entre escuridão e luz, que aqui poderia ser empregado de maneira bastante evidente, não é muito bem trabalhado. No campo lírico, o álbum é recheado de canções profundas e abre intensamente com \'let it happen\', onde a artista se mostra desesperada por um escape da sua realidade - esta mesma sensação transcorre em \'medicine\', mas dessa vez é repassada para uma outra terceira pessoa. Em \'horror story\', Jade X veicula toda a dor da relação conturbada com sua mãe, enquanto \'human (sorry to me)\' é um verdadeiro ato de aceitação de si mesma, de encarar as suas falhas e defeitos e tomar isso como um caminho para o fortalecimento. Para nós, a faixa mais fraca do álbum é \'heart rate\', a qual possui um refrão demasiadamente longo e cansativo, o que também aparece em \'false prophet\'. Em sua primeira peça de estúdio, Jade X demonstra uma grande aptidão para compor, apresentando letras intimistas e emotivas. Com este novo material, a cantora pode se tornar mais evidente na indústria musical, tendo chances de obter uma maior e merecida atenção de premiações e do público em geral. APRESENTAÇÃO DO CONCEITO: 80 APLICAÇÃO DO CONCEITO & COESÃO GERAL: 82 PRODUÇÃO LÍRICA: 84 PRODUÇÃO VISUAL (×0,5): 80 NOTA FINAL= TOTAL/3,5: 82

79
Em seu primeiro projeto, Jade X expõe seus sentimentos mais profundos no intitulado “Darkness & Light”. Com uma viagem mais introspectiva, a cantora é incisiva em abordar suas experiências de uma forma interessante e subjetiva, em um meio termo entre a impessoalidade de falar de si mesma como um sujeito distante e ao mesmo tempo a forma como ela traz tudo a tona como algo mais individual; é uma perspectiva interessante como essa dualidade pode ser perigosa, mas em grande parte do tempo foi bem executada. O conceito do álbum é sucinto, parece girar em círculos mesmo abordando temáticas pouco distintas, isso pode ser observado como o uso de palavras chave ou expressões sendo usadas durante quase toda a tracklist, como um “falso sorriso” ou “aparentar estar feliz por aparências”, são assuntos que se repetem mesmo que de maneira rápida, apesar de unificar melhor a conjuntura total ela acaba trazendo a redundância a obra por falar algo que já havia sido mencionado outras vezes, o que passa longe de ser uma referência a outra faixa se essa sensação for cada vez mais repetitiva. É inevitável afirmar como essa obra parece avançada para uma artista novata, que de uma forma única ela conseguiu expor sobre problemas mais intrínsecos como pouco visto na indústria, esse motivo nos faz crer que grandes coisas estão por vir em sua carreira. O título do projeto promete duas proposições, mas durante toda a jornada percebemos que só há uma delas, enquanto a outra permanece como pano de fundo; o que pode ser visto pode dois lados, um deles foi a ótima escolha em não tornar o trabalho dividido e genérico em 5 canções felizes e 5 canções mais melancólicas; porém há o outro lado de que a falta de um dos elementos ou a sua presença de forma subjetiva prejudique a forma como o conceito é executado podendo ser entendido como algo que não entrega em sua totalidade o que exprimiu, mesmo prometendo trazer isso na última canção ela ainda nos soou em suas letras distante de encontrar a redenção, já que “Human (Sorry To Me)” mais funciona como uma reflexão do que como uma transcendência. O lirismo é muito interessante, através de uma linguagem mista Jade nos guia por um caminho sinuoso e arisco, que fez ou faz parte do que ela quer retratar; a forma como ela trabalha algumas das temáticas aqui expostas foi essencial para que ela fugisse de uma linha mais comum e desse sua própria essência ao assunto. A melhor canção para nós foi “Heart Rate”, foi uma das canções mais sólidas do álbum, possivelmente ao lado de “False Prophet”; em contrapartida temos “Horror Story” que pouco tem ligação com a virtuosidade do restante das canções, nos parecendo a mais genérica e repetitiva do álbum. A produção melódica tem como base o Pop, mas possui elementos alternativos e Dance em alguns pontos; foi um tanto coesa e linear pavimentando um caminho único, mesmo que o inicio tenha sido mais atrativo e mais agitado do que o meio da jornada. Os visuais são bem polidos, são lineares a proposta e possuem uma métrica diferenciada, gostaríamos que todo o encarte tivesse o fundo mais escuro e consequentemente o que estaria a frente teria maior evidência, como na página de “Horror Story” ou na própria capa do álbum. Diante do exposto, podemos concluir que estamos a frente de uma grande artista, que com um álbum nos surpreendeu com suas letras e sua forma de trabalhar com elas; mesmo ainda existindo certos problemas, temos a certeza de que eles serão solucionados e ela brilhará como deve ser.

81
Expor suas feridas e fraquezas logo em seu primeiro registro de inéditas é um grande ato de coragem e força, o qual Jade X fez de maneira sincera e direta. Em DARKNESS & LIGHT, Jade expõe cicatrizes que foram causadas por outros ou por ela em si mesma. Ainda que esse seja um tema bem recorrente em vários trabalhos na indústria, por se tratar um álbum de estreia não é um erro tão grave, já que artistas tendem a estar encontrando sua identidade musical em seus trabalhos de estreia, nem todo artista entrega o trabalho mais original e impactante de sua carreira logo em seu debut. Tendo isso em mente, o álbum de Jade é formado por 10 faixas, que fazem o álbum ter uma curta duração e não se torne enjoativo. A artista se mostra uma boa compositora em todas as canções do disco, mas por ser tratar de tema muito utilizado em vários trabalhos, torna as letras um tanto quanto mais do mesmo, ela poderia ter êxito maior explorando diferentes temas e conceitos e esperamos que faça isso em seus próximos discos, que tome liberdade suficiente para experimentação sem receios, ás vezes se arriscar é a melhor maneira de acertar. Dentre as 10 faixas do registro, duas em especial se destacam, são elas: heart hate e running away, a segunda sendo parceria com a cantora americana Neferine, juntas elas são a melhor dobradinha lírica do álbum, onde podemos notar bem a diferença de estado mental em que Jade se encontra quando está sóbria e quando está drogada/alucinada, são duas ótimas canções que sendo colocadas uma após a outra na tracklist as tornam ainda mais fortes e coerentes com o conceito do álbum. Outro excelente momento encontrado no trabalho é false prophet, muito bem composta e estruturada, a artista consegue expor seus pensamentos de maneira direta e concisa. Essas três canções são as melhores do álbum, as outras conseguem manter a qualidade lírica, como citado antes, Jade é uma boa compositora, o único erro no geral foi a falta de diversidade nas letras, algo que se tornou difícil de ser feito, já que o conceito trabalhado limitou a artista quanto a isso. Visualmente é um álbum agradável e convidativo, começando por sua capa belíssima que atiça a curiosidade de quem olha para ela, existe uma boa coesão entre capa x encarte, o que dá pontos adicionais para cantora no quesito visual, no qual o produto Alec Weaver foi responsável. DARKNESS & LIGHT funciona de forma objetiva como um álbum de estreia, ao mesmo tempo que mostra o talento da artista quanto a composição, também mostra o quanto um conceito tão comum pode ser limitador e desafiador para ser trabalhado, em seus próximos lançamentos Jade X deve encontrar sua luz e seguir caminhos alternativos para que consiga entregar um disco coeso com conceito mais original e mais diversidade lírica.

81
Expor suas feridas e fraquezas logo em seu primeiro registro de inéditas é um grande ato de coragem e força, o qual Jade X fez de maneira sincera e direta. Em DARKNESS & LIGHT, Jade expõe cicatrizes que foram causadas por outros ou por ela em si mesma. Ainda que esse seja um tema bem recorrente em vários trabalhos na indústria, por se tratar um álbum de estreia não é um erro tão grave, já que artistas tendem a estar encontrando sua identidade musical em seus trabalhos de estreia, nem todo artista entrega o trabalho mais original e impactante de sua carreira logo em seu debut. Tendo isso em mente, o álbum de Jade é formado por 10 faixas, que fazem o álbum ter uma curta duração e não se torne enjoativo. A artista se mostra uma boa compositora em todas as canções do disco, mas por se um tema muito utilizado em vários trabalhos, torna as letras um tanto quanto mais do mesmo, ela poderia ter êxito maior explorando diferentes temas e conceitos e esperamos que faça isso em seus próximos discos, que tome liberdade suficiente para experimentação sem receios, ás vezes se arriscar é a melhor maneira de acertar. Dentre as 10 faixas do registro, duas em especial se destacam, são elas: heart hate e running away, a segunda sendo parceria com a cantora americana Neferine, juntas elas são a melhor dobradinha lírica do álbum, onde podemos notar bem a diferença de estado mental em que Jade se encontra quando está sóbria e quando está drogada/alucinada, são duas ótimas canções que sendo colocadas uma após a outra na tracklist as tornam ainda mais fortes e coerentes com o conceito do álbum. Outro excelente momento encontrado no trabalho é false prophet, muito bem composta e estruturada, a artista consegue expor seus pensamentos de maneira direta e concisa. Essas três canções são as melhores do álbum, as outras conseguem manter a qualidade lírica, como citado antes, Jade é uma boa compositora, o único erro no geral foi a falta de diversidade nas letras, algo que se tornou difícil de ser feito, já que o conceito trabalhado limitou a artista quanto a isso. Visualmente é um álbum agradável e convidativo, começando por sua capa belíssima que atiça a curiosidade de quem olha para ela, existe uma boa coesão entre capa x encarte, o que dá pontos adicionais para cantora no quesito visual, no qual o produto Alec Weaver foi responsável. DARKNESS & LIGHT funciona de forma objetiva como um álbum de estreia, ao mesmo tempo que mostra o talento da artista quanto a composição, também mostra o quanto um conceito tão comum pode ser limitador e desafiador para ser trabalhado, em seus próximos lançamentos Jade X deve encontrar sua luz e seguir caminhos alternativos para que consiga entregar um disco coeso com conceito mais original e mais diversidade lírica.

92
Um dos nomes mais populares entre os cantores novatos, Jade X, finalmente lança seu Debut álbum, “Darkness & Light”, um álbum que aborda um jornada vivenciada pela própria cantora de autoaceitação e amadurecimento pessoal logo após uma avassaladora relação. Começando pela parte visual do álbum, que relata ser impecavelmente simples. A escolha variada de fotografias em preto e branco, unificadas aos nomes das faixas resplendessem, com suas respectivas fixas técnicas, foi algo bem arriscado mas que conseguiu fazer jus ao conteúdo lírico e conceitual do álbum. A capa e a controcapa são incrivelmente memoráveis. Passando para a parte lírica do álbum, começamos com “Let It Happen”, faixa onde a cantora anseia por voltar a sorrir, cansada de fingir estar bem e ser quem não é. As alusões ao passado da cantora, as suas escolhas na vidas, carrega a faixa de uma força única liricamente falando. Continuando com “Medicine”, onde a cantora repõe a causa de sua dor naquela pessoa que decidiu abandoná-la quando ela mais precisava. Liricamente é um dos ápices do álbum, ao lado da próxima faixa do álbum, “Heart rate”, uma faixa repleta de dor onde a cantora conseguiu canalizar tal sentimento nas palavras pontiagudas e justamente medidas. A cantora demostra estar completamente abalada e com seu coração despedaçado. Seguindo para “Running Away”, faixa em parceira com a cantora Neferine, que retrata a temática de fugir da realidade através de breves momentos de felicidade passageira. “Horror Story”, é uma faixa que demonstra que a cantora ainda tem muito caminho adiante para esquecer todo o mal do passado e seguir em frente. A fragilidade de espírito da cantora faria de tudo, até mesmo voltar de joelho para os braços da pessoa que fez em picadinhos seu mundo. Outro ponto forte do álbum é a faixa, “Undead”, com todas as perguntas que a cantora faz a si mesma, comprovando assim a total não conscientização de si mesma e de seus atos passados. Essas emoções levam a própria cantora a se perguntar também se está aconselhando bem seus amigos e as pessoas que ama na faixa “False Prophet”. Como uma conselheira não consegue seguir seus mesmos conselhos ? Uma pergunta que ao decorrer da faixa nos vem apresentada e que se auto-responde com o suicidio mental de Jade diante a todos os problemas de sua vida. Passando logo após para uma faixa que aparenta um pouco ser a mais fraca do álbum, “You’ll never know how it”, parceria com u cantore Balk sobre ter autoconsciência de entender que a estrada para a reabilitação é uma estrada solitária. Mesmo com essa proposta, a cantora ousou fazer uma parceria nessa musica que ao nosso ver, deveria ter sido solo, como sua jornada. Concluindo o álbum com “Human (Sorry To Me)”, onde é evidenciado o fechamento desse ciclo da cantora, e finalmente é encontrada a tão esperada luz no final do túnel com a conscientização de quão mal a cantora se fez e de ter finalmente enxergado seu devido valor. No contexto geral, “Darkness & Light” demonstra que não é necessário um conceito mirabolante para criar um ótimo álbum Alternative pop, coeso e intrínseco de sentimentos próprios. O único conselho que nossa revista tem para a cantora é maior atenção nas propostas porque as vezes podem soar incoerentes.